Temores



N/A: Meu Deus, socorro. Mal por onde começar. Na prática, não sei nem onde enfiar a cara. Cinco meses. Quantos dias se foram? Mais de 150. Ok. Vamos lá.
        Eu comecei o ano muito bem. Tinha metade desse capítulo pronto antes do dia 15. Mas aí começaram a vir os problemas. Tive alguns problemas na família, e, em fevereiro desse ano, fiquei sabendo que teria a oportunidade de prestar exames de proficiência em ingles e alemão, linguas que estudo a mais de cinco anos. A partir daí, foi uma correria. Eu perdi a conta de quantos simulados eu fiz, quantos textos, quantos cursos procurei. Mas cada vez que via um comentário, um "posta!", eu me achava mais desorganizada. Se não consigo controlar nem o que faço por lazer, quam dirá assuntos profissionais? Isso porque ainda nem prestei nenhum dos dois exames. Continuo estudando arduamente para isso. Essas seis ou sete linhas seriam completamente desnecessárias, mas eu achei que vocês mereciam uma explicação, ainda que não tão plausível quanto eu imaginava. Me desculpem, pessoal. Pisei na bola, mas...acontece. E a única razão de eu ter colocado essa N/A no começo do capítulo é para que todos entendam isso. Sinto muito.
        Esse capítulo vem bem precariamente, sem correção, sem nada. Aliás, se por um acaso milagroso a Erica ler isso, eu peço que me contate. Ela tambem merece uma explicação. 
         Estou escrevendo essa N/A correndo, entre um livro e outro, então vou deixar para comentar o capítulo no próximo. Se eu ver que estou começando a atrasar, posto um aviso. Ou qualquer outra coisa, mas eu quero bater um papo com vocês sobre isso.
          Mais uma vez, muito obrigada. Para os que (com razão) abandonaram essa fic, boa sorte. Para os que chegam agora, sejam bem-vindos a bordo. Vamos em frente.

Giovanna de Paula


 


Capítulo 38


 


  Willian respirou profundamente o gélido ar da noite. Sorriu. A sangue-ruim provavelmente já estava morta àquela hora. Fechou os olhos, relembrando seu êxtase ao cravar a faca em suas entranhas. Naquele momento, o que sentia podia ser descrito perfeitamente em uma palavra: satisfação. Remorso? Culpa? Claro que não. Não por ela, pensou.


      Caminhou em passos lentos pela relva que cobria a extensa pastagem. Apenas lamentava pela perda de seu punhal. Tinha... como era o nome que as pessoas davam? Valor sentimental. Sorriu novamente, pensando se, algum dia, teria chance de recuperá-la.


       Desde que partira naquela improvável jornada, poucas coisas eram capazes de lhe tirar o sono. A morte de Hermione Granger, certamente, não seria uma delas. Alem do mais, ela merecera o fim que teve. Willian suspeitou de que ela tinha ido contar tudo à diretoria. Sua hipótese foi confirmada quando notou uma movimentação incomum no castelo. Então, resolveu agir.


          Aquela idiota havia contado toda a verdade. Willian riu, com gosto dessa vez. O que ela pensava ser verdade. Parabenizou-se mentalmente por seu plano brilhante. Sem falhas. Um disfarce sobre um disfarce. Assim, eles tinham realmente muito pouco de concreto sobre ele, afinal. Não sabiam nada sobre sua causa. Não sabiam quem ele era, de fato. Ele mencionara para Potter que não trabalhava para Voldemort, mas isso realmente não o preocupava. O que eles poderiam fazer? Aquilo só serviria para deixá-los mais confusos, exatamente como ele queria.


          Mas, ele era obrigado a admitir, se divertira com Hermione Granger. Ela era uma mulher, afinal de contas. E ele, um homem. Ele havia tido o completo controle sobre ela em mais de uma ocasião. Sorriu ao se lembrar.


