Férias



    Dária fazia cada vez mais coisas em Hogwarts, e tudo de uma vez, as reuniões da Armada de Dumbledore(nome do grupo que eles haviam formado) já haviam começado na Sala Precisa, uma sala no 7° andar que só aparecia para quem precisava. Dária havia aprendido a fazer um patrono, e conseguia estuperar as pessoas, mesmo que sem muita mira. As aulas eram cada vez piores, já que a Cara-de-Sapo-Umbridge havia virado diretora de Hogwarts.


    Para a infelicidade de Dária, Felix também fazia parte da AD, e em quase todas as reuniões ele entava falar com Dária, e se desculpar. Às vezes a garota achava que estava sendo muito dura com ele, mas quando ela pensava no que ele havia feito, pensava que tudo que ela fazia, era porque ele merecia.


    Como tudo na escola estava acontecendo de uma vez, Dária não via a hora de ter seu merecido descanso, as férias de Natal, que felizmente, ela passaria com Luna, em sua casa.


    Enquanto arrumavam o malão, Dária tocou no assunto Felix:


    -E o Felix, nunca mais tenho visto vocês juntos!


    -Luna, você sabe que nós estamos brigados- Respondeu Dária impacientemente.


    -Só achei que, a essa hora, vocês já estariam se falando.


    -Nós NUNCA vamos voltar a nos falar, ele me enoja, eu o odeio com todas as minhas forças, ele foi só u menino na minha vida, só.


    -Quando estavam juntos ele não parecia mais um menino- Insistiu Luna.


    -Nossa Luna, agora deu vontade de implicar comigo? Você nunca foi de discutir! Qual o problema agora?-Explodiu Dária, deixando para trás uma Luna que secretamente sentou na cama e começou a chorar.


                                                    ***


    O último dia de aula foi ótimo para os alunos, eles não tiveram aulas, porque a matéria tinha acabado, e os únicos professores que fizeram alguma coisa foram Snape, que pediu um trabalho de Poções, e Umbridge, que quis um discurso sobre dementadores, e como o Ministério sabia como os segurar em Azkaban.


    O Salão Principal estava totalmente decorado, com todas as árvores de Natal de sempre e totalmente enfeitadas com bolas, fitas e bonequinhos dançantes.


    Quando estavam almoçando, uma lágrima escorreu pelo rosto de Luna, não passando despercebida por Dária.


    -O que aconteceu Luna? Você está bem?- Perguntava a garota.


    Luna não respondeu, apenas abraçou a amiga e começou a chorar, o tanto que precisava, o tanto que queria, o peso em suas costas era muito grande.


   Dária levou a amiga para o dormitório, e chegando lá, Luna contou o que estava acontecendo.


   -Meu pai Dária, ele está sendo pressionado pelo Ministério, por apoiar Harry Potter e a ideia de que Você-Sabe-Quem voltou mesmo. Fora que Rony Weasley me ignora totalmente, à medida em que vou me aproximando dele.


   -Calma Luna, é só uma questão de tempo até o Ministério perceber que Harry não está mentindo, e seu pai ficar livre disso, quanto ao Rony, os meninos são assim mesmo, eles não se tocam das indiretas que mandamos pra eles, fique tranquila, e me desculpe por brigar com você ontem, eu fiquei muito arrependida, eu só não gosto que toquem no assunto daquele.... Idiota.


    No resto do dia o humor de Luna ,melhorou, e Dária sempre fazia brincadeiras ou falava coisas engraçadas para animar Luna o dia inteiro.


                                                      ***


    Na hora de pegar o trem de volta para Londres, Dária foi em um compartimento no trem junto com Luna, Neville, Gina e Harry Potter, que Dária percebeu que era meio calado. Logo depois chegaram Hermione e Rony, que estavam nos vagões dos monitores.


     Quando chegaram na estação, não foi difícil achar Xenófilio Lovegood, com suas roupas ecxêntricas e seu cabelo quase feito de algodão-doce totalmente branco, mas desta vez ele estava diferente, estava mais abatido, sujo, e menos feliz do que Dária se lembrava.


     -Olá meninas, que bom ver vocês aqui, nessas férias vamos nos divertir muito, segurem minha mão por favor. Nesse momento Dária sentiu que estava sendo puxada por um sugador gigante, e foi parar no meio do mato, onde há alguns metros existia uma casa.


     Os dias se passavam e Dária cada dia mais gostava das férias com os Lovegood. Eles sempre pescavam, ela ajudava a imprimir e empilhar edições d'O Pasquim, e tudo estava indo extremamente bem, qté o dia em que os Lovegood e Dári ouviram um barulho vindo da cozinha.


 

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