O roubo e a vingança



" Todos os homens, por natureza, desejam saber " - Aristóteles

A semana foi passando, cada dia ao lado de Tom era como uma nova "aventura", cada dia ele tinha um humor diferente, e eu precisava me adaptar.
Ou ele estava muito calmo e até carinhoso, ou ele estava estressado e descontava suas frustrações imlicando com 1 ou 2 minutos de atraso com a minha pessoa.
Eu andava apressadamente até a sala de Feitiços, iria encontrar com Tom lá e ele me acompanharia até minha aula de... blé, Eitqueta.
Se não fosse Dorea, eu seria um desastre. Eu estava tão destraída que acabei trombando com alguem e voei uns 2 metros.
Para minha supresa, não tinha ninguem. Arfei com medo. Eu trombei com o nada, é isso ?
Então Dorea e Charlus se despiram de uma Capa da Invisibilidade.
- Ah - ri - são vocês.
- Desculpe, Rachel, desculpe ! - Dorea disse corada.
Charlus ria e estendeu a mão para me ajudar a levantar.
- Isso é uma Capa da Invisibilidade ? - perguntei.
- Sim - Charlus sorriu marotamente - está na minha família há gerações.
- Uau - falei. - bem, eu vou indo, preciso encontrar com Tom e ir para aula de Etiqueta.
- Tchau - Charlus disse sorrindo.
- Eu já estava indo pra lá - Dorea corou.
- Percebe-se - debochei e segui meu caminho, acenando para eles.
Enquanto eu andava, a verdade me atingiu. CARAMBA, A CAPA É A RELÍQUIA.
Uma capa que não desgasta, que dura para sempre... a Capa da Morte.
Insintivamente levei a mão ao anel que tinha no meu dedo.
Charlus tinha a Capa, eu tinha a Pedra e Grindelwald tinha a Varinha.
Duas Relíquias em Hogwarts e uma sabe-se lá onde.
Não vai prestar...
Passei a mão pelo meu cabelo, isso não vai prestar mesmo !
Cheguei até a sala de aula de Feitiços. Tom estava apoiado na parede, ele sorriu quando me viu, não pude não me derreter com esse sorriso.
Sem nem avisar, ele me pegou e me beijou. Surpresa, retribui.
É, hoje ele estava de bom humor.
Assim que nos separamos, deitei a cabeça no ombro dele.
- Você não mereceu isso, você está atrasada. - ele falou friamente.
Revirei os olhos, sorte que ele não podia ver.
- Quantos minutos dessa vez ?
- Cinco.
- Caramba, Tom.
Me inclinei para beija-lo novamente, mas ele me empurrou.
- Pessoas que se atrasam não merecem nada - ele disse com o rosto sem emoção.
- Que seja- bradei e sai andando.
Ele segurou meu braço e me puxou para um beijo.
Alguem já notou como ele é bipolar ? Pois é, eu já.
Nos separamos, ele colocou o braço em volta de minha cintura e andamos.
- Tom, você me ama ? - as palavras saíram de minha boca antes que eu pudesse controla-las.
- A resposta está no seu dedo. Você acha que eu confiaria em você uma parte de minha alma e uma Relíquia que é minha por direito se eu não te... - ele se engasgou com a palavra.
- Não precisa dizer - falei rindo.
Ele me olhou agradecido.
- É claro que sabendo de tudo isso, se um dia você me deixar, terei que te matar - ele falou isso como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Engoli em seco.
- Mas acho que não teria coragem de fazer isso - ele continuou - provavelmente só apagaria sua memória.
Eu não tinha o que temer, tinha ? Eu não tinha intenções de algum dia abandonar Tom, mesmo sabendo o que ele se tornaria.
Não me julgue, só porque eu não vou impedir, não quer dizer que goste ou aceite.
- Agora percebe - ele falou - como você é minha maior fraqueza, Elizabeth.
- Por que você acha que o amor é uma fraqueza ? - perguntei, com a voz tremida.