          Mas aquele punhal... Respirou fundo por alguns segundos. Precisava manter a calma. Sua tão esperada vingança recomeçaria em breve. E, encarando sinceramente a situação, percebia que, no jogo que estava jogando, Potter não passava de um peão. Apenas um obstáculo a ser prazerosamente eliminado, para poder alcançar o rei. Mas fazia tanto tempo que sua mãe lhe ensinara a jogar. Pelo que podia se lembrar, algo importante sempre fora o elemento surpresa.


          E ele tinha certeza de que, quando acabasse, o rei não teria a menor idéia do que o atingira.


 


          Após finalizar desajeitadamente a sua prece, Harry procurou relaxar um pouco os músculos. A dor que cortava seu tórax nunca fora tão bem vinda: servia como uma distração. Recostou a cabeça na parede, apoiando-se também em um pilar próximo. Fechou os olhos, tentando desesperadamente pensar em outra coisa. Se imaginar em outra situação. Dizia para si mesmo em pensamento que tudo ficaria bem... que nada iria lhe acontecer. Que o pesadelo terminaria em breve.


              Mas então, por que as palavras pareciam tão vagas, tão falsas, mesmo em sua mente? A imagem de Hermione tendo convulsões o atormentava... Willian cravando o punhal em seu corpo, enquanto Harry, paralisado, era obrigado a assistir... Ou ainda o sussurro fraco e dolorido que foram suas ultimas palavras... Na verdade, toda aquela noite era um borrão que preferia esquecer. Mas que, ao mesmo tempo, sabia que não conseguiria.


             Retirou o punhal de um bolso interno das vestes e o examinou sob a luz de uma vela. No desespero, simplesmente enfiara o objeto no bolso, sem saber ao certo por que havia feito isso. As inscrições que Harry tinha notado eram incompreensíveis para ele. Rúnico, talvez. Não tinha a menor idéia, e não se achava em condições de julgar.


             A lâmina transparente ainda estava suja com o sangue de Hermione. Na verdade, estava quase completamente tomada pelo vermelho. Essa lamina ficaria bem bonita decorada com vermelho, não acha? Willian dissera. Aquele pensamento o enojou. Fechou os olhos, respirando fundo.


                   Correu os dedos pelas safiras cravadas no punho, e desenhou a imagem do dragão com os dedos. Então, lentamente, virou o punhal para baixo, de forma que pudesse ver a base do punho. Levou os dedos ao fecho prateado, e o abriu sem dificuldade. Apoiou dois dedos nas laterais e puxou a capsula de veneno, agora completamente vazia. Tinha um cheiro amargo. Fechou a mão entorno dela, as lagrimas voltando a escorrer. Impotência. Raiva. Culpa. Preocupação.


                  Medo.


                 


                  Rony estava tremendamente assustado. Apenas algumas horas antes, estava sentado conversando com Dino Thomas no salão comunal, próximo a lareira. Não muito tempo antes, estava com Harry, antes de MacGonagall rudemente mandá-lo sair. Não via o amigo desde então.


                E então um oficial do Ministério da Magia aparecera, avisando a todos que iria trancar os dormitórios, e que todos deveriam permanecer lá dentro. Disse apenas que não havia motivo para pânico, sem dar maiores explicações. Todos os grifinórios se retiraram, então. Rony, mesmo preocupado com a estranha ausência de Harry e Hermione, que saíra algum tempo antes alegando ter assuntos a tratar na biblioteca, foi obrigado a seguir os demais.


               Como se não bastasse de surpresas por uma noite, pouco tempo depois todas as luzes se apagaram. Um a um, os garotos da Grifinoria foram mergulhando em um sono profundo. Rony, que estava a meio caminho de sua cama, acabou caindo, inconsciente, no chão mesmo.


                O que o levava a presente situação. Acabara de recobrar a consciência. E estava desesperado. Todos a sua volta pareciam desesperados. As luzes haviam voltado, mas isso não serviu para apaziguar nenhum sentimento. E Rony, com a cabeça doendo devido ao excesso de informações, ainda tinha de lidar com um estranho pressentimento.


