Prólogo



14 de julho de 1969


 


“Querido Diário,


Tudo anda tão estranho na minha vida, eu ando fazendo coisas bizarras mesmo sem querer, o que será que está acontecendo? Minha irmã Petúnia me chama de aberração, eu sou isso mesmo? Nunca fiz nada a ninguém, conheci um garoto chamado Severo Snape que não mora tão longe daqui, ele é muito simpático, mas também fez coisas estranhas assim como eu, espero que possamos nos encontrar novamente.”


 


No outro dia, Lilian foi ao mesmo lugar que foi no dia anterior, era um lindo parque que ficava na saída da cidade, a uns 10 quarteirões de sua casa. Era apenas a segunda vez que ia para lá, admirou a paisagem novamente, era um parque grande com muitas árvores e um pequeno lago no meio. Se aproximou das águas cristalinas para observar seu reflexo, viu seus olhos verdes, cabelos ruivos, e então sentiu alguém se aproximando.


 


-Lilian.


 


Ela não precisou virar seu rosto para ver quem era. Cabelos e olhos negros como a completa escuridão, mas uma pele branca como a neve era o que se via ao lado de Lilian. Ela se virou para Severo e lançou um sorriso pelo canto da boca.


 


-Pode me chamar de Lily. – falou.


 


-Eu gosto de Lilian, é um lindo nome. – disse Severo sorrindo.


 


15 de julho de 1969


 


“...e depois nos deitamos na grama, com ele parecia ficar tudo mais verde, ele brincou de fazer as folhas das árvores caírem sobre nós e eu também tentei fazer isso, elas faziam acrobacias no ar como bailarinas russas, era incrível passar o dia com Severo e sem Petúnia por perto para nos discriminar, ele me dizia que ela tinha inveja de nós por não ser especial...”


 


29 de novembro de 1970


 


“Hoje com certeza foi o dia mais estranho da minha vida, um velhinho barbudo chamado Alvo Dumbledore veio aqui em casa dizendo que vou estudar em uma escola de magia! De início meus pais pensaram que ele era louco, mas ele fez coisas incríveis, bem mais do que as coisas que já fiz, ele conseguiu se servir de uma dose de conhaque do papai sem nem usar as mãos, logo depois deixou o copo cair propositalmente e eu consegui fazer o copo levitar novamente até a mesa, mas eu estava assustada, não tinha exatamente um controle sobre o que estava fazendo, e era por isso que eu devia ir para Hogwarts, para aprender não só a fazer magia, mas também a controlá-la, meus pais ficaram contentes com tudo isso e convencidos de que realmente existe um mundo bruxo. Eu ainda estou assutada, é muita informação, o que será de mim em uma escola de magia? Pobre Petúnia, parecia estar muito triste com tudo aquilo...”

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