- Ora, Elizabeth, veja bem, se um dia alguem te raptar ou coisa do gênero para me chantagear, vou aceitar a chantagem. Entende ?
- Não - falei com sinceridade - Tom, eu te amo.
Ele não respondeu, vi os dedos dele brincando com uma correntinha dourada que estava em seu bolso.
Descemos mais um lance de escada e avistamos a sala de Etiqueta.
Me virei para me despedir dele, mas ele já tinha dado as costas e estava andando.
Assim que coloquei a mão na porta para entrar na sala, Dumbledore apareceu.
- Srta.Miller, precisamos conversar - notei que ele parecia preucupado... muito preucupado.
- O que ouve, professor ?
- Vamos até minha sala.
Subimos um lance da escadaria até entrarmos em uma sala, a mesma que eu tinha entrado á algumas semanas atrás.
- Vou ser direto, srta., roubaram o seu vira-tempo.
Meu queixo caiu.
- Eu sinto muito - ele disse - você tem alguma ideia de quem possa ter feito isso ?
- Não - menti. Eu queria sentir raiva de Tom, mas eu não conseguia, infelizmente.
Era óbvio que ele que tinha roubado o vira-tempo, inclusive, até o vi no bolso dele, mas não percebi na hora.
Amélia Miller, a burra.
Notei que Dumbledore encarava o anel. Insintivamente, coloquei as mãos para trás. Ele sorriu.
- Tem alguma coisa que você queira me contar ? - ele perguntou, me fitando com seus olhos incrivelmente azuis.
- Não, senhor - menti novamente.
Ele tamborilou os dedos na mesa.
- Farei o possível para encontrar o vira-tempo - ele garantiu - pode ir, tenha uma boa aula.
- Obrigada, senhor.
Me retirei. Mas não fui pra porcaria da aula de Etiqueta, provavelmente, nem Dorea devia ter ido.
Tom tinha horário livre agora... ah, ele ia ver só.
Entrei no Salão Principal onde todos os alunos - homens - da Sonserina faziam deveres ou só conversavam, espalhados pela mesa da casa e das outras também.
Avistei ele e a gangue na mesa da Sonserina, Tom e Malfoy faziam o dever enquanto Black, Avery e Lestrange jogavam bolinhas de papel nos outros.
Cheguei perto e eles pararam para me olhar, menos Tom, que continuava concentrado no dever, mas sorrindo zombeteiro.
- Devolva - sibilei.
Ele levantou a cabeça para me olhar, ainda sorrindo.
- Não sei do que você está falando.
- Você sabe - estreitei os olhos - devolva.
- Mesmo se eu tivesse pego alguma coisa, não devolveria, caso contrário não teria me dado ao trabalho de pegar.
Sabia que não adiantava insistir, bufei em conformação.
- Quando eu achar.. - eu ia começar minha linda ameaça, mas fui interrompida.
- Se eu tivesse pego, não ia querer que você achava. Elizabeth, tenho cara de burro ? Eu teria no mínimo escondido em algum lugar onde só eu tenho acesso e ainda teria colocado feitiços de proteção para garantir.
Abaixei a cabeça derrotada. A gangue nos olhava em silêncio, provavelmente não estavam entendendo nada.
Eu não tinha a menor chance de encontrar o vira-tempo. Estou perdida, definitivamente.
Mas não pude deixar de ficar feliz... Tom era diferente, esse roubo era uma forma de dizer que ele não queria que eu partisse.
E sendo sincera, eu não queria partir.
Bufei, derrotada, sai do Salão. Eu devia estar me sentindo mal por tudo isso, mas, incrivelmente, eu estava me sentindo bem, feliz, ele me queria por perto...
Não me julgue. Sai sorrindo do Salão. Não me julgue, eu nunca disse que era normal.
 *
Já era de noite. Só restava eu, Jéssica e Eileen ; a gangue e uns primeiranistas fazendo bagunça no Salão Comunal
Eu não falara com Tom pelo resto do dia, mas sabia que não aguentaria por muito tempo.
Eu lia o Profeta Diário. Estava bem assustada.

