Ordem



Gente, desculpem pela demora!! É que eu estava achando que tava uma meleca o capítulo ai apaguei e reescrevi várias vezes. Por favor, se tiver alguma coisa errada me avisem, eu estou sem beta no momento e estou escrevendo e revisando sozinha.
Obrigada as duas amiguinhas que comentaram, eu fiquei super feliz!!!
É isso então, beijoooooos =)

CAPÍTULO 2 –



Na manhã seguinte, Harry foi acordado com Hermione no quarto chamando Ron pra tomar café da manhã e enchendo ele de beijos. Se sentindo meio encabulado com os amigos, desejou um bom dia a eles e se retirou para se lavar e descer, já estava com saudades de sua namorada.

Quando chegou à cozinha, o Sr. Weasley  já estava saindo para o trabalho mas avisou a Harry que já havia falado com a Ordem e que todos chegariam por volta de 19h. O Ministério ainda estava uma confusão, Comensais da Morte sobrevivente eram julgados todos os dias e mandados para Azkaban, que agora não era mais controlada por dementadores; funcionários de confiança estavam fazendo um catálogo com todos os artigos de Artes das Trevas confiscados de bruxos e bruxas presos, estabelecimentos dedicados às Artes das Trevas estavam sendo fechados, e houve uma sincronização do trabalho do Ministério Inglês com os outros Ministérios de todo o mundo, a fim de minimizar as chances de outro bruxo das trevas tomar o poder. Enquanto não houvesse outra eleição para Ministro, Kingsley continuaria ocupando o posto, mas ele estava se saindo tão bem que com certeza seria eleito quando chegasse a hora.

No momento em que o menino deu bom dia a Sra. Weasley, Gina entrou na cozinha, comprimentou a mãe com um beijo na bochecha, deu um estalinho em seu namorado e se sentou ao lado dele para tomar café da manhã. A essa altura o menino já estava com vontade de se enfiar embaixo da mesa de tanto vergonha da “sogra”, mas esta simplesmente olhou para os dois com uma cara de espanto e antes que eles se dessem conta, ela estava chorando, rindo, os abraçando, tudo ao mesmo tempo. Quando conseguiu se acalmar um pouco, disse:

- Eu estou tão feliz que vocês finalmente se acertaram, não agüentava mais ouvir a Gina chorando pelos cantos de tristeza, saudades e preocupação com você. Achei que vocês não fossem se resolver nunca!! Ahhh, eu estou tão emocionada!! Mas não pensem vocês que eu não estou de olho não ein, quero cada um em seu quarto e nada de passeios noturnos... E falando nisso, onde é que estão o Ronald e a Hermione?

- Quando eu desci a Mione estava acordando ele, Sra. Weasley – disse um Harry super envergonhado.

Com isso, ela foi subindo as escadas para reclamar com os dois por estarem sozinhos no quarto.

Aproveitando o raro momento a sós, Harry disse:

- Você devia ter me deixado falar com eles primeiro, eu ia fazer isso hoje a noite.

- Eles vão ficar felizes, Harry, eles te adoram... E além do mais, eu não agüentei, já tive que passar quase um ano longe de você.

Quando os outros desceram pra tomar café, Harry e Gina já estavam acabando e saíram para jogar quadribol, um pouco depois Hermione e Rony se juntaram a eles para fazerem duplas. Harry e Gina ganharam todas as partidas. Apesar de Ron ser muito bom – enquanto não tem ninguém olhando – Hermione era péssima, o que fez com que eles ficassem em desvantagem, já que ambos Harry e Gina eram excelentes. Depois de várias partidas e muitas risadas, eles foram chamados pela Sra. Weasley para almoçar.

Os meninos passaram a tarde arrumando a tenda do quintal da casa, enquanto as meninas se ocupavam com o jantar. Quando Gui, Percy e Jorge chegaram, eles se retiraram para tomar banho e se arrumar.

