Live Together, Die Alone



Projeto Like Always, porque clichês são clichês por um motivo: eles funcionam!


Fórum 6 Vassouras


Autora da fic:Adriana Swan


Supervisão: Kollynew


Mentora: Maya


Betando a fic: Linne Claire


Não gostou? O 'X' no canto da sua tela existe por um bom motivo.


Clichê 1:Enfermaria


Redenção


Adriana Swan


CAPÍTULO 1 – Vivendo juntos, morrendo sozinhos.


- Malfoy tem a Marca Negra?


- Eu vi queimando no braço dele como se estivesse viva. – Harry insistiu.


Hermione olhou para Rony sem palavras, não conseguia imaginar um Comensal da Morte de apenas 16 anos. Ginny estava calada.


O trio e Ginny estavam sentados na sala comunal da Grifinória. Harry havia acabado de contar sua conversa com o diretor na enfermaria poucos minutos antes. Como já era mais de meia noite, estavam praticamente sozinhos, o que lhes dava bastante privacidade.


- Dumbledore sabia? – Hermione perguntou ainda mergulhada em pensamentos.


- Não pareceu surpreso – Harry tentou lembrar detalhadamente a expressão do diretor. – Mas não ficou nada contente por a Parkinson ter visto.


- A Parkinson não sabia? – indagou Rony, falando pela primeira vez desde que Harry começara seu monólogo.


- Definitivamente, não – ele balançou a cabeça para frisar a informação – Ela olhava para a marca no braço de Malfoy como se sentisse medo daquilo. Pode apostar que ela não sabia...


- Mas você disse que ele insinuou para ela no trem – Rony insistiu.


- Ela não sabia – Harry estava convicto – Pode crer que se ele disse a Parkinson, ela não acreditou.


- E o que vocês pretendem fazer a esse respeito? – Ginny perguntou.


O trio olhou para Ginny, estavam confusos.


- Como assim? – Harry perguntou franzindo o cenho.


- Malfoy só tem 16 anos – Ginny continuou de forma lógica – Você mesmo disse que ele estava no banheiro chorando. Ele ainda não é um monstro, é só um adolescente.


Só um adolescente? – Rony repetiu incrédulo – Estamos mesmo falando do Malfoy? Você ouviu o Harry dizer que ele é um Comensal da Morte? Porque assim... Não creio que um Comensal seja só um adolescente.


Harry e Mione concordaram.


- Rony, é só o Malfoy. O Malfoy! – Ginny completou – Podemos descobrir o que está fazendo, podemos...


- Não podemos nada, Ginny. – Harry a interrompeu – Agora que está comprovado que Draco Malfoy é um Comensal da morte, o melhor que podemos fazer é tomar cuidado.


- O Harry tem razão. – Hermione apoiou – Malfoy já era perigoso antes, mantermos distância. O diretor já deve estar providenciando uma forma de pegá-lo.


Ginny não respondeu. Sabia que o Trio não ia simplesmente deixar isso de lado, estavam apenas tirando ela do jogo. A ruiva cerrou os dentes revoltada, tinha que fazer alguma coisa.


OoooooO


Pansy estava sentada ao lado da cama de Draco, perdida em seus pensamentos miseráveis sobre morte e guerra. Nunca pensara, nunca acreditara. Sempre achara que Draco seria sempre seu, mas agora ele tinha marcado na carne um destino diferente, um futuro sem muito futuro.


A vida de Draco não pertencia mais a ele mesmo.


- Você tem que ir para seu dormitório, menina – Madame Ponfrey falou com suavidade do outro lado da enfermaria.


Pansy levantou automaticamente, como se não pensasse no que estava fazendo. Apanhou a capa e abotoou-a sobre os ombros sem reparar no que fazia. Lançou um último olhar silencioso para o namorado na cama antes de sair de lá.


Pansy cerrou os dentes revoltada com o destino do loiro, tinha que fazer alguma coisa.


OoooooO


- Bom dia, Harry – Hermione cumprimentou o rapaz que se sentava à mesa para tomar seu café. – Acordou tarde.