Grindelwald, uma viajem ao passado do bruxo das trevas.
Eu e a equipe de reportagem esitvemos em Drumstrange, para saber mais sobre o passado de Grindelwald na escola.
Nenhum aluno ou professor deu qualquer informação á nossa equipe.
Mas pelo que pudemos descobrir sem ajuda, foi que o bruxo deixou gravado na parede da escola um símbolo.
O símbolo consiste em um triângulo, com um círculo dentro e dentro do círculo há um risco vertical.
Pesquisamos e descobrimos que esse símbolo se refere ao famoso Conto dos Três Irmãos.
Não conseguimos descobrir mais nada, porém, um passado muito conturbado está escondido
.

Arfei, era o símbolo das Relíquias. Instintivamente, acariciei o anel.
Acho que tenho um carinho sobrenatural por ele, sei lá.
Mas de uma coisa eu sabia, Grindelwald estava atrás das Relíquias e ele provavelmente viria até Hogwarts quando descobrisse.
Mas ele não ia descobrir, ou ia ? Não quis pensar na possibilidade dele descobrir.
Se ele descobrisse... provavelmente invadiria a escola.
Quantas vidas poderiam ser perdidas ? Não quero nem pensar.
Me levantei, eu estava com sono e não queria mais pensar naquilo.
Disse um boa noite para as meninas e acenei para Tom que parecia entretido em uma conversa com a gangue.
Ele apenas deu seu sorriso zombeteiro, o sorriso que eu tanto amo.
Fui até o dormitório e me joguei na cama, não queria mais pensar em nada.

*

" - Me dê o anel - a voz de Grindelwald sussurrava das sombras - me dê a Pedra...
- Não - eu sussurrava debilmente - não, não...
Estava tudo tão escuro...
- AVADA KEDAVRA "



