Daniel Miller



Capítulo 5 - Daniel Miller


Henry estava na entrada da cidade, montado em Nyx e esperando que o ponto branco e preto no horizonte chegasse mais perto e tomasse a forma de Dan e seu cavalo.


- Achei que não chegarias nunca. - implicou Henry desmontando do cavalo assim como o loiro de olhos cinza quase tão alto quanto ele.


- Éter está cansado. Mas se animou rapidinho ao ver Nyx.


- Mantenha o seu pangaré bem longe da minha princesa. - os dois riram e se abraçaram, saudosos. - Como estás?


- Melhor que nunca. E tu?


- Faço minhas as tuas palavras.


- Por que será que sinto cheiro de mulher nesta felicidade? - ambos sorriram.


- Porque existe uma mulher.


- Aleluia! É a primeira vez que concordas comigo. Ela deve ser muito importante. Quem é ela? É daqui? Qual é o nome? Ela tem alguma amiga?


- Dan? Dan! Acalma-te. Tu vais conhecê-la agora. Almoçaremos juntos.


- Então é deveras sério?


- Sim. Ela vai embora comigo. Por ela eu vou sair dessa vida. - caiu um silêncio reflexivo sobre eles.


- Bom, se estais feliz, só posso desejar-te muitas felicidades. - abraçaram-se novamente sorrindo. - Uma pena será perder o melhor companheiro de espada que já conheci.


- Pararei, mas não estarei morto. Quando precisares de ajuda podes me chamar.


- Como se Daniel Miller precisasse de ajuda. Esqueceu quem aqui pede ajuda a quem, Henry?! - riram e rumaram em direção a'O caldeirão Furado.


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- Então, Lene, percebi que tu e meu irmão andais bem mais juntos. - Linda e Helene trocaram um olhar. - Entenderam-se?


- Na verdade sempre nos demos bem. São passeios de amigos. Linda vai conosco.


- E por que eu nunca fui convidada? - perguntou Gabi genuinamente magoada. - Se fosse um passeio romântico eu entenderia, mas se é um passeio de amigos, por que eu não posso ir junto?


- Oh, querida! Não é nada disso. Lógico que queremos vossa presença, mas Richard aparecia no castelo, já que era seu dia de folga, e então íamos passear. Não era nada premeditado. Ele poderia levá-la.


- Que irmão mais desnaturado esse meu. - as três riram. Foi quando entraram no bar dois rapazes. Os mais belos rapazes que Helene já vira. Mas com certeza o moreno era muito mais. Eles dirigiram-se ao bar.


- E então? A loira, a morena ou a ruiva? - perguntou Dan após pedirem duas cervejas.


- Como sabes?


- Eu sou adivinho, meu caro Henry. Posso inclusive adivinhar qual moça é a tua escolhida.


- Pois vá lá, Sr. Adivinho. - retrucou Henry debochado. Dan riu esnobe.


- A ruiva não é.


- Por quê?


- Porque eu me senti muito atraído por ela e nós, definitivamente, não temos o mesmo gosto para mulheres. - Henry sorriu e assentiu com a cabeça, afirmando que Dan acertara e o incentivando a continuar.


- A loira também não, portanto sua escolhida é a morena.


- Por que não a loira?


- Porque ela parece ser muito romântica, do tipo donzela em perigo. E esse não é o teu tipo.


- Você é bom. Admito. Mas isso não te daria certeza. Como sabias que era a morena.


- O teu tipo é: uma mulher corajosa, inteligente e decidida. Como a morena. Além do mais, o jeito como olhastes para ela quando entramos e o fato de que acabas de confirmar ajudaram. - os dois gargalharam atraindo muitas atenções. Pegaram suas cervejas e se dirigiram a mesa das moças.


- Depois de almoçarmos vamos onde? - perguntou Gabi.


- Podíamos ir ao Florean Fortescue. - opinou Linda.


- Por mim está ótimo. - ajudou Helene.


- Ótimo! Faz séculos que não tomo sorvete. - disse Gabi animada.


- Somos du... - estava dizendo Linda quando foi interrompida por Henry.


- Olá, senhoritas. Será que poderíamos nos sentar com vocês para almoçar?


- O que vocês acham meninas? - perguntou Helene.


- Por mim tudo bem. - respondeu imediatamente Linda.


- Não vejo problema. - disse Gabi.


- Bom, eu sou Henry Payne. Prazer Srta. Werneck.


- O prazer é meu Sr. Payne.


- E esse é meu amigo...


- Daniel. Daniel Miller. É um prazer senhoritas.


- Linda Linnus.


- Gabrielle Werneck.


- Helene Grey. É um prazer conhece-lo também, Sr. Miller.


