Considerações Iniciais







Capítulo I







Considerações Iniciais










N/A: Como eu havia prometido, este aqui é a minha longfic Harry/Gina. Eu sei que estou em falta com vocês, por isso estou me redimindo e começando com uma fic novíssima! Desculpe-me pelos atrasos, mas é que tem tanta coisa acontecendo na minha vida que fica difícil conciliar as quatro coisas ao mesmo tempo! Logo o livro vai estar ai pra vcs se divertirem, mas enquanto ele não chega, eu vou postando algo pra vcs!


Eu quero muito agradecer a todas as pessoas que perseveraram e continuaram escrevendo na minha outra fic, reivindicando mais capítulos, portanto, é pra vcs que eu ofereço essa fic! Milll beijos, divirtam-se e...





Té mais!!! =OP


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Gina abriu seus olhos e levantou do travesseiro uma cabeça leve e cheia de planos. “Sábado é dia de Hogsmead!!!” pensou, enquanto escolhia mentalmente a roupa que ia vestir: tinha de combinar com o cordão que Harry havia lhe dado de presente. Era uma corrente de ouro, com um pequeno pingente com um cristal róseo, que ele disse ter combinado muito com ela. O verão já havia acabado e o frio estava chegando com força total. Chovia muito, então ela resolveu vestir o casaco novo que Fred e George haviam lhe comprado.


A loja de ‘Gemialidades Weasley’ estava indo muito bem, por sinal. Trabalhara um pouco durante o verão, e com isso aprendeu a lidar com a sua timidez, pelo menos era o que sua mãe havia lhe dito. Como recompensa, além de tardes alegres ao lado dos irmãos, que eram muito animados, ganhou inúmeros presentes, mesmo porque havia feito quinze anos.


Sábado era dia de festa, dia de se divertir, e ela e Luna haviam feito grandes planos para o final de semana: primeiro iam literalmente empanturrar-se de doces na ‘Dedos de Mel’; depois tomar uma cerveja amanteigada no ‘Três Vassouras’, onde Neville, Rony, Mione e Harry as esperariam; e seguiriam com Hermione para a Madame Maltikins, onde escolheriam o vestido para o Baile de Inverno; e na volta Gina iria direto para o campo de Quadribol treinar mais um pouco. “Se o tempo ajudasse, é claro”.


Não queria pegar um resfriado justo na véspera dos testes de Quadribol, e entrar para o time era o que ela mais queria nesses últimos meses. Treinara o verão inteiro para a vaga de artilheiro, com a ajuda dos gêmeos, Rony e Harry. Dumbledore havia tido a brilhante idéia de mandar Harry para a Toca uma semana após as férias começarem, e para ele provavelmente havia sido um alívio: não precisava conviver com os Dursleys, nem ficar enfurnado na sede da Ordem. Isso sim seria uma grande tortura para Harry.









Harry pegou os óculos de cima da mesinha de cabeceira. Não estava enxergando nada, e nem teria levantado se Rony não tivesse insistido tanto. “Vamos, Harry! Hoje é dia de ir à Hogsmead, anime-se!” ele disse enquanto lhe puxava as cobertas: o frio congelou suas pernas, e ele se encolheu instintivamente na cama. Rony desceu na frente para não deixar Hermione esperando, e tão logo se arrumou, Harry seguiu para o Salão Principal para tomar o café da manhã.


Era incrível como as pessoas ficavam felizes e eufóricas no começo do ano. Todos animados, conversando alegres, alguns alunos o cumprimentavam com mais entusiasmo, mesmo porque na segunda-feira começariam os testes, e era sua a decisão final. Talvez a única coisa que realmente animasse Harry fosse o fato de agora ser o capitão do time de Quadribol da Grifinória, como seu pai fora um dia. “Eles estariam orgulhosos de mim...” pensou, enquanto tentava engolir o nó que se formou em sua garganta.


