EPÍLOGO



EPÍLOGO

Era junho, quando o príncipe Charles Edward desembarcou na ilha de Skye, para se asilar em Mugston House. Chegava disfarçado de criada de Flora MacDonald, uma jovem lady que arriscara a vida por ele, mas não havia perdido nem a infinita confiança em si próprio, nem seu intrépido orgulho.
Quando ele se foi, amado, admirado, com uma lenda de valentia e romance em torno de seu nome, deixou a Flora um anel de seus cabelos e a promessa de que voltariam a encontrar-se na corte de St. James.
Pouco antes de sua partida, o príncipe encontrou-se com Harry num dos salões da nobre morada. Conversaram como sempre o haviam feito, com intimidade real e profunda mesclada a um mútuo respeito. Charles Edward não disse, mas esperava que seu fiel partidário o acompanhasse em sua viagem à França.
Quando Harry falou-lhe de seus novos projetos, ele não respondeu imediatamente. Afastou-se uns passos e ficou a olhar, em meio à tranqüilidade que reinava na ilha, o mar azul e profundo. Decorrido um momento, voltou para junto dele. Seu belo rosto aristocrático estava contraído por uma emoção contida.
- Então, nada mais há a dizer, não é certo?
- Nada mais, Alteza.
- Desejo felicidades a ambos.
- Obrigado.
Mais tarde, na intimidade de seus aposentos, Gina comentou:
- Vai sentir falta dele, amor.
- E do que ele representou para mim: a fé de minha infância.
Harry puxou-a para si, abraçando-a com força.
- Não vencemos, Gina. Muitos morreram defendendo uma causa perdida. Mas quando olho para você e meu filho, vejo que não perdemos.
Afastou-se um pouco para olhar o pequeno Tiago que dormia no carrinho.
- Como seu pai disse, não lutamos em vão.
- Peço unicamente a paz, Harry. Para você e para mim.
Ele beijou-lhe levemente os lábios.
- Está pronta?
- Estou. - Gina apanhou o manto de viagem e envolveu-se nele. - Pena que mamãe, Rony e Mione não possam vir conosco. Irei sentir falta deles.
- Mas você terá Gwen e Malcolm.
- Eu só desejo...
- Haverá novamente um Weasley em Glenroe. - antecipou-se Harry. - E nós voltaremos um dia.
Ela o fitou. Via diante de si aquele homem bonito, rico de promessas, que a atraíra desde o princípio: o seu homem de confiança.
- E haverá também um Potter no Solar Ashburn. Tiago voltará, ou o filho dele.
Harry concordou com um sinal de cabeça e voltou-se para apanhar a arca que continha a pastorinha de Dresden, experimentando uma sensação de renovada juventude.
Uma batida na porta tirou-o de sua concentração. Era seu criado de quarto, que iria com eles para a América, fazendo-se acompanhar pela sra. Parkins.
- Temos que nos apressar para não perdermos a maré alta, my lord.
Harry ergueu as sobrancelhas.
- Já esqueceu que sou apenas o sr. Potter?
Parkins apanhou os sacos de viagem, dizendo placidamente:
- Não, my lord.
Gina não pôde conter o riso.
- Para ele você será sempre lorde Potter, Sassenach!
FIM.



Agradecimentos especiais:

Babi Mione: Desculpe a demora para atualizar. Quantos meses eu realmente não sei responder, mas é um menino. Eles vao viajar de navio diretamente para a America. Esero que tenha gostado do epilogo. Beijos

Bianca: Acho que os ultimos capitulos responderam a todas as suas duvidas e não vou ficar repetindo a mesma coisa que aconteceu no capitulo. Portanto peço apenas mil desculpas por não ter postado o epilogo na semana passada, mas agora está aí. Beijos.


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