Mais tarde, desceram e encontraram com grande parte da Ordem, os únicos ausentes eram Kingsley e o Sr. Weasley. Pouco tempo depois, Hermione e Gina se juntaram a eles; e elas estavam tão lindas... Foi a Prof. McGonagall que tirou os dois amigos do transe em que estavam quando chamou a eles e a suas namoradas para conversar:

- Como vocês devem imaginar, o castelo está sendo reconstruído e ficará perfeito para o começo do ano letivo. Srta. Weasley, como você assistiu às aulas até abril poderá fazer apenas os exames finais que serão na primeira semana de agosto, se obter notas suficientes poderá ir para o sétimo ano. Já Potter, Weasley e Granger podem optar por não voltar a escola, mas eu creio que vocês queiram concluir o seu estudo, estou correta? - Ela perguntou isso com um tom de voz que não deixava dúvidas sobre a resposta que queria ouvir.

- Claro Professora. – responderam os três rapidamente.

- Excelente, então. Potter, Weasley e Granger poderão te ajudar com a matéria do sexto ano Weasley. – E se retirou.

Ninguém se empolgou mais do que Hermione, quando ouviu as notícias. Por ela, ia agora mesmo para o quarto começar a fazer planilhas de estudo e catalogar as matérias por cores, como era seu hábito. Contudo, Harry queria todos ali quando fosse dar as notícias e, mais que tudo, precisava da ajuda dos amigos.

Passado algum tempo, Kingsley e Sr. Weasley se juntaram a eles e todos foram jantar.
Tiveram uma refeição muito agradável e descontraída. Todas as pessoas que Harry mais gostava estavam lá, Sr. e Sra. Weasley, Ron, Mione, Gina, Jorge, Gui, Profs. McGonagall, Flitwick, Sprout, Hagrid e também, Dédalo Diggle, Héstia Jones, Sra. Figg e Madame Maxime. Durante o jantar todos conversavam paralelamente uns com os outros. Harry, que estava ficando mais nervoso a cada minuto que passava, resolveu combinar tudo com seus melhores amigos, ele realmente não queria fazer aquilo sozinho.

- Vocês vão me ajudar a contar tudo o que aconteceu, né? - Perguntou ele.

- Honestamente Harry, não sei como esse tipo de dúvida ainda surge na sua cabeça. Pensei que você já tivesse entendido que nós sempre estaremos juntos. - Respondeu Hermione.

Um muito irritado Ron, retrucou:

- É cara, enfia isso logo nessa sua cabeçona!

- Calma, tava só confirmando... - respondeu o menino.

Apesar do clima leve, Harry sentia um imenso sentimento de vazio dentro dele que ele achava que era compartilhado por todos, a falta de todos que deveriam estar ali com eles faziam era muito grande, todos que deveriam ter sobrevivido à guerra, todas as pessoas que ele amava, e todas as que não conhecia que tinham morrido... Foi quando todos já tinham terminado de comer e Kingsley perguntou:

- Harry, você queria falar alguma coisa com todos nós, não é?

Nessa hora Harry teve uma idéia, não sabia como não tinha pensado nisso antes! - Respondeu a Kingsley:

- Tenho sim, um minuto só. E virou para Hermione e falou: - Hermione, pega a sua pena de repetição rápida pra mim, por favor? E um pergaminho?

A amiga nem se deu ao trabalho de levantar, puxou a varinha, chamou a pena e o pergaminho com um accio e entendendo o que amigo queria preparou tudo em cima da mesa.

