O Atalho



 N/A: Então, como eu tinha dito no primeiro capítulo, essa é minha primeira fic. Começei a escreve-la só para saber como era, nao imaginava que eu ia chegar no quarto cap. Nem sabia que ia passar do segundo. Como a Pri Weasley observou, eu escrevi o Teddy Lupin como se ele estivesse no quinto ano. Na verdade eu não me preocupei muito com essa história de tempo, porque imaginei que ninguém leria a fic. Desculpem-me qualquer coisa, e gostaria de pedir que se você estiver lendo a fic, por favor marque ela como "Estou Lendo". =D
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                                                               Rosa Weasley


-- Acho que vou dormir, boa noite – Eu sorri e me dirigi para o dormitório .


     Ao entrar me deparei com um quarto redondo , cheio de camas de dossel . Me sentei em uma das camas ao lado da minha mala . Pulei na  cama e fechei  os olhos , feliz por sentir em casa , ja que ia morar ali durante muito tempo .


-- Voce parece cansada – Eu me assustei . Abri os olhos rapidamente e me sentei na cama. Havia uma menina de morena de cabelos cacheados , sentada na minha frente , com um dos joelhos apoiados na cama .


-- E estou ... – Respondi me endireitando  - Quem ... é você ? – Perguntei , tomando cuidado para nao parecer grossa .


-- Ah , me desculpe ! --  Ela disse batendo de leve na propria cabeaça – Sou Emily . Prazer—Ela sorriu e estendeu a mão. Eu sorri e a comprimentei .


 –Sou Rosa . Tambem está no primeiro ano ? –Perguntei enquanto abaixava para pegar o meu malão


-- Sim , estou –Ela aliava cada movimento meu com tremendo interesse –Eu estava muito ansiosa para vir ... – Desviou os olhos do malão e olhou para meu rosto .


-- Que aula acha que teremos primeiro ?


-- Nao sei . Gostaria de ter Defesa Contra as Artes das Trevas –Disse pensativa . Adoraria ser como meus pais . Eles eram muitos famosos no mundo bruxo, porque derrotaram muitos bruxos das trevas .


-- Serio ? Hum ... interessante . Eu gosto mais de feitiços pequenos e simples . Acho que vou me dar bem em feitiços – Eu sorri em resposta. Emily tinha um ar de maluca, mas na verdade era bem legal—Vou tomar um banho – Ela disse se levantando – Prazer! – E correu em direção ao banheiro.


Entrei no banheiro após Emily . Tomei um banho rápido e vesti meu pijama. Adormeci rapidamente.


Acordei no dia seguinte sendo sacudida. Abri os olhos e percebi que já estava claro. Emily estava assustada ao meu lado.


-- Rápido, Rosa! Vamos nos atrasar – Ela corria de um lado para o outro, gritando para eu me apressar. Processei a informação e pulei para fora da cama. Me aprontei em dez minutos e corri escada abaixo.


--Rosa! Onde estava? – Alvo veio ao meu encontro no Salão Comunal – Vamos!


Alvo me puxou pela mão pelo buraco do retrato. Dei Bom Dia para Scorpius que corria logo atrás de nós e lancei à Emily um olhar de desculpas. Alvo me guiava sem parar pelos corredores do castelo até que paramos à frente de um corredor sem saída.


--Alvo, onde estamos? Você sabe para onde está indo? Alvo! – Ele havia soltado meu braço, e olhava ininterruptamente para a parede.


--O mapa... diz que aqui há um atalho – Alvo disse mais para si mesmo que para nós.


--Acho que estamos perdidos – Scorpius disse, com uma cara preocupada – Talvez devessemos voltar e perguntar o caminho do Salão Principal à algum monitor.


--Não! O mapa diz...


--Que mapa é esse? – Interrompi-o antes que ele pudesse terminar a frase – Me dê ele aqui – E tomei o mapa das mãos dele.


--É um mapa que meu pai me deu no Natal. Analisei-o durante toda as férias, pensei que conhecia tudo por aqui.


--Isso aqui é uma escola mágica, Alvo. Como esperava conhecer tudo por aqui, sem antes estar realmente aqui?


