e começa o Futebol...

e começa o Futebol...



COMEÇA A COPA DE FUTEBOL







Nas aulas do dia seguinte não se comentava outra coisa alem de como o menino que sobreviveu duelara pela honra de sua amada e como duelara bem.


À noite, em sua aula de oclumência com Dumbledore, propôs que Lucas fosse chamado para lutar pela Ordem e ficou feliz que Dumbledore concordou.


-Bom, agora já não tem mais o que aprender comigo. – disse o diretor ao final da aula. E estendeu um embrulho ao pupilo – Basta por em prática tudo que aprendeu que sua cicatriz não deve mais doer.


Harry abriu o embrulho. Era uma penseira.


-Pensei que fosse gostar. É bem útil.


-Obrigado.





Logo chegou março. E com ele o sol. Começava a esquentar.


Finalmente a temporada de futebol começaria. No primeiro jogo, a Grifinória pegaria a Corvinal. As regras seriam as mesmas do dos trouxas, exceto pelas substituições, que seriam livres e pelo time ser misto, tendo que estar em campo sempre cinco garotas.


Mione começava a ficar nervosa. Isso até Harry falar pra ela que o nervosismo poderia afetar suas notas. Então, ela ficou muito mais nervosa. Somente Rony conseguia se aproximar dela.


A primeira semana de abril, decidiu Dumbledore, seria feriado, para comemorarem a chegada da primavera. E Sirius, mesmo ainda debilitado, fez questão de convidar a todos para irem para a Austrália. Harry ficou excitadíssimo. Mione pareceu ficar feliz, mas disse que falaria com os pais antes. Gina e Rony só concordaram em pedir autorização para a Sra. Weasley quando Sirius falou que não deixaria ninguém pagar.


Logo chegou o dia do jogo. era 17 de março. Harry, como sempre, desceu cedo para o café e lá encontrou o time de futebol comendo junto. Dino falava sobre o que deveria ser comido. Carboidratos. Enquanto isso, o brasileiro fazia questão de deixar claro que o importante era se divertirem e que ficar nervoso não ajudaria em nada.


-Bom dia. – cumprimentou Gina, que chegara com Rony.


-Bom dia, Gi. – respondeu Harry animado. Ansiava ver o jogo.


Quando o salão começou a encher, o time foi para o vestiário. Harry, Rony e Gina foram os primeiros a chegarem nas arquibancadas. Escolheram os lugares mais próximos ao campo e conversavam distraidamente, para passar o tempo.


Com o tempo, a arquibancada foi enchendo.


-E a partida vai começar. – declarou um garoto que Harry nunca vira. Presumiu que tivesse sido escolhido para narrar o jogo. – Grifinória começa com...


Quando o nome de Hermione foi falado, Harry notou que a garota corara. Não entendeu o porque, uma vez que ela estava longe o bastante pra ninguém sem binóculos notar e seu nome fora anunciado como qualquer outro.


Mal o jogo começou e ambos os times se soltaram. O jogo era muito pior do que os jogos que Harry assistira de trouxas, mas não se importou. Estava divertido. Logo, o garoto percebeu que os nascidos trouxas se destacavam e o brasileiro poderia ser considerado um craque.


-E é escantido, quero dizer, escanteio para a Grifinória. – narrava o garoto desconhecido por Harry. A bola foi bem cruzada, mas a garota que tinha a bola em sua direção foi com tanto medo que encolheu a cabeça e acabou escorando para trás.


Por sorte, Dino fechava na segunda trave. Mas ele desperdiçou a oportunidade, mandando a bola por cima. Quando os jogadores e torcedores olharam para trás do gol, acompanhando a bola, tiveram uma surpresa.
Dementadores avançavam em direção ao campo, seguidos de comensais.
Harry, já acostumado a reagir com velocidade, conjurou suas vestes e se encaminhou para o campo, que em poucos segundos se tornaria um campo de batalha.


Feitiços eram lançados contra os alunos que gritavam desesperados, enquanto escudos eram conjurados por todos os lados. Logo patronos eram lançados. Mas desapareciam quando os comensais faziam algum tipo de contra-feitiço que harry nunca vira.


