A volta pra casa



N/A: Agora a fic fica legal. Olhem a música tema...


B-jos e boa leitura


PS: Geeeeeeeeeeeeeente, eu ganhei um notebook, se preparem que agora vai chover capítulo...


*****


O quarto de Harry estava sofrendo uma grande mudança. Harry estava arrumando o próprio malão para esperar virem buscá-lo e levá-lo para Toca, quando percebeu o quanto tinha deixado o quarto ficar desarrumado.


Tinham roupas espalhadas por todo o quarto e restos de comida em baixo da cama. Seus materiais escolares eram os únicos que se salvavam, devidamente trancados no malão.


Quando terminou tudo ainda era uma hora. Resolveu descer para esperar lá em baixo, caso o tio pensassem em causar alguma confusão com seus amigos.


- Seus amigos esquisitos vêm buscar você que horas, moleque? – perguntou Tio Valter, tirando os olhos do jornal.


- 2 horas – respondeu Harry, ignorando a ofensa do tio.


- Ah, o Harryzinho é muito frágil pra ir sozinho, é? – Provocou Duda.


Harry se esforçou muito pra ignorar esse comentário, e foi até a janela, se sentar na beirada.


Quando ele recebeu a carta de Mione ficou muito feliz, e agora estava muito perto de voltar pra sua verdadeira casa, ou pelo menos, pro único lugar, tirando Hogwarts, onde ele se sentia bem.


- Como eles vão vir te buscar?


- Ah... – Harry não tinha pensado nisso, no ano anterior eles tinham ido de vassouras, mas esse ano... – Bom, não sei!


- Não sabe? Como não sabe? – Gritou Tio Valter.


- Sabe, eles não me contaram, e digamos que eu não sou muito bom em adivinhação. – Harry observou as imediatas consequências da sua provocação.


Tio Valter gritou e ficou ainda mais roxo, os bigodes repuxados de raiva; Tia Petúnia deu um grito esganiçado e correu pra proteger os ouvidos de Duda; Já Duda ficou meio paralisado, como sempre acontecia quando ele lembrava de magia e principalmente do que aconteceu no ano anterior, e em seguida vomitou.


- Seu moleque, olha o que você fez com o meu filho! Se você me disser mais uma vez alguma palavra relacionada ao seu problema, você vai ver.


Harry pensou em dizer que ao tinha nenhum problema, mas achou que já tinha causado muita confusão para uma despedida.


- Agora moleque – continuou Tio Valter, tentando acalmar os ânimos. – Se isso que você chama de amigos vierem pela minha lareira de novo...


Enquanto o tio continuava berrando, Harry voltou a sentar no parapeito da janela. ”Cheguem logo“, pensou desesperado.


*****


Gina acordou sobressaltada e ao olhar o relógio, percebeu que já era meio-dia. Ela tinha acordado de madrugada, e sem conseguir dormir tinha levantado e comido, e antes que sua mãe acordasse, ela tinha voltado pro quarto e ficado acordada até 8 horas. Mas quando começou a ouvir movimento, ela adormeceu.


Saiu do quarto vazio que ocupava com Mione, e desceu até a cozinha. Sua mãe estava cozinhando; Rony, Mione e Seu pai estavam agitados, andando de um lado pro outro.


- O que aconteceu? – Perguntou sentando-se à mesa e pegando um pedaço de bolo.


- Gina! – Exclamou a mãe. – Pensei que você não acordaria mais... não me diga que andou falando com o namorado até tarde...


- Mãe! – Falou Gina, ficando da cor do pijama laranja que estava vestindo.


- Que roupas são essas? – Perguntou seu pai, já começando a rir. – Você não quer que o Harry te veja assim, não é?


- Pai! – Gina agora já estava da cor dos seus cabelos, ela parecia que estava em chamas. – Vocês me matam de vergonha...


Harry, claro! Ela tinha se esquecido que hoje era o dia em que ele vinha para sua casa.


- É... – começou inocentemente. – Que horas ele vem?


- Vamos buscá-lo às duas horas – respondeu Hermione enquanto sentava junto de Gina. – Quer ir com a gente?


Parecia que hoje era o dia que todos tinham reservado para pegar no pé dela.


- Não Mione, não quero. – Respondeu fulminando Mione com os olhos. – Vocês vão buscá-lo como?


- Você não pode imaginar, Gina? – Perguntou Rony, sentando-se ao lado de Hermione.


- Ah! Não me diga que é o projeto que papai e os gêmeos andaram trabalhando esse ano...


- Isso mesmo. – Falou Fred.


- Será que Harry vai gostar? – Perguntou Jorge.


