Planos



N/A: Dedicando esse cap para as vítimas de Realengo, e para todas as crianças que morrem por minuto vítima da fome e do descaso. E nem precisa ir muito longe para achá-las, elas vivem aqui mesmo, no Brasil.
Boa leitura.

*****
Gina aproveitou o domingo para fazer os deveres de casa, passando quase o dia todo no dormitório. Duas colegas já tinham mandado recados avisando que Dino queria falar com ela, mas ela estava sem humor para nada.
Na verdade nesses últimos dias ela estava sempre de mau-humor. E o pior é que ela não conseguia tirar da cabeça a imagem de Harry e Cho se beijando.
Pensando novamente no beijo ela parou de fazer o dever, abraçando as próprias pernas em cima da cama.
- Que droga!
- Nossa, que recepção calorosa... – Falou Kate, entrando no dormitório e se dirigindo a cama de Gina.
- Olha, se você veio me trazer mais uma mensagem do Dino, pode dizer pra ele que eu morri! – Falou ela, se deixando cair na cama.
- Não, eu não vim trazer nenhuma mensagem. – Falou ela, olhando o dever de Gina.
- Então o que você veio fazer aqui? – Perguntou Gina, olhando ela.
- Bom, eu durmo aqui. – Falou ela com simplicidade.
- Disso eu sei – falou Gina, revirando os olhos. – Quero saber o que você esta fazendo aqui agora.
- Bom, eu poderia mentir, mas vamos direto ao ponto. – Falou ela, puxando Gina para que ela ficasse sentada. – O que foi aquele barraco na AD?
Gina não falou nada enquanto ela tagarelava sobre o barraco da AD, sobre a garota que tinha estuporado Draco e outras mil coisas. Mas ela sabia que Kate tinha vindo por outro motivo.
Elas duas nunca tinham sido grandes amigas, Gina tinha gostos muito diferentes das outras colegas, fazendo com que ela ficasse isolada no dormitório.
É claro que era verdade que Kate era a colega com que mais ela conversava, já que Kate era o tipo de garota que falava com todos, mas ainda assim elas só conversavam o necessário.
Apesar de tudo, Kate era uma espécie de ponte entre ela e as outras colegas, que, diga-se de passagem, nem conversavam com Gina. Kate costumava dizer que era despeito, por ela ser mais bonita que todas juntas, menos Kate, claro.
- Kate – chamou ela, baixinho. – Kate!
- Que foi? – Perguntou ela.
- Hum... Posso te contar uma coisa?
- Claro Gina.
-Bem, não sei como dizer isso...
- Você quer que eu chame um dos seus amigos? Talvez você se sinta melhor, pode ser o Henry...
- Não precisa, e de qualquer jeito, eu e o Henry brigamos.
- Sério? Que droga, logo agora que eu queria que você me apresentasse ele. – Falou ela, inconformada.
- Mas vocês já se conhecem... Deixa pra lá. – Falou ela, revirando os olhos. – Peraê, não era o Collin?
- Não, isso foi antes, já estou em outra.
- Certo... Sabe Kate, você me disse que eu podia contar com você, isso ainda ta valendo? – Falou ela, se sentindo interessada por um papel no chão.
- Claro! – Afirmou Kate, se levantando da cama.
- Bom, eu não sei como dizer isso... Eu... eu vi... Ai, meu Merlin! Eu vi o Harry beijando a Cho! – Falou ela, fechando os olhos.
- Sim, e aí? – Perguntou Kate, olhando atentamente para Gina.
- Como e aí? – Falou ela, aborrecida.
- Bom, o que você quer que eu te diga?
- Ah, sei lá, você que se ofereceu...
- Eu até poderia te dizer uma coisa, mas eu acho que isso é você que tem que descobrir. – Disse ela, fazendo Gina franzir a testa.
- Ah, deixa pra lá. – Falou Gina, também se levantando. – Nem sei o que passou pela minha cabeça, não tem nada que possa ser dito. Acho que eu vou tomar café.
- Hum, não sei se é uma boa escolha... – Falou Kate.
– Eles estão lá embaixo, né? – Afirmou ela.