Ele continuou descendo as escadas e logo adentrou o Salão Principal. Assustou-se um pouco, talvez houvesse se desacostumado à algazarra rotineira que se sucedia no salão nos sábados de visita à Hogsmead. Andou até o meio da mesa, onde Rony e Mione haviam lhe guardado um lugar à frente deles, e lá se sentou, muito quieto.


– Bom dia, Harry! –disse Hermione com um sorriso nos lábios.


– Bom dia... –ele respondeu sem muito entusiasmo.


– O que foi, cara? Você não ficou chateado comigo, não é?


– Claro que não, Rony... até parece! Não é isso... –Harry deu um longo suspiro. –Para falar a verdade, nem eu sei o que é direito.


Os três tentaram manter um diálogo, mas Harry não estava ajudando, pelo contrário, ele ficava brincando distraído com a comida e mal prestou à atenção ao que os amigos diziam. Para ele era um pouco estranho ter os dois tão “próximos”... Era como se ele estivesse sobrando... e era assim mesmo que se sentia: sobrando nesse mundo. Ele podia observar a forma carinhosa como os dois se tratavam quando ninguém estava olhando, e quando brigavam, era porque um estava cuidando do outro.


No fundo, Harry sabia que era disso que ele precisava... de alguém... com quem pudesse contar sempre, alguém em quem pudesse confiar os seus segredos, alguém que lhe fosse fiel. Mas a vida talvez tivesse sido muito cruel com ele, pois todos os “alguém” de sua vida lhe foram tirados de sua convivência de uma forma muito brutal. Seu destino era muito cruel... era matar ou morrer... Queria ter com quem desabafar. “Eu preciso de alguém”, ele pensou alto.









– Alô, Luna!!! –disse Gina muito empolgada para a amiga que estava parada no pé da grande escadaria de mármore.


Luna Lovegood levantou os olhos da revista e a cumprimentou com um ar etéreo quase alegre.


– Bom dia, Gina. Posso saber o motivo de tanta empolgação? –disse ela enquanto acompanhava a amiga até o Salão Principal.


– O dia está tão lindo... que resolvi acordar assim, feliz!


– Dia lindo? Está chovendo... –ela disse incrédula.


– Mas mesmo assim! Temos tanta coisa para fazer hoje! Nós combinamos de ir à Madame Maltikins no começo do ano, lembra? Não quero que meu vestido fique pronto em cima da hora. Foi a Hermione quem recomendou...


– Ah, sim... Tudo bem. Nos vemos daqui a pouco então... Ah! Espero que você não se importe com a companhia de Neville... Ele me chamou para acompanhá-lo em Hogsmead.


– Neville? –Gina perguntou curiosa. –Pensei que ele fosse passado...


– Gina, você sabe que ele me escreveu o verão inteiro, então não é surpresa alguma...


Elas se despediram e logo Gina havia encontrado um bom lugar perto de Colin Creevey. Assim que cumprimentou o amigo, viu que o garoto ao seu lado que brincava cabisbaixo com a comida era Harry Potter. Pensou até em fazer meia volta, mas Hermione percebeu a sua presença e lançou-lhe um olhar significativo, que a fez sentar instantaneamente.


– Alô para todos! –disse Gina tentando manter o tom alegre natural.


– Bom dia, Gina! –Hermione correspondeu o sorriso da amiga.


– Que dia lindo hoje, não?


– É... –disse Rony trocando um olhar com Mione. –Lindo dia para nós, mas não para o nosso capitão ai ao lado...


Ela pode ver que Harry nem havia percebido a sua presença, então resolveu chamar a atenção dele, cutucando-lhe o ombro. Ele se virou devagar, ainda com o olhar distante e disse:


– Eu preciso de alguém...


Gina nem teve muito tempo para entender o que ele havia dito, tal fora o susto que ele levou ao vê-la ali, ao seu lado. Harry acertou uma cotovelada no estômago de Lino Jordan, que se engasgou com um pedaço de pão, e Colin, atrás de Gina, derramou leite em suas vestes.


– Desculpe-me... –disse ela, vermelha, limpando tudo rapidamente com um feitiço.


– Não foi nada... –disse Colin muito cordial. –Acidentes acontecem...


