"O Eleito foge da Inglaterra"



Já haviam se passado mais de 3 horas do desaparecimento de Harry Potter e uma edição extra do Profeta Diário foi entregue na casa dos Lovegood.


“O Eleito foge da Inglaterra” dizia as grandes letras da manchete. Xenofílio nem perdeu tempo de ler o jornal, amarrou a uma bolsa e entregou a coruja feiosa que usava para manter contato com seus colunistas. Apenas 20 minutos depois a ave encontrou a sua dona ainda em Hogwarts sentada sob uma arvore com um rapaz de olhar incerto e tímido.


Tinham que confirmar a história, se possível com o próprio Harry. Sabiam que os Weasley e Hermione estavam na sede da Ordem da Fênix, mas não tinham a menor idéia de onde ficava o prédio, nem de como se comunicar com eles. Com o pensamento rápido de uma verdadeira aluna da Corvinal, Luna duplica o jornal com um simples gesto da varinha e envia o original para Fred Weasley, junto com um bilhete simples e claro. "É verdade? Como podemos ir até a Ordem da Fênix?”.


Fred ia se encontrar com Rony e Hermione na sede depois de terminar a sua procura sem nem achar sinais de que Harry esteve em qualquer lugar próximo a Hogsmead, quando recebeu a coruja carregando um jornal e um bilhete enviados por alguém que ele mal conhecia, Luna Lovegood, ao ler a manchete já havia entendido o que a garota queria. Respondeu rapidamente o bilhete nas costas do original e leu o que o jornal a notícia completa.


“Harry Potter, conhecido por contar mentiras, arrumar confusões e quebrar a lei bruxa, foi visto hoje fugindo em sua vassoura da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. O rápido trabalho dos aurores os levou até a casa onde o suspeito de assassinar o ex-diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore, morava com seus parentes trouxas e com o notório assassino Sirius Black, padrinho do garoto, que morreu na Batalha do Ministério. Potter teria assassinado o professor por vingança, já que Dumbledore covardemente, protegeu a todos os outros que lutavam, resultando na morte de Black como a única da noite. O auror Dawlish e os parentes do garoto teriam sido levados como reféns em sua fuga.”


A coruja voltou tão rápido que Luna achou que ela havia se perdido, mas ao notar a falta do jornal compreendeu que Fred deveria estar em Hogsmead.


A resposta era tão clara e simples quanto às perguntas. ”Estamos a procura dele. No caminho para o terceiro andar existe uma estátua de uma bruxa corcunda de um olho só, toque com a varinha e diga “Dissendium”, te encontro na saída daqui a 1 hora e meia.”


Achar a estatua da bruxa corcunda foi fácil, difícil foi atravessar a entrada da passagem que estava prestes a desabar. A passagem virava e tornava a virar, mais parecendo uma toca de coelho gigante do que qualquer outra coisa. O chão acidentado os fazia tropeçar aqui e ali, depois do que pareceu ser uma hora a passagem começou a subir passados mais dez minutos, chegarão aos pés de uns degraus de pedras muito gastos. Retomando o fôlego começaram a subir. Cem degraus, duzentos degraus, perderam a conta de quantos já haviam subido quando finalmente encontraram o que parecia ser um alçapão aberto com muita pouca luz no ambiente fora dele.


Uma grande mão ajudou-os a se levantarem. E a última coisa que viram foi um ambiente escuro e cheio de caixas com um leve odor adocicado.

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