                Que alguma coisa ruim, muito ruim, havia acontecido.


 


                Madame Ponfrey suspirou pesadamente diante do leito. Não poderia deixar de ficar um pouco orgulhosa de seu trabalho. Afinal, o que havia operado ali era quase um milagre. Conseguira encontrar o antídoto certo, após limpar e fechar devidamente o ferimento. Outra coisa que lhe havia dado um imenso trabalho fora a perna. O osso do fêmur havia se deslocado completamente de sua posição original, e alguns ligamentos se romperam. Tivera de reconstruir com as próprias mãos toda a estrutura: primeiro reposicionar o osso, e aplicar uma poção para que a fratura deixasse de existir. Em seguida, recolocar músculos, tendões e ligamentos em seu devido lugar. Milagrosamente, a artéria femoral não havia sido atingida. Mas fora por milímetros. A pele exigira mais trabalho: tivera de esticá-la sobre os músculos, sem deixar qualquer ruga, qualquer imperfeição. Apesar de exausta, sabia que seu trabalho valera a pena. Se não tivesse feito isso, a aluna teria ficado aleijada.


                 Mas tudo ainda podia se perder. Não era possível prever como o corpo dela iria reagir ao antídoto, nem determinar o quando já havia sido afetado pelo veneno. Ela, pessoalmente, não via muitas chances de sobrevivência, e esse pensamento a desanimava. Tudo que poderia fazer era esperar. Aplicou uma dose de poção diretamente na veia dela.


                 Rumou para as portas da enfermaria. Era justo que Potter soubesse das condições.


 


             Quando Harry ouviu passos se aproximando da porta da enfermaria, seu coração pareceu parar. Respirou fundo e levantou os olhos, enxugando as lágrimas, no instante em que Madame Ponfrey abria o portal.


             - E então? – perguntou ele, meio rouco – Ela vai ficar bem, não vai?


             - Vou ser sincera com você, Potter – murmurou ela em resposta – Não há como eu saber. Tudo depende de como o corpo dela reagirá ao antídoto.


              Harry fechou os olhos. Ela ainda estava lutando contra o veneno. Ainda estava entre a vida e a morte. E ele não podia fazer nada.


             - Você pode vê-la, se quiser – disse a enfermeira, provocando um olhar surpreso por parte do moreno – Apliquei uma poção que deve acordá-la. Até porque eu preciso saber se ela teve seqüelas. Mas não quero te dar falsas esperanças. Ela é forte, mas qualquer impressão que você tiver lá dentro pode ser falsa. Ela provavelmente conseguirá conversar normalmente, mas não se deixe enganar.


              - Certo – sussurrou, temeroso.


             Harry levantou-se e rumou para dentro da enfermaria, onde rapidamente localizou o leito em que Hermione estava deitada. De repente, ele parecia distante demais. O ambiente, claustrofóbico demais. Sua cabeça girou por um segundo, mas ele se conteve. Encaminhou-se, a passos lentos. Postou-se ao seu lado, sentando em um banquinho que lá havia. Acariciou seu rosto, chamando em tom baixo por seu nome.


            - Hermione... – chamou – Mione, vamos, acorde...


            Ela deu uma fungada, remexendo-se na cama. Suas feridas devem ter doído, porque ela parou de se movimentar de repente, chegando à conclusão de que era melhor permanecer parada. Abriu lentamente os olhos, e deu com Harry encarando-a.


              - Mione... – disse ele, sorrindo – Você está bem?


             E então, ela se lembrou de tudo. Os últimos acontecimentos voltaram em flashes por sua memória. A dor lacerante a impedia de pensar direito. Mesmo assim, as coisas voltavam, e ela não conseguia conte-las. Ela queria desesperadamente esquecer. Mordeu o lábio inferior, fungando novamente, enquanto seus olhos se enchiam de água.