Ele demorou para responder, então fiz um sinal para que se calasse e li o que estava escrito no mapa em voz alta:


--“Pontas, Almofadinhas, Aluado e Rabicho tem o prazer de apresentar o Mapa do Maroto”. Mapa do Maroto... O que é isso, Alvo? – Scorpius pegou o mapa da minha mão e leu a frase também. O mapa mostrava os domínis de Hogwarts. Olhei mais de perto e vi um monte de pezinhos andando pelo mapa. Em algum lugar no sétimo andar haviam três pares de pezinhos escrito: “Alvo Severo”, “Rosa Weasley” e “Scorpius Malfoy”.


--É um mapa de Hogwarts criado pelo meu avô e seus amigos. Pelo que parece, eles se denominavam “Os Marotos”. Esse mapa mostra as pessoas em Hogwarts e oque elas estão fazendo.


--Aqui diz que o atalho fica atrás dessa tapeçaria – Scorpius observou.


-- Isso não pode ser verdade! Não tem nada atrás dessa tapeçaria – Os acontecimentos seguintes aconteçeram muito rápido. Em um instante eu estava puxando a tapeçaria e avistei um buraco relativamente grande, onde podia passar uma pessoa de cada vez. No outro, eu havia tropeçado, e caido dentro do buraco.


O buraco era escuro e íngreme, de modo que eu ia deslizando, como se tudo aquilo fosse um enorme escorregador. Era escuro e eu não enchergava mais que um palmo à minha frente. Ainda podia ouvir os gritos de Scorpius e Alvo lá atras, mas estava muito apavorada para gritar de volta.


Escorreguei por poucos minutos, o que me pareceram horas. O cheiro forte de mofo já estava começando a irritar meu nariz, até que parei em um grande salão, que me lembrava uma grande caverna. Olhei para trás e vi o buraco, pelo qual eu havia descido. E a minha frente haviam dois enormes corredores de pedras. Havia chegado à uma bifurcação. Fiquei um tempo pensando que caminho deveria seguir, até que ouvi dois baques ás minha costas. Alvo e Scorpius estavam jogados no chão, um ao lado do outro, cobertos de poeira, e só aí me dei conta que eu também estava completamente empoierada.


Ajudei-os a se levantar e juntos, nós três sacudimos a poeira, até que os dois se deram conta da situação.


--Por que caminhos seguimos? – Scorpius perguntou, se adiantando mais para perto da bifurcação.


--Acho que devíamos ir pela direita – Alvo deu sua opinião.


--Não sei... Não fala que caminho seguir aí no mapa? – Perguntei.


--Não. Ele só mostra onde o atalho começa e onde termina, mas não mostra dentro dele.


--Acho que devíamos ir pela esquerda – Arrisquei – Sinto uma vibração estranha, vinda do caminho da direita.


--E quem é você, uma vidente? – Ele perguntou com sarcásmo e eu fiz uma careta.


--Concordo com Rosa. Acho que devíamos ir pela esquerda – Scorpius afirmou e eu sorri para ele. Ele desviou o olhar. Eu corei e agradeci por estar escuro ali.


--Tudo bem então, vamos pela esquerda. –Ele estendeu a mão em direção à passagem e eu caminhei na frente, com os dois emparelhados atrás de mim. A passagem estava escura como breu.


--Lumus! – Eu anunciei, e a ponta da minha varinha se iluminou.


--Quando foi que aprendeu esse feitiço? – Alvo perguntou, de algum lugar à minha direita.


--Eu li o livro de feitiços do primeiro ano durante as férias – Ouvi Alvo reclamar alguma coisa como “Sabe-tudo” ao meu lado, e eu e Scorpius rimos.


Caminhamos por volta de uns vinte minutos, até que Alvo tropeçou em um degrau. Iluminei a minha frente com a varinha e vimos que estávamos diante de uma grande escadaria. Nós três nos entreolhamos e começamos a subir a escadaria, até que paramos, prestes a bater nossas cabeças no teto da caverna, e à nossa frente havia uma pequena portinha, aproximadamente do tamanho do buraco no qual haviamos escorregado.


--Abre você, Alvo!—Eu  empurrei em direção à porta.


--Tudo bem. Mas se alguma coisa me atacar... a culpa é sua.


--Quer que eu abra? – Scorpius se prontificou.


--Não precisa. Afinal... o que pode ter de mais lá? – Alvo disse, tentando se acalmar, mais do que a mim e a Scorpius. – 1... 2... 3! –Ele contou e abriu a porta. A luz solar se inrrompeu pela porta e ardeu nossos olhos. Depois de um tempo, olhamos para fora e conseguimos distinguir a grama verdinha à nossa frente. Assim que achamos que estava seguro, nos arrastamos para fora da porta, e percebemos automáticamente onde estávamos.


