Quem ri por último ri melhor 1



QUEM RI POR ÚLTIMO RI MELHOR - PARTE 1      


        O dia seguinte amanheceu calam se não fosse por um grito ensurdecedor acordando a, provavelmente, todos na vila.


- DROGAAAAA!!!! – Gritou Lily abrindo a porta de seu quarto e dando de cara com os pais de Clarie olhando curiosos para ela


- O que houve minha querida? – Perguntaram os dois juntos enquanto ela se encaminhava para o banheiro.


- Nada! – Respondeu ela muito furiosa batendo a porta do banheiro


- Droga! – Disse ela tirando a roupa pronta para entrar no chuveiro – Eles começaram... Mas se eles pensam que vai ficar por isso mesmo, estão muito enganados – Lily pensava trincando os dentes e deixando a água cair pelo seu rosto e pelo seu cabelo.


            Assim que acordou, Lilian se espreguiçou e começou a se levantar quando sentiu algo batendo na sua cabeça, olhou para cima e viu uma tinta azul misturada com alguma poção caindo na sua cabeça. Levantou-se depois de gritar e sentiu a tal poção fazendo efeito. Começou a sentir seu corpo mudar até virar um réptil parecido com um jacaré, mas tinha pequenas assas de bolinhas nas costas. De repente, olhou para frente e sentiu um flash a cegando. Quando conseguiu olhara direito novamente, viu uma máquina sumindo. Eles, além de tudo, tinham uma foto dela daquele jeito! Por sorte, ela se lembrou do seu quite de curandeira com alguns antídotos que Bárbara tinha feito para a garota. Tomou um e, em pouco tempo, as assas e a aparência de jacaré sumiram, mas foi dolorido e sua pele ainda estava áspera e um pouco escamosa, coisa que só voltaria ao normal depois de muitos banhos.


            Terminando seu banho, saiu do banheiro ainda muito irritada e, com uma toalha na cabeça, entrou n seu quarto. Quando se aproximou mais de sua cama, viu que havia algo ali a sua espera. Sentou-se na cama e pegou a pequena caixa a letra M em dourado na tampa da caixa. A abriu e a fechou novamente rápido. Dentro da caixa havia um rato morto que exalava um cheiro horrível e muito forte. Ao lado de onde estava a caixa, avistou um pequeno bilhete azul; o abriu rapidamente e leu:


“Uma pequena lembrança dos marotos para que se lembre do quão divertida será as suas férias ao nosso lado!


Se prepare!”


            Após terminar de ler, o bilhete explodiu na sua mão, chamuscado seu cabelo. A cada momento que se passava ela ficava mais irritada e achava que já estava na hora de dar o troco aos seus “amados amigos”.


            Assim que terminou de se arrumar, antes de descer para tomar seu café da manhã, escreveu um pequeno bilhete e mandou pela sua coruja, que saiu voando alegremente. Assim que chegou lá embaixo, avistou Sirius, James, Clarie e seus pais sentados na mesa, já comendo.


- Desculpe-me já estarmos comendo, mas Clarie disse que você iria demorar... – Falou a mãe da garota


- Tudo bem... – Disse ela olhando para os garotos que estavam sentados abafando os risos – Eu demorei menos tempo do que achei que iria levar... – Terminou ela se sentando de frente para eles.


- Bem... A gente tem que ir... – Falou James se levantando – Meus pais devem estar chegando.


- Então ta meu querido! Mande um beijo para sua mãe e seu pai. – Falou a mulher levando os dois até a porta


- Pode deixar tia! – Falou James se despedindo, juntamente com Sirius, da mulher, que entrou novamente na casa.


- aiai – Suspirou Lily enquanto se acomodava melhor na cadeira.


- O que foi minha querida? – Perguntou a mulher ouvindo a garota


- Nada não... Eu só to um pouco cansada ainda da viagem! – Respondeu ela com um sorriso no rosto olhando para Clarie, que não gostou nada de suas feições.


            Cinco minutos depois, um barulho forte foi ouvido vindo da casa da frente e dois gritos, um seguido do outro, se fizeram presente na pequena vila, assustando seus moradores.


            De repente, dois bichos verdes apareceram na porta da casa dos Potter, logo entrando de novo. Depois de algumas horas, Clarie foi ver os meninos e não os encontrou nada bem.


- O que aconteceu? – Perguntou Clarie entrando no quarto dos garotos, mais bagunçado que o normal.


