Uma Presença Inesperada



"Surpresa boa não é a que a gente não esperaSurpresa boa é a que a gente não esqueceEntão você veio..."
                                                                                            Irmãos Potter

Já escurecia quando entraram na estrada de terra que levava à Toca. Jenny dirigiu vagarosamente, já que não tinham pressa, e ainda eram vinte para as oito da noite. Eles seguiram pela estrada até avistarem a casa iluminada, quando Jenny foi diminuindo a velocidade. Mark dormia no banco traseiro e Harry também estava de olhos fechados, mas acordado, ao lado.


- Chegamos – Jenny falou desligando o carro, enquanto os irmãos espreguiçavam.


Pessoas saíram da casa para recebê-los e Harry reconheceu Gina, Hermione, Hagrid, Rony, Cedric e a Sra. Weasley com Teddy no colo.


- Vocês demoraram!


- Onde estavam?


- Estávamos preocupados...


- Feliz aniversário!!!


- Onde arrumaram esse carro?


- O que aconteceu?


Todos falavam ao mesmo tempo, fazendo Harry, Jenny e Mark rirem e voltarem suas atenções para aquele que mais queriam ver no momento: Teddy Lupin, seu irmão caçula.


Havia um mês desde a última vez que Harry e Jenny viram o afilhado/irmãozinho. Ele era extremamente parecido com Remo, embora tivesse o dom de se metamorfosear como Tons. Seus cabelos naquele dia estavam roxos.


- Mas que gracinha você está! – exclamou Jenny o pegando no colo – Mal posso esperar para levá-lo para nossa casa! Tem um quartinho lindo pra você! Cheio de vassourinhas encantadas voando para todo lado! – contou sorrindo – E vou poder cuidar de você.


- Pelo visto você adora crianças – falou Cedric sorridente dando um beijo na testa da amada – Quero até ver quando tivermos os nossos.


Jenny sorriu amarelo e sentiu os olhares reprovadores de Harry e Mark, enquanto Gina e Hermione a olhavam penalizadas. Sentiu seu estomago revirar.


- Vamos entrar? – perguntou tentando mudar de assunto.


Harry e Jenny receberem muitos presentes e diversos parabéns. Harry achou que para um jantar apenas para “amigos íntimos”, como dissera Jenny na noite passada, estava meio cheio de mais.


- Desculpe – ela disse quando Harry foi comentar isso com ela – Mas é que fizemos muitos amigos da Ordem, ministério, AD, professores... eu não tenho culpa. Se deixássemos alguém de fora ficaria chato.


Harry aceitou de mal grado e voltou a conversar com todos seus “amigos íntimos”.


- Você deve estar adorando isso – Gina falou em seu ouvido depois de um tempo – Ser o centro das atenções – completou vendo sua expressão confusa.


Ela deu seu sorriso maroto que, embora ela não soubesse, deixava Harry louco por dentro.


- É – concordou ele ironicamente – Não me canso de receber atenção.


Gina riu.


- Harry! – Jenny chamou – Hagrid quer nos dar um presente e está nos chamando lá na sala.


- Você viu? – perguntou se referindo ao presente


Ela balançou a cabeça negativamente e o puxou pela mão.


- Ah! – exclamou Hagrid ao vê-los entrar na casa – Aí estão vocês!


Vários amigos estavam dentro da casa agora para ver o presente de Hagrid. Rony, Hermione, Neville, Luna, Jorge, Cedric e Gina eram os que estavam mais próximos do que parecia ser uma caixa branca com um laço vermelho.


Era um embrulho muito bonito e Harry e Jenny sorriram ao verem, até que a caixa se mexeu. Todos congelaram. Jenny arregalou os olhos e Harry deu um passo à frente.


- Ahm... Hagrid? – chamou cauteloso – O que tem aí dentro?


- O presente de vocês dois, oras! – respondeu o gigante achando graça – E faço questão que seja Jenny a abrir a caixa.


Jenny arregalou mais ainda os olhos e olhou para Harry buscando ajuda, mas o irmão não sabia o que fazer. Ela sentiu Cedric se aproximando às suas costas, depositando as mãos em sua cintura e sussurrar em seu ouvido:


- Está tudo bem. Confie em mim. Sei o que é. Abra a caixa. – por seu tom de voz, ela pode perceber que ele sorria.


Jenny acenou com a cabeça e se aproximou da caixa, desfazendo o laço e puxando a tampa com a respiração presa.


Soltou o ar ao ver o conteúdo. Mal podia acreditar no que via. Podia sentir seus olhos brilharem e abriu um sorriso enorme.


- Hagrid! – exclamou – Não acredito!


Hagrid riu satisfeito com a felicidade da garota.


- Bom, é que pensei: você e Harry não têm mais Sirius, mas isso não quer dizer que não possam ter alguém parecido.


Jenny riu com lágrimas nos olhos e estendeu os braços para pegar seu presente. Era o cachorro mais lindo que já vira. Simplesmente maravilhoso. Ela conhecia aquela raça. Já vira em um filme uma vez. Era um filhote de São Bernardo.


Harry sorriu.


- Que nome daremos a ele?


- Que tal Almofadas?


Harry fez uma careta.


- Eu estava pensando em Sirius! – explicou Janny irritada, mas se você acha feio por que não fala um você?


- O que acham de Bethovem? – perguntou alguém.


Harry, Jenny e Mark congelaram ao som daquela voz. Era impossível! Quase em câmera lenta, ambos viraram-se em direção a voz e arfaram ao confirmarem a presença inesperada.


