Cap. 6



Demorei, mas ta ai o capitulo seis. Particularmente eu gosto dele... ahuahuahauahu Enfim, eu fiquei muuuuuuuuuuuuuuuuuito feliz que recebi vários comentários pelo ultimo capitulo, então espero que gostem. =)
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- “E eu te amo, te amo tanto que meu peito dói, que minha cabeça gira e só consigo pensar em você. O dia todo, a única motivação concreta para eu estar fazendo tanta coisa é que no final dele, vou poder te ver e te ter em meus braços.Você é a motivação para absolutamente tudo na minha vida e eu nunca conseguiria viver sem você nela.
Eu te amo, te amo e amo, todo dia, cada vez mais.”
Hermione terminou de falar com a voz embargada e olhou com o olhar pesaroso para Rony. Sua boca estava seca, seu rosto riscado com lágrimas que insistiam em cair sem parar. Sua desilusão era tanta, que não enxergava nada a sua frente, apenas um rosto sardento que amava mais que tudo, mas que no momento ela tinha vontade de mandar um feitiçozinho nada gentil.
- Hermione... eu posso explicar.
- É BOM QUE SAIBA MESMO! Como você pode fazer isso comigo Ron? – ela caiu na cadeira e escondeu o rosto com as mãos – como você... – sussurrava baixinho para si – logo você, Ron, foi fazer isso comigo?
Agora as lágrimas já escorriam de maneira lastimável pelo seu rosto doce. A voz estava embolada, os olhos vermelhos, o rosto molhado.
Aquele olhar dela fez a consciência de Rony pesar. Pesar tanto que as palavras não saiam de sua boca. Ele não podia machucá-la, não podia magoá-la, prometeu isso a si mesmo no dia em que discutiram nA Toca, há tanto tempo. Com toda a força que restou em seu corpo, respirou todo o ar que conseguiu e reuniu uma coragem que ele não possuía, mas que precisava.
- Essa carta é pra você.
Mesmo com tal informação contraditória, as lágrimas ainda escorriam de maneira lastimável pelo rosto doce da morena, que estava torcido de dor.
- Como assim? – Disse com a voz rouca e embargada, quase impossível de se detectar. – Você não quer mesmo que eu acredite nisso não é?
- É verdade Hermione.
Agora o rosto entristecido se virou em raiva. Como ele poderia mentir tão descaradamente pra ela? Como?
- Pelo amor de Mérlin Rony, ela está endereçada a você! Como tem coragem de mentir de tal maneira pra mim?
- Hermione, deixa eu explicar... – os olhos dele se tornaram suplicantes. – Não ia poder viver sem você, jamais. Ainda mais por um mal entendido desses.
Hermione olhou desconfiada para Rony, ainda com lágrimas percorrendo seu rosto. A vontade de ter tudo esclarecido foi maior do que a raiva e o ódio que a consumiam, afinal, ela amava aquele ruivo trapalhão mais que tudo naquele mundo.
Sua resposta foi curta e seca:
- Diga.
- Eu não sou muito bom com palavras, você sabe disso. Mas mesmo assim, queria te fazer uma surpresa boa, queria parecer o homem romântico que você gostaria que eu fosse. Então pedi ajuda.
- Como assim pediu ajuda? – os olhos dela ainda estavam molhados, mas o decorrer daquela história lhe pareceu muito interessante e complexo para ser uma simples desculpa.
- Pedi ajuda para alguém que realmente saberia escrever um texto bonito e romântico para eu memorizar. Então achei essa Stephany, mas eu nunca falei pessoalmente com ela, foi tudo através de cartas... falei pra ela como eu queria e ela escreveu.
- Ok, mas para que queria um texto tão romântico?
- Ah Mione, não era pra ser desse jeito... Eu ainda não consegui decorar.
- Vai me enrolar mais Ronald?
- Tudo bem, eu faço agora. A única coisa que te peço é que leia essa carta como se fosse pra você e não para mim.
Ela pegou a carta nas mãos e leu calmamente, palavra por palavra, amando seu Rony agora cada vez mais. Como ela podia não estar mais com raiva? Como havia mudado de humor tão rapidamente? Isso não era normal.
- Leu?
- Claro que li. Agora faça o que queria fazer.
- Quero que fique claro que não era pra ser desse jeito.
- Faz logo isso.
Ele se ajoelhou na frente da cadeira onde Hermione estava sentada, tossiu fracamente e começou a alcançar um tom tão vermelho, que parecia prestes a explodir. Olhou fundo nos olhos cor de mel de sua amada e enfiou uma mão no bolso, enquanto a outra segurava a mão delicada de uma Hermione estupefata.
- Mi, você sabe que eu te amo demais, né? E que eu sempre faço as burrices idiotas de sempre, mas que eu te amo e acima de tudo, quero ficar com você até me tornar um velho babão. – Hermione riu fracamente, enquanto seu coração foi até a boca e voltou mais acelerado do já esteve a vida toda. Ela sabia o que ia acontecer agora e não estava preparada para isso assim, de repente – quer se casar comigo?
Ela olhou com os sentidos embaralhados, trocados e até errados. O sorriso em seu rosto foi o mais lindo que Rony já havia visto em toda sua vida e aquilo foi tão maravilhoso que tudo ao seu redor perdeu o sentido, e ele só prestava atenção naquela obra prima da natureza.
Sem conseguir falar, pensar nem mudar a expressão, ela acenou que sim com a cabeça, de maneira bastante exagerada. O sorriso nervoso de Rony tornou-se um sorriso terno e aliviado, ele realmente havia pensado que poderia receber um não, bem ali.
O momento foi tão perfeito, tão lindo, que nada fizeram. Apenas o olhar um do outro refletido em seus olhos. Seus sorrisos maravilhados e extasiados, seus corações acelerados e quase estourando, mas no mesmo ritmo. Realmente, naquele momento entenderam que muitas vezes um olhar vale muito mais do que qualquer outra coisa no mundo, porque nada poderia ser mais perfeito do que o casal mais apaixonado do mundo compartilhando um momento tão lindo apenas com uma troca de olhares.

