Sete anos



Sete anos


 



O sol estava se pondo atrás do morro, dando ao céu um lindo tom alaranjado e refletindo nas janelas da casa torta que se encontrava ali. Quem quer que fosse, que visse aquela casa, mesmo sendo tão simples, perceberia que ali morava uma feliz e grande família; não somente pelos cômodos que foram sendo acrescentados conforme se faziam necessários, mas pela reunião que acontecia naquele momento. Essa era uma das coisas que Hermione adorava naquela família. Ela crescera como filha única, numa família pequena e mais reservada. Ela raramente se fazia na companhia de outras crianças, então aprendera a conviver e a amar aqueles ruivos, que além de alegres, compunham uma família unida.


 


Ali, sentada à longa mesa de madeira, que estava posta no quintal, pode prestar atenção na decoração, cuidadosamente arrumada juntamente com as cunhadas. Uma toalha branca, com detalhes em lilás, estava sobre a mesa. Bandejas e travessas continham uma variedade de doces e comidas saborosas, que haviam sido preparadas pela senhora Weasley. Toda a louça era branca, a melhor, que era reservada para as ocasiões especiais. Uma faixa cor-de-rosa com pequenas estrelas brancas, que brilhavam como pequenos diamante, estava presa à parede lateral da casa, com os dizeres: Feliz sexto aniversário. Em uma mesinha, perto da mesa principal, encontrava-se uma pilha de presentes, todas as caixas embrulhadas em papéis coloridos. Pequenas borboletas de papel, nas cores rosa e lilás (cortesia dela mesma), voavam alegremente a dois metros acima da mesa, onde os convidados estavam sentados. Todos sorriam e conversavam felizes.


 


Hermione desviou o olhar das borboletas e sorriu ao ver a linda menina de longos cabelos loiros brilhantes, que estava sentada numa cadeira, ao centro da mesa. Seu vestido branco, com estrelinhas prateadas, combinava perfeitamente com o laço em seus cabelos. Uma mulher, igualmente loira, estava sentada ao lado da menina e um sorriso feliz fazia-se em seus lábios. Um homem ruivo, que transparecia tanta felicidade quanto a mulher, também se encontrava sentado do lado da loirinha, enquanto segurava nos braços, uma menininha ruiva, que brincava tranquila com uma bonequinha, igualmente ruiva.


 


A família Weasley estava toda reunida para o sexto aniversário de Victoire, a primeira criança nascida depois da guerra.


 


Os avós de Vick, pais de Fleur, haviam chegado no dia anterior para comemorar o aniversário da neta mais velha. A irmã mais nova de Fleur, Gabrielle, também viera e estava sentada junto ao namorado, Pierre (um rapaz francês). A senhora Tonks, também aparecera com o neto, Teddy, que era muito amigo da aniversariante.


 


Hermione não pode deixar de notar a senhora Weasley, sentada ao lado do marido, na cabeceira da mesa. Ela parecia não caber em si de tanta felicidade, ao ver todos os filhos, noras e genro, netos e amigos, presentes em um momento tão especial. A matriarca da família, orgulhosa, dizia que a mesa já tão cheia de gente, era ampliada magicamente todos os anos, e ela parecia mais feliz ao constatar que no ano seguinte seria mais comprida ainda. Hermione sabia que ela não estava errada. Parecia que todos os anos a família aumentava.


 


O filho mais velho dos Weasley, Gui, havia dado duas netinhas lindas para sua mãe, como a própria senhora Weasley gostava de dizer; pois além de Victoire, a pequena Dominique, de quase dois anos, era tão linda quanto a irmã, mesmo sendo mais parecida mais com a família Weasley, com seus cabelos ruivos. Carlinhos comparecera ao aniversário, mesmo sempre estando ocupado, ele se esforçava para estar presente nos natais e nos aniversários, principalmente o de Vick, pois ela era sua afilhada. Ele não tinha filhos, mas a senhora Weasley ainda tinha esperanças de que ele se casasse e lhe desse netos. Hermione a ouviu dizer isso algumas vezes e ela própria esperava que isso acontecesse. Percy e a esposa, Audrey, estavam ali presentes, com a pequena Molly, de apenas um ano. A esposa do terceiro filho dos Weasley era totalmente oposta ao Percy que Hermione conhecera alguns anos antes. A cunhada era menos exigente com regras e mais alegre que o marido.