- Bom... é! Sabe Gina, eu no seu lugar tiraria a prova dos nove, mas eu acho que você deve se contentar em rever sua relação com Dino, talvez você só esteja insatisfeita com ele.
- Eh, você pode ter razão. – Concordou Gina.
Juntas elas desceram para um Salão Comunal lotado, onde Gina falaria com Dino.
*****
Rony acordou cedo e encontrou Harry sentado na escrivaninha, com as mãos na cabeça.
- Algum problema Harry? – Perguntou se levantando da cama.
Ele se virou e pareceu tomar fôlego:
- Eu e a Cho fizemos as pazes!
- Sério Harry? – Falou Rony, sentando-se ao lado dele. – E aí?
- O quê? – Falou ele.
- Como foi?
- Você sabe... – Falou Harry.
- Mas foi como antes? – Perguntou ele, duvidando.
- Bom... acho que foi, né?
- E você gostou? – Perguntou ele.
- Cara, você ta parecendo a Luna. – Reclamou ele.
- Sei lá... Você não parece muito animado...
- Não é isso, é só que eu estou surpreso, não esperava isso.
- E agora? Você vai fazer o quê? – Perguntou ele, enquanto Harry se levantava.
- Vou tomar café com ela, a gente marcou no Salão Principal.
Rony ficou rindo enquanto Harry se arrumava e saía do quarto. Fora eles dois, mais ninguém estava acordado, então Rony se arrumou e desceu para o Salão Comunal
*****
Hermione viu Harry descer do dormitório e passar batido por ela.
- Harry! – Chamou ela.
- Ah, oi Mione, eu tava... – Falou ele, enrolado.
- Indo comer? – Perguntou ela, tentando analisar o porquê dele estar falando todo embolado.
- Eh... Mione, eu voltei com a Cho! – Falou ele de um fôlego só.
- Sério Harry? – Falou ela. – Mas, quando foi isso?
- Ontem, depois que vocês foram embora, eu fiquei sozinho e ela apareceu lá. – Contou ele, parecendo um pouco decepcionado.
- E tem alguma coisa errada?
- Não, eu vou me encontrar com ela agora.
- Então tá. – Falou ela, enquanto Harry ia embora.
Ela parou de fazer o dever e ficou rendo as unhas enquanto pensava sobre o relacionamento entre Harry e Cho. Era claro que Harry não estava tão feliz assim, será que isso significava que ele finalmente tinha percebido que...
- Já estudando tão cedo? – Perguntou Rony, se juntando a ela na mesa.
- Estou fazendo a pesquisa de História da Magia. – Contou ela, mostrando um livro.
- Aquele pra próxima semana? – Perguntou Rony.
- São cinco rolos de pergaminho! Eu acho que você também deveria começar a fazer. – Falou ela, fazendo Rony rir.
- Isso é um conselho? – Perguntou ele, fazendo com que ela se lembrasse do acordo deles, em que ela tinha que fazer tudo que ele aconselhasse.
- Isso mesmo, pegue o seu pergaminho e venha fazer o dever. – Brincou ela, mas para a sua surpresa, Rony realmente fez o que ela falou. – Eu já vou avisando que não vou te dar todas as respostas.
- É essa a imagem que você tem de mim? – Perguntou Rony.
- Você faz por merecer. – Comentou ela.
Os dois ficaram fazendo a pesquisa, mas Hermione não conseguia tirar da cabeça Harry.
- Rony, o Harry te falou alguma coisa sobre ele e Cho?
- Falou... – Contou Rony, distraído. – Disse que eles voltaram e que vão se encontrar agora.
- Isso eu sei, eu quero saber se ele disse por que está tão desanimado. – Falou ela, revirando os olhos.
- Ele disse que foi pego de surpresa. – Falou ele, se virando para Hermione. – Por quê?
- Nada não. – Mentiu ela.
*****
Neville foi o último a levantar no dormitório dos alunos do sexto ano. Na verdade ele já estava até acostumado a isso, todos diziam que ele roncava demais, então não conseguiam dormir até tarde.
