A verdade sobre os Riddle



_ Chegamos!


   Merope acordou e viu que estava em frente à mansão dos Riddle, olhou para o enorme portão e os feixes de luz que provinham das janelas da casa.


_ Desça! – ordenou Tom secamente.


  Merope obedeceu e desmontou. Foi conduzida de forma agressiva por Tom para dentro da mansão.


_ Tom, que bom que chegou, eu preciso mesmo que você me ajude a... mas o que ela faz aqui?


   Era a Sra. Riddle que fitava Merope com uma expressão de nojo e rancor.


_ Explicarei em um minuto. Venha comigo Merope – disse Riddle puxando a garota pelo braço.


   Os dois caminharam em silêncio pelos enormes corredores da casa até chegarem a um quarto escuro e úmido onde havia uma lareira e duas poltronas velhas e nada mais.


_ Espera aqui enquanto explico o que houve – disse Tom e logo em seguida saiu fechando a porta.


  Merope estranhava o modo áspero e frio com que Tom estava lhe tratando pois antes sempre fora tão gentil com ela. Passaram-se 10 minutos e ela ficou impaciente, resolveu ir espiar lá fora e andando pelo corredor ouviu vozes que vinham de dentro de uma sala de jantar.


   Encostou a cabeça na porta na esperança de que pudesse ouvir algo e de fato, os 3 Riddles estavam ali dentro e parecia que estavam discutindo.


_ Não Tom, nada justifica trazer esse tipo de gente pra nossa casa. No que você está pensando hein? – berrava o Sr. Riddle.


_ Eu a encontrei no meio da estrada, se eu não a trouxesse nosso plano iria por água abaixo – exclamava Tom


_ Eu não aceito uma criaturazinha daquela em minha casa, mesmo que isso signifique desistir das terras do outro lado –  disse a Sra. Riddle.


_ Precisamos disso... precisamos ter aquela parte da cidade em nossas mãos, precisamos expulsar aquela gentinha esquisita de lá – disse o Sr. Riddle – mesmo assim Tom... por que não largou ela lá...


_ Achei que tinham pedido pra tentar ser gentil com ela – disse Tom


_ É, sim... mas afinal por que ela estava na rua? – perguntou Sr. Riddle impaciente.


_ Eu sei lá, ela só disse que brigou com o pai, deve ter fugido de casa – respondeu o filho.


_ Então pra que raios queremos essa garota? – disse o Sr. Riddle golpeando a mesinha de centro com raiva.


_ Ela vai voltar... acredito que... – disse Tom nervoso


_ NADA – berrou Sr. Riddle  - livre-se dela Tom, agora vai ser do meu modo, pela força.


   Merope mal podia respirar, sentia-se extremamente enojada com tudo que havia ouvido, ao ouvir os passos de Tom se aproximando da porta entrou rapidamente em outro cômodo que ficava ao lado.


   Tom se retirou da sala e desceu as escadas. Merope correu de volta para o aposento em que Tom a mandara ficar, acomodou-se em uma das poltronas e acendeu a lareira. O cômodo era pequeno e muito mal iluminado e ficava bem ao fim do corredor. Pensando em tudo que havia acontecido e no amor que ainda sentia por Tom, Merope adormeceu.


 


_Acorda!


Merope era violentamente sacudida, quando abriu os olhos viu que já havia amanhecido.


_ Olha... vc agora vai sair daqui entendeu? – dizia Tom


_ Sim, já vou embora Tom – disse Merope em um misto de tristeza e raiva.


_ E é bom que você esqueça, esqueça que me conheceu, esqueça tudo isso, porque não vou mais ver você.


_ Posso lhe perguntar por quê?


_ Não interessa.


_ Olha se vcs precisavam que vendêssemos nossa propriedade, eu poderia falar com meu pai numa boa, mas deveriam ter dito desde o inicio – disse Merope sem ter noção do que falava.


_ Do que você ta falando? – disse Riddle nervoso – Você andou nos escutando por aí é sua nogentinha?


_ Então é isso mesmo o que querem? – disse Merope com um ar de vitória.


_ SAIA DAQUI!!!! – berrou Riddle


   Merope desceu as escadas rapidamente, passou pelo Sr. e Sra Riddle e cruzou a porta e logo se encontrava fora da mansão.  Olhou pra trás e com ódio no olhar disse:


_ Tom Riddle você vai aprender que não pode escapar tão fácil de uma herdeira de Salazar Slytherin, você será meu, e isso eu juro.


 


   Merope sempre fora habilidosa com poções, ela decidiu que prepararia uma poção do amor e faria com que Riddle bebesse.


   A poção demorou um tempo pra ficar pronta, mas ficou perfeita, agora precisava acha um jeito para Riddle beber.


   Observava todos os dias os hábitos dos Riddle e viu que tudo que consumiam era importado de outros lugares. “não devem comer a comida que os outros comem, devem achar que é suja”


   Decidiu então esperar o momento certo e então enfeitiçar o carro que realizava as entregas colocando assim a poção dentro de algo que apenas Tom consumia.


   Enquanto observava dia a dia os hábitos da família auxiliada por serpentes que espreitavam a propriedade, passava os dias na floresta alimentado-se de frutos e pequenos animais, vivendo de forma miserável, mas cumpriria sua promessa. Teria Tom Riddle em suas mãos.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.