-Usem os escudos para se protegerem do poder dos dementadores. – ouviu-se Dumbledore avisar, antes da verdadeira batalha começar e se tornar impossível qualquer anúncio ser dado.


Harry estava tendo mais dificuldade que nunca para lutar. Seu escudo dourado barrava bem o efeito dos dementadores sobre ele, mas o pouco que ele era afetado o limitava muito. Conjurou um patrono na esperança de não o ter desfeito, mas em vão.


Porém, ver um comensal lançar uma maldição contra seu patrono lhe rendeu uma idéia.


Lançou outro patrono, e quando o mesmo comensal lançou um feitiço para desfaze-lo, Harry derrubou-o. Viu seu comensal afastar os dois dementadores que estavam mais próximos dele, antes de ser desfeito.
Quando se virou para ver quem atacou seu patrono, teve uma surpresa. Mione flutuava no ar, enfeitiçada por um comensal. Esse momento de distração, porém, custou caro. Um comensal lançou a maldição crucciatos nele. E, apesar de livrar-se dela, o menino que sobreviveu ficou muito mal, pois a presença dos dementadores e o fato de ter que manter o escudo muito tempo exauriam suas forças.


Quando seu inimigo se preparava para ataca-lo de novo, foi derrubado por uma luz verde, que Harry reconheceu ser um avada kedrava.
Virou-se agradecido e viu, para seu espanto, que quem o salvara fora Sirius, que vinha acompanhado de Remo e Lucas, que Harry sabia estar sob a tutela do Lupin agora.


-Me ajudem a salvar a Hermione. – Harry pediu, indicando a amiga.


-Tudo bem. eu ataco o comensal e você a trás para cá. – propôs Remo.


-Certo.


-Enquanto isso, vocês dois nos protegem. – e enquanto os outros dois lançavam escudos bem à tempo de bloquear maldiçoes que chegavam, Remo lançou uma maldição contra o comensal que matinha Hermione suspensa, mas esse se defendeu. – Droga. Não consigo derruba-lo.


-Deixe-me tentar. – pediu Harry, que também não obteve sucesso.


-Andem logo. – pediu Sirius. – nós dois não lutamos como vocês e nossos escudos não durarão muito.


Então Harry teve uma idéia. Era algo que já tinha aprendido, mas não sabia se funcionaria com ele fraco, em meio a uma batalha e o mais importante, contra comensais.


-Império. – a maldição atingiu o comensal em cheio. Solte-a e ataque os dementadores.


Deu certo. Hermione foi posta, desacordada, no chão. Remo a trouxe com um feitiço. – Bom trabalho Harry.


E então viram o comensal matar um dementador. Mas a batalha continuava. E a resistência parecia estar cedendo.


Então, pela primeira vez desde que começara a lutar, Harry viu os aurores chegarem enquanto a luta perdurava. Apesar de não lutarem nem de longe tão bem quanto os fênix e os comensais, estavam em grande número, e os comensais foram obrigados a se defenderem mais, o que cedeu tempo para patronos fazerem seu trabalho. Agora, com a grande maioria dos dementadores longe, a batalha estava novamente entre bruxos.


Harry, melhor agora, com a ausência daqueles seres, lutava bravamente, com o grupo que o ajudara perto. Ele procurava o comensal em quem usara a maldição imperdoável imperius, e para isso derrubava quem estivesse no caminho. Lupin, Sirius e Lucas, pelo que harry via, faziam um bom trabalho, mas somente quando em maior número. Toda vez que três ou mais comensais chegavam para ataca-los simultaneamente, o menino que sobreviveu era obrigado a ajudar.


Estava espantado como os comensais haviam melhorado. Principalmente com as armas. Ele ainda usava somente a varinha. Finalmente avistou quem tanto procurava.


-Remo, vou atrás dele. Juntem-se a um grupo maior.


No caminho até o adversário procurado, derrubou mais três comensais.


