Corrida pelas masmorras



Grifinória e Sonserina tinham um tempo livre antes do almoço, Alvo passou esse tempo fazendo os deveres da aula de História da Magia com Rosa, Peter e Escórpio.


-Realmente, esta décima quinta pergunta está difícil – disse Malfoy – O que vocês acham?


-Aqui diz: O paricipante da segunda lei de Olum foi? – lia Peter confuso.


Rosa parecia não precisar ler duas vezes, já estava respondendo para os amigos.


-Segunda lei, ou seja, segundo trabalho, sinceramente, não acredito que não tenham notado. A resposta é sua irmã, ela participou do segundo trabalho dele junto com ele.


Os garotos anotaram o nome da irmã de Joh Olum, Katie Orlum.


O dever tinha acabado sobrando meia hora antes do almoço. Alvo avistou Lysandra Lestrange entrando no Grande Salão e foi conversar com ela.


A garota se sentara na mesa da Sonserina e estava concluindo um dever, logo Alvo não quis atrapalhar e voltou a sala de deveres.


Viu que Thiago, estava tendo aula de vôo, Osvald estava tendo aula de transfiguração, e Victoire estava tendo aula de Adivinhação.


Rosa e Peter o seguiram, demoraram um tempo para  achá-lo perto do campo de quadribol, sentando em uma ruína do castelo.


-Nunca tinha vindo nessa parte do castelo – disse Rosa confusa – Será que  é nova?


-Não, se você não percebeu são ruínas – respondeu Peter se aproximando de Alvo.


Alvo avistou Thiago voando rapidamente por uma arquibancada do campo de quadribol, sendo seguido por Catia Bell.


-Alvo, faltam dez minutos para o almoço, depois temos aulas de feitiço – disse Peter.


-Vamos comer, estou com fome – disse Alvo.


Eles foram para o Grande Salão, almoçaram  bem, Alvo não almoçou muito, ficou olhando Lysandra almoçando uma sopa de brócolis.


O almoço acabara e todos saíram do grande salão para irem as aulas, exceto...


-Alvo! Onde você vai, cara? – perguntava Peter quando ele desvencilhou do caminho.


-Falar com Lysandra Lestrange.


Ele desceu umas escadas e atravessou vários corredoras nas masmorras, depois subiu três lances de escada até alcançar Lysandra quase na porta da aula de estudo dos trouxas.


-Lysandra, como vai na escola?


-Ah, você é aquele garoto, Alvo, se estou certa.


-Sou, e você é a irmã de...esquece.


-E aí, por que veio correndo atrás de mim?


-Bem, eu precisava de fazer uma pergunta.


-Pergunte.


-As pessoas te chamam de algum tipo de serpente?


Lysandra gelou um momento chorou um pouco e respondeu enxugando as lágrimas na roupa:


-Me chamam de víbora – respondeu a garota aos soluços.


-Ah, sim, me desculpe.


-Não precisa, agora vou assistir a aula.


-O.k.


Alvo foi correndo assistir as aulas de feitiço, entrou uns dez minutos atrasados, mas o professor Flitwich, um anão barbudo e engraçadinho, conversava com Osvald que ficou de lhe dar um diabrete da cornualha.


Então Alvo sentou-se no meio de Peter e Rosa antes do professor acabar de falar com Osvald.


-Olá, alunos – disse o professor – Meu nome é Flitwich – e começou a escrever na lousa:


Feitiços


Professor:Flitwich  ( Ordem de Merlin  2ª classe )


 


-Quero o livro de feitiços na mesa agora mesmo – disse ele sorrindo – Segundo capítulo, por favor.


Todos pegaram o livro de feitiços e abriram no segundo capítulo: Florescer!


-Preciso de algum voluntário para ler, quem se oferece?


Uma mão desconhecida foi erguida, um garoto de cabelos castanhos e encaracolados, da Lufa-Lufa, parecia muito com um velho amigo de Harry.


-Sim?


-Bem, me chamo Carson Diggory.


-Diggory? Você é filho de Cedrico Diggory? – perguntou o professor.


-Não, meu pai se chama Paulo Diggory, Cedrico Diggory é meu tio senhor, mas infelizmente está morto há um tempo.