O dia começou como outro qualquer. Chegou no ministério completamente abarrotada de papeis, pergaminhos e pastas, a pilha era tão grande, que quase tapava sua visão.
Era cumprimentada por todos os lados, e tentava responder na medida do possível, mas estava cada vez mais difícil prestar atenção em tantas coisas ao mesmo tempo. Tudo que queria naquele momento era chegar em sua sala e poder parar e sentar.
Ao chegar no escritório largou a montanha humilde de papelada na escrivaninha e se sentou, jogando-se sobre a cadeira.
- Não sei por que ainda não enfeiticei uma pasta pra mim. Acho que ando esquecendo disso.
O tempo passou mais devagar do que deveria. Ela olhava para os papeis, mas sua agilidade e competência não lhe vinham a cabaça naquele instante. O pensamente se tornava cada vez mais inconstante, mesmo que levasse sempre aos mesmos olhos, ao mesmo sorriso. Sorriu abobada olhando para o anel que Rony lhe dera. Era uma felicidade tão maravilhosa, tão pura, que as coisas que sempre considerou mais importantes, perderam toda a relevância, todo o valor. Observar seu anel de noivado lhe pareceu muito mais significativo e produtivo do que escrever milhões de relatórios, assinar milhares de papeis ou verificar centenas de documentos.
Quando deu por si, havia se passado meia hora. Sobressaltou-se na cadeira e foi pegando papel por papel os analisando com a rapidez e competência de sempre, mas visivelmente mais ansiosa para o horário de almoço do que normalmente estaria.

Ron chegou ao departamento dos Aurores como sempre. Cumprimentou todos, e chegou em sua escrivaninha arregalando os olhos para a pilha enorme de papeis a sua frente. Olhando para o lado logo em seguida, buscando ajuda de Harry, viu o amigo o observando com olhar curioso.
- Bom dia Harry. O que foi?
- Sua cara ta diferente ou é impressão minha. Parece mais convencido do que de costume – disse rindo.
- Nossa, que engraçado Harry. Você se superou dessa vez – falou revirando os olhos. – Por que você ta dizendo isso.
- Ah, sei lá Rony. Eu te conheço e sei que a sua cara ta estranha, mas não sei porque.
- Ah Harry, vai se catar – disse meio irritado, - você não tem mais nada pra fazer do que infernizar a minha vida?
- Pra falar a verdade eu não tenho não – exclamou brincalhão enquanto recebia um olhar furioso do ruivo. – Rony, deixa de ser babaca, me diz o que aconteceu, mas que droga.
- Ah, que saco, eu falo. Eupediahermioneemcasamento. Satisfeito?
Harry esperou alguns segundos antes de responder:
- Agora ta explicado! Por que eu não pensei na Mione? Só ela faz você ficar assim. E ela aceitou? – perguntou fingindo inocência.
- Harry? – chamou Rony.
Ao olhar apenas viu o amigo lhe mostrando o dedo do meio e ao ver essa reação, começou a segurar o riso de maneira bastante cômica.