 


A senhora Weasley, chorou muito no nascimento da terceira neta, que recebera seu nome, em homenagem.


 


Ao lado de Percy estava George e em seguida, Angelina. Depois de indas e vindas os dois acabaram se acertando e estavam casados há pouco mais de um ano, mas Angelina já estava esperando mais um membro da, já numerosa, família. O bebê nasceria em três meses. Hermione observou a barriga da cunhada por mais alguns segundos e depois olhou para a única filha dos Weasley. Gina, a única menina da família, crescera em meio aos irmãos mais velhos. A ruiva era muito arredia, corajosa e até inconsequente, na visão da própria Hermione, talvez por causa dos irmãos. Mas ela era muito leal e as duas eram amigas há vários anos. Ao lado da cunhada, estava Harry, o único com os cabelos negros e olhos verdes, à mesa.


 


Hermione não pode deixar de constatar que Harry, estava mais feliz, descontraído, diferentemente do que ela estava acostumada a ver desde os onze anos. Depois de anos de sofrimento com os tios, sua história com Voldemort e com a guerra; o amigo sorria feliz e o motivo não podia ser diferente, pois carregava o pequeno James, o primeiro filho dele e de Gina, nos braços. O bebê de seis meses tinha os cabelos do pai e os olhos de Gina. O pequeno Potter estava alegre, enquanto sobre o olhar dos pais, tentava puxar os pratos e talheres para si.


 


Ao lado de Harry, observando o bebê, estava Teddy. O menino que lembrava muito o pai e era meio desastrado quanto a mãe, estava sorrindo com as gracinhas de James. Ele, que era metamorfomago, como a mãe, adorava deixar seus cabelos, num tom azul. Hermione ficou triste por Teddy, pois ele estava crescendo sem os pais. Mesmo com tantos "tios", "primos", uma avó que o amava muito e Harry como padrinho, não era a mesma coisa do que ter os pais ao seu lado. O garoto estava mais interessado na história dos pais a cada ano que se passava. A senhora Tonks, emocionava-se muito, quando falava da filha para o neto. Harry, por sua vez, sempre que Teddy ficava na casa dele e de Gina, contava tudo sobre Lupin, de como os pais deles eram amigos e de como Lupin e Tonks foram leais e lutaram com coragem na guerra. Uma das histórias preferidas do menino, que ele fazia questão de pedir para Harry contar, várias e várias vezes, era do Mapa do Maroto. Harry não contara ao afilhado que o mapa estava em seu poder, desde o terceiro ano, e cogitava a possibilidade que talvez, quando o menino fosse mais velho, ele contaria e talvez até o deixasse usá-lo, sem que a senhora Tonks soubesse, claro.


 


A festa em comemoração ao aniversário da neta mais velha dos Weasley prosseguia tranquilamente. Coincidentemente, naquele mesmo dia estava se completando sete anos que a segunda guerra bruxa havia acabado. Às vezes Hermione pensava estar em um sonho e que quando acordasse, se veria novamente naquele ano em que passaram fugindo de Voldemort e dos Començais, em busca das horcruxes, nos dias em que eles não tinham mais esperanças.


 


Mas não, ela não estava sonhando, aquilo ali era real. Aquela família feliz, que agora ela também fazia parte, estava ali naquele momento.


 


Ela desviou o olhar de todos na mesa e virou-se para observar o "seu" ruivo. Ron estava ao seu lado e conversava com o irmão, Carlinhos, enquanto os dois devoravam a comida que a mãe fizera para a festa. Ela não pode deixar de notar como Ron, seu marido, estava mudado. Não fisicamente, mas no comportamento. Ele parecia mais responsável. A guerra fizera isso com ele e com todos ali presentes. Após o fim da guerra, ele ajudou George com a loja, por algum tempo. Depois ingressou no Ministério, indo se juntar à Harry no departamento dos Aurores. Eles estavam casados há quase quatro anos. Ela não podia se sentir tão feliz, pois depois de tudo o que passaram, eles estavam juntos. Sorriu sozinha ao se lembrar que fazia sete anos desde o primeiro beijo. Uma lembrança tão feliz e que ela guardaria na memória e no coração para sempre.


