Marcus Flint



Edgar não entendia o havia acontecido com seu melhor amigo Nicholas. Duas semanas atrás ele estaria suspirando e falando de Amelia vinte quatro horas por dia, de repente, sem nenhum motivo aparente, ele simplesmente parara de falar com a garota, se quer olhava nos olhos dela! Edgar não fazia idéia do ocorrido, mas pensava ter alguma conexão com a Festa do Branco há quatorze dias.


Ele perguntara umas trezentas vezes ao amigo, mas o mesmo apenas permanecera em silêncio, ou dissera que não queria falar sobre o assunto. Quando corria para a irmã, ela fingia que não conhecia Nicholas, sendo que brincava com ele desde os sete anos de idade. Nem Thalia, melhor amiga de Amy fazia idéia do que se passara.  Então todos eles ficavam sentados de frente um para o outro sem mencionar nenhuma palavra, exceto Alex e Tally, que conversavam entre si.


Parou de refletir quando ouviu seu estômago roncando e lembrou-se de subir para o jantar.


__


 


-Amelia, por favor, pare de idiotices... Venha jantar. –Thalia tentava tirar a amiga da cama


- Não... Estou bem aqui.


-Você não sai da cama desde ontem! Você tomou o desjejum voltou para o quarto e está trancada desde então! Venha! – Thalia agora puxava a menina – Por que você está se escondendo? Tem algo a ver com Ibiza?


-Não! Deixe-me em paz! – Amelia choramingou – Eu só desisti de ter uma vida social!


-OMG! Amelia Cartier desistindo de uma vida social! Rápido chamem a Madame Pomfrey e o Profeta Diário! Ok. A situação está crítica. Vai me contar o que aconteceu em Ibiza e o por quê você não fala mais com o Nick? Sério, Amy, você está um caco. Ao menos limpe a maquiagem borrada e desça para comer...


-Para. Eu não quero. Eu quero morrer, me esqueça...


-Para de bobagem! Não pode ter sido tão ruim...


- Não pode? Ele me DISPENSOU! Eu, Amelia Cartier, fui dispensada pelo menino que supostamente baba por mim desde que começou a produzir testosterona! Pior que isso ele me chamou de desprezível! Eu não só perdi minha reputação como meu melhor amigo... – a voz de Amy falhou na última frase, então ela caiu em prantos


- Hey... Hey... Calma, vai ficar tudo bem. Você não perdeu sua reputação... E o Nick ainda te adora... Não tem como não gostar de você Amy, é tipo impossível! –Thalia acalmou a menina abraçando-a


-Não! Ele disse que me desprezava – a menina disse entre lágrimas e soluços – e disse para eu pegar o resto do meu orgulho antes que cuspisse na minha cara... Ele me odeia agora, tudo porque eu tentei seguir seus conselhos estúpidos...


- Sinto muito. Não sabia que... Eu achei que fosse funcionar, Oh meu deus, Amy, me desculpe... Nossa eu falo com ele, digo que eu pedi pra você agir assim. Putz! Nem acredito... 


- Não adianta, ele nem quer olhar mais nos meus olhos! Sou tão burra que magoei a única pessoa que de fato gosta de mim!


-Hey! Deixa disso! E eu, Edgar e Alexander? Não contamos? E seus pais que te amam mais do que tudo, incluindo seu padrasto maluco! Amy, você é muito querida e nós duas pisamos na bola. Quem sabe se você pedir desculpas a ele? Venha, vamos jantar, faz mais de vinte quatro horas que você não come nada. – Tally abraçou-a novamente e secou as lágrimas da amiga. – Vamos, antes que percamos o jantar!


-Ok.


 


__


O Salão Principal estava cheio, como de costume, mas para Amelia e se escondera por dois dias parecia bem mais cheio que o normal.


Ela se sentia horrível, tanto por fora quanto por dentro. Mas no momento ficou mais preocupada com o ‘por fora’, ela havia colocado um casaco por cima do pijama, secado as lágrimas e trocado as pantufas por Oxfords, mas nem se quer havia penteado os cabelos, limpado a maquiagem, ou pior, escovado os dentes!


