Capítulo 7: O afilhado do assa



Capítulo 7: O afilhado do assassino


 


Gritos na suas casa eram normais, mas a confusão que vinha do andar de baixo com certeza era fora dos padrões.


 


- Eu ganhei – gritava um entusiasmado Sr. Weasley.


 


- Não acredito! – os gemêos fizeram coro.


 


- Setecentos galeões – disse sua mãe.


 


Mas o que estava acontecendo? Gina desceu correndo as escadas acompanhada de Rony que também deveria ter acordado com a confusão.


 


- O que tá acontecendo? – perguntou Rony assim que chegaram a sala.


 


- Papai ganhou O GRANDE PREMIO ANUAL DA LOTERIA DO PROFETA!!!! – gritaram seus irmãos em resposta.


 


Era por isso tanto alegria.


 


- E eu e seu pai decidimos que com o prêmio vamos todos ao Egito visitar Gui.


 


- EGITO – os quatro garotos tinham sorrisos nos rostos.


 


- Acho que vou usar aquele tal de felefone e contar pro Harry! – disse Rony pra Gina.


 


Gina seguiu Rony de perto, ele estava querendo notícias de Harry a dias e não perguntava pra Rony já que o irmão ficava rindo dela e dizendo que não dava irformações a nenhum fã clube não autrizado do Harry (chato!).


 


— ALÔ! ALÔ! ESTÁ ME OUVINDO? QUERIA... FALAR COM... O... HARRY... POTTER! – Gina sorriu, a pessoa só não ouviria se fosse surda já que Rony gritava a plenos pulmões.


 


— QUEM É QUE ESTÁ FALANDO? — ela pode ouvir o que a pessoa dizia já que ela também possou a gritar e pela voz ela suspeitou que era o tio trouxa de Harry — QUEM É VOCÉ?


 


— RONY... WEASLEY! — berrou Rony em resposta, como se ele e tio Válter estivessem falando de extremidades opostas de um campo de quadribol. — SOU... UM AMIGO... DE... HARRY... DA ESCOLA...


 


— NÃO TEM NENHUM HARRY POTTER AQUI! — vociferou ele. — NÃO SEI DE QUE ESCOLA VOCÊ ESTÁ FALANDO! NUNCA MAIS TORNE A LIGAR PARA CÁ! FIQUE LONGE DA MINHA FAMÍLIA!


 


Rony olhava com uma cara apavorada pra o telefone, Gina pegou o aparelho e só ouviu tu-tu-tu, mas ninguém mais gritando.


 


- Ron acho que não era pra gritar não.


 


- Mas se eu não gritasse como a pessoa ia me ouvir através dessa coisa? Droga! Agora não vou mais poder contar o que aconteceu pro Harry!


 


- Não se preocupe maninho – Fred que apareceu do seu lado disse.


 


- Harry vai ficar sabendo – completou Jorge que também se aproximou deles.


 


- Nós vamos ser matéria de primeira página amanhã – disseram os dois ao mesmo tempo.


 


O Egito era um lugar fantástico e Gina nunca tinha se divertido tanto. Era muito bom estar ali com toda sua família, além de visitar as pirâmides e ver os feitiços que os bruxos antigos tinham colocado ali. Sem contar que Fred e Jorge estavam aprontando em dobro com os irmãos que não viam a tempos e assim sempre tinha alguma coisa explodindo ao alguém sob o efeito de alguma de suas brincadeiras.


 


Na véspera do aniversário de Harry ela viu Rony lhe enviando uma carta e o presente, e ficou muito tentado a mandar alguma coisa, mas depois de tudo que tinha passado no ano anterior ainda se sentia muito sem graça pra mesmo falar com ele que dirá mandar alguma coisa pra ele.


 


Mas as férias passaram voando e uma semana antes do início das aulas estavam de volta a Toca, e foram ao Beco Diagonal comprar seus materiais. Gina sabia que Rony iria se encontrar com Harry ali. E também tinha ouvido seu pai contando sobre a fuga de Azkaban, e o tal Sirius Black, além de ter dito algo sobre Harry estar no Caldeirão Furado por ter transformado a tia em um balão.


