Novas caras em Hogwarts



O grupo desembarcou do trem numa enorme plataforma noturna, Hagrid esperava por eles, dessa vez iriam de carruagem.


As carruagens se movimentavam sozinhas, mas Alvo sabia que algo as puxava.


-Alguma coisa deve puxá-las, não acha? – perguntava Alvo para Osvald.


-São os Testrálios – respondeu o irmão.


-Lá vem você de novo! – disse Alvo.


-É verdade, pergunte ao pai – concluiu o diálogo Thiago.


Eles chegaram ao castelo, entraram no Grande Salão, deixando os alunos novos com o professor e diretor da casa Grifinória Neville Longbottom.


O Grande salão estava como sempre, porém vazio, não havia nenhum aluno sentado, somente indo sentar.


Alvo se sentou ao lado de Thiago, olhava preocupado para Phelipe, que estava na mesa da Sonserina, agora ele deveria estar correndo perigo, depois de ter o ajudado a fugir do trem.


A diretora McGonagall estava conversando com o professor Slughorn, que explicava que o nome polissuco deriva de:Poli – Quatro e Suco ou seja, quatro sucos, significando quatro períodos extremamente difíceis de preparar.


Hagrid acenava para ele e Thiago, eles retribuíram, felizes.


Os alunos novos entraram no salão seguindo Neville Longbottom, que estava muito feliz ao ver o filho com os amigos.


O professor Longbottom estava menos interessado nos nomes dos alunos do que no ano em que Alvo entrou para a escola.


-CARLA HUDSON CURSE!


Uma garota de onze anos se sentou no banquinho que estava ao lado de Neville.


Este colocou o chapéu seletor na cabeça dela, que pareceu estar sendo apunhalada.


-Vejo medo, hum, inveja, ódio... – quando todos pensavam que o chapéu seletor ia xingar Carla, ele disse – vejo que terá um futuro brilhante Srta. Curse, terá muitos amigos, as amizades serão inúmeras, vejo que tem uma pequena coragem dentro de seu coração, uma solidão espessa em seu rosto, determinação no olhar... Hum... – Alvo olhava Albeth Curse, que encarava a irmã com ódio – vejo que superará o peso de sua família...hum... já decidi sua morada! – Alvo sabia que ela iria se juntar ao irmão na Sonserina, por isso não ficou surpreso quando o chapéu diretor disse que já sabia a morada dela, mas ficou depois disso – Grifinória!


Alberth havia se levantado do banco, seus olhos enfurecidos acompanhavam a garota se dirigir a mesa ao lado da dele e se sentando ao lado de Alvo, que o encarava severamente.


Os dois olhares se chocaram por vários minutos, até Alvo ouvir:


-SOIRE BILIUS DELACOUR!


O professor colocou o chapéu na cabeça de Soire, que esperava por isso a um ano.


-Ah, você deve ser o filho de Gui, muito bom... Você é diferente de seu pai, acho que já sei, Corvinal!


Soire correu ao encontro da irmã que o esperava guardando um espaço no banco.


-LYSANDRA LESTRANGE!


Alvo se levantou do assento e Neville quase engasgou.


Uma garota pequena de cabelos lisos e negros, os olhos mais negros ainda, a pele bem corada e bonita, era atraente, sentou-se no banquinho ao lado de Neville e, quando este colocou o chapéu seletor em sua cabeça, fechou os olhos.


Antes mesmo do chapéu tocar a cabeça de Lysandra, ele gritou para o salão inteiro, fazendo os cabelos de Filch esvoaçarem: Sonserina! Lysandra foi correndo para a mesa da Sonserina e se sentou ao lado de Escórpio, que começou a conversar com ela.


Os outros nomes não interessaram Alvo nem um pouco, a maioria foi para a Lufa – Lufa, alguns foram para Corvinal, apenas vinte alunos foram para Sonserina e vinte para Grifinória.


-Oi, você deve ser Carla – disse Alvo para a garota.


-Sou, deixe – me ver, Alvo.


-Sim, prazer, eu realmente estou feliz em ter você como amiga – disse Alvo.


Alvo começou a conversar com Thiago com o encontro que teve com Alberth na Floreios e Borrões.


O discurso da professora foi rápido e objetivo:


-Alunos antigos, bem vindos novamente, alunos novos, bem vindos a Hogwarts. Vamos comer nosso farto jantar, após serem sete horas vocês deverão seguir seus monitores, e ah, não se esqueçam o diretor de sua casa. Professor Longbottom pertence a Grifinória, Professor Slughorn pertence a Sonserina, Professora Rita Skeeter pertence a Lufa – Lufa e finalmente Ted John Tonks pertence a Corvinal! Comecemos o jantar!