 


Olhou novamente para os membros da família, que conversavam e riam de piadas. Sentiu-se imensamente feliz em poder presenciar esses momentos e, principalmente, de fazer parte deles. Durante a guerra, desejou viver momentos assim, de paz e alegria, e agora que eles chegaram, queria aproveitar ao máximo, ao lado das pessoas queridas.


 


Quando o senhor Weasley se levantou para fazer um discurso, Hermione já sabia as palavras que o sogro diria. Lembrou-se que aquela data também trazia lembranças tristes, pois fazia sete anos que Fred havia falecido, o que foi um grande golpe para todos.


 


O senhor Weasley começou o discurso e disse o quanto Fred fazia falta na família, Hermione desviou o olhar automaticamente para George, que triste, recebia apoio da esposa. O sogro ainda falou de como Remo e Ninfadora Lupin, também faziam falta à família, agradeceu o comparecimento de todos e por fim, levantou a taça e pediu a todos um brinde ao fim da guerra e a conquista da paz, tão almejada. Todos brindaram, praticamente em silêncio.


 


- Por fim. - Disse o senhor Weasley emocionado, ainda pé, com a taça em suas mãos. - Também quero dedicar um brinde a nossa linda Victoire, que como uma luz, brilhou em nossas vidas um ano depois de tantas tragédias, trazendo alegria e esperança para todos nós.


 


Todos ergueram as taças e copos e brindaram juntos, agora com mais alegria. A senhora Tonks chorou um pouco, provavelmente triste ao se lembrar da filha e do genro. Ela abraçou o neto e o menino afagou os cabelos grisalhos da avó.


 


Hermione sentiu-se triste pela perda de tantas pessoas. Sete anos. Há sete anos Voldemort estava morto. Sete anos que a guerra havia acabado. Sete anos que amigos tão queridos haviam partido... Já fazia sete anos que o mundo bruxo, e trouxa também, estavam em paz. Muitos Comensais haviam morrido na guerra e os muitos outros ainda vivos, estavam presos em Azkaban. O Ministério passou por muitas atribulações, mas hoje em dia, parecia ter novamente a confiança da comunidade bruxa.


 


A senhora Weasley se levantou, foi até a cozinha, e voltou trazendo um bolo com glacê cor-de-rosa e branco, flutuando à sua frente, graças a um feitiço produzido por sua varinha. Victoire sorriu feliz, quando a avó postou o bolo à sua frente, no meio da mesa. A pequena Molly, nos braços da mãe, bateu palminhas enquanto sorria. Até Dominique pareceu se desinteressar da sua boneca e olhava para o bolo. A senhora Weasley abraçou a risonha Victorie, lhe desejando pela milésima vez naquele dia, feliz aniversário. Cantaram parabéns pra você, alegremente e Victorie recebeu felicitações de todos. Fleur se prontificou em cortar o bolo e servir os convidados. Em um momento de distração de Gui, Dominique encostou a cabeça da sua bonequinha no glacê do bolo. Fleur afastou o brinquedo do bolo e a filha caçula, instantaneamente levou a cabeça da boneca na boca, lambendo o glacê. A família ria feliz com as brincadeiras de Dominique, que começava a mostrar que era uma verdadeira Weasley e sobrinha de Fred e George. Nem mesmo Fleur pareceu se importar com as gracinhas da filha, pelo contrário, parecia muito feliz.