Sentia como se todos olhassem para ela, talvez porque acabara de interromper mais um dos discursos chatos de Dumbledore ao entrar ruidosamente no salão principal. Tratou de sentar-se o mais rápido possível e acabou sentando junto com os quartanistas. Tudo bem, ela pensou, não é como se sua situação fosse ficar ainda pior.


Malfoy sorriu pra ela, ele sempre sorria. Amelia não entendia direito, ela sempre maltratava aquele menino metido, mas ele sempre sorria como se ele tivesse a maior honra por ser olhado por ela.


Dumbledore continuou seu discurso, mas Amy não prestara atenção alguma, ouvira apenas pequenos trechos como “[...] novas regras [...] apenas para alunos que já tenham dezessete anos [...] Hogwarts, Beauxbatons, Durmstrang [...] duas semanas [...]” Ela nem se preocupara, apenas procurava Nicholas, tinha que se desculpar pelo seu comportamento repulsivo.


__


Apenas depois do jantar, que Amelia nem conseguira comer direito, encontrou Nicholas. Ele tinha uma menina em cada braço. Mas elas foram embora assim que Amy fez um gesto com as mãos, como se espantasse pombos.


 


-Nicholas, eu preciso falar com você.


- Que pena... Posso arranjar minhas próprias garotas, mas ouvi dizer que Zabini procurava por alguém pra fazer esse tipo de serviço. Hã... Quer que eu o avise que está disponível, ou quer saber o quanto ele pode pagar antes? – Nicholas riu com desdém


-Cala-boca! Eu só vim até você pedir desculpas pelo meu comportamento repulsivo na Festa do Branco, mas aparentemente o seu é ainda mais! – Amelia acusou


- Rá. Claro, como se sua opinião me importasse.


-Importa sim, Nick. Nós somos amigos desde os sete anos de idade, você não pode esquecer isso só por causa de uma noite.


-Primeiro: Não me chame de Nick, não temos essa intimidade.


Segundo: Nós ERAMOS amigos desde os sete anos de idade.


Terceiro: eu já esqueci! Você morreu para mim, Amelia.


-Não... Nick, Nicholas – ela se corrigiu – Me desculpe, não sei o que deu em mim. Acho que foram as meninas que ouvi comentando que eu era muito inocente e tal... Não devia ter feito o que fiz.


-Pois é. Mas você fez, e é isso que importa. Agora me faz um favor, sai da minha frente, Cartier.


Amy olhou para ele um tanto perdida, aquilo havia mesmo acontecido? Ela jurava que seria perdoada. De fato arrependia-se, não era justo, ela pensou. Então deu espaço e Nicholas passou empinando o nariz com um ar tão esnobe que Amelia não reconhecia seu amigo, ou melhor, ex-amigo.


__


 


Nicholas se controlara na frente de Amy, mas assim que entrou em seu quarto explodiu.


-Arrrghhhh! Aquela cretina! Porra!Merda! Saco! Bosta! Arrghhh! – Nicholas berrava enquanto espancava seu travesseiro


-Nossa. Calma, Nick. O que aconteceu? – Alex perguntou largando sua revista pornográfica e olhando perplexo para o amigo


-Nada. Eu estou bem. Ótimo! Nunca estive melhor.  Para ser franco, este é o segundo melhor dia da minha vida, só não ganha do dia em que ela fez a coisa mais baixa e desprezível do planeta Terra! Merlin, que dia perfeito!- Nicholas ironizava, mas ainda socava o travesseiro.


-Ok. Vou fingir que sei do que você está falando e tentar consolá-lo. Não se preocupe Nick. Vai ficar tudo bem.  Você era bom de mais pra ela, e nem foi tão ruim assim. Relaxa cara, tudo fica bem quando termina bem. Que frase tosca!


-Ok, você é um péssimo consolador. – Nicholas disse se jogando na cama


-É. Eu sou bem melhor. Explique-se. – Edgar disse assim que entrou no quarto


-Sinto muito, mas eu não posso.


-Cala-boca! É claro que pode, somos seus melhores amigos. E sei que tem a ver com Ibiza e com minha irmã. Pode contar.


-Não. É sério, Edgar, eu não posso.


-Você fez algum voto perpétuo?


-Não, mas...


-Então pode. – Alex cortou o menino – Conte-nos


- Edgar, tem haver com sua irmã, sério, você não quer ouvir isso... É muito... Sucks.