Os minutos se arrastaram pelo relógio a sua frente, mas a hora tão esperada finalmente chegou. não prestando atenção em mais absolutamente nada, Hermione catou a bolsa sem nem ao menos olhar para ela e foi e direção a porta, esperando sair, finalmente, daquele lugar.
Ao chegar se deu conta que estava adiantada e logo Rony não havia chegado. Tampouco Harry ou Gina. A ansiedade começou a invadi-la de maneira nada habitual, e os pequenos detalhes que aquilo representava foram surgindo como água em um maremoto. As mãos tamborilavam no tampo na mesa enquanto os pés aflitos e apertados no sapato de salto batiam em baques surdos e repetitivos no chão. O olhar ia a toda parte, voava pelo salão cheio, procurando uma cabeça ruiva ou um moreno de cabelos espetados.
Novamente os minutos se arrastaram, ou melhor, rastejaram em câmera lenta. Hermione nunca fora uma pessoa ansiosa, mas apenas por esse pequeno fato, começou a ter uma crise completamente insana. A cada cinco segundos ela olhava o relógio em seu pulso, com a impressão de que já havia se passado um minuto ou dois. Aquilo começava a deixá-la fora de seus padrões normais.
Até que, finalmente, uma cabeça ruiva de cabelos muito lisos se aproximou com leveza da mesa onde ela se encontrava. Sentou-se com um sorriso estupendo no rosto e nada disse, apenas ficou olhando diretamente nos olhos arregalados da amiga.
- Por que você demorou tanto? – disse uma Hermione quase tão aflita como quando estava prestando os NOM’s em Hogwarts, há tanto tempo atrás.
- Calma Hermione, desse jeito até parece que eu me atrasei mais de cinco minutos. – Gina virou os olhos pela ansiedade da amiga. – Deixa de ser neurótica Hermione.
- Ah Gina, eu odeio esperar.
- Ta, ta. Me conta uma novidade agora. Que é que você queria em contar?
- Tem que esperar o Ron chegar.
- Por Mérlin! E ele vai demorar muito?
- Não sei. Mas provavelmente vai vir com o Harry.
Conversaram mais algumas banalidades, enquanto Hermione não tirava os olhos da porta, esperando seu Rony chegar.
- Ah, eles estão vindo! – exclamou ela com os olhos brilhando.
- Vocês demoraram – comentou Gina desgostosa, assim que os dois chegaram na ponta da mesa.
- Bom ver você também maninha! – exclama Rony irônico.
- Oi Mi. Oi amor. – cumprimentou Harry, fingindo não ver a briguinha furtiva entre sua noiva e seu melhor amigo.
- Sentem vocês dois ai logo – começou Hermione. – Não Rony, na minha frente.
- Isso Mi! Começa logo que eu estou super curiosa.
- Hermione... só tem uma coisinha... o Harry já sabe.
Ela lançou um olhar assassino para o noivo. E logo completou com que dizia: te mato mais tarde.
- Então eu vou falar! – diz Rony numa tentativa desesperada de amenizar a raiva de Hermione. – Bem Gina, como você já sabe eu e a Hermione já estamos juntos faz um tempo e...
- E... o que Ron?
- Eu pedi ela em casamento.
- AH!! Mas isso é ótimo! Por que não me contou Mione? Fica ai enrolando... coisa mais chata...
- Gina, deixa eles. Afinal, não é todo mundo que tem a sua energia – comenta Harry rindo com o olhar da ruiva.
- Ah Harry, deixa de ser chato. A gente tem que comemorar então! Rony, mamãe e papai já sabem?
- Sim.
- Eu fui a ultima a ficar sabendo? Não acredito nisso – disse fazendo beicinho.
- Calma Gi. É que a gente queria te contar pessoalmente. Aliás, pros dois, mas o Rony estragou a surpresa.
- A culpa não foi minha. O Harry ficou me pressionando.
- Ta bom, tanto faz agora também.
- Ah vamos pedir uma garrafa de hidromel pra brindar – sugere Gina, radiante.
- Por Mérlin Gina! Esse restaurante é trouxa – diz Rony rindo e caçoando da irmã.
- Ok, ok. Brindamos em casa depois. E Hermione, só pra você não esquecer, meu casamento é na semana que vem!
- Eu sei Gi. vou escolher o vestido com você na sexta, não é?
- Ah, pensei que você tinha esquecido.
- Não, eu não esqueci.
- Ela nunca esquece de nada Gina. – Acrescenta Harry.
No decorrer do almoço tudo foi tranqüilo. Gina teve mais alguns ataques histéricos, mas no fim, tudo se tornou calmamente feliz. Cada um voltou para seu respectivo emprego, e os dias foram passando numa tranqüilidade nunca provada antes pelo Mundo Bruxo.
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Meio curtinho, mas ta ai o capitulo seis então. Deixem comentários, eu pulo de felicidade com eles. Muito obrigada meeeesmo a quem lê essa fic, eu amo esses dois, por isso tinha que deixar um pouquinho deles aqui também. Muito obrigada meesmo.
Beijinhos

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Comentários (6)

  • Andye

    Quero mais..............

    2012-03-01
  • Joyce Dayane.

    To amando. \o/

    2012-02-11
  • Babi Valerio

        Cara, como a Gina é animada! Tipo 800 vlts suahshaushuahsh Bom eu comecei a ler sua fic hoje e eu estou A-M-A-N-D-O! Sério!!! muito legal! por favor, não demore pra postar Okayy? beijao!

    2012-02-11
  • Lana Silva

    Awwwwww *-* ameiii o capitulo. Muiiito lindo.

    2012-01-17
  • Hphistórias

    Ownnnnn! Tão fofo o capítulo! Ameiiiiiiiiiiiiiii

    2012-01-17
  • juliavon

    que fofinhooooooooo! adoreii (L)

    2012-01-16
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