Aviso



Depois da pequena palavra dita, o sujeito tampou imediatamente a boca de Draco, já prevendo que o garoto iria gritar. Draco tentou se defender, mas parecia que a pessoa sabia tudo que Draco iria fazer. De repente Draco se tocou, se acalmou parou de resistir, dentro de segundos ele viu que já estava autorizado a tirar a mão do sujeito de sua boca, e foi o que o loiro fez. Virou-se calmamente, já sabendo quem iria ver
- Oi Draco! – disse Malfoy encarando os olhos acinzentados por de baixo da touca da veste negra que estava em sua frente – pensei que não iria mais ve-lo – a figura mais adulta de Draco apenas tirou o capuz com a expressão ainda séria



N/A: oi genti! Prontu, cabô o suspense, mais eu sei que toda veix que esse Draco do futuro aparece o texto fica meio confuso, intaum, o Draco do futuro vai estar entre aspas ok? Tchauzinhu e boa leitura



- Por que você voltou? Como tem a coragem de aparecer? Graças ao maldito feitiço que você me lançou eu vou preso em Azkaban! Você fez o que eu fiz com a nojenta da Weasley? Porque não me disse antes? – disse Draco começando a descontar a raiva que estava segurando todo aquele tempo
- Eu expliquei que não poderia dizer... – falou “Draco” sem alterar o seu tom de voz sendo totalmente frio com o garoto – e era inevitável, ou eu te visitaria pela primeira vez e já te deixava um pouco atento, apesar de não ter funcionado muito bem, mesmo com azar ou Gina morreria
- Pois será isso que acontecerá!
- Não, não será Draco... isso é questão de audição – Draco fez uma cara de que não entendia, “Draco” revirou os olhos – a enfermeira disse que ela já está fora de perigo!
Malfoy perdera a batalha... voltou a sua atenção à mala e à roupa que vestiria, continuou a revira-la, achou finalmente o que ele queria, foi fechar a mala, a quatro do seus dedos da mão direita e três da esquerda foram prensados pela pesada tampa de sua mala, ele deu um gemido de dor, depois de um tempo a dor passou. Parou e pensou um pouco, logo após, virou-se para “Draco” lançando-lhe um olhar no qual dizia que era ele o culpado pelos dedos machucados
- Eu sei, isso doeu... hum... muito, muito mesmo, eu já passei por isso, pedi para madame Ponfrey, fazer um curativo, ela me mandou ficar com ele uma semana mais ou menos, mas eu tirei no segundo dia, houve uma luxação, e doeu isso que você está sentindo agora multiplicado por dez... eu fiquei uma raiva do Draco por me ter amaldiçoado também... – “Malfoy” viu a expressão de raiva no rosto de Draco – e parece que isso não vai mudar não é mesmo? – mesmo eu uma situação cômica, “Draco” continuava sério – mas acredite... se eu não me arriscasse a sentir essa dor, alguém a sentiria multiplicada por mil
Draco achou que já estava sendo informaçao de mais, apenas desviou o assunto
- Hummm... mas, afinal, o que você veio fazer aqui?
- Vim lhe avisar uma coisa... – “Draco” virou-se para Goyle, que estava deitado, dormindo em umas das camas – tome cuidado com ele – fez um aceno com a cabeça apontando Goyle. Neste momento, Goyle deu um ronco alto e afogado, parecendo motor velho de caminhão, e em seguida balbuciando “mãe, não me tira o Teddy por favor!”
Malfoy deu uma risadinha debochada e virou-se para “Draco” novamente
- Você só pode estar brincando não é?
Pela 1ª vez “Draco” também soltou uma risadinha, mas fora discreta e breve, depois voltou ao estado sério em que estava e virou-se para Draco
- É claro que estou brincando... era mais para descontrair... mas Draco, agora escute, é muito serio o que irei te dizer... tome juízo, meça suas palavras, pense antes de dizer qualquer coisa, haverá um momento em que tudo que você disser será usado ou contra ou ao seu favor... então tome muito, mas muito cuidado mesmo!
- Está bem... – Draco ficou imaginando o que iria acontecer para que tudo o que ele dissesse fosse usado contra ele
- Escute, tenho que voltar agora certo? Cuide-se, qualquer dia eu volto ocá?
- Pf... ocá!
“Draco” pôs a touca da veste novamente, quando estava assim, seu rosto ficava todo escuro, sendo incapaz de vê-lo, a única coisa na qual aparecia e que chamava a atenção naquele breu todo que estava por de baixo do capuz eram os olhos azuis acinzentado, nos quais nunca perdiam o brilho, percebia-se que alguns fios extremamente claros do cabelo dele estava na frente dos chamativos olhos também, assim, no escuro do dormitório ficaram os dois pares de olhos brilhantes, um encarando o outro, ate que “Draco” finalmente tirou o fio dourado de dentro de seu enorme casaco, girou a pequena ampulhetinha varias vezes e a figura do lindo jovem loiro encapuzado sumiu do quarto. Draco olhou em volta... estava com as vestes nas mãos, já era quase meio dia e quinze
- Chego no meio do sono deles, faço um escândalo pela mala, acendo a varinha na cara deles, converso e grito com um cara que veio do futuro, grito de novo por causa de dedos quase quebrados e eles não acordam!
Draco viu pela janela o dia que fazia, estava muito nublado e frio, o céu começava em um tom de cinza escuro, ia descendo, descendo e clareando, até chegar no branco da neblina pesada que tocava os chãos do território de Hogwarts. Viu um pedaço da enorme plantação de abóboras gigantes de Hagrid de um lado da vista, e apenas uma ponta da estufa de herbologia no outro canto. Na sua frente estava a imensa floresta proibida, do alto da masmorra onde ficavam os dormitórios, onde Draco estava, via-se, lá no meio da floresta, nos lugares onde as arvores estavam mais juntas, pequenos movimentos das folhas e galhos, no quais, geralmente, significava de que havia criaturas por lá, algumas que ninguém nunca tinha visto. “Um dia eu irei lá...irei ate as profudezas dessa floresta...” . Draco despertou de seus pensamentos antes que eles virassem tortura como sempre. Olhou o relógio... meio-dia e meio, resolveu finalmente ir ao banho de vez.


