A Queda



A Queda


Com um aceno de varinha, Lupin, fez aparecer três vassouras. Eram iguais à de Harry. Eram três Flechas de Fogo. Cada um subiu para cima de uma e descolou sem que ninguém visse. Já no ar, Sirius, disse:


- Harry, segue o Lupin que eu vou atrás!


O rapaz acenou com a cabeça, confirmando. As suas malas tinham sido enviadas para a Toca e Hedwig ia a voar até lá.


Algum tempo depois, com o céu cheio de nuvens brancas, Lupin foi contra uma, consequentemente Harry também, mas Sirius conseguiu desviar e, quando os viu, começou a rir-se às gargalhadas. Lupin exclamou:


- Não te rias. Pudemos ficar doentes por estarmos molhados e a apanhar vento!


- Mas tem piada! AhAhAhAh! Estão os dois tão molhados! AhAhAh!


Sem perceber, Sirius, foi contra uma nuvem e ficou tão molhado quanto os outros dois


- O cachorro está molhado! AhAhAh! – Ria-se Lupin


- Olha quem fala! – Sirius


- Perdeu a gracinha foi?


- Parece que sim – Harry


- Pois é! – Lupin. Ele e Harry começaram-se a rir e logo depois Sirius também.


Já devia ser meio-dia e eles começavam a ficar cansados.


- Não querem parar agora para almoçar? – Sirius


- Sim! – Lupin


- Tudo bem. – Harry


Desceram das vassouras num beco onde não se encontrava ninguém. Lupin apontou a varinha para as vassouras e elas logo encolheram, ficando do tamanho de uma pena. Enquanto, Lupin, fazia isso, Sirius, mudava a sua aparência para não assustar as pessoas já que ele, ainda, não tinha sido provado inocente.


Entraram num restaurante que se chamava “Dream eat”. Lupin e Sirius tinham tirado as suas capas para não chamarem à atenção. O restaurante era grande, aconchegador e tinha bastante gente. Era grandioso, o seu estilo era da idade média com tons em azul. As mesas eram redondas com cadeiras a volta. Tinha um balcão a uns 15 metros da entrada.


Seguiram em linha recta até ao balcão e logo um homem, com os cabelos castanhos-escuros alinhados com gel, os atendeu. Este vestia um fato, quase cerimonial, preto, uma camisa branca e trazia um laço, no colarinho da camisa, preto. Também levava, pendurado ao peito, com, supostamente, um alfinete, um pequeno cartão de identidade, onde se podia ler “Johnn McClary”, e em baixo do nome, “Balcão”.


- Bom-Dia! Mesa para quantos?


- Três pessoas por favor. – Pediu Lupin – Ah, e não muito no centro, num canto discreto do restaurante se faz favor.


- Com certeza Senhor. Sigam-me!


Lupin, Harry e Sirius seguiram o homem até uma mesa com três cadeiras à volta. A mesa ficou bem encostada a um canto do restaurante, o que lhes agradou imenso. Outro homem entregou-lhes a ementa e decidira pedir o mesmo. Bife de Sonho. O prato era constituído por um bife, batatas fritas, salada (alface, tomate, cenoura e cebola), um ovo frito e arroz seco. Tiveram de esperar somente 10minutos para que o almoço fosse servido na mesa.


Passaram o tempo todo a falar de Quidditch e a contarem piadas. Harry sabia que os amigos dos pais só queriam afastar os pensamentos sombrios dele. Aquele almoço devia ter sido o que Harry mais gostou em meses e que mais comeu. Não pela qualidade da comida que não era má, mas sim, pelo facto de estar a divertir-se imenso com o padrinho e o amigo que lhe autorizou a chamar-lhe de tio. Ele sorriu ao lembrar-se do momento:


“Ainda voavam por Londres. À pouco que tinham saído da casa número quatro de Privet Drive quando:


- MOONY! MOONY! – Chamava Sirius gritando pois Remo não o ouvia – HARRY- Harry olhou para trás - CHAMA O TIO REMUS! – Pediu sorrindo e o rapaz também o fez.