             - Mione... faz tanto tempo que eu não ouço você me chamar de Mione... – murmurou ela, deixando algumas lágrimas escorrerem por seu rosto. – Ah, Harry... me perdoe, por favor...


            - Shiii... – fez Harry, enxugando-as – Você não fez nada.


            - Como não fiz nada?! – exclamou ela, passando a chorar descontroladamente. Harry fez menção de interrompe-la – Não, Harry, deixe eu falar! Eu preciso! Eu... Meu Deus, o que eu fiz? Me perdoe, por favor... Por favor... Eu não... – ela subitamente interrompeu-se. Seus olhos brilharam, e Harry percebeu que ela mirava sua camisa, rasgada. Especificamente, a grande mancha de sangue que havia nela. Naquela altura, ele já não sabia a quem pertencia. – O que é isso?


               O moreno levou os dedos delicadamente até o rasgo, afastando o pedaço rasgado de pano. Ali, descobriu um corte que, até então, não tinha reparado. Foi apenas naquele momento que ele passou a sentir o latejar pulsante que era a dor daquele lado do corpo. Percebeu que sua mente havia se fechado, bloqueando todo o resto. Tão rapidamente quanto chegou a essa conclusão, suas outras feridas também voltaram a pulsar. Sua perna, seu rosto, sua nuca. Fechou os olhos por um segundo, tentando ao máximo reprimir uma careta. Não queria que ela se preocupasse.


                - Não é nada... minha camisa está suja, só isso. Madame Ponfrey já fez o que pôde – mentiu. Ele abaixou os olhos, temendo que ela pudesse ler a verdade em sua alma. Ao fazer isso, reparou na grande bandagem encharcada de sangue seco em seu tronco. Levou os dedos até ali, afastando-a com a maior leveza possível. Não era uma visão bonita, mesmo após o tratamento. O corte estava fechado, e não mais sangrava. Mas toda a região a sua volta estava infeccionada. A maior parte da pele necrosada havia sido raspada, mas ainda era possível avistar alguns pontos pretos, quase como fendas em sua pele. Levantou os olhos para seu rosto. A luz era fraca, mas ele tinha certeza de que ela estava muito pálida. Seguindo o rastro de suas lágrimas, chegou até os olhos. A coloração da esclerótica era de um amarelo doentio. Harry engoliu algo muito difícil de descer. – Não chore... Você ainda está muito debilitada.


                 Ela fez que sim com a cabeça, mordendo o lábio inferior. Ele não conseguia encará-la. Após tudo que passara naquela noite, achou que vê-la acordada seria um gatilho para seu alívio. Entretanto, a sensação de ter uma pedra no estomago ainda não se dissipara. A angústia de não saber o que fazer. Não saber o que dizer. Chegara a tantas conclusões naquela noite...  E não tinha dúvidas a respeito de nenhuma delas. Sim, ainda a amava. Mas eles passaram tanto tempo distantes, tantas coisas haviam acontecido... De repente, esquecer tudo e agir como se nada, absolutamente nada, tivesse acontecido, parecia um tanto infantil. Quase como um sonho bobo de criança.