Acordei gritando. Felizmente, nem Jéssica e nem Eileen tinham acordado
 Eu estava ofegante. Já devia ser bem tarde.
Minhas mão tremiam. Foi só um sonho, Amélia, só um sonho, só um sonho.
Passei a mão por minha testa, eu estava suando. Estava frio mesmo.
Eu tinha dormido de uniforme. Comecei a me trocar no escuro. Meu pijama não parecia em nada com as camisolas que todas as meninas dessa época usavam.
Era um shortinho verde de cetim e uma blusa branca regata.
Nossa, como estava frio. Meus cobertores estavam gelados.
Corri para o Salão Comunal, para me aquecer na lareira.
Aparentemente, não tinha ninguem lá. Me ajoelhei no chão de pedra e coloquei minhas mãos perto do fogo.
Mas continuava tão frio. Senti uma mão anormalmente gelada na minha testa.
- AH - exclamei - que susto.
Era meu Tom. Ér... é, eu peguei mania de me referir á ele assim.
- Você está com febre - seu rosto estava sem emoção, mas pude sentir um tom de preucupação .
- E-está frio - murmurei pateticamente.
Sem dizer nada, ele saiu indo em direção ao seu dormitório e voltou com uma capa preta, que colocou em mim.
Agradeci. Foi então que percebi o quanto ele estava lindo, Tom só usava uma calça de moletom e estava sem camisa.
Preciso dizer que fiquei babando por seu corpo perfeito ?
- Eu sei que sou lindo - ele riu debochadamente e se largou em uma poltrona - insônia ?
- Pesadelos - admiti, me sentando ao lado dele.
Tom me puxou para mais perto e eu deitei a cabeça no peito dele, fiquei ouvindo as batidas compassadas e firmes de seu coração.
- Quer contar sobre seus pesadelos ? - ele perguntou.
- Não - respondi.
- Fale - ele ordenou - se não eu saio daqui.
Sabia que não adiantava discutir.
- Sonhei com Grindelwald, no sonho, ele me pedia a Pedra, mas eu não quis dar, então ele me matava.
Não pude ver a expressão dele, mas sua voz parecia com ódio.
- Foi só um sonho, Elizabeth, acalme-se. Você nunca tira o anel  ? - ele observou corretamente, pois o anel estava no meu dedo.
- Nunca - confirmei. Levantei o rosto para olha-lo, e ele estava sorrindo, mas não era seu sorriso zombeteiro de sempre, nem malicioso, pela primeira vez, Tom Riddle deu um sorriso de felicidade.
Mas logo de desfez, e ele voltou com a máscara de frieza.
Voltei a deitar minha cabeça sobre seu peito e fechei os olhos.
Senti ele acariciando meu cabelo.
- Você acha que Grindelwald sabe ? - perguntei de repente.
- Sobre a Pedra estar em Hogwarts ? Provavelmente não, se soubesse, acho que ele já teria invadido a escola. Ele é muito burro.
- O que você vai fazer se ele descobrir ? - perguntei.
- Esconder o anel, óbvio.
- Qual você prefere, a Capa ou a Varinha ?
- A Varinha, claro - seus olhos brilharam de desejo.
- Amanhã é véspera de Natal - falei, nem lembrava disso.
- Sim. E daí ? - ele retrucou - Você muda de assunto muito rápido.
Não respondi, apenas o beijei carinhosamente, ele retribuiu.
- Eu te amo, Tom - falei assim que nos separamos.
Ele não respondeu, apenas me envolveu em seus braços, onde eu acabei dormindo.
*
- Acorda - uma voz aveludada sussurrou em meu ouvido.
- Não... é muito cedo.
- Você não quer que vários alunos nos vejam nessa situação e pensem outras coisas, não é ?
Me levantei em um pulo. Ele sorria zombeteiro.
- Bom dia, Elizabeth. - ele disse seco.
- Bom dia, Tom - falei - que horas são ?
- Seis e vinte e cinco.
- Ah, vou me trocar. - falei, despondo a capa e entregando para ele - obrigada.
Ele não respondeu, as vezes, é muito difícil de entender Tom Riddle. Como o prórpio nome diz, ele é um enigma.
As vezes, ele podia ficar sem falar por horas, sem motivo. As vezes, poucas coisas bastavam para deixa-lo irritado e agressivo.
As vezes, ele ficava feliz com uma coisa que para outras pessoas, não significaria nada.
Como por exemplo, o fato de eu nunca tirar o anel.
Não dá para entender, e muito menos prever suas reações, quando se trata de Tom Riddle, sempre se deve agir com cautela.
Para mim, ele não era Voldemort, e sim Tom, meu Tom, apenas um garoto revoltado que eu amava mais que tudo.
Amar ele é como uma droga, não é saudável, mas eu não ligo, já estou viciada e ninguem pode tirar isso de mim.
Agradeci mentalmente por Eileen e Jéssica estarem dormindo, não queria ser alvo de perguntas e mais perguntas.
Coloquei o uniforme, prendi meu cabelo de qualquer jeito e fui apressada de volta para o Salão Comunal.
Tom ainda estava lá, sem camisa, lindo, perfeito, parecendo um deus grego, olhando o creptar do fogo na lareira.
Fiquei obersvando-o, ele sabia que eu estava lá, com certeza, mas não se virou.
- Você fala dormindo. - ele disse do nada.
Arfei, eu sabia muito bem que eu falava dormindo, por isso sempre dormia por último lá no dormitório, para ninguem me ouvir.
Ah, não.
- O que eu falei ? - perguntei em um fio de voz.
Ele se levantou e se aproximou de mim, estavamos tão perto que eu podia ouvir sua respiração.
- Você disse que eu sou seu vício - ele caçoou .
Pelo menos não falei nada sobre o futuro, esse era o meu maior medo, mas não pude deixar de corar.