-Vejo que recuperou o controle sobre si mesmo.


-Então foi você?


-Fui.


-Vai me pagar por ter tirado aquela sangue-ruim de mim.


E começaram a trocar feitiços. O fênix não entendia como o adversário se livrava tão facilmente de seus ataques. Mesmo quando não se defendia com a varinha.


Logo ambos usavam suas armas. Harry se defendia como podia com a espada, enquanto o comensal usava um punhal, arma que servia mais para ataque do que defesa, especialmente se baseado em magia negra.
-Avada Kedrava.


Pela primeira vez desde que enfrentara Malfoy, Harry teve que usar o escudo verde fora de treino. O escudo aliado ao contra-feitiço do avada kedrava era o único jeito de parar o ataque de seu inimigo. Quando tentara usar somente o contra-feitiço, como geralmente fazia, quase morreu, tendo conseguido se defender com a espada, a custo de perder a arma.


-Desista. Somente com a varinha, acha mesmo que pode me enfrentar. Além de que essa defesa está acabando com as suas energias. Avada...
-Avada kedrava. – falou Harry antes. Atingiu o adversário no peito. Mas este apenas começou a rir.


-Isso não vai funcionar.


-Droga. – estava ficando desesperado. Não lhe havia sobrado muitas opções. – Serpensortia. – e uma cobra saiu de sua varinha e avançou contra o adversário, que apesar de tomar um bota antes de destruí-la, não pareceu ser afetado.


Mas ao destruí-la, deu tempo a Harry de tentar mais um ataque. Com toda a sua concentração, lançou um:


-Expelliarmus. – ambos o punhal e a varinha voaram da mão do comensal.
-Como vou te atacar agora?


-Por que não se rende?


-Nunca.


-Impedimenta. – nada aconteceu.


-Accio. – tudo aconteceu muito rápido. A varinha do comensal voou até sua mão. Ele lançou a pior de todas as maldiçoes em Harry.


Harry aparatou atrás do inimigo antes que o feitiço o atingisse. E lançou com toda a força que lhe restava, um feitiço estuporante. Viu seu adversário virar para ele, e no momento em que atacaria novamente, tombar.


Sentiu-se aliviado. E exausto ao mesmo tempo. Viu que a luta parecia num entrave. Sabia que tinha que ajudar, mas não sabia como, estando tão fraco. Bom, tentaria.


Antes de desaparatar escondeu o comensal derrotado, bem amarrado por um feitiço.


Aparatou na enfermaria e desesperado pediu a madame Ponfrey algo que restabelecesse suas forças. Sob advertências de que era muito arriscado voltar à batalha, pois usaria forças que não recuperaria se não descansasse, aparatou no campo de batalha. Não se sentia cansado. E sabia que era um sentimento enganoso.


Mas tinha que ajudar, mesmo que isso causasse sua morte, risco forte que corria.


Chegando na batalha, juntou-se a um grupo de alunos que protegiam alguns outros caídos, entre eles, seu protetor, Quim Shackelbolt.


Foi especialmente trabalhoso lutar ao lado dos aprendizes, pois no começo contava com os feitiços deles para derrubar um oponente, mas descobriu que não podia contar com eles com a mesma segurança que contava com qualquer fênix de verdade. Na verdade, sabia que não era para eles lutarem, mas na falta de homens que se encontravam as forças do bem, não deveria haver muita escolha. Logo, porém, conseguiu se livrar dos comensais que atacavam o grupo. Em troca, sentiu uma pontada no peito. Estranhou aquela situação, pois sabia que aqueles não eram comensais fortes. Mas porque Voldemort lançaria um ataque fraco à Hogwarts. Não que o Lord das Trevas tivesse dificuldade para atacar a escola, mas uma luta tão bem organizada.


Quando se dirigia para outro foco da btalha, sentiu uma pontada no peito.


-Eu agüento. – afirmou para si mesmo.


Direcionou-se para um grupo de comensais de aproximadamente 20 homens que atacavam os aurores que agora eram acuados.