- Então, como conheceram Henry?


- Ele salvou-nos a vida. - explicou Linda.


- Realmente uma coisa digna de Henry. Ele é um herói de nascença. Quando nos conhecemos ele me ajudou numa briga


- Eu o salvei também.


- Isso é pura mentira, Payne. Sabes muito bem que mesmo bêbado foi meio a meio. - Henry olhou para Helene e esta sorriu.


- Lógico. Sabes, eu ainda me pergunto: Por que, Merlin? Por que eu não o deixei virar comida de lobo? - disse Henry de modo dramático fazendo as garotas rirem.


- Eu não viraria. - disse Dan às garotas. O resto do almoço passou-se em um clima bem-humorado e amigável. Com vários olhares de Henry e Helene que seriam facilmente notados por Gabi se a mesma não se encontrasse mais ocupada flertando com Dan.


- Bom, o almoço foi agradabilíssimo, senhoritas, mas precisamos ir. Temos trabalho a fazer. - disse Henry.


- Tomem cuidado. - recomendou Helene.


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- Interessou-se mesmo pela ruiva, Ahn?!


- Pois é. Foi estranho. Em nenhum momento eu pensei nela como eu penso em todas as outras. - Henry o olhou e viu que Dan estava falando sério. - É claro que senti vontade de beijá-la, mas estranhamente também gostei de conversar com ela.


- Será que Daniel Miller será fisgado por Gabrielle Werneck? - Henry riu e Dan fechou a cara.


- Não é engraçado.


- É sim. Mas eu tenho que avisá-lo, caro amigo, que ela é a filha caçula, única mulher de sete irmãos, do capitão da guarda.


- E quando foi que eu tive medo de capitães e soldados? Ponho-a na garupa de Éter e saio mundo a fora.


- Que bom que pensas assim, Dan.


- A vida deve ser levada assim, Henry. Não adianta se prender a medos e convenções. - um silêncio tranqüilo caiu sobre eles enquanto pegavam seus cavalos e iam em direção a cabana de Henry.


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- Ok. Encontramo-nos sozinhos. Conte-me o que está acontecendo. - pediu Dan.


- Vim para Londres para descansar. Não vim atrás de trabalho. Sabe que meu último trabalho não foi muito bem.


- Lógico. Na certa querias te matar ou ficar gravemente ferido. Que deu nesta tua cabeça oca de aceitar trabalho no dia da morte de teus pais?


- Eu sei. Eu sei. Não o farei novamente.


- O que me preocupa é ter certeza de que não é verdade, mas continua.


- Juro que é. Helene me fez pensar melhor na minha vida. Bom, em todo caso, vamos ao ponto. Assim que cheguei houve o ataque a’O caldeirão Furado.


- Onde salvastes as garotas?


- Esse mesmo. Era um ataque de bruxos, mas que estavam sob o comando de um lobo.


- Bruxos se subordinando a lobos? Isso é, no mínimo, improvável. Tem certeza, Henry?


- Eu sei descobrir quem é um Lupo, Dan.


- Eu sei disto. Mas nem mesmo é lua cheia. Você pode ter se enganado.


- Não me enganei. Confie em mim.


- Eu sempre confio, certo?! - Henry sorriu para o amigo.


- Eu deixei um bruxo fugir, sob pretexto de levar um recado meu ao chefe dele, uma distração. Óbvio que lancei nele um feitiço localizador. Tenho as coordenadas, mas minha intuição me diz que são mais do que é saudável encarar sozinho. Pelo menos sem que eu morra ou fique gravemente ferido. - citou-o Henry. Dan sorriu de canto.


- Ótimo. Quando nós vamos?


- Amanhã à noite. Primeiro vamos analisar o lugar e ver quantos lobos e bruxos se encontram lá e descobrir o porquê deste comportamento incomum. Em outro dia, se for seguro, atacamos.


- Por mim... - sorriu de canto. - Perfeito!


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N/A: Taí! Espero que vocês gostem. Os próximos caps terão muita ação, mas (e agora eu vou plagiar um amigo autor) eu só vou postar se perceber (e pra isso eu preciso de coments bem lindos! ^^,) que vocês realmente gostam e querem o cap! hahaha... Hora do plagio: A chantagem é uma arte! (Especialmente pra ti, Clau! *-*)


Débora van der berg.: Que ótimo saber que tu gostou! Espero que continue acompanhando e gostando! Bjão


Rosana: Eaí, gostou do Dan? Que achou da amizade deles? aushaushuahsuausa... Vo te confessa uma coisa, ele é meu personagem favorito! ^^, Muito obrigada por sempre vir aqui e comentar. Bjão


Cathe: Espero que esteja gostando! Obrigada por comentar. Bjão

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