– Cuidado, Harry! –esbravejou Lino quando finalmente recuperou o fôlego.


Harry murmurou um “Desculpa ai...” e se levantou rapidamente da mesa, meio encabulado. Ninguém entendeu bem o porquê, já que o “acidente” nem fora tão importante assim. Gina teria ido atrás dele se Neville não houvesse lhe chamado para perguntar sobre Luna.


Perto da grande porta de carvalho, Malfoy estava parado, meio distraído, ladeado por Crabbe e Goyle. Assim que Harry se aproximou, tentando atravessá-los, meio apressado, Malfoy fez cara de susto e, pulando para trás, acertou o estômago de um e o rosto do outro. Eles caíram na gargalhada e foi só então que ele entendeu a piada, deu uma risadinha sarcástica e disse:


– Grande senso de humor o seu, Malfoy!


– Oh! Desculpe-me Potter, não quis ofendê-lo! –disse ele rindo irônico.


– A sua presença é insignificante demais para me ofender... –respondeu Harry desafiador e continuou. –assim como toda a sua família de traidores... –ele sorriu vitorioso e passou por Draco, esbarrando propositadamente, em sinal de provocação.


– Não pense que isso vai ficar assim... –disse Draco ao longe.


“Maldito Malfoy! Mesmo com o pai trancafiado em Askaban ele não toma jeito...” ele concluiu, logo depois retornando aos seus pensamentos perturbadores. “Sim, estou sobrando...” era o que ele pensava enquanto fazia o caminho de volta ao Salão Comunal. Havia desistido de ir à Hogsmead, já que não estava muito bem hoje, com certeza não seria muito boa companhia... Aliás, há muito já não era uma boa companhia...


Todos tentavam alegrá-lo, mas a dor da perda de Sirius era ainda latente em seu peito. Se pudesse falar, se pudesse contar para alguém tudo o que se passava em sua cabeça... Mas não podia contar com ninguém... e não queria a piedade de seus amigos. “Seria terrível demais para eles saberem sobre a profecia...” E era pensando nos outros que Harry se fechava cada vez mais para não machucar ninguém.


Harry se jogou numa poltrona de frente á lareira e ficou a observar a chama que ardia com vontade. Lembrou-se da noite em que viu o rosto de Sirius em meio àquelas chamas, e por um momento pensou que realmente o tivesse visto de novo, de relance. As férias na Toca haviam sido boas, na medida do possível. Ao menos lá, na companhia de pessoas tão generosas, não se sentira tão sozinho... E os Weasleys realmente fizeram de tudo para tornar a sua estada a mais agradável possível.


Começou a sentir raiva de si mesmo por estar se sentindo daquele jeito... Ele tinha de ser forte, pois teria de vencer o maior mago negro de toda a história, e este estaria pronto para atacar a qualquer momento. Harry ficou lá, tentando se concentrar e pensar em nada, pois por mais que não tivesse tido tempo para pensar ou digerir a morte de seu padrinho, não queria ficar vulnerável ao Lord das Trevas.









“Santo Potter... acha que só porque é o protegido de Dumbledore é que pode passar por cima dos outros”. Draco pensou enquanto rumava para as masmorras na companhia de Crabble e Goyle. A companhia deles há muito não lhe era mais tão agradável... Seus comparsas, seus brinquedos... nunca tiveram muito cérebro para perceber o quanto eles eram manipulados... Nem acreditava que eram filhos que seus pais, fiéis seguidores de Voldemort, homens inteligentes, competentes... Draco riu irônica e intimamente, seguido pelos dois, por reflexo.


– O que há de tão engraçado? –perguntou Draco intimidador.


– Nada, você está rindo... –respondeu Goyle meio incerto.


– Acabar com o Potter foi engraçado! –completou Crabble, balançando a cabeça afirmativamente à procura de apoio.


– É... “Santo Potter” ainda vai se ver comigo... Como ousa difamar o nome da minha família com aquela boca imunda... –Draco disse isso já se jogando em uma poltrona do Salão Comunal Sonserino. –Ainda temos quarenta minutos, certo?


