Ella?



Harry Potter Fan-Fiction


Sirius e Bellatrix


A descoberta mágico… retorno ao passado


 


Um rapazinho com praticamente quinze anos vagueava pelo pequeno quarto, mal iluminado pela lua, que brilhava fracamente por entre o nevoeiro denso que se fazia sentir no final do mês de Julho.


Harry Potter, poderia parecer um rapazinho normal aos olhos de muita gente, mas não era. Era o escolhido, vai mais ou menos. Harry Potter, era o único menino no mundo que tinha sobrevivido a uma maldição imperdoável, a um avada kedabra, Harry Potter era um feiticeiro.


Estava tarde, e os olhos começavam a piscar freneticamente, decidiu deitar-se, e quando fez os olhos, sentiu algo o incomodava solenemente. Um barulho no lado de fora da janela, olhou de relance para la e deu com Hedwig, que piava feliz por o ver, fazia quase uma semana que ela tinha saído para caçar, e só agora tinha voltado. Afinal dentro de poucas horas Harry Potter completaria os seus quinze anos.


Abriu a janela e deixou a sua coruja das neves entrar, ainda sem reparar que trazia agarrada a pata uma carta bem enrolada.


Abriu a pequena garrafa com água que tinha sobre o tocador e deitou numa tigela, deixado Hedwig feliz, deu-lhe alguns biscoitos, então a pequena coruja estendeu a pata, trazendo as tão esperadas notícias do mundo mágicos.


 


Olá Harry,


Decerto te interrogas que sou, mas não te posso dizer mais do que isto. Sou uma velha amiga tua, com certeza não te lembras de mim, mas eu lembro-me muito bem de ti, era apenas um bebé.


Tens apenas boas notícias para ti, já me viste. Á uns tempo, embora não me tenhas reconhecido, a tua coruja, já a agora, é bastante simpática.


Não tens de te preocupar comigo, Dumbledor sabe da minha existência, tanto que poderás confirmar com ela. Podes chamar-me de Ella, e só quero ajudar-te.


Dentro em breve poderás conhecer-me e explicar-te-ei tudo aquilo a que tens direito, poderás responder a esta carta, a tua coruja encontra-me a.


Despeço-me.


Ella


 


Harry piscou várias vezes os olhos, esfregou-os e releu a carta uma poucas de dezenas de vezes, parecia irreal.


Os seus pensamentos, pousaram então em Sirius, fazia bastante tempo que não tinha noticias dele, nem de Ron ou Hermione, já que as suas cartas continuavam vagas e difusas, apenas pedia calma e compreensão, talvez tudo isto continua-se a parecer estranho.


Voltou a deitar-se desta vez com a carta numa mão e com uma preocupação acrescida. Quem seria a tal Ella? Que queria ela de Harry? Ou pior, seria seguro falar com alguém de quem não se lembrava, se realmente a teria conhecido? Antes de qualquer coisa, mostraria esta carta aos amigos e a Dumbledor, ele saberia o que fazer.


 


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Harry acordou no dia seguinte, com a voz da tia Petúnia a ecoar pela casa, chamando por ele, de certo teria mais uma tarefa horrorosa para ela, limpar o jardins, arrancar ervas daninhas da berma do jardins ou até mesmo limpar a chaminé para o inverno seguinte.


- Boa dia tia Petúnia – Harry desceu até a sala, que estava sempre imaculadamente branca, ao um canto Dusley empanturrava-se com bolos de chocolate e refrigerante, na mesa, apenas repousava uma metade um laranja e um copo de leite.


- Come. – Ela disse asperamente – E depois desaparece. Esta noite um colega do teu tio vem visitar-nos e eu quero a casa perfeita e tu como é lógico não contas. Este colega do tio, é um dos accionistas da empresa, e seria uma desgraça se ele não conseguisse que o colega o ajuda-se com a venda de um novo tipo de rocas. Por isso, fora desta casa, apenas podes voltar por voltas das 2 ou das 3 da manhã, estamos entendidos?