 


Gina tentou ficar perto de Rony todo o tempo em que ficaram ali, já que queria ver Harry nem que fosse de longe, seu coração pedia por isso. Enquanto o irmão tomava um sorvete com Hermione, ela ficou disfarçadamente observando do outro lado da rua fingindo que olhava uma vitrine e sua espera não foi em vão, momentos depois o menino de olhos verdes e cabelos negros revoltos se juntou a seu irmão na mesa e começaram uma animada conversa. De longe Gina observou as mudanças de expressão ele sorria (o que o deixava lindo de morrer), ficava sério, com aquele olhar bem típico eu sou um herói que ela adorava.


 


Eles se levantaram e foram para a loja de animais mágicos, ela já estava indo atras quando sua mãe apareceu, com um olhar onde-você-pensa-que-vai-mocinha e a arrastou para a loja de vestes. Quando voltou ao Caldeirão Furado acompanhada de sua mãe, carregada de sacas, pelos gêmeos, Fred e Jorge e Percy, o recém eleito monitor-chefe, deram de cara com o trio e seu pai em uma mesa.


 


Gina não soube como se comportar ou o que dizer pra Harry, sentiu seu rosto corar e murmurou "olá", sem conseguir olhá-lo. Percy, porém, estendeu a mão solenemente como se ele e o colega jamais tivessem se encontrado e disse:


 


— Harry. Que prazer em vê-lo.


 


— Olá, Percy — respondeu Harry, tentando conter o riso.


 


— Você está bem, espero? — continuou Percy pomposo, durante o aperto de mãos. Parecia até que estava sendo apresentado ao prefeito.


 


— Muito bem, obrigado...


 


— Harry! — exclamou Fred, empurrando Percy com os cotovelos e fazendo uma grande reverência. — É simplesmente esplêndido encontrá-lo, meu caro...


 


— Maravilhoso — disse Jorge, empurrando Fred para o lado e, por sua vez, apertando a mão de Harry. — Absolutamente maravilhoso.


 


— Agora chega — interrompeu-os sua mãe.


 


— Mãe! — exclamou Fred como se tivesse acabado de avistá-la, apertando-lhe a mão também: — É realmente formidável encontrá-la...


 


— Eu já disse que chega — disse sua mãe, descansando as compras em uma cadeira vazia. — Olá, Harry, querido. Suponho que tenha sabido das nossas eletrizantes novidades? — Ela apontou para o distintivo de prata novinho em folha no peito de Percy. — É o segundo monitor-chefe na família! - exclamou, inchada de orgulho.


 


— E o último — resmungou Fred para si mesmo.


 


— Não duvido nada — disse sua mãe, franzindo a testa de repente.


 


— Estou reparando que até hoje vocês dois não foram promovidos a monitores.


 


— E para que é que nós queremos ser monitores? — perguntou Jorge, parecendo se indignar até com a própria idéia. — Isso tiraria toda a graça da vida.


 


Gina abafou o riso.


 


— Vocês deviam dar um exemplo melhor para sua irmã! — ralhou a Sra. Weasley.


 


— Gina tem outros irmãos para lhe dar exemplo, mãe — disse Percy com altivez. — Vou mudar de roupa para o jantar...


 


Ele desapareceu e Jorge deixou escapar um suspiro.


 


— Bem que a gente tentou trancar ele numa pirâmide — disse a Harry. — Mas a mamãe flagrou a gente no ato.


 


Harry estar ali fazia seu coração se encher de alegria e seus olhos brilhavam de felicidade. Isso lhe trazia uma sensação de que tudo ia correr bem, de proteção e paz. E tudo correu tremendamente bem até quando estavam quase chegando a Hogwarts.


 


O trem parou e tudo ficou escuro. Gina que tinha ficado em uma cabine com algumas das garotas do seu dormitório achou melhor procurar Harry e Rony pra ver se sabiam o que estava acontecendo e no fundo sabia que também era porque estava com medo e se sentia protegida com eles.


 


Foi andando pelo corredor escuro, sabia que eles não estavam em uma cabine muito longe. Trombou em alguém e soltou um grito de dor.


 


— Quem é? –a familiar voz perguntou.


 


— Quem é? – perguntou ao mesmo tempo.


 


— Gina?


 


— Mione?


 


— Que é que você está fazendo?


 


— Estava procurando o Rony! – e o Harry completou em pensamento.


 


— Entra aqui e senta...


 


— Aqui não! — disse Harry depressa. — Eu estou aqui!


 


— Ai! — disse Neville. – quando Gina tentou passar e pisou no seu pé


 


— Silêncio! — ordenou uma voz rouca, de repente. Gina não sabia de quem era a voz, mas tratou de se sentar e obedecer.