-Vá em frente. Aquela menina é uma pentelha, não importa o que você diga sobre ela, ainda seremos melhores amigos, cara.


-Ok, mas, por favor, não me mate.


-Vá logo, to ficando impaciente!


Então ele contou toda a história detalhadamente.


-O que? Você fantasia essa menina há séculos, e quando tem a chance de ficar com ela você recusa? – Alexander perguntou chocado


-Bem... Não é que eu não quisesse, mas ela... Eu percebi... Olha, eu não comi Amy porque ela só queria uma noitada. Ela só queria perder a virgindade e eu sei lá, tipo, sei que é idiota, mas não queria ser o cara que ia fazer isso com ela. Tipo, transar e esquecer.  – Nicholas admitiu ficando rosa em seguida


-Nossa. Nicholas, você, por incrível que pareça, é o cara mais integro e descente que conheço. Hã... Obrigado... Agora minha irmã ta tão ferrada... – Edgar levantou com cara de raiva


-Olha sem querer atrapalhar, mas acho que já disse tudo pra ela, você não precisa ir lá e acabar mais ainda com a menina. Amelia veio pedir desculpas hoje, parecia arrasada, ela precisa de um irmão para suportá-la, não para estrangulá-la.


-Você a desculpou? – Alex perguntou


-Não exatamente. Na verdade eu fiz bem o oposto disso... Desculpe.


-Ok. Sem julgamento. Amanhã falamos com ela. – Edgar anunciou apagando as luzes


 


__


Na manhã seguinte Amelia tomara uma decisão.  Se quando ela fizera aquilo com Nicholas ele a detestara e quando pedira desculpas a desprezara, ela é que não manteria imagem de inexperiente. Não valia a pena se lamentar pela amizade perdida, então ela continuaria o que começara, apenas com um garoto que não a dispensasse.


Enquanto se arrumava, (ela diminuíra sua saia dobrando na cintura, colocara um salto agulha e prendera seu cabelo num rabo de cavalo lateral) Amy ouviu umas meninas cochichando sobre o Torneio Tribruxo. Aquilo não acontecia há séculos! E Hogwarts receberia as escolas! Uau, ela ficou tão animada e perguntou-se como não sabia daqueles fatos.


__


 


Durante a aula de Poções Amelia notara que seu irmão e Nicholas pareciam querer falar com ela. Então simplesmente virou a cara. Uh-ou! Aquilo provavelmente queria dizer que Edgar sabia da história... Não bom. Mas o que ele poderia fazer? Contar a Elliot? Ela já estava de castigo.


Foi aí que avistou o garoto perfeito para seu plano: Marcus Flint. Capitão do time de quadribol, pele clara como neve contrastando seus cabelos escuros como breu, olhos azuis intensos, atlético, um ano mais velho (sim, repetente), desejado por tantas meninas em Hogwarts que chegava a ser o concorrente mais próximo de Edgar e Nicholas. Ah sim, Marcus seria o cara perfeito!


Ela se aproximou.


-Oi.  – disse mordendo o lábio inferior


-Oi. – Ele disse passando as mãos nos cabelos


-Hã... Eu estou um pouco perdida, será que você poderia me dizer onde encontro as pernas de lagarta? – sorriu sedutoramente


-Rá. Acho que lagartas não têm pernas, doçura, talvez as rãs. Mas posso te ajudar com algo mais? – Marcus enfatizou o ‘algo mais’


-Talvez – ela enrolou uma mecha de cabelo com as unhas cor-de-rosa


-E com o que eu posso lhe ajudar? – o menino fez um beicinho


- Bem eu estive pensando em quão entediante será a minha tarde, só com minhas Damas de Companhia, daí me perguntei que tal se alguém me chamasse para dar uma volta?


-Oh. Você gostaria de dar uma volta depois do almoço, boneca? – Marcus disse segurando Amelia pela cintura


-Seria... Adorável – ela riu e se soltou – te vejo mais tarde.


Então partiu, pois o sinal batera há dois minutos e apenas os dois ficaram conversando na classe.


O que Amy não imaginava era que seu irmão e Nicholas estavam plantados na porta ouvindo toda a paquera.