- Sim, tia Petúnia.


- Muito bem, aqui tens. – Ela resguardou-se do filho, que parecia um pequeno porco e deitou na mão do sobrinho algum dinheiro, não muito, mas o suficiente para comer.


- Boca bem calada, ninguém pode saber disto, estamos entendidos! Se o Dudu sabe… passas fome durante um mês.


Harry mal podia acreditar, estaria o mundo normal ou teria começado a rodar no sentido oposto.


Harry pôs o dinheiro ao bolso, bebeu rapidamente o leite, e pegou na laranja na mão, subiu até ao quarto, pegou no manto e na varinha, e guardou-a, agarrou nalgumas moedas de feiticeiros e numa pequena mochila que pôs as costa e saiu sem sequer olhar para trás,


Passou a sua tarde a olhar para o pequeno riacho, já era tarde, quando se lembrou de tirar da mochila um bocado de pergaminho e a pena de tinta permanente. Iria escrever a duas pessoas, a tal Ella e a Sirius, começou por escrever ao padrinho.


 


Olá Sirius, como estás, estou cheio de saudades tuas e espero que estejas bem. Tens te alimentado? E estas a viver onde? Espero eu que num sitio normal?


Os Dusley tem me tratado bem, e deixaram-me ficar com as coisas da escola no meu quarto, pelo que posso fazer os trabalhos de casa.


Espero ver-te de entro em breve.


Harry Potter.


 


Prendeu a carta a pata da coruja, e largou-a, sentia-se ligeiramente culpado por não ter dito nada da Ella ao padrinho, mas acho melhor falar primeiro com Dumbledor, e a carta para Ella simplesmente


Olhou para o relógio de pulso que Hermione lhe tinha oferecido no ano anterior, já eram quase dez horas, provavelmente ainda iria conseguir encontrar algum sítio onde comer.


Atravessou quase metade da cidade, até chegar a um pequeno café, onde pediu uma sandes e um sumo (sempre é melhor do que o pão duro que a tia Petúnia me fez comer a terça-feira passada).


Quando voltou a casa, já quase perto das três da manhã, já todos dormiam, a porta de casa foi aberta despropositadamente, pelos tios. Chegou ao quarto, embora ainda sem sono algum, e assim que passou a porta do quarto, reparou que repousavam sobre o parapeito da janela, seis corujas, contando com Hedwig, que transportavam pesadas caixas.


Ele poderia adivinhar a quem pertenceria a coruja castanha, que pousou suavemente no seu colo, a sua irmã gémea, Sofia.


Leu o pequeno bilhete, que dizia.


 


Parabéns para nós, que já temos 16... yupi.


Olá maninho, como estas? Recebi a tua carta e o teu presente, era lindo, obrigada, espero que estejas feliz que os nossos imprestáveis familiares não te tenham chateado.


Beijinhos grande, e espero ver-te logo que possível. (É para mais breve do que pensas).


Beijos cheios de magia.


Sofia Lily Potter.


 


Harry tinha alguém da sua família. Tinha descoberto da existência de Sofia no seu primeiro ano. Sofia tinha sido dada aos cuidados de uma família muito conceituada de feiticeiros, uma vez que Clara, uma das antigas amigas de colégio de James e Lily, tinha uma família muito grande (bem mais irmãos que o Ron tinha, bem mais), e a mãe dela tinha a criado como filha, sem que ninguém tivesse alguma vez reparado. Sofia tinha sido dada aos cuidados de Beatriz, assim se chamava a mãe de Clara, para que pudesse estar segura, uma vez que achavam que Voldemort saberia onde a menina estava.


Contudo os pais de Harry e Sofia morreram, e Sofia ficou com os Câmara (nome da família) e Harry com os Dusley. E rencontraram-se ao fim de muitos anos em Hogwarts, e tornaram-se cúmplices.