- TIO REMUS! – Chamou Harry fazendo Lupin olhar para trás e sorrir – Posso chamar assim? – Lupin confirmou - Sirius pediu para o chamar.


O homem  olhou para Sirius e, o último, apontou, o dedo indicador, para cima. Remo percebeu e começou a inclinar a vassoura para subir mais na altitude já que Sirius achava que estavam muito baixo e os muggles poderiam vê-los.”


Sirius pagou a conta do restaurante e saíram do mesmo. Foram para o mesmo beco onde aterraram e montaram as vassouras. Começaram a voar, com cuidado para não serem vistos, na mesma formação do início. Agora já estavam perto da Toca, pelo menos nas medidas bruxas, já que, faltavam apenas 30/ 40 quilómetros para chegarem ao destino.


- Estamos a chegar – anunciou Lupin quando já só faltavam cinco quilómetros.


Nem um minuto tinha passado desde que Lupin falara, quando, no caso de Sirius que viu mas, Lupin apenas ouviu, Harry a gritar e cair da vassoura. Logo, os dois homens, inclinaram vassoura para baixo ficando na vertical e desciam, na tentativa de apanharem o rapaz ainda no ar, a grande velocidade.


Harry parou de gritar. Desmaiara em pleno ar. Ele não gritava por causa da queda, mas sim, por causa de uma dor forte que lhe tinha invadido o corpo todo, fazendo soltar-se da vassoura.


Lupin e Sirius faziam o possível para socorre-lo. Por fim, conseguiram apanha-lo antes que embatesse no chão. Sirius pegou no rapaz enquanto Lupin conjurou uma maca onde, Sirius deitou, com a ajuda do amigo, o afilhado. Prenderam a maca às vassouras e levantaram voo.


Aterraram num pequeno pátio. A casa, denominada «A Toca», era torta e parecia ser mantida em pé por magia. Do telhado vermelho saíam quatro ou cinco chaminés. Na entrada, fixada ao chão, podia ver-se uma tabuleta que dizia «A Toca».


Foram indo até à porta que ainda ficavam a uns vinte metros deles. Hermione viu-os e, preocupada, foi ter com eles a correr.


- O que aconteceu?


- Ainda não sabemos muito bem. Só quando ele acordar é que nos vai puder contar. – Respondeu Lupin quando viu que Sirius só olhava para o rapaz e ia-se manter calado.


-Hermione! Saís assim, deixas-me a falar sozinha! – Reclamou Ginny – Olá Sirius, Remus! Harry? Oh Meu Mérlin! O que aconteceu? – Perguntou correndo até ao leito de Harry


- Ginny! Calma! Ele está bem! Não está? – Inquiriu a Lupin


- Está. Vamos para dentro. Ele precisa de descansar!


- Sim – Responderam em uníssono as duas raparigas.


Entraram em casa e levaram Harry para um quarto. Desceram e sentaram-se todos à mesa para Lupin e Sirius explicarem o que aconteceu.


- Estávamos a voar e de repente ele gritou e caiu da vassoura. Desmaiou enquanto caia. – Informou Lupin visto que Sirius não queria sair do quarto do menino, assim como Ginny.


- Mas… De repente? – Inquiriu Hermione – Quando é Voldemort ele costuma falar e contorcer-se. O que se deve ter passado?


- Só ele nos poderá dizer – murmurou Lupin.


Um silêncio instalou-se na Toca. Alguns minutos depois apareceu Dumbledore. Perguntou a Lupin o que se tinha passado e o maroto contou aquilo que contara aos outros. Depois o director da escola subiu até ao quarto onde Harry estava e passado algum tempo foi-se embora dizendo que no dia a seguir voltava.
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Moony: Aluado
Remus: Remo

Beijos!

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