Duda Dursley estava parado à soleira da porta, com um sorriso bobo no rosto e uma das mãos na nuca, bagunçando os cabelos meio sem jeito.


- Oi – foi tudo o que conseguiu dizer.


- Duda? – Harry ainda não acreditava que o primo estava ali.


- O que está fazendo aqui? – perguntou Mark tão confuso quanto o irmão.


- Bom, e-eu... – gaguejou – vim desejar feliz aniversário a Harry e Jenny.


A sala ficou no mais perfeito silêncio. Todos pareciam estar processando aquela informação, até que Jenny sorriu e foi abraçar Duda.


- Obrigada, Duda. De verdade. Fico muito feliz que tenha vindo – falou carinhosa – Mas... estou curiosa. Como nos encontrou?


Quando ele abriu a boca para responder, Hermione o interrompeu.


- Eu mandei uma carta para ele convidando.


Jenny ergueu as sobrancelhas surpresa, então a amiga explicou:


- É que depois do que houve verão passado, pensei que ele iria gostar de estar aqui. – disse timidamente.


- Está tudo bem, Hermione – falou Mark, indo abraçar a amiga, no que Rony fechou a cara.


- É – concordou Harry – Obrigado por vir, Duda.


Duda apenas sorriu, feliz com a aceitação dos primos.


A festa transcorreu animadamente. Cantaram parabéns e partiram o bolo que era no formato de um pomo e uma goles, como no ano anterior (N/A.: Jenny é artilheira) . Todos estavam divididos em grupos que conversavam alegres enquanto comiam e bebiam.


Apenas Jenny, que percebera Cedric no quintal observando a lua cheia, saiu em direção ao garoto, se apoiou na cerca de madeira que delimitava o território d’A Toca e parou para admirar a lua também.


- Linda – disse olhando para o astro no céu.


- Eu não usaria a palavra linda – falou Cedric se virando para olhar a garota – Não com você aqui para comparar.


Jenny corou levemente e sorriu.


- Quero lhe dar um presente.


- Você não precisa me dar nada, Cedric.


- Mas, como eu disse, eu quero.


Jenny ficou em silencio, enquanto ele tirava uma caixinha de veludo das vestes. Ao vê-la, a garota prendeu a respiração.


- Está em minha família há gerações – contou – Minha mãe me disse para dar a alguém realmente especial para mim.


- Mas eu não sou...


- Você é sim... a pessoa mais especial da minha vida – ele disse em tom encantador – E vou deixando claro que ficarei chateado se não aceitar.


Jenny hesitou, antes de pegar a caixinha e abrir. Dentro havia um colar e um par de brincos com pingentes de esmeralda.


- É lindo – foi tudo o que conseguiu dizer


- E combina com seus olhos – ele completou sorrindo


Jenny ergueu os olhos e o encarou serenamente. Como ela conseguia não retribuir tudo o que ele sentia por ela? Ele era lindo, carinhoso, responsável e a amava acima de tudo.


Ele sorriu mais ainda ao ver a expressão no rosto da garota, e levou seu indicador até o centro das sobrancelhas dela, onde havia uma ruga.


- Diga o que está pensando.


- Você é perfeito – ela respondeu – Decididamente eu não te mereço.


Cedric riu.


- Você matou o maior bruxo das trevas de todos os tempos e salvou o mundo – disse ainda rindo – Não consigo pensar em algo que você não mereça.


Jenny abriu a boca para responder, mas antes que pudesse emitir algum som, os lábios de Cedric já estavam no seu, e ele a beijava ardentemente.


Ela simplismente não queria perar. Mesmo sentindo que aquilo era completamente errado por estar mentindo para ele, o beijo de Cedric era tão bom que ela não conseguia recuar. Ela podia sentir uma das mãos do garoto em sua cintura, enquanto a puxava cada vez para mais perto, eliminando qualquer espaço entre eles, e a outra em sua nuca, acariciando-a levemente. Ela mesma não ficava muito para trás, passando as mãos no peito bem definido do garoto, descendo e subindo, o que lhe provocava leves arrepios.


O beijo ia ficando cada vez mais quente quando Jenny retomou a consciência e se separou do garoto, ambos arfantes.


- Acho que isso estava ficando meio... – ela tentou se explicar.


- É... – ele concordou antes que ela terminasse – Mas foi bom – completou com um sorrisinho malicioso.


Jenny riu.


- Jennifer! – alguém a gritou da casa e quando eles se viraram para ver quem era, Neville voltou a chamá-la vindo em sua direção – Jennifer! A professora McGonagall acaba de chegar. Ela parece eufórica e tudo o que disse era que precisava falar  com a gente – e se virou para Cedric – e com você também.


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Espero que tenham gostado!


A partir daqui os capítulos sairão maiores.


Próximo capítulo será postado em breve! O nome dele será: Após a Aurora dos Tempos.


Emoções estão por viiir


Bjoooos


Chris

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Comentários (2)

  • Juh Evans Potter

    Nossa muito boa a sua, fic. Estou amando, ela é simplesmente perfeita e estou anciosissima para eles voltarem no tempo.P.S.: Adorei a idéia de pôr o Duda. 

    2012-07-12
  • lily jean OLIVER

    Espero que tenham gostado!se gostei eu simplismente amei!!!!!!!!!!! A partir daqui os capítulos sairão maiores.sem problemas o que importa é emoçao os meus sim é que são curtos Próximo capítulo será postado em breve! O nome dele será: Após a Aurora dos Tempos.do indo lá agoraEmoções estão por viiirasim espero  Bjoooos   Chrispra vc tambemlily 

    2012-05-19
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