- Claro que vai! – Falou Rony. – Vai se bem divertido.


Todos começaram a falar sobre o assunto, e Gina se concentrou no café que tomava. Essa conversa a tinha deixado sem fome, ou será que foi o lanche da madrugada? De qualquer jeito, ela sempre ficava nervosa nas férias...


Estava pensando em parar de comer, quando viu que Hermione a observava com uma cara de sabe-tudo que só ela conseguia fazer.


”Não vou te dar esse gostinho“ pensou Gina, e virou pro seu prato, forçando a maior quantidade de comida que conseguia pra dentro.


*****


Harry não aguentava mais esperar, estava subindo as escadas para voltar para o quarto quando ouviu a campainha tocar.


Saiu correndo, mas encontrou Duda no caminho, ele segurou Harry, o atrasando enquanto Tio Valter abria a porta da sala com um sorriso malicioso.


Na entrada estavam as pessoas que Harry mais queria ver: Rony, Hermione, Fred, Jorge e o Sr. Weasley.


- Podemos entrar? – Perguntou o Sr. Weasley, formalmente.


- Fazer o quê? – Falou Tio Valter, com os bigodes repuxados de nojo, enquanto dava passagem pra todos.


Duda e Tia Petúnia ficaram observando do canto da sala encolhidos enquanto Harry recebia o comprimento de todos e um abraço de Mione.


- Já está pronto Harry? – Perguntou o Sr. Weasley.


- Claro, vou lá em cima buscar minhas coisas.


- Nós também vamos! – Falaram juntos Fred e Jorge.


- Eu também vou. – Concordou Rony.


Lá em cima Harry pegou o malão, que Fred e Jorge saíram carregando, e Edwiges. Estava saindo do quarto quando Rony o puxou:


- Desculpa cara!


- Do que você ta falando?


- Do lance do Largo Grimmauld. – Rony começou a ficar com as orelhas vermelhas, mas mesmo assim continuou. – Eu demorei pra sacar, desculpa.


Harry percebeu que Rony achava que ele ia gritar com ele, mas ao invés disso, ele deu um abraço no seu melhor amigo.


- Que desculpa cara? Vocês são os melhores amigos que alguém poderia ter.


- Valeu cara! – Falou Rony. Nesse momento Harry pensou em contar pra ele toda a história da profecia, mas agora não tinha tempo. – Vamos!


Eles desceram as escadas e lá embaixo encontraram Tio Valter e o Sr. Weasley discutindo.


- O sobrinho é meu, eu trato ele como quiser! – Gritava Tio Valter.


- Vocês vivem alienados, com esse filho gordo e mimado, sempre maltratando o Harry...


- Pai, vamos embora. – Falou Jorge.


- É pai, vamos. – Concordou Fred.


- Não podemos, temos que esperar o sinal.


Tio Valter se juntou a Tia Petúnia e a Duda, espumando de raiva.


- O que aconteceu? – Perguntou Harry.


- O Sr. Weasley tentou explicar que não sabia quando poderia ir – explicou Mione. – E de repente o seu Tio começou a gritar, falando que estávamos infectando a família dele e que já bastava ter que aguentar você – ela falou isso muito rápido, visivelmente muito envergonhada. – E que ele não iria aguentar a gente também. Ah! Desculpa Harry.


- Mione, relaxa! Eu não esperava outra coisa, me surpreendi que eles tivessem deixado vocês entrarem – comentou Harry. – Agora, quando vai vir esse sinal, Sr. Weasley?


- Não sei Harry, não sei...


*****


Já faziam duas horas que seus irmãos e seu pai tinham ido buscar Harry, e até agora não tinham nem voltado, nem mandado uma notícia.


A mãe de Gina estava preocupada, olhando o relógio. Ele mostrava que todos os membros da família estavam em situação de risco, todos inclusive Gina.


- Porque tanta demora? Será que aconteceu alguma coisa? – Perguntou a Sra. Weasley aflita.


- Claro que não, mãe – Gina tentou acalmá-la. Mas na verdade ela é que queria ser acalmada. Queria que algum de seus irmãos estivesse ali. – Eles têm que esperar o sinal da ordem, é normal que demore um pouco.


- Ah Gina, você está sendo um porto seguro, era para eu estar te acalmando... – Gina concordava com ela, mas não ia dizer isso. Era estranho ver a sua mãe assim, frágil. Mas se ela ia precisar de Gina, então Gina iria ajudá-la.


- O que importa é que vai ficar tudo bem... – Gina abraçou a mãe. ”tem que estar tudo bem, se o Rony, o Fred e o Jorge não cuidarem da Mione, do papai e do... Harry, eu mato eles, mesmo!“.