- Aquela maldita! – Disse Sirius se levantando correndo e pegando um balde ao seu lado. Quando Clarie observou mais atentamente, viu que ele estava vomitando lesmas.


- O que ela fez? – Perguntou a menina desesperada


- Uma armadilha... – Falou James fazendo o mesmo que o amigo, mas em seu próprio balde.


- Quando nós... Entramos no quarto... Algo atingiu... Nossa cabeça com uma tin... Tinta verde que caiu na gente... A tal tinta... Transformou-nos em dois bichos que parecidos com elfos... Mas nós tínhamos um... Cabelo branco... Chifres... E uma barbicha rala... Branca. – Terminou Sirius com mais uma vomitada


- Mas nós... Não conseguíamos falar normalmente... A gente emitia uns... Sons estranhos... A gente bebeu uma poção... Estranha... Que transformou a... Gente de volta... Mas doeu pra caramba e... Ela também tinha mexido na poção... – Falou James também terminando com uma vomitada e não agüentando mais fazer as pausas entre falar e vomitar.


- A poção... Além de doer... E ainda deixa a barbicha e o cabelo... Está nos fazendo... Vomitar lesmas... – Terminou o garoto enojado.


            Só nesse momento que a menina percebeu que os dois estavam com uma barbinha rala branca no queixo e os cabelos, igualmente ralos e brancos.


- Ela pegou vocês de jeito! – Disse a garota com dó dos meninos.


            Nessa hora, uma coruja entrou pela janela aberta do quarto e deixou cair um pacotinho no colo de James, dando uma longa volta e saindo depois pela mesma janela em que entrou.


- O que é isso? – Perguntou Clarie observando o pacote


            Era uma caixa preta com as letras SL gravadas na frente. Ele abriu com curiosidade e viu dentro dela uma cabeça de elfo empalhada com o seguinte bilhete por cima:


“Uma pequena lembrança da Senhorita Lilian, para que se lembrem do quão divertida serão suas férias ao meu lado!


Se preparem”


            No momento seguinte, o bilhete explodiu exalando uma fumaça vermelha em todo o quarto.


- Pelo menos ela tem estilo... – Disse Clarie quando a poeira sumiu alguns minutos depois – Amei essa fumaça vermelha! – Disse a garota fazendo os meninos se jogarem em suas camas, mas logo se levantando para vomitar novamente.


x-x-x


- Parabéns Lílian... – Dizia a ruiva apoiada na varanda para si mesma enquanto sua coruja pousava em seu ombro – Você conseguiu novamente! – Disse a garota sorrindo satisfeita fazendo carinho em sua coruja, que aprovava o gesto.


x-x-x


            Os garotos tiveram que ficar uma semana de cama, assim, Lílian conseguiu conhecer todo o lugar em paz, mas sua felicidade não durou muito tempo.


- Lily, Clarie, desçam aqui! – Gritou os pais de Clarie de manhã cedo.


- O que houve? – Perguntou Clarie assim que chegou à sala e viu as malas de seus pais.


- Nós vamos viajar! – Respondeu seu pai enquanto Lily se encaminhava para o sofá da sala.


- Mas... – A menina ia começar a contestar, mas sua mãe a interrompeu.


- Nada de “mas” minha querida! O ministério nos chamou urgentemente e nós vamos ter que viajar agora! – Respondeu sua mãe


- Mas a gente tinha combinado de nada de missões nas minhas férias... – Respondeu a menina com os olhos marejados


- Eu sinto muito minha querida, mas... – Começou a mãe dela se ajoelhando aos seus pés


- Nada de “mas”! Eu não quero saber de mais desculpas! – Gritou a menina empurrando sua mãe e subindo as escadas correndo para o seu quarto


            Sua mãe queria ir atrás dela, mas o pai a segurou, achando melhor que a garota ficasse um pouco sozinha para pensar melhor.


- Deixa ela um pouco... – Disse o homem enquanto sua mulher se desmanchava em lágrimas no seu colo – Vocês vão ficar com os Potter. Tudo bem pra você? – Falou se dirigindo para Lily, que ainda estava sentada no sofá apenas observando a família.


- ah... Tudo bem! – Respondeu ela sem pensar muito e subindo para o seu quarto deixando os dois sozinhos na sala


x-x-x


            Alguns minutos depois, Clarie e seus pais já estavam do lado de fora da casa, se despedindo entre lágrimas, enquanto os Potter e Lily observavam a cena.