-Amelia! O que foi isso?! Não basta se jogar em cima do Nick, agora você quer dar pro Flint também? Aquele cara é o maior cafajeste da história!– Edgar anunciou incrédulo


-O sujo falando do mal lavado! Por que você não faz isso com as menininhas de Hog., faz?


-É diferente! Eu sou um garoto! Não pega mal pra mim.


-Bem, como o Sr.Parkinson deve ter lhe contado, não houve nada entre nós, apenas, alguns beijinhos insignificantes, certo? E eu faço o que bem entender. Se quiser transar com Marcus eu faço, se quiser com todo o time de quadribol, também. E isso não lhe diz respeito.


-Diz sim! Sou seu irmão, queira ou não, tenho certa responsabilidade por você. Então, Amelia, pode parando com essa história nojenta.


-Faça o que digo não faça o que faço? Oh! Pobrezinho, acho que vou fazer o que me der na telha. – ela sorriu maliciosamente


-Amelia, por favor, seja razoável, ouça seu irmão ao menos uma vez na vida. – Nicholas disse preocupado


-Olha só, se não é o Senhor- Saia-da-Minha-Frente-Nuca-Mais-Falo-Com-Você. Eu realmente não me importo com o que você tem a dizer. Afinal eu sou a vadia desprezível, certo? – Amelia ergueu uma sobrancelha


- Não disse que você não era vadia desprezível, só que por instinto de bondade estava tentando salvar o resto da sua dignidade. Mas aparentemente ela é tão suja quanto sua reputação. – Nicholas disse com raiva e foi embora junto com Edgar


 


__


Thalia e Alexander andavam as margens do lago, sim, estavam gazeando.


- Tally, já disse que está bonita hoje?


-Já, Alex. Já disse três vezes, pra ser honesta.


-Oh, certo. Bem hoje é quarta-feira...


-Hahaha, certo, faz muuuito sentido agora.


-Eu estive pensando, Tally, nós estamos juntos oficialmente há trinta e cinco dias... Até que é um tempo razoável, então... Bem eu comprei... Eu lhe comprei um colar. Sei que parece besta e você provavelmente preferiria um anel, mas primeiro anéis são para noivados.- ele apontou-  Segundo queria algo que mesmo quando estivesse há quilômetros de distância ainda estaria no seu coração. Com um anel você me teria na palma da sua mão, e lembraria-se de mim com a memória. Mas com o colar, você não me esquecerá, pois estarei em seu coração.


- Aww. Que fofo! – Thalia o beijou


- Eu te amo Tally, sempre amei. Nunca se esqueça disso. – O menino disse colocando o belo colar de ouro branco com um diamante no pescoço de Thalia e beijando sua nuca.


-Também te amo, Alex. Amo muito. – Tally selou os lábios de Alexander – Quando vai me apresentar como namorada a seus pais?


O menino engasgou


-Só brincando. – Ela sorriu


__


 


Seus lábios eram quentes e seu perfume cítrico. Amelia passava as mãos nos cabelos macios de Marcus enquanto ele beijava seu pescoço. Com as pernas cruzadas em volta do garoto, ele a levou até seu dormitório. Estava vazio, todos estavam em aula, na verdade, eles também.


Cuidadosamente Marcus tirou a camisa de Amy, assim como ela desabotoou a dele. Logo estavam ambos semi-nus, jogados feito trapos na cama de Flint.


Amelia nunca sentira nada intenso como aquilo, não que eles já tivessem começado, Flint tirava a roupa de baixo de Amy, quando veio um flash na mente dela.


-Cala-boca! Você nunca me olhou do jeito que eu olho pra você, ou do jeito que você olha pro Alexander. Não acredito que você está fazendo isso. Se jogando em cima de mim só pra perder a virgindade.  Isso é desprezível! – Ele levantou do divã e fez uma cara de nojo – Sinto muito, Amelia, mas eu não sou o cara que vai ficar com você só por uma noite e conseguir esquecer depois.”


 


Marcus beijava suas pernas ansiosamente



“[...] Você nunca me olhou do jeito que eu olho pra você [...]”


 


__


-Ok. Vocês seguram e eu bato, ou o que? – Edgar perguntava aos amigos


-Nossa, estava pensando em algo mais tranqüilo, cara. – Alex disse


- Como assim? Eu vou espancar aquele panaca! Juro que vou! Ai se ele tiver ousado... – Edgar contraía os dentes e cerrava os punhos


-Acalme-se. Veremos o que fazer quando nos depararmos com a cana, pode ser que tudo fosse uma encenação. Já pensou nisso, hein? – Nicholas perguntava mais via-se desespero em sua face – Vamos logo com isso!


