James Potter



Dumbledor entrou correndo na sala, e colocou o garoto contra a parede.


- Senhor Potter, você quer morrer? Você sabe muito bem que você não deveria participar! Você entrar nesse torneio representa uma catástrofe! Você sabe disso! – Dumbledor gritava.


- Professor, eu não... Eu não coloquei meu nome! – Potter respondia.


- Professor Dumbledor, por favor! O que é isso? O garoto está no torneio, não há volta! – Uma outra mulher tentava retirar o professor Dumbledor dali.


O professor pareceu se acalmar, então encarou o garoto e lhe disse:


- Não há mais volta. James, você é o terceiro competidor.


Dito isso, todos eles saíram, e deixaram nós três a sós.


Potter se sentou no sofá em frente a lareira, e Bryan foi falar com ele.


- Porr que eles não querrian que você parrticipasse? – Bryan tinha um sotaque estranho, como todos os irlandeses.


- Por causa de... – James começou a responder, mas encarou Bryan e lhe respondeu rispidamente – Não é de sua conta. – E levantou-se, saindo da sala dos campeões.


Resolvi me sentar no sofá, ao lado de Bryan.


- O que eu disse prrra ele?


- Não sei. Ele parece não gostar muito de conversar, não se incomode com isso. – eu respondi à Marx.


- Vou seguirr seu conselho.


Levantei-me e fui na direção dos meus aposentos, afinal estava extremamente cansada. Essa escola me deixa assim; não sei como, mas parece que há um grande segredo. Um segredo em Hogwarts. E eu vou descobrir o que é.


 


- Lílian, você está entre os três competidores! – Macken pulava na minha frente, junto com todas as outras garotas. – Você é a nossa representante!


Olhei para os olhos dela, e via inveja em cada palavra falsa que ela me falava.


- Sim, é meio óbvio que eu seja uma das três competidoras, afinal, não foi meu nome que o Cálice de Fogo lançou para fora de suas chamas, Macken? – respondi ironicamente.


Ela me fitou séria e deu de ombros.


Fui na direção do meu dormitório – cambaleando – torcendo para que não tivesse mais nenhuma sessão de “dê os parabéns a Lílian Evans e tente ser amiga dela!”. As garotas de Beauxbatons sabem ser grudentas e interesseiras quando querem.


Dei graças à Merlin quando vi o dormitório vazio; então sem hesitar, coloquei meu pijama e me deitei na cama, pensando em tudo o que acontecera hoje. A minha escolha para o torneio, o mistério de James Potter e a estranha reação dos professores quando souberam que ele era o escolhido de Hogwarts.


Não sei em que momento – em meus devaneios – os meus pensamentos viraram sonhos, mas sei que realmente este lugar não me fazia bem.


 


No meu sonho, eu estava em um banheiro feminino. Havia uma garota fantasma, e três garotos, todos muito bonitos. Um deles – reconheci facilmente – era James Potter, e parecia estar ansioso. O símbolo da serpente em seu uniforme brilhava, e seus outros dois companheiros – ambos com semblantes de leão nos uniformes – pareciam estar nervosos, como se não devessem estar ali.


Potter deu mais alguns passos à frente e começou a sibilar. Ele era Ofidioglota, pude perceber facilmente. Ele invocava algo de dentro do encanamento, e eu podia entender – afinal, sou ofidioglota também, mas ninguém sabe – o que ele dizia.


Venha, ó poderosa serpente!


Venha mostrar-se para os seus descendentes!


Venha, ó poderoso basilisco,


Ouça a voz de seu mestre...


Um barulho alto e agudo deu para se ouvir, e um grande vulto passou por mim.


 


Levantei ofegante, e percebi que já era manhã. Amanhã seria a primeira prova, e hoje era o dia da primeira entrevista – ao Profeta Diário – e o primeiro dia das investigações sobre James Potter.

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