O Chapeu Seletor



O salão principal era um lugar esplêndido era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. A Professora Minerva levou os alunos de primeiro ano até ali, de modo que eles pararam enfileirados diante dos outros, tendo os professores às suas costas. As centenas de rostos que os contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Misturados aqui e ali aos estudantes, os fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa. Era difícil acreditar que havia um teto ali e que o Salão Principal simplesmente não se abria para o infinito.


A Professora Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo.


Todos dos salão olharam para o chapeu. Por alguns segundos fez-se um silêncio total. Então o chapéu se mexeu. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca e o chapéu começou a cantar:


Ah, você podem me achar pouco atraente,


Mas não me julguem só pela aparência


Engulo a mim mesmo se puderem encontrar


Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.


Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,


Suas cartolas altas de cetim brilhoso


Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.


E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.


Não há nada escondido em sua cabeça


Que o Chapéu Seletor não consiga ver,


Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer


Em que casa de Hogwarts deverão ficar


Quem sabe sua morada é a Grifinória,


Casa onde habitam os corações indômitos.


Ousadia e sangue-frio e nobreza


Destacam os alunos da Grifinória dos demais,


Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,


Onde seus moradores são justos e leais


Pacientes, sinceros, sem medo da dor,


Ou será a velha e sábia Corvinal


A casa dos que têm a mente sempre alerta,


Onde os homens de grande espírito e saber


Sempre encontrarão companheiros seus iguais,


Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa


E ali estejam seus verdadeiros amigos,


Homens de astúcia que usam quaisquer meios


Para atingir os fins que antes colimaram.


Vamos, me experimentem! Não devem temer!


Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!


(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)


Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!


O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele fez uma reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez.


A Professora Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho. E disse:


- Quando eu chamar seus nomes, vocês colocarão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Abbott, Anita!


Uma menina com cabelos loiros se adiantou pôs o chapéu, que lhe afundou direto até os olhos, e se sentou. Uma pausa momentânea...


- GRIFINORIA! — anunciou o chapéu.


A mesa à direita deu vivas e bateu palmas quando Anita foi se sentar à mesa da Grifinoria.


- Alderton, Alicia!


—CORVINAL! — anunciou o chapéu, e Alicia saiu depressa e foi se sentar na mesa da Corvinal.


- Bones, Ana!


- LUFA LUFA!


- Black, Sirius!

- GRIFINORIA!


Uma garota da sonserina, que ja era pálida, ficou mais branca doque de costume.Depois de varios alunos serem escolhidos para suas respectivas casas, a professora McGonagall começou a chamar os alunos com sobrenomes com a letra D.


- Deville, Louise!


Louise se adiantou, com medo, sentou no banquinho e a professora deixou cair o chapeu sobre sua cabeça. E tudo ficou escuro.


- Humm, inteligente, muito inteligente, arrogante, prepotente... hum cabecinha boa... suas qualidades superam seus defeitos... se daria muito bem na Corvinal... hum... que duvida... Corvinal ou Grifinoria... melhor que seja... GRIFINÓRIA!


Loise entregou o chapeu e se adiantou para a mesa da Grifinória. Radiante. E a professora McGoganall começou a chamar alunos com o sobrenome E.


- Evans, Lílian!


Todos Observaram Lílian se adiantar de pernas trêmulas e se sentar no banquinho bambo. A professora deixou cair o Chapeu Seletor sobre sua cabeça, e mal se passara um segundo após tocar seus cabelos acaju, o chapeu anunciou: “Grifinória!”


Snape soltou um pequeno gemido, Lílian tirou o chapeu, devolveu á professora McGonagall,  e correu ao encontro dos alunos da Grifinória que a aplaudiam, mas a caminho se virou para olhar Snape, e havia um sorriso triste no rosto dela. Sirius escorregou no banco para dar espaço a Lílian. Ela deu uma olhada e pareceu reconhecê-lo do trem, cruzou os braços e, com firmeza, virou-lhe as costas.


A chamada continuou. Lupin, Pettigrew e Tiago se reunirem a Lílian e Sirius á mesa da Grifinória. Por fim, quando restavam apenas dez estudantes a serem selecionados, a professora McGonagall chamou Snape.


Não demorou, Snape foi até o banquinho, colocou o chapeu na cabeça. “Sonserina!”, anunciou o Chapeu Seletor.


E severo Snape andou para o lado oposto do salão, Longe de Lílian e de seus colegas, onde os alunos da Casa o aplaudiam e um garoto loiro, Lúcio Malfoy, com um crachá de monitor brilhando no peito, deu-lhe uma palmadinha nas costas quando Snape se sentou ao seu lado.


Os ultimos alunos foram selecionados, vieram mais três alunos para a grifinória, Marlene Mckinnon, Dorcas Meadowes, e por fim Marco Nugth.

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