 


__


 


Quando seus lábios finalmente tocaram em áreas impróprias, como diria Louis, seu padrasto, Amelia o empurrou.


Não podia fazer isso, Nicholas tinha razão, era repulsivo demais!


-Pare – ela disse, mas o menino não obedeceu – Marcus, pare, eu não posso. Nós não vamos... Flint! Mandei parar, me solte!


Marcus ficou indignado com o ato de Amelia, como ela ousava dispensá-lo bem agora? Então roçou seus lábios nos dela, mesmo que ela se debatesse e tentasse empurrá-lo, não era Capitão de Quadribol da Sonserina à toa, era?


- Por favor, Marcus, desculpe... Me solte!...Me larga!... Já disse que... Não quero – Amy era interrompida pelos lábios de Flint cada vez que tentava berrar algo.


Um estrondo.


- Me deixe em paz! – ela conseguiu urrar.


- Hey! O que você está fazendo?! – Uma voz familiar gritou exasperada


- Oh Meu Deus! Edgar, aquela é sua irmã! – Alexander anunciou tardiamente


-Não diga!- Edgar ironizou e partiu pro ataque


Amelia chorava e tremia quando Nicholas arrancou Marcus Flint de cima dela. Marcus tentou se soltar, mas Edgar meteu-lhe um murro no nariz, que começou a sangrar prontamente, e Alexander chutou-lhe as partes baixas.


- O quão babaca você é?! A menina pediu pra você soltá-la! Quem pensa que é, hein? Você é o cara mais filho da puta que eu conheço! Se não fosse ilegal eu lançava um feitiço letal em você agora mesmo. Colloportus! – Nicholas bradou e as postas se trancaram e ele riu cruelmente –  Melhor ainda: Incarcerous Nerus!


Então cordas negras começaram a esmagar e enforcar Marcus Flint. Nicholas ria morbidamenet com o sofrimento. E  Marcus que tentava se soltar fica cada vez mais roxo. Nick se aproximou do ‘réu’ cuspíu em sua cara.


Amelia rapidamente procurou sua varinha e lançou: - Impedimeta!


Em seguida pulou em cima de Nicholas, tomando-lhe a varinha e deixando Flint livre. Mas não por muito tempo, pois Edgar lançara um feitiço para deixá-lo inconsiente.


- O que deu em você?! – Amelia perguntou com horror – Nicholas Parkinson por que você fez isso?


-Não acredito nisso! Eu livro você do garoto, lhe dou uma punição e você acha que eu estou errado? Ele ia te estuprar! – Ele bradou enfesado


- Você sabe que não foi esse o problema... Sabe muito bem o que fez de errado. Você ía matá-lo, pior, estava gostando! – Amelia denunciou e  sentou no chão chorando.


- Você sentiu pena dele? Desse filho da puta?!


-Sim! Eu tenho sentimentos e escrúpulos. Ele estava errado, mas não precisava matá-lo!


-Eu não matei.


-Mas você ía. E esse é o ponto, estava disposto a matar o menino, a troco de que? Ir pra Azkaban aos dezesseis anos?!


-...Desculpe... Não... Não percebi. – Nicholas disse fingindo arrependimento, mas não deixando notar-se o fingimento


-Ok. Ok. Já passou, ninguém morreu, Amelia, você está bem? – Alexander perguntou e a menina assentiu – é melhor vestir alguma coisa.


-Oh. Certo. – ela esqueçera que estava completamente despida, ficou envergonhada.


- Vamos acordá-lo e mandá-lo nunca contar nada disso à ninguém, se não contamos o histórico de estuprador desse cretino. – Edgar cuspiu com desprezo.


__



N/B: Gostei muito desse capítulo muitas emoções!!!! SHASHUAHSA. Não sei porque não gostou, autora. Kkkkk. A cada capítulo eu tenho um novo adjetivo para seus personagens, e nesse a palavra é : cruel. WOOOW, tadinho do Flint. Eles vão se inscrever pro Torneio? Quero sabeer! J

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