Mas isso era algo que estava fora do seu alcance, vai ver que era genético, como é que ele ia saber. Desde sempre ele só se lembrava de seus pais no hospital.
Mas de qualquer jeito o dia hoje seria longo, a atividade de História estava preocupando todos os alunos no sexto ano, e ele sentia que talvez iria precisar de uma ajudinha de Hermione.
Ao chegar lá embaixo ele encontrou o caos, parecia que todos os alunos de todos os anos tinham resolvido que iriam ficar no Salão Comunal, então este estava lotado.
Olhando em volta ele reconheceu Hermione e Rony sentados em uma mesa estudando, pensando que poderia ser o dever de História ele começou a se encaminhar até eles.
- Neville! – Ele se virou e viu Gina em pé na escada que dava para o dormitório feminino, ela parecia estar procurando alguém.
- Ei Gina. – Cumprimentou ele. – Procurando alguém?
- Tô sim, o Dino, ele ainda tá lá em cima? – perguntou ela.
- Não. – Respondeu ele, também olhando em volta. – Deve estar tomando café. – Sugeriu.
- Droga. – Falou ela, sentando-se na escada.
- Que foi? – Estranhou ele, sentando-se ao lado dela.
- Nada, eu só não queria ir lá agora, mas fazer o quê?
- Se você quiser eu vou com você. – Falou ele, que não estava nem um pouco a fim de permanecer no Salão lotado.
Ela concordou e os dois seguiram conversando até o Salão Principal.
*****
Luna estava tomando café com seus colegas de dormitório quando ela viu Harry entrar no Salão com uma figura abatida. Pensando que poderia ser por causa dos acontecidos da noite passada, ela correu até ele.
- Harry! – Chamou.
- Oi Luna. – Disse ele, olhando para onde ficava a mesa dela. – Você viu a Cho por aí?
- Cho? A Chang?
- É. – Falou ele, baixinho.
- Acho que ela está no início da mesa. – Falou ela, apontando para onde estava Cho, sentada com seus amigos.
- Tá, obrigado. – Disse ele, já fazendo menção de sair.
- Harry, espere. – Chamou ela. – Algum problema?
- Não. – Falou ele, pela enésima vez no dia. – Não tem problema nenhum, eu só estou com pressa.
- Por que as pessoas hesitam tanto em contar verdade? – Falou ela consigo mesma.
- Como?
- Isso mesmo Harry. – Falou ela, olhando para Cho, que observava os dois atentamente. - As pessoas mentem para os outros, mas principalmente mentem para si mesmos. Bom, mas isso não é problema meu, né?
E dizendo isso ela voltou para a sua mesa na Corvinal, sendo seguida por um Harry pasmo.
*****
Gina desceu com Neville para o Salão principal, mas ao chegar lá ela deu uma olhada ocasional para a mesa da Corvinal e viu Harry lá, conversando com Cho.
- Eu vou ali falar com a Luna, quer vir junto perguntou Neville.
Gina ficou muda, só observando enquanto Harry saia rindo com Cho para fora do castelo.
- Desculpe. – Murmurou Neville, ao lado dela.
- Por quê?
- Dino está ali. – Falou ele, apontando onde Dino estava, acenando para ela.
- Ah, obrigada Neville, eu vou indo.
*****
Enquanto Harry ia para a mesa de Cho ele viu Malfoy de passagem. O garoto estava mais irado ainda com ele depois do acontecido na AD.
Mas Harry o ignorou completamente e foi conversar com Cho, os dois acabaram saindo do castelo, onde teriam mais privacidade.
- Ai Harry, eu nem acredito que estamos juntos! – Disse ela, jogando os braços em volta do pescoço dele.
Essa atitude fez Harry perceber o quanto que ela estava diferente, parecia mais feliz, descompromissada. Esse jeito diferente dela fazia Harry até lembrar-se de como ela era quando ele se apaixonou.
Os dois ficaram conversando até a hora da primeira aula, quando eles se separaram. Harry seguiu para encontrar Rony e Hermione e Cho foi se encontrar com Marieta.
- Ta aí o cara que anda sumido... – Falou Rony, assim que ele se aproximou dos dois.