– Certo... –responderam os dois em coro.









Assim que se livrou de Neville, Gina deu uma desculpa qualquer e subiu correndo à Torre de Grifinória. As escadas pareciam ajudá-la, pois em menos de dez minutos, adentrou o quadro da Mulher Gorda. Ela traria Harry consigo para Hogsmead nem que fosse amarrado, ou até mesmo sobre o efeito da magia Imperius! Estava decidida... até que viu o estado do garoto, sentado de fronte á lareira, inerte, com o olhar perdido.


Ela se lembrou de ter visto este mesmo olhar várias vezes lá na Toca, sempre que ele ficava sozinho acabava assim... Gina daria tudo para saber o que ele estava pensando agora. Apesar de ter crescido e da sua paixonite infantil ter se dissipado, ela ainda não se sentia muito confortável na presença de Harry. Não era como quando estava com Luna, Hermione ou Colin. Havia algo nele que a incomodava, mas ela teimava em não pensar nisso.


Ela o observou por um momento, depois se lembrou de que só tinha meia hora para convencer o teimoso Harry Potter a voltar atrás e ir com eles à Hogsmead. Tomou coragem e seguiu até a poltrona ao seu lado, e desta vez tentou chamar-lhe a atenção com mais cuidado.


– Harry... –ela chamou baixinho. –Harry... –ela chamou mais uma vez, mas ele ainda parecia estar absorto em seus pensamentos. –Harry!!! –disse ela pela terceira vez, colocando a mão sobre o braço dele.


Finalmente ele ouviu o seu chamado.









– Harry! –disse uma voz conhecida ao longe.


Ele sentiu uma mãozinha quente tocar o seu braço, então olhou para ela e seguiu com os olhos até encontrar o rosto de Gina. Ela parecia preocupada, mas ele não esboçou emoção alguma. Estava tão concentrado que demorou alguns segundos para registrar a presença de Gina ali ao seu lado. “O que ela quer?” pensou, enquanto recolhia o braço.


– Diga... –ele parecia muito sério.


– O que está acontecendo? –disse ela ainda um pouco vermelha com a atitude dele.


– Não há nada acontecendo... Só quero ficar sozinho. –ele falou sem rodeios.


– Harry, há algo de errado com você, eu posso ver... Mas não vou pedir a você que se abra comigo, já que você não o tem feito nem ao menos com o meu irmão. Só quero que saiba que ficar ai nessa poltrona pensando na morte de Sirius não vai ajudá-lo em nada... –Gina disse tudo num fôlego só, para ter certeza de que conseguiria chegar ao fim.


– Eu... Você não entende... –disse ele desviando o olhar para os seus sapatos.


– O que é que eu não entendo? Conta pra mim... –ela falou brandamente.


– Quero ficar sozinho... Tenho que colocar as idéias em ordem. É tanta coisa acontecendo que você... você não entenderia...


– Sejamos francos, Harry? Você fica ai, se escondendo do mundo... Como quer que eu entenda?


– Você está sendo injusta comigo! Estou lhes poupando de muita coisa, Sabia? Não né? Vê como você não pode me entender?


– Eu entendo que você é e sempre foi um jovem muito forte e corajoso! Você sabe que eu tenho uma profunda... admiração por você, Harry. Sei que ficar ai sozinho não vai trazê-lo de volta! Sirius não ficaria assim...


– Você nem o conhecia direito... Nem você, nem os outros... O que é que você pensa que sabe sobre ele? Sirius era um bom homem... Muito nobre e corajoso... Não merecia uma morte daquelas...


– É ai que o senhor se engana! Enquanto eu ficava enfurnada na sede da Ordem, e vocês, os “adultos”, ficavam discutindo sobre o que se passava lá na mansão e no mundo bruxo, Sirius era o único que realmente se importava comigo... O único que percebia a minha existência!


– Sei... –disse Harry meio aéreo.


Não queria chorar, e aquela conversa não estava ajudando.