O jantar estava magnífico, Alvo estava muito cheio, assim como Thiago e Osvald, que soltaram sonoros arrotos.


Depois do jantar, eles subiram as escadas  com o monitor de cada casa, mas logo depois que o monitor saiu da sala comunal, Alvo desceu as escadas apressado, ficou perto das masmorras, até que viu que sua teoria estava certa, Escórpio Malfoy e Phelipe Gaunt conversavam com Lysandra Lestrange e mostravam o castelo para ela.


-Lysandra Lestrange? – perguntou Avo para a garota – Prazer me chamo Alvo.


A garota não respondeu de imediato, apenas disse:


-Prazer.


-Sem querer ser rude, mas... Quem é seu pai?


A garota começou a fitar os pés, pensativa, respondeu:


-Não sei, morreu quando eu tinha um ano, meu irmão dizia que era...


-Dizia? Ele morreu? – perguntou Phelipe.


-Sim, um comensal da morte o matou, agora só tem eu na família, eu e a minha mãe, mas não vamos falar sobre ela.


-Calma aí Lysa – disse Escórpio – Você não tem... Sabe, nenhum outro irmão?


-Não que eu saiba – respondeu ela – Embora eu tenho ouvido falar sobre um tal chamado Frank Lestrange, deve ser coincidência...


Phelipe e Alvo se entreolharam, quatro olhos verdes corajosos.


-Vou procurar Thiago, a gente se vê Escórpio, Lipe, Lysa – e Alvo se afastou correndo pela escadaria, deixando os três Sonserinos nas masmorras.


Ele entrou na torre da grifinória, Rosa e Peter conversavam distraídamente.


-Alvo! – exclamou Rosa ao ver o primo.


-Onde esteve cara? – perguntou Peter.


-Nas masmorras, fui ver a Lysa.


-Quem é Lysa? – perguntou uma voz feminina atrás de Alvo, este olhou para trás, para sua felicidade, estava bem ali, Amanda, sua amiga.


-Lysandra Lestrange.


-Lestrange?


-Estranho, não acha? Ela não sabe de Frank, mas é irmã dele.


Rosa olhava Peter desconfiada.


-O que foi Rosa? – perguntou Peter.


Rosa se levantou e ficou olhando a parede.


-Gente como Lysandra Lestrange são chamadas de algum tipo de serpente, pessoas que não conhecem direito a família, talvez seja por isso que o chapéu seletor tenha mandado ela para a Sonserina, ela é algum tipo de... “Serpente”.


-Que absurdo! – disse uma voz conhecida lá de cima, no corredor dos dormitórios – Isso não pode ser verdade!


-Alan, não sou eu que as denomino assim, são as pessoas.


-Que se lasquem as pessoas – disse Alvo se sentando no sofá ao lado de Peter – O que importa é que alguma coisa aconteceu, temos que descobrir.


-Alvo, você adora botar o nariz onde não é chamado – disse Peter.


-É, mas vamos dormir, estou cansado e quero saber sobre essa tal Lestrange.


E subiu as escadas para o dormitório, onde afundou a cabeça em um travesseiro e adormeceu.


 


Sonhou que estava caminhando em uma ponte,  no final dela estava uma mulher caída, usava um vestido negro e rasgado.


-Olá, mamãe – disse Alvo, mas não era ele que falava, presumiu que estava na mente de Frank, ou seja, aquela ela Belatriz Lestrange.


-Vejo que você morreu como eu! – gritou ela, a voz fazia os ouvidos de Alvo doer, mas parecia não incomodar Frank.


-Vou fazer de tudo para voltar, e quando isso acontecer, vou trazer a você Lysandra, sua vaca! – gritou Frank.


-Não ouse tocar na minha filha, seu desgraçado!


-Olha só quem fala, quantas pessoas você também matou mamãe? Hein? Nós dois somos uns assassinos que não valem nada, os Lestrange sempre foram vistos assim, não? O que você acha de eu mudar isso?


-Não tem como voltar, tem de ter um poder muito grande!


-Eu tenho, sua destrambelhada!


-Traga a honra para a nossa família... Filho...


-Vou trazer você a vida mamãe, e quando isso acontecer, nós dominaremos o mundo!


 


Alvo acordou assustado, todos estavam conversando no dormitórios, enquanto trocavam de roupas.


