Alguns anos depois...



  Dias se passaram e o lorde das trevas não voltara para ver sua pequena herdeira.Quando Victória completou cinco anos e se mostrava uma menina doce e que tinha forte ligação com a natureza.Em um dia ela levou para dentro de casa um pássaro morto para mostrar a Milus, ela chegou fungando e com os olhos inchados de chorar.


 —O que aconteceu senhorita Victória?Porque está chorando? —Ela sentou na cadeira da grande mesa de madeira, debruçou na mesa e abriu as pequenas mãozinhas e mostrou ao elfo o pássaro azul. —Que pena, —Ele disse solidário. —Ele está morto senhorita, melhor deixá-lo lá fora.


 —Acho que ele não está morto. —Ela disse com convicção. —Ele caiu da árvore, deve estar só desacordado. —O elfo não deu muita atenção para a menina.


  Victória colocou o pássaro em cima da mesa e se concentrou tanto no desejo da pequena ave se curar que em sua testa se formou uma pequena fenda.


 —Senhorita não coloque esse pássaro morto da... —Ele pos os olhos na ave que agora estava em pé em cima do dedo ma menina mexendo o pescoço.O elfo ofegou. —A senhorita ressuscitou o animal?


 —Não, eu te disse que ele não estava morto, não disse? —Ela sorriu com graça e gargalhou porque achou que Milus estava com uma cara engraçada.


 —A senhorita me assusta às vezes sabia? —Ela parou no mesmo instante de rir e fechou a cara, como seu humor mudava com tanta rapidez?


 —Eu não sou um monstro, nem um bicho papão para te assustar Milus. —Ela ameaçou chorar.


 —Me desculpe, —Milus não agüentava ver a menina chorando, como ele se apegara à menina. —Não chore pequena.Eu disse que você me assusta por que é muito poderosa, sabe, você será uma grande bruxa, assim como seu pai. —ela limpou os olhos com a manga do vestido e sorriu para o elfo doméstico.


  Milus contava para Victória que Voldemort era seu verdadeiro pai, e que ele salvara a sua vida por que a amava muito.


 —Então por que ele foi embora, você disse que ele me amava. —Ela perguntava pela primeira de inúmeras vezes sobre seus pais.


 —Eu já disse, que ele está resolvendo muitas coisas e que tudo o que ele faz é para te proteger senhorita. —Ela assentiu pensativa e continuou o interrogatório.


 —E minha mãe?


 —Ela morreu assim que você nasceu, mas ela também te amava muito. —Ele sorriu, mas se preocupou de não revelar coisas de mais para a menina. —Sabe, você é muito parecida com ela.


 —Sou? —Ela perguntou sorrindo e se dando por satisfeita de informações recolhidas pelo dia, pelo menos.


 


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comentem!!


 


Bjss.

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