Beco Diagonal

Chegaram ao Beco Lílian, Severo, a sra. Eileen, e os pais de Lílian arrastando Petúnia, de cara amarrada. Lá se surpreendiam com tudo o que passava por eles, desde um sapo até as varinhas na loja do Olivaras.

A primeira coisa que fizeram foi ir ao banco dos bruxos, o Gringotes para trocarem o dinheiro trouxa (Que não é bruxo) pelo dinheiro bruxo. Lílian adorava as moedas douradas, os galeões. Petúnia até se animou um pouco com as grandes moedas que a irmã estava carregando.

Na loja de varinhas, compraram as suas bem rapidamente e depois foram comprar os uniformes.

-Que acha daqui, Lílian? - Severo decidiu quebrar o gelo

-Interessantíssimo, eu adorei! Nunca pensei muito em magia, ma agora vejo que é muito legal!

-Grande coisa! - Reclamou Petúnia - O que faz você pensar que é melhor que eu, Lílian? Magia? Se liga, isso é o fim do mundo! Se nossos pais não são bruxos, como você pode ser? - Disse, claramente desprezando a irmã.

-Quem não tem pais bruxos, mas é especial, assim como sua irmã, é chamado - Severo entrou na briga.

-Mas ela não é melhor que eu! Não mesmo!

-Ninguém está dizendo isso, filha - Se intrometeu o sr. Evans - Agora parem de brigar, pelo menos um pouco.

Ao acabarem com os uniformes, forma comprar os livros. O sr. Evans não acreditava na quantidade absurda de dinheiro que estava gastando, mas estava tão feliz por ter uma bruxa na família que o detalhe do dinheiro raramente lhe vinha à cabeça. Mas Petúnia fazia questão de lhe lembrar isso sempre, querendo que os pais não deixassem Lílian ir à essa escola.

Na loja de livros, encontraram muitos livros interessantíssimos, e até Petúnia quis levar um, mas não conseguiu. A srª Evans estava encantada com o Beco Diagonal, e com tudo o que estava ali. A srª Eileen sumiu por alguns instantes, e voltou para a loja de livros trazendo duas gaiolas com duas grandes corujas dentro. Deu uma a seu filho, e a outra deu de presente para Lílian. E também tirou de sua bolsa, uns sapos de chocolate. Deu uns a Severo, una a Lílian e outros a Petúnia. Isso a deixou menos entediada.

Agora, bastava apenas que as crianças fossem à escola. Mas de onde iria partir uma caravana de bruxos sem que muitos "trouxas" percebessem? Afinal, o mundo mágico era segredo.

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