--Isso não é... – Começei a frase, mas Scorpius me interrompeu.


--O jardim do castelo! Pegamos o caminho certo! – E suspiramos, aliviados.


--E logo ao lado do Salão Principal! Se corremos, ainda conseguimos assistir à primeira aula – Saimos em disparada, seguindo o mapa em direção à aula de Transfiguração. Chegamos à tempo. O resto das aulas foram tranquilas e não tocamos no assunto. Já a noite, enquanto estávamos no Salão Principal jantando, Scorpius sussurrou, de modo que só eu e Alvo pudessemos ouvir.


--Oque acham que tem na outra passagem? – Ele perguntou.


--Não sei. Pode ser que dê para algum outro lugar do castelo – Alvo arriscou.


--Disso nós sabemos. O que quero dizer é, que lugar? – Scorpius disse e nós nos entreolhamos – Acham que deveríamos dar uma olhada?


--Mas e se for algo perigoso?! – Eu levei a mão à boca – Podem ter dragões lá! Ou... ou...


--Não seja boba, Rosa. Não acho que vai haver alguma coisa perigosa. Porque teria alguma coisa perigos escondida no castelo? –Eu dei de ombros.


--Ainda tenho minhas dúvidas – Nós terminamos de comer, e fomos andar um pouco pelo castelo, no tempo que tínhamos antes de dormir. Nos sentamos à sombra de uma árvore perto do lago. Eu lia um livro, enquanto Alvo e Scorpius conversavam sobre que posições gostaríam de jogar no quadribol, no ano seguinte, caso entrassem para a equipe. Desviei meus olhos do livro, quando percebi um movimento perto da porta do castelo. Vi uma menina de longos cabelos cacheados e castanhos andando na nossa direção. Dei uma cotovelada nos meninos e apontei para a garota, que sorriu, ao identificar o gesto. Alvo enrijeceu-se ao meu lado e mudou de posições várias vezes, antes da menina sentar ao nosso lado.


--Olá! Não pude ver vocês o dia todo! Como foi o primeiro dia de aula de vocês? Esse lugar não é magnífico? – Julieta falou rápidamente, quase sem pausas. Nós rimos e Scorpius respondeu:


--Na verdade, nosso primeiro dia foi bem... curioso. Como foi o seu?


--Perfeito! Ganhei 10 pontos para a Corvinal. Não sabia que existia essa competição entre as casas, mas espero que as nossas fiquem em primeiro ou segundo lugar. – Nós ficamos em silêncio durante um tempo, até que Julieta quebrou o silêncio novamente – Ah! Vocês não vão acreditar! Eu fiquei perdida... quase que eu perdi a primeira aula depois do almoço. Sorte que encontrei um dos monitores, que podia me falar onde ficava a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.


--Nós sabemos bem como é isso – Eu afirmei, tendo um calafrio com a lembrança do que poderia estar escondido no caminho da direita. Julieta fez uma cara como se não tivesse entendido.


--Como assim? Se perderam também? – Ela olhava confusa para cada um de nós. Nós três nos entreolhamos, até que decidimos contar à historia do que havia acontecido naquela manhâ. Contamos tudo, desde a hora que chegamos na tapeçaria, até a nossa conversa à poucos minutos no Salão Principal.


--E oque vocês acham que possa ter nessa outra passagem? – Ela perguntou, me parecendo levemente assustada.


--Não temos ideia, queremos ir lá investigar –Alvo falara pela primeira vez desde que Julieta estava ali. Pensei em perguntar-lo porque estava tão quieto, mas preferi esperar um momento em que estivéssemos sozinhos.


--Ir lá?! E eu posso ir junto?


--Tudo bem – Alvo sorriu, e Julieta sorriu de volta. Voltamos à conversar sobre diversos assuntos, até que já começava a ficar tarde e tivemos que voltar para os nossos Salões Comunais. Eu fui dormir, enquanto Scorpius e Alvo conversavam sobre sabe-se lá oque. Ao me deitar notei Emily dormindo profundamente ao meu lado, e percebi o quanto divertido havia sido o meu primeiro dia em Hogwarts.

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