Sem dizer mais nada, ele se afastou e foi em direção ao seu dormitório.
Sentei em uma poltrona e fiquei observando o fogo. Faltava mais ou menos meia hora para o café da manhã.
Escutei passos. Me levantei e então vi Catherine Kempter entrando no Salão Comunal, ela parecia bem, estava como sempre esteve antes do incidente.
- VOCÊ ! - ela bradou assim que me viu - VOCÊ !
- Não não, a minha avó - debochei.
Ela sacou a varinha, fiz o mesmo. Ficamos com as varinhas apontadas uma para a outra, olhando uma para outra com ódio.
- Quando Grindelwald pôr as mãos em você.... - ela começou mas logo parou, horrorizada com o que tinha dito.
- Grindelwald ? - quem estava horrorizada era eu - você é seguidora dele, não é ? Nojenta.
- E-eu não, eu... INCARCEROUS.
Da varinha dela, saiu uma corda que se envolveu em meu pescoço. Eu não conseguia respirar, a corda estava apertando meu pescoço, eu não conseguia nem ao menos tossir.
Cai no chão duro de pedra, tentando, em vão, respirar.
- O TOM É MEU, VADIA, O TOM É MEU, EU VOU TER A GLÓRIA, EU ! NA NOVA ORDEM DO MUNDO BRUXO!
Ela era louca, louca.
Eu tinha esperanças de que alguem ia me ajudar, apesar de todos estarem dormindo, Tom estava acordado, não é ?
Ele iria ouvir, talvez. Mas eu não conseguia pensar naquela hora, só senti a conciência me escapar.
Ouvi vozes alteradas, estampidos, então senti a corda de afrouxar.
Mas eu não senti mais nada, só sabia que não estava respirando. Isso que era morrer ?
Senti uma pressão no meu peito, depois alguma coisa gelada em minha garganta.
Eu ouvi mais vozes, um grito de ódio, alguem me chamando.
Mas era impossível distinguir as coisas, eu não conseguia nem ao menos abrir os olhos.
Eu não esta consciente, nem inconsciente, era muito estranho.
Eu sabia o que estava acontecendo ao meu redor, mas não conseguia distinguir as vozes e estampidos.
Sentia pressões, como uma mão fazendo massagem em meu peito e na minha garganta.
Eu não conseguia respirar, sentia que estava morrendo por causa disso.
Mérlin, o que estava acontecendo ?
Tentei abrir meus olhos, mas não consegui. Então senti cheiro de... sangue ?
- Respire - uma voz ordenou. Reconheci, era a voz de Tom.
- Ela está morta ? - reconheci como Eileen.
- Nem brinque - a voz de Tom estava cheia de ódio.
- Quem sabe se você der uns tapas nela... - ouvi a voz de Abraxas mas ele foi interrompido por Tom.
- Cale a boca, ou você vai desejar nunca ter nascido.
- Já chamei o Dumbledore, ele está vindo ! - anunciou uma voz que reconheci ser de Jéssica.
Ouvi mais vozes que não pude distinguir.  Outro grito de ódio, outro estampido.
- Srta. Lennox, se puder me ouvir, mova seu dedo - a voz calma de Dumbledore foi ouvida.
Mexi um dedo.
- Muito bem - ele disse - você se sente isso ? Se sentir mexa o dedo.
Senti um cutucão no meu braço, tornei a mexer meu dedo me sentindo uma idiota.
Então Dumbledore começou a murmarar algumas coisas, e minha dor foi se aliviando.
- Abra os olhos. - ele mandou.
Consegui finalmente abrir os olhos, primeiramente, só vi borrões, que logo foram entrando em foco, então pude distinguir.
Eu estava deitada no chão do Salão Comunal. Ao meu lado, estava Tom, com a mão sobre meu coração. Atrás dele, a gangue.
Do lado dele estava Dumbledore, do meu outro estavam Eileen, Jéssica e o professor Slughorn.
Qualquer pessoa normal perguntaria o que estava acontecendo, mas eu nunca fui normal.
- Eu perdi alguma aula ? - Eileen e Jés riram
A expressão de Slughorn e de Dumbledore se suavizaram.
A gangue se dispersou, Avery se despediu de Jés com uma piscadela.
- Não - Tom permanecia sem emoção, com a típica máscara de frieza. Ai, como eu queria um dia arrancar essa maldita máscara - só a aula de Etiqueta, mas você não considera isso uma aula, certo?
- Certo - falei e tentei me levantar - ai.
Me deitei novamente arfando de dor.
- A srta. Kempter usou o feitiço Incarcerous em você, e depois, um feitiço das Trevas, por sorte, o sr. Riddle sabia o contra-feitiço certo para salva-la. - Dumbledore falou.
Sendo das Trevas, é claro que  Tom conhecia.
- Mas sua recuperação total pode demorar. - Slughorn completou.
Olhei para Tom, mas ele apenas olhou para o anel.
Era isso ! Kempter estava trabalhando para Grindelwald, ela estava atrás da Pedra, mas ela não conseguiu, ainda bem.
- Eu quero dormir - reclamei.
Então ouvi um sussurro, só para eu ouvir.
- Pode dormir, mon chéri, eu carrego você.
Em seguida, Tom me pegou nos braços, e eu não lembro de mais nada.



N/A: esse foi um dos maiores capítulos que eu já fiz, é porque eu vou passar algumas semanas sem postar, vou pra um lugar meio longe e não tem internet, mas quando eu voltar eu posto mais. Eu volto em duas semanas. Bem, obrigada pra quem tá lendo, espero que gostem, beijos.

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Comentários (1)

  • BLDuarte

    ate agora estou a adorar . continua a postar a historia é otima

    2011-04-18
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