Foi a deixa para os tres amigos levantarem, quem começou a falar foi Harry, contando tudo, desde as conversas dele com Dumbledore no sexto ano, passando pelo dia da morte do diretor, o planejamento da viagem; e as inúmeras aventuras que viveram durante aqueles meses - Totenham Court, Largo Grimmauld, Monstro, a briga com Lupin, Mundungo Fletcher, a invasão e a fuga do Ministério, a desesperança deles em achar outras horcruxes, toda a falta de confiança que ele teve em Dumbledore, que os amigos tiveram dele e que ele próprio teve dele mesmo, a briga com Rony, Grodric’s Hollow, a corça, a espada no poço, Rony salvando a sua vida, sua obsessão pelas Relíquias da Morte, a conversa com Xenófilio Lovegood, e como depois disso ele colocou na cabeça que Dumbledore queria que ele possuisse as Relíquias, e que isso quase levou ele e os amigos à morte na Mansão dos Malfoy, a descoberta de que a Varinha da Morte estava com Grindewald, como a morte de Dobby o ajudou a enxergar as coisas com mais clareza, suas conversas com Grampo e Olivaras, a invasão ao Gringotes, o momento em que Voldemort descobriu que eles estavam procurando as horcruxes e a descoberta que a última estava em Hogwarts, a última esperança que teve ao ir atrás da mulher cinzenta, e o momento exato em que descobriu que a horcrux estava na Sala Precisa, tudo que aconteceu dentro da sala, a descoberta de que Voldemort estava na Casa dos Gritos, Lucio Malfoy implorando para que o Lorde interrompesse a batalha para procurar por ele e, assim, ele pudesse procurar pelo filho, o motivo pelo qual Snape foi morto e a razão alegada pelo Lorde, as memórias de Snape, o que ele sentiu quando soube que deveria morrer, a descoberta da segunda relíquia dentro do pomo, a aparição dos seus pais, Lupin e Sirius, e sua “morte”, a conversa com Dumbledore, e o seu retorno, como Narcisa Malfoy o ajudou quando suas chances eram mínimas, e a chegada ao castelo... Omitiu somente a última conversa com o quadro de Dumbledore, não achou seguro ninguém saber a localização da Varinha. Ron e Mione o ajudaram em vários pontos, quando acharam que ele não teria forças para continuar, ou quiseram poupar o amigo de reviver tudo aquilo e Gina, mesmo estando sentada, segurou a sua mão o tempo todo. Quando acabaram de contar todos estavam boquiabertos. Harry ainda falou que sentia que a comunidade bruxa deveria saber de tudo, que era melhor do que todos ficarem especulando o que aconteceu e que ele sentia que isso poderia prevenir outros de cometer o mesmo erro.

- Por isso, - continuou ele - eu tive essa idéia, eu não queria dar uma entrevista ao Profeta... Na verdade, não sei como não tinha pensado nisso antes... Acho que essa foi a melhor maneira, vou mandar uma cópia dessa conversa a todos os jornais bruxos do mundo, assim não vou ter que reviver isso muitas vezes e a entrevista não será exclusiva do Profeta. Mas eu queria saber a opinião de vocês primeiro, então... O que vocês acham?
O primeiro a falar foi Jorge:

- Cara, vocês podiam escrever um livro. - O que fez muitos dos presentes darem risadinhas e a Sra. Weasley, ainda chorando, brigar com ele:

- Isso não é assunto para brincadeiras Jorge. - Mas deu uma risadinha fraca, feliz pelo filho voltar a fazer brincadeiras.

- Harry, eu acho que você está certíssimo. E a solução que você encontrou foi muito sensata, acho que posso falar por todos quando digo que nós estamos muito orgulhosos de vocês três. - disse o Sr. Weasley, no que todos concordaram.  

Aos poucos, os convidados foram começando a ir embora, eles haviam demorado muito para terminar de contar a história e já estava ficando bem tarde. Harry estava sentado com Gina na sala de visitas, quando seus amigos entraram junto com Kingsley.

- Será que vocês três podem ir até o Ministério na Segunda de manhã? Tem algo que eu gostaria de conversar com vocês... - Ao ver as caras que os amigos fizeram, ele completou: - Não se preocupem, não é nada de sério.

Quem respondeu foi Hermione:

- Claro Kingsley, sem problemas.

Apesar de estarem super curiosos para saber o motivo da conversa, eles não conseguiram ficar especulando, estavam muito cansados.

Ron e Hermione se despediram e subiram primeiro. Não querendo presenciar algo desagradável, Harry e Gina resolveram esperar um pouco para subir.

- Gina?

- Ahn?

- Você já foi no cinema alguma vez?

- No o quê?

- Cinema Gina, um lugar onde os trouxas vão pra ver filmes, é bem legal.

- E o que que tem? - Nesse ponto, Harry estava começando a achar que a namorada estava meio sonolenta.

- Eu estava pensando, amanhã é sábado, nós vamos ficar o dia todo sem fazer nada. De repente a gente podia ir ver um filme em Londres. Podemos chamar o Ron e a Mione...

- Você está me convidando para o nosso primeiro encontro Sr. Potter??

- Estou, você quer ir??

Gina abriu o sorriso mais maravilhoso que ele já havia visto na vida, deu um beijo no namorado e respondeu:

- Mas é claro que eu quero.


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