- Fique bem ta meu amor! – Disse a mulher dando um beijo e um abraço na filha, que chorava silenciosamente.


- Vocês também... – Disse ela se soltando da mãe e dando um beijo carinhoso em seu pai.


- Adeus... – Disseram os dois, se afastando da menina e aparatando.


            Clarie e os outros ainda ficaram mais alguns minutos olhando para o lugar onde, antes, se encontravam aquelas duas pessoas. A senhora Potter interrompeu o silencio falando:


- Vamos entrar meninas? Aqui ta ficando frio... – Disse ela abraçando Clarie e a levando para dentro, sendo seguida por Lily e o senhor Potter.


            Lily entrou por último na mansão. A sala deles era bem parecida com a dos seus vizinhos, exceto pela cor e alguns móveis. A garota estava olhando a sua volta, quando um objeto, um pouco mais nas sombras, chamou sua atenção. Um vaso repousava sobre um pedestal em um canto mais escondido da sala. A menina sabia que já havia visto aquele vaso, só não se lembrava da ode nem porque ela achava que ele era tão importante, e antes que ela pudesse chegar mais perto para vê-lo, a chamaram no andar superior.


- Lily, querida, venha conhecer o seu quarto... – Ela ouviu a voz da sra. Potter no outro andar e sentiu o imenso desejo de mandar aquela velha explodir e deixa-la em paz, para que se lembrasse, mas lembrou-se que não podia fazer esse tipo de coisa por enquanto, ainda tinha muita coisa pra fazer e isso estragaria seus planos. Assim, subiu as escadas revoltada, mas com seu melhor sorriso estampado no rosto.


“Falsidade até a morte” – Pensou consigo mesma


            Para sua infelicidade, seu quarto ficava bem próximo ao dos dois marotos que estavam na casa, tendo apenas o quarto de Clarie separando os dois quartos, a menina estava com algum receio de alguém aparecer morto naquela casa em uma manhã dessas. Assim, jogou sua mala na cama, mas não se deu ao trabalho de se instalar.


“Espero não ficar aqui por muito tempo” pensava a garota jogada na cama e encarando o teto branco de seu “novo” quarto “Isso não pode ficar pior...” A garota completava seu pensamento acreditando que aquelas eram as suas piores férias desde que nasceu, e olha que as suas férias nunca foram o que se pode chamar de agradáveis...


            Grandes sábios uma vez falaram que: “nada é tão ruim que não possa piorar” (N/A: Crédito ao meu professor de Matemática que vivia assustando a minha turma com essa frase, só ele sabe o quanto eu odeio isso!), infelizmente para Lílian, eles tinham toda razão, assim no jantar pontualmente às sete horas...


- Lílian querida...


“Se mulher me chama de Lílian Querida mais uma vez...”


- Gostou do seu quarto?


“Nem um pouco” – Claro, adorei! – Disse com mais um de seus sorrisos encantadoramente falsos


- Que bom minha querida! – Respondeu a mulher com um sorriso e voltando para sua comida


“Ela quieta fica até mais agradável” – Pensou a menina voltando sua atenção a seu próprio prato


- Ah minha querida! – Falou como se tivesse lembrado de algo importante


“Lá vem ela de novo...” – Sim? – Mais um sorriso


- Eu esqueci de te perguntar!


“Ótimo... Lá vem bomba” – O que? – Mais um sorriso delicado


- Nós estávamos planejando ir passar a próxima semana de férias na nossa casa de praia e agora que vocês estão conosco... – Ela deu uma pequena pausa


“Faz qualquer coisa menos me convidar, faz qualquer coisa menos me convidar...” mentalizava a menina, ficando cada vez mais difícil suportar o seu sorriso delicado no rosto


- Nós queríamos saber se vocês duas se importam de irmos? Digo, nós todos incluindo vocês duas! – Ela terminou bebendo um golinho da bebida que estava em uma taça a sua frente


- Claro! – respondeu Clarie animadamente


            Depois da resposta de Clarie, todos olhavam para Lily esperando sua resposta, mas ninguém sabia que uma guerra estava ocorrendo em sua cabeça.


 


“Lílian Evans, não ouse aceitar esse convite! – Falava uma parte de sua consciência, Di, o lado do mal.


- Mas como eu posso recusar? Eu sou hospede na casa deles...


- Simplesmente diga que você prefere ficar por aqui, que não gosta de praia, é alérgica a sol... Sei lá! Inventa uma desculpa.