Alvo foi tomar café, explicou todo o seu sonho para Peter e Rosa, que ficaram pasmos ao ouvi-lo.


Alvo viu Lysandra sentada comendo torradas amanteigadas, juntamente com Escórpio e Phelipe, os “espiões” de Alvo.


Alvo tomou o café e saiu do Grande Salão, ficou no pátio de entrada, observando a grande colina que se erguia na frente da escola.


-Alvo, vem dar uma olhada nos horários – disse Peter apontando para um quadro de avisos onde tinha o horário de todas as turmas, mas Alvo só prestou atenção a Grifinória ( segunda série )


Segunda – Feira


 


História da Magia – Sonserina


Herbologia – Sonserina


Feitiços – Lufa – Lufa


Feitiços – Corvinal


 


Alvo parou de ler, olhou para Peter e disse:


-A aula de história da magia começa em cinco minutos!


Os dois alunos pegaram o livro:O bruxo de Bruxelas e foram ao quarto andar para a aula de História da Magia, a professora estava lendo um pergaminho amssada, usava um batom vermelho e óculos grosso, os cabelos louros não deixavam ninguém ver o rosto dela ao ler o pergaminho.


Eles se sentaram ao lado de Rosa, faltando um minuto para começar a aula.


A professora se levantou da carteira, seu busto era enorme, o vestido verde ácido a deixava muito atraente e o seu jeito era encantador, Alvo e Peter ficaram boquiabertos vendo a professor, assim como todos os alunos homens da sala.


-Bom dia, queridinhos – disse ela – Me chamo Rita Skeeter, espero que vocês gostem das aulas de História da Magia!


E se virou de costas, fazendo todos os alunos babarem.


Estava escrevendo muito rápido na lousa, tão rápido que parecia que nem colocava o dedo no giz:


História da Magia


Professora – Rita Skeeter ( Historiadora famosa )


-Hoje, vou lhes mostrar a magnífica história de John Orlum, um famoso bruxo que viveu em Bruxelas, seu feito foi surpreendente, fazendo milhões de fãs enlouquecerem aos seu pés.


Os garotos não ouviam uma palavra que a professora dizia até Rosa empurrar Peter para cima de Alvo e chamar atenção dos outros garotos.


-Peguem seus livros e leiam a página quatro, vamos ler o texto, ahn... Preciso de um voluntário, quem se manifesta?


Rosa ergueu a mão.


-Muito bem, qual o seu nome lindinha?


Alguns sonserinos soltaram risadinhas.


-Rosa Jean Weasley – respondeu a garota.


-Ótimo, comece lendo.


Rosa suspirou e começou a ler em tom tão amável que fez a professora olhar para ela na primeira palavra que dissera:


Capítulo um : O nascimento de Orlum


 


Orlum nasceu numa pequena casa no interior de Bruxelas, todos acreditavam em seu vasto conhecimento sobre várias coisas, sabia voar na vassoura aos cinco anos e nadar aos dois, estava se tornando um bruxo espetacular até um imprevisto com a família.


Ele passou a morar no ministério quando soube que a mãe morrera em uma viagem de barco com a irmã e o pai.


John Orlum e sua irmã, Katie Orlum começaram por baixo a trabalhar no ministério, eram atendentes dos atendentes de serviço, depois que começaram a demonstrar grande habilidade em magia, subiram para o cargo de transfiguradores, ou seja, se transformavam em pessoas diferentes para se infiltrar em locais estranhos.


A irmã de John continuou em seu posto de Transfiguradora, mas John subiu para ser um auror, ele prendeu vários bruxos das trevas até ser promovido para chefe do departamento de aurores.


Após mostrar grande conhecimento em...


 


-Obrigado Srta. Weasley – disse a professora – Ahn, Potter lindinho, pode fazer o favor de ler o resto?


Alvo gelou, nunca lera muito bem, mas ia fazer um esforço e sorriu para a professora.


Após mostrar grande conhecimento em como liderar uma esquadrão, começou a liderar batatões...


-Batalhões fofinho...


...batalhões de aurores, após isso começou a liderar exércitos prontos para guerrerar a favor de seu país, depois de tudo que se passou inventou o cargo: Ministro da Magia, fazendo com que a sociedade bruxa se desprenda da sociedade trouxa, e assim, ele virou o primeiro ministro da magia e governou toda a frança bruxa por um longo tempo.


