O bilhete e a ampulheta mister

O bilhete e a ampulheta mister



N/A: Desculpe a falta de atualização, mas é que tenho tido muitos
problemas para ter tempo, lamento e prometo que tentarei escrever o mais rápido
possível. Espero que gostem desse capitulo que ficou um pouco maior do que os
outros, porém é um dos melhores... Muito obrigado por quem comentou, farei o próximo
capitulo o melhor que posso! Aguardem...


O dia adormeceu e amanheceu nebuloso (pra variar). Parecia que as trevas haviam invadido Hogwarts. Estava tudo muito calmo na torre da Grifinória, porém Thiago não conseguiu pregar os olhos durante a noite pensando no motivo que Lílian teria para trocar ele por aquele seboso...

Já era quase cindo horas quando Thiago saiu do dormitório. Somente Sirius conseguia fazer Thiago sorrir com alguma ajuda de Lupin. Sirius descobriu um feitiço que parecia ser bem útil para se usar no seboso, fazia coisas crescerem e atingirem tamanhos gigantescos, entretanto, Thiago não estava a fim de brigar ou discutir com Snape naquele dia. Ele só queria que a Lílian viesse falar com ele. Ou qualquer coisa semelhante...



- Potter! Pegue isso e saia da minha frente. - bradou uma amiga de Lílian, entregando-lhe alguma coisa.

- Obrigado, mas... O que é isso? - E sem respostas, a garota deu as costas e saiu andando.



Era um papel rabiscado com a letra da Lílian, dizia:



"Querido Thiago, espero que você leia-o primeiro que ninguém.

Em primeiro lugar: Eu te amo! Sempre te amei, mesmo com esse seu jeito maroto de ser, eu sempre te amei. Perdoe-me! E em segundo lugar: Me encontre o mais rápido possível no mesmo lugar do outro encontro.

Beijos

Da sua eterna, Lílian Evans."



Que bonitinho! Lílian Evans se declarando para Thiago em forma de bilhete. É melhor que um Berrador, espero eu! (^_^")



Thiago estava feliz como nunca antes. Nem Sirius, nem Lupin, nem Pedro entenderam o que havia acontecido. Todos estavam surpresos. Principalmente depois que viram Thiago correndo pra fora da torre.



Thiago corria e corria. Queria chegar lá bem rápido, antes do dilúvio que se aproximava da escola. Desceu as escadas de mármore num pulo só. Sentia seu coração batendo cada vez mais. Estava entrando agora, na porta que leva aos calabouços, mas e se fosse uma armação para ele. Parou de correr e começou a andar devagar pensando no que fazer no que falar... Mas ele perdeu o controle das pernas e elas voltaram a correr. Quantos mais corria mais pensava. - "Talvez não seja armação" - Pensava, tentando ser otimista. Chegou lá e pensou ter visto uma silhueta na ponta do lago, mas sumiu um pouco depois.



Ele correu mais rápido até conseguir ver o lago, no entanto não tinha ninguém lá, fora a Lula. E Thiago se agachou, parecia que iria chorar muito. Já estava todo molhado quando ouviu algo se aproximando pelo calabouço, atrás dele. Nem se deu conta que era apenas o eco do barulho da chuva. Ele entrou no calabouço, chamou pela Lílian e não houve nada de resposta. Voltou para a beira do lago, ouviu de novo o barulho, mas agora apenas ficou de pé.

Foi quando viu Lílian Evans e seus cabelos acajus correndo ao seu encontro. Não pensou duas vezes, abraçou ela e fez algo que não havia feito antes, no primeiro encontro.



Os dois já estavam bem molhados, quando Thiago a beija. Um verdadeiro beijo de amor e paixão com muita sinceridade. Lílian e Thiago estavam, finalmente, juntos como um casal de verdade. Não! Não porque eles estão na chuva se beijando e molhados, e sim porque eles são (eram) realmente feitos um para o outro.



A chuva continuou durante toda a tarde naquele dia maravilhoso. Os dois estavam no melhor dia da vida deles. Eles não sabiam que neste mesmo momento, algo conspirava contra eles.



***



- Sim, diretor! Eu os vi descendo pela porta que leva aos calabouços. - Afirmou Snape e concluiu - Se o senhor não correr, não chegará lá a tempo de pegá-los.

- Irei confirmar, fique tranqüilo. - E com um leve sorriso no rosto deixou o rapaz quase sem fôlego.



O diretor era uma pessoa compreensiva, divertida, justa e inteligente. Não era de sua índole caçar as pessoas como se fossem ratos leprosos pelo castelo. O diretor apenas saiu da sua sala pela escada protegida, levando consigo sua fênix (Não sei porque!). Desceu as escadas dos andares inferiores até o salão principal. Foi de encontro à porta, abriu-a, entrou e foi caminhando...