*****


Eles já estavam esperando o sinal a mais de duas horas, e até agora nada. Os Dursley já até tinham se acostumado com a presença dos bruxos e estavam à vontade, assistindo TV.


- A qualquer momento agora... – repetiu o Sr. Weasley pela enésima vez.


- Pai, você tem certeza que o sinal já não apareceu? – Perguntou Jorge.


- E você tem certeza que a guerra já não estourou, e tanto faz a gente ir com ou sem o sinal? – Complementou Fred.


- Tenho meninos, ta tudo sobre controle e... – o Sr. Weasley parou, olhando para uma chuva de faíscas azuis no céu. – É o sinal, vamos!


Foi uma movimentação infernal, Fred e Jorge pegaram o malão enquanto o Sr. Weasley abria a porta para Mione sair, com a mão dentro do paletó.


Harry pegou Edwiges e estava saindo com Rony, quando parou e se despediu dos Dursley:


- Tchau! Até qualquer dia. – Estava se virando quando, para sua surpresa, ouviu um adeus.


- Tchau Harry. – Duda respondeu.


Harry não voltou a olhar para trás, seguiu Rony e entrou no carro, seguido pelo Sr. Weasley.


- Certo – começou ele, dirigindo. – Agora só falta esperar o próximo sinal.


- Ah! Ótimo, eu não gosto da comida da mamãe mesmo. – Falou Fred.


- E esses bancos são tão confortáveis, uma beleza! – Afirmou Jorge.


- Tem razão, acho que podíamos ficar aqui até o café...


- Ou até o jantar de amanhã...


- Ou o resto da vida...


- Ou até a guerra estourar, o que leva ao fim da vida...


- Parem meninos, o sinal já deve estar vindo. – Falou o Sr. Weasley, pela segunda vez no mesmo dia aborrecido.


- Eu só não entendi uma coisa – falou Harry. – A gente vai de carro?


- O segundo sinal! – Falou o Sr. Weasley, apontando para uma chuva de luz verde.


- Na verdade Harry – falou Mione, enquanto o Sr. Weasley apertava um botão vermelho. – Nós vamos de carro voador invisível.


Pela 3ª vez na vida de Harry ele estava voando em um carro voador. E estava sendo ao mesmo tempo melhor e pior que a 1ª vez.


Era melhor porque Harry não estava fazendo isso escondido do Sr. e da Sra. Weasley, pessoas que ele gostava muito. E também, dessa vez quem estava no volante realmente sabia dirigir.


Era pior porque a qualquer momento ele podia ser atacado por um comensal, e o que é pior, eles podiam atacar Mione e os Weasley.


Harry estava no banco traseiro, com Rony, Mione e as malas. Novamente ele pensou em contar para eles sobre a profecia, mas teve medo que o Sr. Weasley e os gêmeos ouvissem, então resolveu ficar calado.


Eles tinham resolvido mandar Edwiges na frente, para ela poder esticar as asas e levar uma carta na frente, já que eles teriam que fazer alguns desvios que poderiam atrasar ainda mais a viagem.


O silêncio fez-se no carro. Todos estavam cansados e ansiosos, morrendo de vontade de chegar logo na Toca.


Harry se recostou no banco, querendo que tudo acabasse logo, que chegassem em segurança, antes que acontecesse alguma coisa.


*****


- Mãããããããããêêêêêêêê!!!!!!!!!!! – Gritou Gina. – Chegou uma carta na coruja de Harry.


A Sra. Weasley veio correndo da cozinha, onde tinha se enfiado, tentando se acalmar.


- Leia Ginny – Gina notou a mãe a chamando pelo seu apelido favorito, mas que não era usado pelos seus familiares. – Em voz alta!


Gina e Sra. Weasley,


Estamos todos bem, em segurança. Buscamos o Harry, mas o sinal demorou um pouco pra sair. Já estamos voando pra Toca, talvez demore mais uma hora, por conta dos desvios que faremos.


Não fiquem preocupados,


Hermione.


- Que bom que eles estão bem. – Falou a Sra. Weasley, só um pouco mais calma.


- É, que bom... – Gina pegou Edwiges e a levou pra comer junto com Errol.


A cabeça de Gina estava a mil, ela queria ter ido também, ou então queria que um de seus irmãos estivesse ali:


- Você também quer que ele chegue logo, né? – Gina falou fazendo um carinho em Edwiges, que lhe deu bicadinhas carinhosas na mão. – Vamos torcer juntas pra que tudo der certo e ele chegue são e salvo.