-Sim, pode ler.


Capítulo II: Florescer!


A arte de florescer foi inventada na grande Suécia, onde um bruxo velho, tentando colorir as flores, as floresceu ainda mais, com um gesto simples:


Rodar a varinha no sentido horário e depois desce-la e subi-la, dizendo o simples feitiço:Florescindo!


Ele floresceu e se tornou famoso.


Agora é sua vez floresça flores como esse bruxo!


 


Carson Diggory parou de ler e olhou para o professor, que começou a distribuir potes de flores para cada um. Rosa, Alvo e Peter receberam um pote cada, então o professor começou a falar:


-Floresçam as flores que coloquei aí com o feitiço Florescindo! Podem começar!


Todos fizeram os movimentos e ordenavam o feitiço, mas ninguém conseguia florescer flor nenhuma.


Rosa chegava mais perto, as sementes começavam a ser mover, mas ela não conseguia florescer nenhuma flor.


Alvo balançava a varinha, mas não florescia nada, assim como Peter, que parecia estar se desesperando.


-Florescindo!


As flores do pote de Alvo floresceram rapidamente, com cores vivas e alegres.


-Ah, muito bem! O senhor Potter conseguiu!


Rosa floresceu as plantas duas tentativas depois, e Peter umas sete.


Depois da aula de feitiços com Lufa-Lufa, viria a aula de feitiços com a Corvinal, onde o professor ia ensinar a fazer o adversário espirrar muito.


-Olá Corvinos, me chamo Flitwich e sou o professor de Feitiços como sabem. Hoje vou ensinar a vocês a fazer o adversário ter uma síndrome de espirros fortes, abram na página oito e comecem a enfeitiçar nesses ratos brancos que coloquei em gaiolas para vocês enfeitiçarem.


Todos leram a página oito, onde ensinava a fazer uma síndrome de espirros, mas Alvo não entendeu nada. Ficou uns minutos sem falar nada, os minutos mais quietos de sua escola.


Rosa tentava fazer o rato espirrar, mas só fazia ele dar uma tossidinha leve.


Peter fez seu nariz ficar maior sem querer e espirrar.


-Professor – disse Alvo – Eu não entendi.


-Venha cá então  Alvo – disse o professor – Vou lhe fazer uma demonstração.


Ele apontou a varinha para o rato em sua mesa e o fez espirrar com muita força.


-Agora faça você.


-Está bem professor – ele apontou a varinha para o rato, mas o feitiço saiu pela culatra e Alvo se esquivou, o feitiço pegou em Flitwich, que estava caído no chão.


-Alvo, temos que leva-lo ao hospital – gritou Rosa.


-Certo – disse Alvo nervoso e segurou o professor pelo ombro, mas era pesado, podia medir a metade do tamanho de Alvo, pesava como o dobro deste – Peter, vem me ajudar!


O amigo foi ajudar o amigo a levar o professor ao hospital, Rodolfo Carter cuidou imediatamente do professor e pediu explicações sobre o que aconteceu, Alvo explicou tudo e o médico disse que as turmas estavam liberadas.


Rosa resmungava sobre como aquele feitiço era difícil para os amigos:


-É muito difícil, o professor deveria passar feitiços fáceis no inicio.


-Ah. Não venha com essa Rosa, você só está resmungando porque não conseguiu fazer o feitiço – disse Peter se sentando no Grande Salão.


-Eu descobri uma coisa, gente – disse Alvo.


-O que? – perguntaram os dois amigos ao mesmo tempo.


-Chamam Lysa de víbora, ela fica arrasada com isso – respondeu Alvo.


Carla Curse acabara de entrar no Grande Salão, seguida do irmão resmungando nos seus ouvidos.


-Não acredito nisso! Você sujou o nome da nossa família! Sua...


-Ei, não toque nela – gritou Alvo empurrando Alberth para longe.


-Ela é minha irmã seu idiota!


-Não importa, não é certo fazer isto com as pessoas!


Ele saiu xingando alto e saiu do Grande Salão rapidamente, com passos fortes.


-Tudo bem, Carla?