-Obrigado senhor Potter... – disse Rita Skeeter se levantando da mesa dos professores e agora se refirindo a turma inteira – O que nossos dois colegas acabaram de ler foi o caso do primeiro ministro da magia, espero que tenham gostado da aula de hoje, alunos, peguem os deveres de casa em minha mesa e pesquisem nas páginas cinco e seis as respostas, boa sorte!


Quando Alvo já pegara seu dever e estava a porta da sala de História da Magia, a professora o chamou.


-Oi, Alvo – disse ela penteando seus cabelos.


-Oi, professora?


-Te chamei para te mostrar algo muito curioso, sente-se.


Alvo se sentou numa carteira.


Uma pena voadora começou a voar em direção a um caderninho pequeno que flutuava no canto da sala.


-Como se sente sendo o filho de Harry Potter? – perguntou ela e Alvo viu que a caneta estava escrevendo – Não se preocupe com ela.


-Ahn...Por que nunca perguntou isso pro Thiago?


-Responda... Por favor.


-Bem, eu gosto do meu pai e tenho orgulho de ter um pai tão bom e legal como ele.


-Hum... Sim eu também ficaria orgulhosa de meu pai sendo famoso e poderoso.


-Não foi isso que eu disse!


-Bem, e no ano passado... Como foi quando derrotou Frank Lestrange?


-Ahn... – Alvo já sabia porque fora perguntar a ele e não a Thiago – Bem... Foi horrível, sabe, ele entrou em minha mente, eu não teria conseguido se não fosse meus amigos.


-Certo, então, você se acha poderoso...


-Ei, eu não falei isso!


-Muito, bem, Alvo Severo, um garoto de onze anos...


-Tenho doze.


-... o que acha de ser o garoto mais poderoso de toda Hogwarts?


-Não acho que eu seja o mais poderoso... Bem eu fiz tudo aquilo ano passado mas, sabe como é?


-Hum...Então se acha poderoso pelo fato de derrotar Frank.


-Não! O que está fazendo? Eu digo uma coisa e você fala outra!


-Não se preocupe, querido – e deu um beijo na bochecha de Alvo – Pode ir.


Alvo foi embora da sala com os livros debaixo do braço, Rosa e Peter o esperavam do lado de fora.


-Por que está vermelho na sua bochecha?


-Ele recebeu um beijo da professora, dãã. Realmente Rosa, tem que pensar mais rápido.


-Que seja, temos que ir para a aula de Herbologia.


Os três alunos trocaram os livros e foram para a aula de Herbologia.


O professor Longbottom estava diante de uma planta estranha e alta, se mexia bem devagar de um lado para o outro.


-Bom dia, alunos, como já devem saber, me chamo Neville Longbottom e quero apresentar a vocês essa magnífica planta plantada no sul da Noruega, tem aspecto umedecido e se movimenta no ritmo da música norueguês: Os três Gnomos, alguém sabe o nome dessa planta?


O braço de Rosa já estava no ar, sendo olhado por todos da sala.


-Sim Srta. Weasley.


-O nome dela é Santa das ondas, ela normalmente é plantada na praia e recebe muitas ondas, o que faz ela parecer molhada, o aspecto umedecido é causado por constantes gotas d’água a perfurando.


-Excelente, dez pontos para Grifinória. Agora, há algo interessante sobre a santa das ondas, ou como chamada pelo nome cientifico, Ankar. Ela tem a habilidade de mudar de cor.


-Sério? – perguntou Emílio Freiky, um garoto da Sonserina que parecia debruçado na mesa.


-Sim, senhor Freiky, e essa habilidade é adquirida com os tratos de seus donos, por isso, quero que plantem uma Ankar e na próxima aula cuidarão dela, as cores são simples – e começou a escrever na lousa:


Preto – Tratamento muito mal


Marrom – Tratamento mal


Azul – Tratamento desleixado


Azul claro – Tratamento normal


Amarelo – Tratamento bom


Amarelo cor-de-sol – Tratamento muito bom


 


-Podem começar a plantar, as sementes estão em cima da estante prateada, podem pegar.


Alvo pegou uma semente pequena e negra, a semente de Peter era marrom e a de Rosa era quase castanha.


Alvo abriu o livro e procurou no índice tudo o que falava sobre Ankar, a página doze explicava como podia ser plantada.


Alvo começou a ler:


Primeiro: Coloque a semente num frasco de vidro, depois coloque água e terra, após isso mexa bem e deixe a terra secar, a planta terá nascido por volta de dois dias.


Alvo seguiu as instruções até acabar a aula, ele Rosa e Peter se encontraram em frente as estufas.

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