– Sabe por que Sirius se orgulhava tanto de ter um afilhado como você? –ele finalmente a olhou nos olhos. –Porque tudo em você o fazia lembrar de Tiago... Sua coragem, garra, bondade, determinação... Se ele estivesse aqui, diria para você continuar vivendo, Harry! E não ficaria ai, perdido, se escondendo do mundo... Não deixe que a morte de Sirius tenha sido em vão Harry!!! Lute... se não por você, então que seja por ele!









E com lágrimas nos olhos, Gina se levantou, deu um beijo na testa de Harry e saiu pelo buraco do retrato da Mulher Gorda. “E eu que pensei que meu dia seria iluminado...” pensou Gina um pouco desanimada, enquanto descia aqueles lances de escada em direção à entrada do castelo. Se há alguns anos atrás alguém lhe dissesse que teria coragem de ter uma conversa tão significativa como esta com Harry Potter, o menino-que-sobreviveu, ela provavelmente iria rir desta pessoa, mas agora ficara intimamente impressionada com sua coragem e capacidade de persuasão.


No fundo, estava aliviada por ter dito algo que havia guardado dentro de si por muito tempo. Ver Harry daquele jeito a entristecia muito, mesmo por que havia se afeiçoado a ele nesses últimos anos de convívio, e talvez algumas verdades pudessem tocar seu coração e faze-lo encontrar o seu rumo mais uma vez.


Assim fora quando encontrou Luna, no terceiro ano. Ninguém queria falar com ela depois do fato ocorrido na Câmara Secreta, e depois de todos saberem que ela não só a abriu como também ordenou que aquele monstro atacasse os alunos. Lembrou-se de ter se sentido completamente sozinha e desamparada... Mas encontrou em Luna uma compreensão e uma generosidade imensuráveis.


Luna Lovegood poderia parecer distante e aérea às vezes, mas esta era dotada de uma sensibilidade impressionante, e quando você mais imaginava que ela não estava te ouvindo, era porque estava tentando assimilar cada palavra que você dizia. “Ai! Luna ainda deve estar me esperando...” Gina pensou já apressando os passos. Lá estava sua amiga, acompanhada de Neville, Rony e Hermione perto das grandes portas de carvalho do hall de entrada, perdida no meio daquela confusão de alunos que esperavam as carruagens se aproximarem da entrada do castelo. Com a chuva que caia lá fora, ninguém havia de adiantado até as carruagens, o jeito era esperar.


– Ai! Acho que estou sobrando... Vou ter de ficar segurando vela! –brincou Gina ao ver que os “casais” estavam de braços dados.


– Não seja por isso... –disse alguém atrás dela, tomando-lhe o braço.


Era Harry, com os olhos um pouco vermelhos, mas um sorriso alegre nos lábios. Gina se sentiu radiante ao vê-lo ali ao seu lado, mais animado e... de braços dados. Todos riram satisfeitos com o gesto de Harry e Gina deu-lhe um beijo na bochecha em retribuição ao ato generoso do amigo.









Os seis pegaram uma carruagem juntos e foram conversando muito animados no caminho. Houve um momento em que Harry chamou Gina para mais perto, já que estavam sentados de frente um para o outro, e murmurou para ela de forma que fosse a única a conseguir ouvir aquelas palavras:


– Obrigada pela ajuda lá em cima... Eu precisava ouvir aquilo...


– Não tem de que! Eu realmente precisava lhe dizer aquilo... –ela piscou, e ele correspondeu o ato rindo.


– O que é que você está cochichando com a minha irmã, Harry? –perguntou Rony fazendo graça.


– Hum... segredo! Eu não fico perguntando o que você e Mione tanto segredam pelos cantos do castelo!


– Mas a Mione não é sua irmãzinha mais nova!!! –retrucou Rony, fazendo todos rirem.


Ainda faltavam alguns quilômetros até alcançarem a vila bruxa, mas da janela, Harry pode avistar ao longe, a Casa dos Gritos, e suspirou saudoso ao se lembrar de uma época em que tinha ao seu lado alguém em quem podia confiar. Uma lágrima tímida teimou em escorrer pelo seu rosto.



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