                - Eu sei que não mereço a sua atenção... Não tenho sequer o direito de tomar-lhe o tempo com as minhas conclusões estúpidas. Mas eu preciso que faça um esforço. Preciso que me escute. Não espero que você me perdoe, Harry... Mas, por favor, me escute para que eu possa ao menos perdoar a mim mesma. – seus olhos ainda estavam marejados, mas ela se continha. Sequer passou pela cabeça dele impedi-la de falar. Na verdade, estava quase inerte. Apenas na esperança de que suas palavras lhe dessem uma pista do que, efetivamente, fazer a seguir. Ela respirou fundo, e prosseguiu – Foi difícil para mim. Essa é a primeira coisa que eu preciso que você entenda. Quando eu recebi aquela carta... Eu não tinha idéia. E eu vi nos seus olhos o quanto você ficou magoado. Mas eu não podia correr o risco de te perder... Eu sabia que ele seria capaz. Eu tinha certeza. Ele queria produzir exatamente o efeito que produziu: queria que nós nos afastássemos. Eu tinha certeza de que ele trabalhava para Voldemort... Que ele era o espião. Agora, não tenho a menor idéia. Eu sei que tudo isso não importa para você, eu sei que não faz nenhuma diferença. Isso não anula a minha culpa, não anula o meu remorso. E eu sei que também não anula a ferida que eu abri em você. Você deve me odiar nesse momento... Com razão. Mas eu peço, Harry... Eu te imploro... – ela fechou os olhos, na tentativa inútil de conter as lágrimas. Harry a encarava. Seu coração estava apertado no peito. Finalmente, ela se descontrolou, e deixou as lagrimas correrem em cascata novamente. – Eu te imploro, Harry... Me perdoe...Me perdoe, por favor...


                 Harry estava consternado consigo mesmo. Agora, a hora da decisão, ele hesitava. Duvidava. Era difícil apagar tudo pelo que passara nos últimos meses. Todos os olhares indiferentes, todo o sofrimento, toda raiva, toda a angustia, todo medo, toda decepção. Toda a impotência... Olhar para o rosto desesperado de Hermione e sentir, lá no fundo, uma pontada de ódio. Seu lado orgulhoso novamente aflorava, potente, em sua cabeça. Depois de tudo que ela fez... Ela realmente merecia seu perdão? Ou a certeza que tivera antes de entrar devia-se, apenas, à situação extrema em que ambos se encontravam?


             - Hermione, eu... Não sei. Me desculpe, mas eu não sei. Eu entendo que você foi forçada... pelo que você passou. Mas eu fiquei jogado, em um canto, por um longo tempo. Eu tive meus problemas também. Eu... Senti sua falta. Você não imagina o quanto. – aquelas palavras pareciam sair de sua boca quase inconscientemente. Ele não pensava no que estava dizendo. Seu cérebro parecia anestesiado. Ele próprio estava em um estado de quase inconsciência – Mas eu não tenho capacidade de averiguar os seus motivos. Não tenho o direito. Você sabe o que é melhor para você, Hermione. E Willian... precisamos ter uma conversa séria a respeito dele. Mas só mais tarde. O importante é que acabou, Mione. Por hora, podemos descansar. – levantou-se. Tentava ser o mais gentil possível em suas palavras. Não imaginava o que, mas sabia que Hermione passara por muita coisa. – Durma, Mione. Descanse – inclinou-se, e depositou um beijo longo em sua testa. Acariciou sua face, secando novamente as lágrimas – Está tudo bem.


            Virou-se e caminhou em direção a porta. Estava um tanto transtornado, mas incrivelmente lúcido. Sabia que era o melhor a fazer. Quando ela se recuperasse, pensaria. Ele estava também, afinal, precisando descansar. Segundos antes de fechar a porta atrás de si, ouviu uma voz fraca que lhe chamava:


           - Harry – chamou ela – Eu te amo. Você ainda me ama?


           Pensou por um segundo. Levantou os olhos, sorrindo levemente.


           - Você sabe que si.


            E ela sorriu. Aquele sorriso valeu por mil palavras. E Harry sentiu que seria capaz de atravessar todo o mundo apenas para vê-lo de novo.

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Comentários (2)

  • Isis Brito

    Viu só? A raiva passou... ^^"A Mione tá viva, a amizade continua e vc pode ficar com a sua cabeça... xDSó falta o imbecil do Harry mutilar o William!!  

    2012-04-29
  • rosana franco

    Ta bom realmente espero que ele tenha usado contra a Hermione uma arma muito poderosa pq só palavras e ameaças realmente não da pra engolir.

    2011-05-01
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