Harry fez uma careta, o horário do café já estava acabando e não daria tempo para ele se alimentar. Não que estivesse com fome, claro, passara uma noite horrível sonhando com Comensais da Morte que o perseguiam em vassouras velozes.


- Não estava com fome mesmo – ele desdenhou enquanto via Rony se levantando com Lilá para irem para a aula juntos. Hermione evitou olhar para o casal.


- Vou indo para a sala Harry, depois nos vemos – a menina falou fugindo pelo meio dos estudantes, se afastando o máximo possível de Rony e Lilá que também saíam.


Harry se serviu de um pouco de café amargo, ainda não digerira os acontecimentos da noite anterior. Malfoy era um Comensal, Harry não podia ficar de braços cruzados.


OoooooO


- Você ia me contar? – Pansy falou baixo.


Draco mal acordara e ouviu a voz da garota, aquilo não o agradou.


- Contar o quê? – perguntou meio irritado, ainda tentando acordar direito.


- Sobre a marca – falou séria.


O enfermo a olhou, não chegava a estar surpreso. A observou por alguns momentos, talvez organizando suas idéias e opiniões a respeito de Pansy.


- Não é da sua conta – respondeu simplesmente.


A menina amarrou a cara, não esperava por aquele desprezo.


- Achei que não houvesse segredos entre nós...


- Então achou errado – ele a interrompeu – De onde diabos você tirou isso de ‘não havia segredos entre nós’. Não lhe devo satisfações de minha vida e você foi muito estúpida se esperou isso de mim.


- Porque você está falando assim comigo? – ela indagou já se irritando também – Eu vim aqui porque me preocupo com você, por que quero te ajudar...


- Não preciso de sua ajuda – falou arrogante.


- Claro que não! – ela revidou no mesmo tom – Agora que você resolveu ser grosseiro comigo, pode se matar sozinho da maneira que quiser que eu não vou me importar.


- Ótimo, porque eu realmente não suportava mais sua presença desagradável – ele deu um meio sorriso sarcástico.


A garota engoliu em seco sem acreditar no que ouvia. Fez um esforço para manter a calma. Amava Draco, estava preocupada com ele.


- Eu não vou desistir de você – falou erguendo a cabeça.


Sem esperar uma resposta, deu as costas a ele e saiu da enfermaria.


Draco recostou a cabeça nos travesseiros, tentando ficar confortável. Gostava de Pansy. Gostava muito de Pansy. Um leve nó se formou em sua garganta quando o pensou que era melhor que acabassem de vez. Cada vez mais, ele estava magoando a única garota com a qual se importava de verdade, mas não podia ficar perto dela. Não era mais o mesmo Draco que ela namorava, não era mais só um adolescente, era um Comensal e um comensal não se importa com ninguém.


- Talvez você não desista, Pansy – ele pensou alto, sem notar – Mas eu já desisti de mim.


- Falando sozinho, Malfoy – Ginny perguntou saindo de dentro da sala de medicamentos, no fundo da enfermaria.


- Weasley? – Draco não gostou nada de vê-la ali.


OoooooO


Harry seguia pelo corredor de cabeça baixa. Malfoy era um Comensal e o grifinório tentava sem sucesso achar uma maneira de essa informação ser útil em sua odisséia. Qual será a missão que Voldemort dera ao rapaz? Matar Slugue? Matar ele, Harry? Um cansaço invadia seu peito, era a frustração por se sentir de pés e mãos atados.


- Potter?


Harry se virou quando ouviu a voz fina e baixa o chamar, alguns metros mais atrás no corredor. Franziu a testa surpreso.


- Parkinson?


- Eu quero falar com você – o olhar da garota era duro e decidido.


Harry piscou sem acreditar. Agora sim, conseguira ficar mais confuso do que antes.


OoooooO


N.A.: Projeto Like Always do Fórum 6 Vassouras fazendo bonito, gente. Quero agradecer a Kollynew por idealizar o projeto (junto comigo e a Mialle), Também agradeço muito a Maya por ter virado nossa monitora chefe (e puxar nas nossas orelhas por causa das datas de atualizações). A minha querida Linne Claire que mais uma vez tem paciência comigo e está betando a fic.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.