- Mas...


- Nada de “mas” senhorita!


- Eu acho que vocês deve aceita Lils! – Falou uma terceira pessoa dentro de sua cabeça


- Ei? Quem ta ai?


- Sou eu!


- Eu quem?


- Ge!


- Não acredito! Por onde você andou? Achei que tinha sumido naquela noite...


- Alguém me trancou num quarto esses anos... Mas esqueceram a porta aberta quando foram me dar comida e eu escapei!


- Eu sabia que deveria ter conferido! – resmungou Di


- Voltando ao assunto... Eu aço que você deve ir! Você é visita, não pode recusar, é falta de educação!


- Que se dana a educação! – Falava Di tentando calar a boca de Ge – Esse caso é indiscutível, você vai dizer não!


- Sim!


- Não


- Sim!


- Não


- ...


- Chega vocês duas, eu vou dizer...”


 


- Claro que eu não me importo... – Disse a menina um pouco contrariada


- Então está ótimo minha querida, nós vamos ao final da semana.


- Tudo bem... – Murmurou a menina voltando à atenção para seu prato


“Eu não acredito!” foi a única coisa que a menina conseguiu pensar quando se deu conta do que havia feito.


            Como sempre na vida, o tempo passa; os dias pareciam voar para Lily e o dia da viagem estava cada vez mais próximo. A cada dia que passava, ela ficava mais arrependida de sua decisão, afinal, sua intuição de Senhorita nunca a enganou e ela dizia que essa viagem não ia prestar.


“O que será que vai acontecer de tão ruim lá?”


            Era a pergunta que rondava a cabeça de Lilian todas as horas do dia. Durante esse curto tempo antes da viagem, a guerra entre eles foi cessada, não por desistência de Lilian, que provocava os marotos mais que o normal, mas pelos marotos que engoliam as provocações e apenas sorriam, falsamente, com medo de qualquer coisa fosse motivo para o cancelamento da ida a praia.


            Um dia antes da viagem a praia, quando estava pegando alguns pertences que havia tirado da sua mala, ouviu o barulho de leves batidas em sua janela e, com a esperança renovada, abriu a janela e deu passagem a uma bela coruja marrom com algumas machas brancas pelo corpo, com um pequeno pergaminho amarrado a pata direita; logo a reconheceu sendo a coruja da Olívia. Ela deu uma volta pelo quarto e pousou em cima de algumas revistas na cama estendendo a pata para que Lilian pegasse a carta que lhe era enviada:


“Lils,


Como ta as férias no inferno? Espero que não tão ruins quanto eu imagino... Você parou de dar noticias, então eu fiquei preocupada. Ei, acho que por eu ter te chamado de “Lils” você já entendeu que a Lívia não ta por perto né? Acho que ela me mataria se me visse te chamando por um apelido tão... Meigo!


Bem, só to escrevendo porque EXIJO notícias suas ouviu, ou melhor, leu??


Espero que você ainda não tenha morrido, ou melhor, espero que você ainda não tenha matado nenhum deles.


AH! O que você aprontou com eles que precisou de algumas coisas do nosso estoque? E eu sei que o que você pegou é pra fazer aquela fumaça vermelha chocante que você só usa quando quer avisar alguma coisa pra alguém, normalmente depois de algumas de nossas brincadeiras. Você não sabe o quanto me deixou curiosa!!


Tenho que ir agora... Isso aqui ta tão chato, acho que vou fazer alguma coisa pra animar o local...


Manda noticias pra eu saber que você não fez nenhuma besteira...


(apesar de que matar um dos marotos não seria tanta besteira assim, a única coisa ruim seria que a gente não ia ter o gostinho, só você ia se dar bem... )


Beijoos minha gata ruiva do mal


Senhorita Olívia”


 


            Ao terminar de ler a carta, Liliam pegou um pergaminho ao lado de sua cama e começou a escrever a resposta para sua amiga, mas ao chegar perto do final, ficou em duvida se deveria contar que aceitou ir para a praia com o inimigo. Depois de contar com detalhes sua “brincadeirinha”, escreveu que ia para a praia, mas sem muitos detalhes, e mandou a carta pela coruja dela.


            Sem mais nada pra fazer e com a sua mala pronta, deitou em sua cama e dormiu esperando acordar no dia seguinte e descobrir que tudo não se passava de um simples pesadelo.


x-x-x


            A claridade do sol encheu todo o quarto e acordou Lily, que se esqueceu de fechar as cortinas antes de dormir.