Não pensou duas vezes e atacou e de sua varinha saiu um feitiço prateado que se dividiu e derrubou quase todos, com exceção de um que tentou reagir, mas os aurores, antes acuados, o derrubaram antes que pudesse pronunciar qualquer palavra.


Harry agora começava a se sentir tonto. Viu, então, que os comensais debandavam.


Aparatou, satisfeito, para a enfermaria.


-Senhor Potter. O senhor podia ter morrido. Ande, deite-se antes que... – Harry começou a vomitar em cima da enfermeira. Antes de tomar uma poção e dormir, ainda teve que ouvir um sermão que só acabou porque mais e mais feridos chegavam.


Quando acordou ainda se sentia fraco. Sirius estava no eito ao seu lado. Sabia que estava na parte dedicada à recuperação.


-Acordou? – somente então percebeu que Gina estava ali. Parecia er estado chorando.


-Ta tudo bem...


-Num ta não. Nunca mais faz uma coisa dessas. Madame Ponfrey me contou do risco que corria.


-Eu tinha que ajudar os outros.


-Não tinha, não. Você é só um adolescente.


-Quem me dera. Eu sou, e nunca vou deixar de ser, o menino que sobreviveu. E que agora tem responsabilidades. – e se abraçaram. Nisso lembrou-se de algo muito importante – preciso falar com Dumbledore.


-Eu vou chamá-lo. Não levanta até ser necessário.


-Não adianta. Muito obrigado, mas eu preciso ir. Já volto, prometo.


-Ta, mas volta pra cá rápido. Quero que descanse. Segundo madame Ponfrey não deve fazer o menor esforço. Seu coração ainda corre risco. O coração e o pulmão.


-Tudo bem. Serei breve. – e desaparatou para onde escondera o comensal que lutara tão bem contra ele.


Teve que ataca-lo umas três vezes para desacorda-lo de novo. Então aparatou com ele para a sala de Dumbledore. Lá estavam o diretor e Remo.
-Falávamos sobre você. – disse Remo, olhando para o corpo trazido. – sei que tudo isso é importante e que sem sua ajuda, provavelmente já não haveriam mais um mundo bruxo, mas queremos que entenda que ainda é um ser humano. E não precisa fazer sacrifícios pelos outros.


-Preciso sim. E isso não é discutível. Aliás, preciso voltar para a ala hospitalar. Mas antes queria questionar esse comensal. Ele lutava diferente dos outros. E tinha uma defesa especial.


Amarraram-no magicamente e começaram o interrogatório. Não sem antes tirarem sua máscara. Dumbledore conhecia-o. Fora treinado para entrar na Ordem. Tinha um potencial visto em poucos, mas foi atraído para o lado das trevas, como muitos.


Então, ele começou a falar sob o efeito de veritasserum.


Contou que aquele ataque fora um teste para a técnica de acabar com patronos. E que também queriam testar uma armadura feita a partir do pergaminho do forjador. Armadura que ele usava. Qualquer maldição baseada em magia negra era inútil e muitas outras ou não causavam efeito ou o efeito era diminuído.


-Sua maldição só me deixou sob teu controle – falou ele para Harry – porque nossa armadura não tem elmo. Ainda, porque nossos artesãos já estão trabalhando nisso.


-E essa armadura tem algum ponto fraco? – perguntou Remo, que pela primeira vez se pronunciara.


-Tem dois jeitos de transpô-la. Uma é com um feitiço muito forte. Ou vários fracos que a danifiquem. A outra maneira é um ataque feito com armas. E não com varinhas.


No final, Harry perguntou como destruíra o dementador.


-Basta fazer um feitiço carregado de coisas boas. Ao invés de um patrono, que é um feitiço que não atinge diretamente o dementador, o feitiço felicitus patrono ataca diretamente o dementador, destruindo-o. O problema é que se não for forte o bastante somente irá fortalece-lo.


Depois do interrogatório, fizeram Harry voltar para a enfermaria.








N/A- mudei um poko o final, pra melhora e esclarecer algumas coisas... agradeço os comentarios....

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