-Tudo, ele não larga o meu pé, diz que eu desonrei a nossa família, que sujei o nome dela e essas coisas, realmente fico muito triste com ele.


Eles lancharam torradas amanteigadas e suco de abóbora, até Alvo avistar Lysandra Lestrange entrando correndo no Grande Salão.


-Ah, Alvo, preciso da sua ajuda, agora, por favor! – ela estava desesperada.


-Vamos, gente, ahn... Depois a gente se fala Carla.


-Tchau.


Eles saíram correndo pelo grande salão, sendo guiados por Lysandra, ela corria extremamente rápida, Alvo quase a perdeu quando dobrou um corredor escuro etreito.


-É por aqui! – gritou ela.


Eles a seguiram rapidamente, ela desceu as escadas em zigue-zague, fazendo com que os três amigos achassem que ela estivesse perdida, mas logo viram que não, chegaram nas masmorras, Phelipe lançava feitiços em um gigante com um pedaço da madeira na mão, Escórpio estava caído no chão, o braço estava machucado.


-O que aconteceu? – perguntou Rosa.


-Estávamos indo para o Grande Salão nos encontrar com vocês quando fomos atacados por esse gigante! – berrava Lysandra aos soluços.


Alvo sacou a varinha negra, apontou para o gigante e de repente ele começou a espirrar com força.


-Conseguiu Alvo, fez o feitiço da aula de feitiços! – disse Peter.


Alvo correu em direção a Phelipe e Escórpio.


-Vão lá pra cima, leve Rosa e Peter para buscarem ajuda, eu e Lysa vamos ficar aqui. Ande!


Phelipe pegou Escórpio no colo e saiu correndo puxando Peter e Rosa com ele.


Agora só estavam ali Alvo, Lysandra e um gigante de cinco metros prestes a tentar matar os dois.


-E agora, Alvo? – perguntou Lysandra assutada olhando o gigante e recuando alguns passos.


-Corre!


Eles começaram a correr pelas masmorras, atravessaram um corredor enorme e escuro, onde havia muitas tochas com fogo verde, mas aí, o gigante pôs todas abaixo, pegou algumas para lançar em Alvo e Lysandra.


Eles desceram mais ainda, agora as paredes eram tão antigas que eram pedras do subterrâneo.


Lysandra corria mais rápido que Alvo e o guiava pelas masmorras, o gigante ia destruindo a maioria das coisas que via a frente, mas fazia um enorme esforço para chegar perto de Alvo e Lysandra.


-Confundus! – ordenou Alvo ao gigante e este deu uns passos retardados para o lado, depois continuou correndo, mas parecia que queria bater a cabeça a cada portão que passava.


-O que você fez?


-Confundi ele, agora entre aqui! – e jogou Lysandra para um banheiro antigo, era um banheiro vazio, o banheiro feminino mais vazio que Alvo já vira, jogara Lysandra para um canto e se escondera em outro.


O gigante passou tão rápido e tão retardado que nem viu os alunos ali.


Após estes momentos de aflição, Lysandra saiu do canto do banheiro e foi falar com Alvo.


-Onde estamos? – perguntou ela.


-Não sei, me desculpe, se machucou?


-Não.


O garoto observou onde estavam, havia várias cabines onde haviam uma privada em cada uma, muito enferrujadas, no final tinha algumas pias antigas e entupidas, só uma não estava entupida, mas Alvo não teve coragem de abrir.


Rosa e Peter apareceram do lado de fora do banheiro, com os professores Ted e Longbottom com varinha em punho.


-Para onde ele foi? – perguntou Rosa.


-Mais adentro do corredor – respondeu Alvo.


Os dois professores foram correndo atrás do gigante, mas Rosa e Peter foram ao encontro do amigo.


Alvo percebeu que Lysandra olhava o banheiro com olhos brilhantes e negros, parecia hipnotizada.


-Vamos, Alvo.


Alvo olhou a garota e os amigos, viu que Phelipe acabara de aparecer na entrada do banheiro.


-O que estão fazendo aí? – perguntou ele.


-Estávamos fugindo do gigante – respondeu Alvo – correndo pelas masmorras.

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