- Maldito sol... – A garota resmungou baixinho se mexendo um pouco na cama


            Ela pensou por um segundo em apenas voltar a dormir, mas se lembrou do seu possível pesadelo e levantou da cama, correndo escada a baixo. Chegando a cozinha, deu de cara com a Sra. Potter preparando o café da manhã.


- Vejo que já acordou minha querida... – Falou ela depois de uma rápida olhada para a menina


“Não, eu ainda to dormindo! O que ta na sua gente frente é uma imagem holográfica mal feita da Lilian!” – É... – Disse ela com um sorriso simples no rosto


- Que pena que não pode descansar mais... – A mulher pareceu refletir por um momento antes de continuar – Mas não tem problema... Daqui a pouco todos que terão que se levantar mesmo...


- Por que? – Perguntou a menina realmente confusa


- A nossa viagem é hoje minha querida – Respondeu ela terminado de fazer um bolo e agitando a varinha para que a louça se lavasse sozinha


            Nessa mesma hora, o resto do pessoal que estava na casa entrou na cozinha e impediu que a Sra. Potter visse a cara de incredulidade de Lilian.


“Então não era um pesadelo... Eu to ferrada!” Era o que a menina pensava quando subiu para seu quarto para começar a pegar suas coisas para a “tão esperada” viagem.


            Dentro de uma hora, todos já haviam posto suas malas no carro magicamente modificado que estava na frente da mansão. A pedido das crianças, eles iriam viajar de carro até a praia...


“Não viajar magicamente como qualquer outro bruxo normal...” Pensava Lilian enquanto entrava no carro e ficava entra a janela e Clarie no banco de trás. A ordem era a seguinte: Sirius, que depois de uma guerra com James conseguiu ficar com a janela, James, Clarie e Lily. Já arrumados e um pouco organizados, a viagem começou.


            O percurso entre a mansão dos Potter e a casa de praia deles demorava três horas de carro, tempo demais para Lilian. Durante a viagem, os meninos ficavam fazendo gracinhas, implicando com Lilian, como crianças, cantavam umas músicas, toscas segundo Lilian, e jogavam coisas pela janela.


“Duas crianças...” Pensava Lilian “Eu ainda não acredito...”


“Ela ta acreditando que nós somos assim... Feito duas crianças!” Pensava James “Vai cair igual a um patinho na nossa armadilha...”


- Mãe... – Chamou James – Como é aquela música que a gente sempre cantava a noite?


- Cinco patinhos foram passear... – Começou a mãe dele e, logo, ele Sirius estavam cantando a música e fazendo uma coreografia acompanhando a letra.


“Meu Deus, mais uma música dessa e eu me jogo na frente do primeiro caminhão que passar” Pensou Lily não aguentando mais seus companheiros de viagem


 


“ - Ta vendo – Começou Di – Isso é tudo culpa sua!


- Não começa vocês duas que eu to morrendo de dor de cabeça...


- Também – Falou Di – Com essas musiquinhas...


- Três patinhos foram passear... – Cantou Ge


- Pelo amor de Deus, cala a boca menina! – Falou Di resolvendo tomar suas providencias


 


Alguns minutos de silêncio onde apenas coisas sendo derrubadas e gritos eramo uvidos ao fundo.


 


- O que você fez?


- Se eu não posso calar a boca deles... Pelo menos a dela eu calo!


– Respondeu Di sorrindo


- O que você fez?


- Tapei a boca dela com durex! – Respondeu Di com um sorriso radiante


- Tadinha...”


Uma hora depois...“Pelo amor de Deus! Eu não agüento mais!


- Muito menos eu! – Falou DI tentando tapar os ouvidos


- Até que a música é bonitinha... – Respondeu Ge que havia conseguido liberar a boca


- Deus que me livre! Isso é uma tortura... – Respondeu Di


- Lá vem um caminhão... – Falou Di com esperança


- Quais são as chances de eu conseguir pular pela janela e me jogar na frente do caminhão sem que alguém me impeça e eu não tenha mais que ouvir essas musiquinhas azucrinantes?


- Nenhuma, já que o caminhão já passou! – Falou Ge acabando com a esperança das outras duas e levando um tapa na nuca de Di”Duas horas depois...“ – Eu não agüento maaaais!


