Maldições Imperdoáveis



- Você é tonta ou o que? Você nunca percebeu que para Potter você é a coisa mais importante? A dor na alma é muito pior que a dor física, esta é passageira, aquela é para sempre. Da forma que ele se importa com você Sangue-Ruim, eu o teria vencido. Mas se o idiota da Corvinal não conseguiu realizar meus anseios, eu mesmo farei.

Nisso ele ficou olhando para mim como se estivesse avaliando o que faria comigo. Se antes com Benjamin eu estava com medo, agora com aquele maníaco e descontrolado do Malfoy eu estava apavorada. Tentando parecer corajosa e calma, tentei manter um diálogo que, além de aliviar a tensão, ainda ajudava a atrapalhar os pensamentos ele. Mas o que eu falei adiante mostrou que meu cérebro não estava funcionando em perfeito estado.

- O que você pretende fazer comigo? Me lançar também uma Maldição Imperdoável?

- Sabe que apesar de você ser uma Sangue-Ruim até que você não tem más idéias?

Eu, que antes estava sorrindo, para disfarçar o nervosismo, fiquei completamente séria e me controlei para não chorar.

- SOCORRO! SOCORRO! AQUI NO 3º ANDAR, PERTO DA TAPEÇ...

Mas antes que eu pudesse terminar meu pedido de socorro, Malfoy tinha lançado um feitiço para me silenciar.

- Vamos ver, qual das três eu vou lançar?

Qual das três? O feitiço para me fazer calar devia também ter afetado minha audição. Malfoy estava cogitando a hipótese de usar também Avada Kedrava?

- Imperius.

Agora nada mais me importava, eu era livre, livre. Não, eu não era livre, aquelas cordas estavam me impedindo de sair saltitando por aí. Mas senti que meus pulsos tinham sido desamarrados, agora sim eu iria correr, cantar...

- Eu quero que você... eu quero que você levante a saia!

Levantar a saia? Isso me parecia muito divertido. Porque não levantar minha saia, não é mesmo? Comecei a levantá-la, mas porque eu ia fazer isso? Não, eu não queria, eu queria correr, cantar, dançar, coisas bem mais divertidas que levantar a saia.

- Eu ordenei que você levantasse a saia. Ande, levante a saia agora.

Não, eu não tinha porque obedecer.

- Você não vai fazer o que eu mando? Pois bem, Crucio.

Uma dor repentina e terrivelmente forte acometeu todo o meu corpo. Eu cai no chão, gemendo, chorando e gritando, desejando que tudo aquilo acabasse, eu preferia morrer a continuar agonizando daquele jeito. Mas de repente tudo aquilo passou.

N/A: Bom, voilà como eu - quase - tinha prometido, outro capítulo... Até a semana quem vem pessoal. Beijocas!!!

Lissa Evans: Que bom que você está realmente gostando da fic, mas para você ver que eu sou boazinha, postei mais um outro capítulo hoje, ou seja, o outro até pode ter sido micro, mas pelo menos veio esse de quebra... obrigada pelo comentário!!!! Beijão.

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