Abriu a caixa, e lá dentro encontrou algo que fez os seus olhos brilharem, um snitch de ouro, toda trabalhada, com o símbolo dos Gryffindor e com o seu nome. Sorriu e brincou durante alguns segundos com o pequeno pomo, guardando-o em seguinda.


Passou então a coruja castanha, que suspeitou ser de Hagrid, e era mesmo. Leu o pequeno bilhete, que lhe desejava um feliz aniversário e abriu o embrulho. Era um bolo de aniversário e uma bolsa feita de pele de javali, para transportar as moedas, muito útil.


Passou então a coruja negra, não sabia de quem era, mas de certo que podia afirmar que pertencia a um feiticeiro um tanto ao quanto, superior. E foi em cheio. Sirius Black. A coruja pertencia ao seu padrinho. Afinal Sirius era um Black, e tinha aquela arrogância superior, sempre tivera, mas ao mesmo tempo aquela subtileza e bondade que poucos tinham, abriu rapidamente o envelope que continha uma carta.


 


Antes de mais Harry deixa-me desejar-te um feliz Aniversário. Nem sabes o que gostaria de estar ao pé de ti neste dia, quem sabe… desculpa mas apenas recebi a tua carta tarde. Comigo está tudo bem, vivo numa casa, sim, daquelas com paredes e tecto, não te preocupes comigo.


Vejo-te em breve.


Do teu padrinho


Sirius Black.


 


PS: Espero que gostes da prenda. Acho que te será útil.


 


Harry abriu o pequeno invólucro que protegia a prenda, um livro sobre como canivete que abria qualquer fechadura. Parecia bem interessante, assim já podia entrar e sair de casa quando quisesse e não corria o risco de dormir na rua.


Passou então as ultimas corujas estranhas, uma reconheceu com sendo Pigmeu, a coruja de Ron, mais um cartão a desejar um feliz aniversário, a segunda coruja era uma castanha das montanhas, e quando abriu e viu uma caligrafia perfeitinha, percebeu que era de Hermione.


Ron tinha lhe oferecido um livro sobre Quiddicht e Hermione um sobre poções de todo o mundo.


Hedwig, depois de todas as corujas se terem abastecido e voado, voltou para o colo de Harry, ela trazia uma carta bastante espessa.


Abriu-a e mais uma vez, reparou que se tratava de uma carta de Ella.


 


Querido Harry,


Parabéns. Desejo-te as maiores felicidades, neste dia tão especial. Lamento continuar a não dizer-te quem sou, e também não ter recebido nenhuma carta tua, mas é para segurança de todos.


Como estás? Espero que os teus tios te estejam a tratar bem, porque senão… passando a frente, como sentes agora que tens 16 anos, feliz? Eu fiquei muito feliz, e lembro-me muito bem de como a tua mãe ficou quando os completou… radiante.


Despeço-me brevemente, com um beijo


Ella


 


PS: Espero que gostes da minha prenda!


 


Harry retirou da carta, um velha fotografia, na qual as pessoas se moviam. Reparou na sua mãe, Lily e em James, ele abraçava-a por trás, e numa faixa, podia identificar as palavras “Feliz aniversário Lily” Reconheceu ainda Sirius, que beijava uma rapariga, muito bonita por sinal, Remus e ainda o desprezível Peter Petingrew.


Algumas lágrimas soltaram-se dos seus olhos, enquanto olhava os pais, e desejava que ambos tivessem ao seu lado.


Naquele momento, ouviu um leve clique na porta da rua, e desceu de varinha em punho, quando chegou a sala, viu …

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Hey meu people, espero que tenham gostado desta fic, introduzi apenas uma presonagem nova, a Sofia, se não tiverem precebido alguma coisa, mandem uma review.


Beijos e prometo que rapidamente posto o segundo capitulo.


SofiaBlack


 

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Comentários (1)

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