 


Hermione se perguntou, quando foi que Fleur deixou de ser tão arrogante e se tornou mais tolerante e sociável. As próprias filhas eram a resposta. A maternidade mudava a vida de uma mulher, e para Fleur, tinha sido para melhor. Nunca antes, Hermione a via sorrindo e conversando tanto. Ali ao lado da filha mais velha, parecia outra pessoa, completamente oposta a Fleur que conheceu no dia em que as delegações de Beauxbatons e Durmstrang, chegaram a Hogwarts, para o Torneiro Tribruxo. Gina, que também já era mãe, também mudara, não tão drasticamente quanto Fleur, mas mudara. Ao contrário da cunhada francesa, Gina parecia mais calma do que era antes. Hermione se perguntava se isso era só por causa do primeiro filho e se mais tarde a amiga não se tornaria como a própria mãe, a senhora Weasley. Ela não podia avaliar muito Audrey e, agora, Angelina, pois não as conhecia muito antes da maternidade.


 


Ela não pode deixar de pensar se ela própria mudaria se tivesse um filho. Ela sempre fora racional e introspectiva, mais amiga dos livros do que de pessoas. Ela mudaria com a chegada de uma criança? Ou continuaria como a velha Hermione de sempre?


 


- Mione, você está bem? - Ela virou-se para olhar Ron, que a chamava. - Você mal tocou na comida. Mamãe não gosta quando fazemos desfeitas para a comida dela.


 


- Está tudo bem. - Ela disse prontamente com um sorrisinho. - Só estava me lembrando de umas coisas.


 


Ron voltou sua atenção para sua fatia de bolo, que Fleur acabara de lhe entregar. Se tinha algo em Ron nunca mudaria, era o apetite. Ela também recebeu uma fatia da cunhada e saboreou o bolo, tão delicioso, preparado pela sogra.


 


Após todos comerem, Gina e Audrey se prontificaram em retirarem a louça, sob os protestos da própria senhora Weasley, que estava acostumada a fazer o serviço doméstico, não se sentia bem sem fazer nada. A senhora Tonks se despediu de todos e foi embora com o neto, que protestava, dizendo querer ficar com o padrinho; mas a avó não permitiu e disse que na semana seguinte, combinaria com Harry para deixá-lo ficar com ele, Gina e James. Victorie começou a abrir os presentes que ganhara. Harry acabara de voltar ao seu lugar, pois tinha ido a um dos quartos, colocar o pequeno James para dormir. A doce ruivinha, Molly no colo do pai, parecia estar com muito sono, mas curiosa demais, lutava para ficar com os olhinhos abertos, acordada para observar tudo. Dominique estava de pé, em volta da irmã mais velha, brincando com os papéis dos presentes, que estavam rasgados no chão. A família Delacour, admirava as meninas. Hermione estava sentada ao lado de Ron, de mãos dadas com o ruivo, enquanto ria da brincadeira da sobrinha com os papéis. Vick abria presente após presente, e agradecia a pessoa que havia lhe dado.


 


- Vick, minha querida, este aqui é nosso. - Disse a senhora Weasley, apontando para uma caixa embrulhada com papel amarelo.


 


- Merci*, vovó! - Disse a loirinha e foi logo tirando o papel, que foi pego prontamente pela pequena Dominique, e abriu a caixa. - Um vestido!


 


A senhora Weasley sorriu ao ver a alegria da neta. A menina segurava à sua frente um lindo vestido azul claro, com uma fita, num tom azul mais escuro, na cintura.


 


- Sim querida, é um vestido.  - Disse mulher emocionada. - Um vestido para a minha princesinha!


 


- Obrigada vovô e vovó, é lindo! - Agradeceu Victoire e em seguida abraçou os avós.


 


- Parece com a cor do uniforme de Beauxbatons. - Comentou Angelina, enquanto acariciava sua própria barriga, proeminente.


 


- Parece mesmo. - Disse Fleur, sorrindo, sentada ao lado do marido. A francesa perdia o sotaque de seu idioma do país de origem. - Mas minha menininha vai estudar em Hogwarts, assim como meu bebê, Dominique. Já decidimos.


 


- Foi lá que nos conhecemos. - Falou Gui feliz, olhando para a esposa. - Há quase dez anos...


 


Audrey e Gina haviam terminado de tirar a louça da mesa e chamaram os rapazes para ajudar a desmontá-la. Rony se prontificou em ir ajudar. Percy, que também foi ajudar, pediu para que Hermione segurasse a pequena Molly, e ela recebeu a menina nos braços.