*****


Já davam pra ver os campos verdejantes que ficavam próximos à Toca. Todos no carro começaram a ficar ao mesmo tempo eufóricos e tranquilos.


- Estamos chegando, vai dar tudo certo – disse Mione, se virando para Rony e dando um rápido abraço nele, ao mesmo tempo em que os dois coravam feito loucos.


A viagem no geral tinha sido tranquila. Mesmo que ninguém tenha comentado, Harry viu de vez em quando alguma pessoas, montadas em vassouras, seguindo o carro invisível. Mas tudo agora estava dando certo.


O Sr. Weasley passou por uma barreira invisível que fez o carro perder a sua magia e começar a decair barulhentamente.


Depois do pouso forçado, eles saíram do carro, estavam bem próximos da casa, mas não foi preciso se aproximar mais para ver suas duas moradoras virem correndo e gritando:


- Artur, Hermione, meninos! – Gritava a Sra. Weasley de um lado.


- Pai, manos, Harry e Mione! – Gritava Gina do outro.


A Sra. Weasley correu e abraçou Fred, Jorge, Rony e Harry; enquanto Gina pulava nos braços do pai.


- Eu tava morta de preocupação – Disse Gina batendo nos irmãos. – Que diabo de carta foi aquela, Mione. – Disse enquanto a abraçava.


- Artur – a Sra. Weasley abraçou o marido, e depois, voltando a ser a mesma matriarca disse. – Todos de volta pra casa, vou preparar um suco refrescante.


E todos começaram a voltar animados pra Toca.


- Obrigada pela carta, Hermione. – Ela abraçou Mione. – Ah! Harry querido, espero que você se sinta em casa. – Disse dando um abraço materno em Harry, e depois o analisou, como se estivesse desnutrido. – Depois vou preparar uma sanduíche extra pra você.


Harry estava seguindo ela, repentinamente faminto, quando sentiu alguém o puxando:


- Espero que você esteja bem – disse Gina. – Talvez você se sinta melhor nessa casa, que não é sua, do que na que realmente te pertence! Ah! Esquece! Falei demais – ela ficou levemente ruborizada depois de dar o comentário, mas se recuperando, deu um abraço rápido de boas vindas em Harry. – Seja bem vindo Harry!


E era assim mesmo que Harry se sentia. Estava finalmente feliz, pronto para o que prometiam ser surpreendentes e divertidas férias.


*****


Home/ Lar


Three Days Grace


 


I'll be coming home/ Eu estou indo para casa


Just to be alone/ Só para ficar sozinho


Cause I know you're not there/ Porque eu sei que você não está lá


And I know that you don't care/ E eu sei que você não se preocupa


I can hardly wait to leave this place/ Eu mal posso esperar para deixar este lugar


 


[Chorus]/ [Refrão]


No matter how hard I try/ Não importa o quanto eu tente


You're never satisfied/ Você nunca está satisfeita


This is not a home/ Isso não é um lar


I think I'm better off alone/ Eu acho que estou melhor sozinho


You always disappear/ Você sempre desaparece


Even when you're here/ Mesmo quando está aqui


This is not my home/ Isso não é meu lar,


I think I'm better off alone/ eu acho que estou melhor sozinho


 


Home, home,/ Lar, lar,


This house is not a home,/ esta casa não é um Lar


Home/ Lar


This house is not a home/ Esta casa não é um lar


 


By the time you come home/ Perto da hora que você chega


I'm already stoned/ Eu já estou "doidão"


You turn off the tv/ Você desliga a TV


And you scream at me/ E você grita comigo


I can hardly wait/ Eu mal posso esperar


Until you get off my case/ Até você sair daqui


 


[Chorus]/ [Refrão]


 


Home, home,/ Lar, lar,


This house is not a home,/ esta casa não é um Lar


Home/ Lar


This house is not a home/ Esta casa não é um lar


 


I'm better off alone/ Eu estou melhor sozinho


 


[Chorus]/ [Refrão]


 


Home, home,/ Lar, lar,


This house is not a home,/ esta casa não é um Lar


Home/ Lar


This house is not a home/ Esta casa não é um lar


N/A: Oiê! Hoje não tenho muito que comentar, só espero que vocês tenham gostado. Beijos e comentem!!!


N/B: Oi povo, deixa eu me apresentar. Eu sou a Audrey Cullen Potter Sousa, e sou amiga e beta da Mel (autora) e vou dar uns pitacos em alguns capítulos! Então esse capítulo ficou demais NE?! Então comentem bastante e deixa nossa querida autora feliz. Rsrsr

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