- Muito menos eu! – Falou Di se “jogando no chão” e tentando tapar os ouvidos


- Nem eu to agüentando mais... – Falou Ge tentando colocar algodão nos ouvidos


- E nenhuma caminhão passa por aqui...


- Acabou a música... – Pensou Lily com esperança


- Ai não! – Falou Di quando eles começavam a cantar mais uma música mais irritante que a outra.”Três horas depois...“ – Já chegamos? – Perguntava Ge a cada cinco segundos


- Não! – Respondia Di a cada segundos, cada vez mais irritada.


- Será que eles não cansam dessas musiquinhas não? – Falava Ge enquanto não estava perguntando se eles haviam chegado


- Eles eu não sei, mas eu já cansei dessas músicas a horas atrás.


- Já chegamos? – Perguntava Ge mais uma vez


- Pelo amor de Deus, alguém fala que nós já chegamos... – Pensava Lilian enquanto Ge e Di brigavam, uma tentando calar a boca da outra e a outra tentando se defender e não ter mais durex na boca.”


 


Mais um pouquinho depois...


- Chegamos crianças! – Falava a Sra. Potter enquanto seu marido estacionava o carro em frente a uma bonita casa de praia


“Eu acho que eu nunca fiquei tão feliz de ouvir a voz dessa mulher...” Pensava Lilian enquanto sorria externa e internamente.


            A casa de praia dos Potter era um pouco mais simples que sua mansão, mas tão bonita quanto ela. A casa é amarela, tem um sótão e uma rede na varanda, ela parece ser grande e, como eu já soube, tem seis quatro três quartos, uma suíte e dois banheiros; ela fica bem próxima da praia, assim a gente pode ir a pé até lá, e do farol. Entrando na casa, Lily foi direto conhecer seu quarto e soube que ficava ao lado do de Clarie e de gente para o dos Marotos. O quarto dos pais de James ficava bem ao lado do dos marotos e os banheiros ficavam um em cada extremidade da casa. A menina, assim como os outros, jogou sua mala na cama e saiu. Ao sair do quarto, deu de cara com o Clarie e os dois marotos.


            James estava com um short vermelho e sem camisa, deixando amostra seu peitoral bem definido; Sirius estava com uma bermuda preta e a barriga tão descoberta quanto a de James e a menina pode perceber que seu corpo era tão definido quanto o do amigo.


 


“Meu Deus, não apaga a luz senão eu não enxergo! – Dizia Ge se abanando


- Tudo bem que nós odiamos eles... – Começou Di


- Me inclua fora dessa! – Falou Ge – Eu não tenho nada contra eles


- Como eu ia falando... Nós duas não gostamos deles e eles são uns malas infantis e tal, Mas... Que corpo é esse? – Falva Di também se abanando


- Dessa vez eu sou obrigada a concordar com você – Falou Ge – Sou eu ou aqui ta ficando quente?


- Parem vocês duas agora, senão eu não consigo pensar com sanidade.


- Ele ta olhando pra gente! – Falou Ge preocupada


- Dá pra desviar o olhar do corpo dele agora?! – Gritou Di


- Eu não consigo... Droga! – Pensou Lily quando viu que o garoto notou o seu olhar”


 


- Parece que você gosta do que vê senhorita... – Falou James com um sorriso cafajeste no rosto


 


“Pensa rápido numa resposta! – pensava Lilian


- Fica difícil com essa barriga sarada na minha frente... – Falava Di


- Por que ele não pode usar uma camisa como todo mundo? – Pensou Lily desesperada”


 


- Você não é tão ruim quanto eu esperava Potter... – começou a menina inabalável. Ela deu uma pequena pausa como se estivesse analisando o garoto – Mas eu já experimentei coisas bem melhores! – Terminou ela com um sorriso no rosto


- Como você pode saber se eu não sou melhor se você ainda não provou? – Falou o garoto de forma provocativa e caminhando perigosamente em direção a menina


- Eu não preciso te provar pra saber que você não é tão bom assim... – Começou ela fazendo o menino parar – Eu já ouvi muitas coisas de você James Potter, e eu garanto que muitas reclamações são sobre o seu desempenho... – Falou ela terminando com um risinho e, aproveitando a parada do garoto pela sua incredulidade, saiu, quase correndo, para fora da casa.


- Cara... – Começou Sirius ainda abobado – Ela acabou com você! – Falou o garoto


- Tudo bem! – Falou James recuperado do “susto” – Ela vai pagar quando eu botar o nosso plano em ação. – Terminou o menino com um sorriso

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