- Sumido? Por quê? – Perguntou Dino, se aproximando deles.
- Só porque ele está namorando a Cho, ele não para mais quieto. – Dedurou Rony.
- Namorando? Sério? – Falou Dino. Ele fez menção de falar mais alguma coisa, mas Snape abriu a porta e mandou todos entrarem na sala.
A aula foi extremamente monótona com Snape passando de um lado para o outro, reclamando de todas as poções que estavam sendo feitas.
Assim que aula terminou Harry ia seguir com Rony e Hermione para a próxima aula, mas foi interrompido por um aluno do primeiro ano que entregou para ele um papel com a assinatura de Dumbledore.
- O que foi? – Perguntou Hermione.
- Ele está me convidando para ir na sala dele hoje à noite. – Contou ele.
- O que será que está havendo? – Estranhou Rony.
- Sei lá... – Falou ele.
Mas ele não conseguiu tirar isso da cabeça o resto do dia. O tempo todo ele pensava que poderia estar havendo, será que tinha alguma coisa haver com o seu sonho?
Será que Voldemort tinha aprontado mais alguma? E será que finalmente Dumbledore tinha resolvido confiar nele? Quando eram quase oito horas ele se arrumou e já estava saindo quando uma voz o chamou:
- Harry. – Era Gina.
- Hum... Que foi? – Perguntou ele, se virando para ela.
- Aonde é que você está indo a essa hora?
- Lugar nenhum. – Falou ele secamente, mas depois ele se arrependeu e se virou para ela. – Vou me encontrar com Dumbledore, ele marcou uma reunião. – Disse ele, dando de ombros.
- Será que tem alguma novidade sobre Voldemort? – Perguntou ela.
- Não sei... mas eu tenho que ir.
- Me mantenha informada. – Pediu ela, quando ele já estava saindo so Salão.
- Claro. – Mentiu ele.
Na verdade ele duvidava muito que fosse contar qualquer coisa que ele fizesse com Dumbledore. A última coisa que ele queria era colocar em risco a vida dos seus amigos.
*****
Harry saiu deixando Gina preocupada, tinha alguma coisa muito errada com ele, mas ela não tinha como pensar nisso agora. Lentamente ela se sentou em frente a lareira.
- Ei Gina. – Chamou Dino, se sentando ao lado dela.
- Oi... – Falou ela, distraída.
- Sabe da última? – Falou ele, fazendo Gina se virar.
- Harry esta namorando com a Cho Chang. – Contou ele, sorrindo.
- E daí? – Falou Gina, se levantando. – Desde quando você gosta de fofoca?
Dizendo isso ela saiu intempestiva para o seu dormitório, ouvindo Dino a chamar.
*****
Harry bateu na porta do escritório de Dumbledore e ouviu-o pedir que ele entrasse.
- Oi Harry, a que devo a honra dessa visita?
- Hum... – Falou Harry, pensando. – Você me chamou...
- Certo, certo. Você tem razão. – Falou ele, se virando para Harry. – Mas e você, porque veio?
- Porque você me chamou... – Falou Harry, lentamente.
Dumbledore permaneceu olhando para ele com aqueles olhos azuis profundos e Harry percebeu que ele queria saber algo mais, mas não fazia ideia de como começar a contar do sonho.
- Então tá. Bom Harry, como você já deve estar sabendo, o fiel escudeiro do Lord Voldemort, Lucio Malfoy, escapou da cadeia, então eu resolvi começar a dar aulas extras para você, para transmitir todos os meus conhecimentos, para que assim, juntos, consigamos encontrar um jeito de vencer esse inimigo.
Eles ficaram em silêncio durante um tempo, enquanto Dumbledore mexia em alguns dos objetos esquisitos.
- Sabe Harry, pelas minhas pesquisas só existe um jeito de deter Voldemort, que é matando ele.
Harry ficou em silêncio, esperando que ele dissesse alguma coisa.
- O problema Harry, é que pelas mesmas fontes, nós não podemos matá-lo.
- Como? – Falou Harry.