***



Os outros marotos decidiram procurar por Thiago, que havia sumido sem deixar pistas. Eles perguntaram para todos da Grifinória, até acharem a garota que entregou o bilhete á Thiago. Perguntaram a ela, mas ela se recusava a dizer:



- Me diz! Onde está o Thiago? - Lupin tentava ficar calmo com a situação, mas era difícil.

- Eu não vou falar nada! - E virou de costas para eles...

- É assim, é? - Sirius fazia aquela cara de malvado uma vez por ano - Vamos ver quem é que não vai falar aqui....



Sirius puxou a varinha e resmungou alguma coisa. No mesmo momento, algumas coisas que se pareciam como assas de morcegos sem morcegos começaram a voar pela sala comunal. Todos começaram a gritar, menos os marotos que sabiam que era só encostar-se a ele que eles desintegravam. Sirius, então, disse:



- Vai falar ou não?

- Ta! Eu falo! Eles estão no calabouço! Mas me diz como faz pra essas coisas irem... - olhou para a passagem e viu os marotos saindo da torre.



Eles foram descendo pelas escadas. Também, né? Depois daquele acidente no armário de vassouras. Passagens secretas nunca mais! Chegaram ao primeiro andar e viram o zelador chegando.



- Pra cá! - Sirius puxou os dois pra dentro da primeira sala aberta que encontraram.



Era a sala da professora de transfiguração, Minerva McGonagall. A sala era ampla e bem espaçosa. Tinha um tapete com um leão em vermelho e dourado, que eles logo reconheceram ser o símbolo e as cores da Grifinória. Sim, ela era a professora coordenadora da Grifinória.

Eles deram uma volta pela sala, foram de uma ponta a outra procurando algo que pudesse entreter eles naquele momento, mas não havia nada. Nem nas prateleiras, nem em baixo da cama, nem no baú... Havia apenas uma ampulheta em cima da mesa.

Os olhos de Sirius pareceram brilhar naquele momento. Encontrar algo tão exótico ali, uma ampulheta presa num cordão. Ele estava muito feliz com aquilo que acabara de achar, guardou no maior bolso de seu casaco e todos saíram da sala.



Eles continuaram a descer cada vez mais, já estavam nos calabouços a procura de Thiago. Eles andaram e andaram, até que chegaram na passagem que levava ao lago e avistaram o casalzinho de longe. Foram mais devagar e esperaram até que eles decidissem sair de lá. Demorou muito tempo, mas eles saíram e andaram até onde estavam os outros marotos.



***

O diretor vinha caminhando pelo calabouço bem devagar, mas esquecera a sua varinha e estava escuro. O que podia fazer era ir andando até achar umas das saídas ou alguém...



***

- Não acredito que vocês estavam aqui o tempo todo e nem me avisaram!!! - Bradou Thiago com um tom de voz que parecia irritado - Como pode? Vocês?

- Calma, Thiago! Se acalme! O que é que você teme? - Remo tentava acalma-lo, mas não parecia ter efeito algum.

- O QUE? É proibido perambular por essa parte do castelo! Ou você não sabe?

- Claro que sei, mas ninguém nos seguiu... E não contamos a ninguém...!

- Oh! Isso me alivia um pouco, mas ainda sinto um mal pressentimento!



Não levou nem um minuto para eles saírem correndo de lá. Lílian parecia não ter entendido nada, entendeu que era pra correr e seguir Thiago, Remo, Sirius e Pedro, mais nada. Todos fizeram um
"Lumus" para iluminar o caminho. As varinhas de Lílian e Remo eram as que mais brilhavam pelo corredor assombroso.

Foram correndo até ouvirem passos lentos e pesados vindo na direção deles, tentaram se esconder, mas era tarde de mais! Alguém viu que eles estavam no calabouço.

Tentaram descobrir quem era aquela pessoa: Remo jogou a varinha para perto da sombra e viram uma capa preta e verde. Lílian logo reconheceu aquela capa, era Snape, mas o que ele fazia aqui em baixo? Será que veio ajudar? Não sei... Snape não me parece confiável...

Pelo que tudo parece, Snape está arrependido (duvido!) do que fez, por isso foi até os calabouços (por que não tinha nada melhor pra fazer) avisar o amor da sua vida que ela corria perigo. Snape tentava falar alguma coisa, mas não saia nenhuma palavra concreta dali:



- Diretor... Calabouços... Contei.... Descendo...!



A mensagem parecia ser um pouco confusa e esclarecedora (existe isso?) ao mesmo tempo. Snape estava mesmo disposto a ajudar ela, por que eles eu não sei... ("). Assim fez, todos entenderam a mensagem e juntos foram caminhando pelo calabouço principal, que era iluminado e levava ao salão principal.



Porém algo estava para acontecer, um homem grande vinha caminhando silenciosamente atrás do grupo....


...Continua

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