 


A menina a olhava, mesmo muito cansada, queria ficar acordada. Hermione não pode deixar de notar que assim como Dominique, Molly também representava bem a família Weasley, sempre curiosa, lembrava um pouco Gina. Até Harry juntou-se ao demais na organização. A menina ficou ali, sentada sobre suas pernas, encostada em seu peito, observando os pais, tios e a tia, desmontando a mesa e guardando a decoração da festa.


 


Fleur recolheu a pequena Dominique, que exausta de tantas brincadeiras, adormecera sobre os papéis de presente. A senhora Weasley e o marido conversavam com os pais de Fleur, insistindo para que eles passassem a noite ali. O Sr. e a Sra. Delacour agradeceram, mas recusaram o convite, pois já haviam combinado em ficar na casa da filha, O chalé das Conchas. Victorie brincava com a tia, Gabrielle, e o namorado dela.


 


Harry conversava com Gina, analisando a proposta de senhora Weasley de permanecerem ali naquela noite. George, juntamente com a esposa, se despedia dos pais para ir embora. Com a perda de Fred e com o passar dos anos, George se tornara menos festeiro. Em outros tempos ele seria o último a ir embora, e teria passado a festa inteira contando piadas e soltando os Fogos de Artifício Dr. Filibusteiro.


 


- Veja só, Percy, nossa menininha adormeceu! - Disse Audrey num suspiro, sorrindo feliz. Hermione nem percebera que a sobrinha dormira em seu colo. Ela estava distraída, observando as pessoas naquele fim de festa. Sentiu-se tão feliz, ali, com a menina adormecida. - Hermione, você leva jeito com crianças!


 


Todos pararam o que estavam fazendo e viraram-se pra olhá-la. A senhora Weasley chorou de emoção vendo a netinha dormindo serena, nos braços dela. Ron, que ajudava Harry a guardar as cadeiras, a observava com uma expressão indescritível no rosto. Parecia um pouco surpreso. Audrey se inclinou para pegar a filha dos braços de Hermione.


 


Os convidados que iriam embora se despediram. A família Delacour, acompanhou Fleur até a lareira no interior da casa, para irem para O chalé das Conchas, através do pó de Flu. Gui despediu-se dos pais e dos demais presentes e acompanhou a esposa até a lareira. Vick despediu-se dos tios e das tias e seguiu para a lareira, junto com o tio Percy, pois os pais a esperavam.


 


Hermione levantou-se e ajudou com as arrumações finais. Ela não falou nada desde a hora do jantar. Ron ainda olhava para ela, parecendo meio surpreso.


 


- Vocês vão ficar? - Perguntou Gina sentando-se em uma cadeira, já na cozinha da Toca, depois da arrumação. - Nós vamos passar a noite aqui. James está dormindo e se ele acorda quando estivermos indo embora, que não vai dormir hoje sou eu!


 


Harry riu da observação da esposa. O pequeno James dava muito trabalho, quando o assunto era dormir. Se despertasse, poderia ficar horas acordado. Hermione conhecia o afilhado e afirmou que era melhor permanecerem ali naquela noite.


 


- Nós vamos ir. - Disse Ron, que ainda parecia meio estranho. Hermione achou melhor não questionar, queria descobrir porque ele estava daquele jeito, desde o fim da festa.


 


Eles se despediram dos Potter e do senhor e da senhora Weasley; e desaparataram juntos.


 


Aparataram numa rua, que àquela hora estava deserta, nos arredores da casa em que moravam.



*********

(N/A):

Merci = Obrigado em francês.

JK não disse se Dominique é um menino ou uma menina. Mas a maioria das pessoas acredita que Dominique seja uma menina, eu também acho. Em países que falam inglês é comum alguns nomes serem usados por meninas e meninos, como: Alex e Cameron. Há também meninas com nomes, que para nós, parece ser masculino, como: Addison, Madison, Allison, Emerson, entre outros.



*Ainda essa semana postarei o capítulo 2*

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