- Voldemort é um bruxo muito experiente e precavido, então ele fez de tudo para se prevenir desse mal irremediável, que é a morte.
- Então ele não pode morrer? – Falou Harry, desesperado. – Então estamos em uma luta perdida?
- Não é bem assim, Harry. - Falou Dumbledore.
- Mas você falou...
- Eu falei que ele tentou se prevenir. – Falou ele, deixando Harry ainda mais confuso. – Sabe Harry, existiu uma lenda que fez muito sucesso cinqüenta anos atrás, ela dizia que se um bruxo conseguisse burlar a morte mil vezes, ele ganharia dela a imortalidade.
"Como toda lenda, ela não é verdadeira, mas também não é totalmente inventada. Pelo que eu sei, existe uma poção que é feita a partir da energia das mil pessoas que você matou, impede que você seja morto por outras pessoas."
- Mas... Eu não entendo. – Falou Harry. – Quer dizer que todas as pessoas que Voldemort matou até agora foram em busca da imortalidade? – Como Dumbledore assentiu, ele continuou. – Então se ele conseguiu, como iremos matá-lo?
- Aí é que você entra, Harry. Nesse momento eu vou exigir muito de você, mais do que eu gostaria. Mas eu quero que você saiba que você não esta sendo obrigado a nada.
Nesse momento Harry pensou em Gina, esperando para saber novidades de Voldemort. Em Rony e Mione que ultimamente andavam mais próximos, e soube, sem saber como, que faria qualquer coisa só para ver um sorriso nesses rostos.
- Tudo bem, eu faço.
- Certo... Bom Harry, nós não podemos matar Voldemort, mas ele ainda pode morrer.
- Você quer dizer que vamos ter que fazer ele se matar?
- Não, eu estava pensando em uma coisa mais mágica. – Falou ele, sorrindo.
- Tipo uma poção? – Perguntou ele.
- Existe uma poção chamada Gemelli braciare que o Professor Snape está preparando para mim a muito tempo, e vai ser essa a sua função, Harry, fazer com que Voldemort beba essa poção.
- Que bom que é só isso que eu tenho que fazer. – Falou ele, com ironia.
- Se você quiser...
- Não! Eu vou fazer, só preciso saber como.
Então Dumbledore explicou que assim que Snape terminasse de preparar a poção ele teria que fazer com que Voldemort a bebesse. E só assim Voldemort iria morrer.
- E você vai deixar que Snape faça essa poção? Porque você confia tanto nele?
- Eu já te dei motivos para desconfiar de mim, Harry?
- Não, mas...
- Eu sei o que eu faço Harry, você só precisa me ajudar.
- E como é que essa poção vai acabar com Voldemort? – Perguntou ele, pensando nos detalhes.
- Acho que já está tarde Harry, é melhor você ir. – Falou ele em tom conclusivo. – Ah! Se você não se importar, eu vou te chamar mais algumas vezes para resolvermos os detalhes dessa "missão".
Harry acenou com a cabeça e saiu da sala.
*****
Sonhos e planos
COM 22

Ao mesmo tempo
Que tudo se encaixa em seu lugar
Vou continuar,
Com os meus planos
De ter algo pra poder viver
Sem ter que sofrer
Mas insistem em jogar
Nosso orgulho em algum lugar
Que não tem mais como,
Levar adiante o sonho de viver (Woaah)

Ao mesmo tempo
Que tudo se encaixa em seu lugar
Vou continuar,
Com os meus planos
De ter algo pra poder viver
Sem ter que sofrer
Mas insistem em jogar
Nosso orgulho em algum lugar
Que não tem mais como,
Levar adiante o sonho de viver
Quero viver em paz, sonho de viver em paz
em paz, sonho de viver em paz (Woaah)

Mas não vou desanimar,
isso tudo vai ter que mudar,
onde vai parar?
a verdade tem que um dia aparecer
Quero viver em paz, sonho de viver em paz,
em paz,sonho de viver em paz

*****
N/A: Espero que tenham gostado, foi bem difícil de escrever!! Acho que eu tava com um bloqueio para essa parte de ação, e o atraso de quase um mês foi principalmente por causa disso.

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