Harry estava se trocando para o almoço, ele era o único que ainda estava no quarto, todos já estavam prontos e estavam na sala comunal, pois ainda tinha um tempinho antes que o refeitório estivesse pronto para o almoço. Harry estava pensando em ir ver Gina antes de ir almoçar. Queria muito vê-la, imediatamente, durante a imaginação tomava conta de Harry, ele lembrou-se de Lílian, recordou-se daqueles olhos azuis profundos, quando era pego por aquele olhar, sentia que a garota conseguia ver dentro da cabeça dele, todos os seus sentimentos eram interpretados por ela. Lembrou da primeira vez que a vira. No trem. Lembrou dela falando, falando e falando... foi se recordando de tudo. Lembrou-se de depois, quando eles estavam na carruagem a caminho da escola. Harry murmurou algo do tipo: “acho que te amo Mione...”, depois concentrou-se em Gina... “acho que estou gostando de você Gina...” e por ultimo lembrou-se de Lílian: “estou a ponto de ficar a fim de você”. Sacudiu a cabeça, não podia fazer isso com elas... ainda mais com TODAS elas
- Ou eu escolho alguém ou não ficarei com ninguém!
Harry desceu as escadas do dormitório e foi em direção ao refeitório


Gina finalmente abrira os olhos, a ala hospitalar estava vazia, a não ser por uma enfermeira que estava em um cantinho. Ela só deduzira que era uma enfermeira por causa do jaleco branco que ela usava. A moça era meio estilo roqueira. Estava com uma calça preta e um blusão preto por baixo e maquiagem pesada. Gina juntou forças para falar
- Com licença... – deu uma pigarreada – por favor...
A enfermeira levantou os olhos, surpreendeu-se em ver Gina acordada e falando. Dirigiu-se imediatamente à maca de Gina
-Aiiiiii! Que bom que você acordou! Como você está?
- Melhor... eu acho
- Que bom! Você recebeu muitas visitas enquanto você estava aqui
- Visitas? Quanto tempo eu fiquei aqui?
- Um dia e meio... Ah! Espere só um pouquinho...
A enfermeira foi até um criado mudo branco, baixinho e pequeno, onde só haviam duas gavetinhas com puxadores no símbolo de Hogwarts que estava no cantinho da sala. Pegou um pacotinho pequeno de dentro de uma das gavetinhas, parecia uma caixa de sapatos pequena e redonda, ele era dourado e prata, era de tamanho médio, no qual você conseguia segurar em uma mão só. Tinha um lacinho de fios dourados e prateados entrelaçados em cima da tampinha.
- Um garoto deixou isso para você. Ele vinha toda hora aqui ver se você estava bem e se já tinha acordado, muito atencioso o garoto... deixou isso hoje de manha, me pediu para que quando você acordasse desse isso pra você
- Um garoto? Você lembra o nome? Como ele era?
- Não, não lembro o nome. Mas ele era loirinho
“Deve ser o Draco!”. Pensou Gina
- Tinha carinha de bebê! – a enfermeira deu um sorrisinho
“Não era o Draco!”
- Tinha os olhos claros
“Draco!”
- E era muito fofo e carinhoso
“Ah! Esquece! Deixa pra lá!”
- Tem um cartãozinho aqui... deve ter nome...
A moça entregou-lhe o pacotinho. Gina pegou-o e abriu o cartão. Nele havia a seguinte mensagem:

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