 


Gina ouviu movimentos no canto da onde vinha a voz. Ninguém disse nada. Seguiu-se um estalinho e uma luz trêmula inundou a cabine. Pelo que viam, o homem estava empunhando um feixe de chamas. Elas iluminavam um rosto cansado e cinzento, mas seus olhos tinham uma expressão alerta e cautelosa.


 


— Fiquem onde estão — disse com a mesma voz rouca, e começou a se levantar lentamente segurando as chamas à sua frente.


 


Mas a porta se abriu antes que ele pudesse alcançá-la.


 


Parado à porta, iluminado pelas chamas trêmulas na mão do homem, havia um vulto de capa que alcançava o teto. Seu rosto estava completamente oculto por um capuz. Gina não conseguiu olhar mais, uma horrível sensação a atingiu.  E então a coisa encapuzada, fosse o que fosse, inspirou longa e lentamente, uma inspiração ruidosa, como se estivesse tentando inspirar mais do que o ar à sua volta.


 


Um frio intenso atingiu todos os presentes. Gina sentiu que toda sua felicidade ia embora. Ela se viu de novo sem controle de suas ações, não queria ver aquelas imagem de novo, seu corpo começou a tremer, já não sabia mais onde estava e o que acontecia, até que tudo passou e só aquela profunda tristeza ficou ali no ar. Ela se encolheu em seu assento vendo os outros socorrerem Harry, parecia que com eles dois tinha sido pior.


 


— Você está bem? — perguntou Rony a Harry, nervoso.


 


— Estou — disse Harry, olhando depressa para a porta. — Que aconteceu? Onde está aquela... Aquela coisa? Quem gritou?


 


— Ninguém gritou — disse Rony, ainda mais nervoso.


 


Harry olhou para todos os lados da cabine iluminada. Gina e Neville retribuíram seu olhar, ambos muito pálidos.


 


— Mas eu ouvi gritos...


 


Um forte estalo assustou os meninos. O Profº. Lupin partia em pedaços uma enorme barra de chocolate.


 


— Tome — disse oferecendo um pedaço a Harry. — Coma. Vai fazer você se sentir melhor.


 


— Que era aquela coisa? — Harry perguntou a Lupin.


 


— Um dementador — respondeu Lupin, que agora distribuía o chocolate para todos. — Um dos dementadores de Azkaban.


 


Todos o olharam espantados. O professor amassou a embalagem vazia de chocolate e meteu-a no bolso. Gina sabia por ter ouvido falar que esses eram os guardas da prisão bruxa, mas o que eles estavam fazendo ali.


 


— Coma — insistiu. — Vai lhe fazer bem. Preciso falar com o maquinista, me dêem licença...


 


Ele passou por Harry e desapareceu no corredor.


 


— Você tem certeza de que está bem? — perguntou Hermione a Harry, observando-o com ansiedade.


 


— Não entendo... Que foi que aconteceu? — perguntou Harry, enxugando mais suor do rosto.


 


— Bem... Aquela coisa... O dementador... Ficou parado ali olhando, quero dizer, acho que foi, não pude ver o rosto dele... E você...


 


— Pensei que você estava tendo um acesso ou coisa parecida — disse Rony, que conservava no rosto uma expressão de pavor — Você ficou todo duro, escorregou do assento e começou a se contorcer...


 


— E o Profº. Lupin saltou por cima de você, foi ao encontro do dementador, puxou a varinha — contou Hermione — e disse: "Nenhum de nós está escondendo Sirius Black dentro da capa. Vá." — Mas o dementador não se mexeu, então Lupin murmurou alguma coisa e da varinha saiu um raio prateado contra a coisa, e ela deu as costas e se afastou como se deslizasse...


 


— Foi horrível — disse Neville numa voz mais alta do que de costume. — Vocês sentiram como ficou frio quando ele entrou?


 


— Eu me senti esquisito — disse Rony, sacudindo os ombros, desconfortável. — Como se eu nunca mais fosse sentir alegria na vida...


 


Gina, que se encolhera a um canto parecendo quase tão mal quanto Harry, deu um solucinho, ela não se lembrava de nada disso a única coisa era aquelas malditas lembranças do controle do diário sobre ela; Hermione aproximou-se e passou um braço por suas costas para consolá-la.


 


— Mas nenhum de vocês caiu do assento? — perguntou Harry sem graça.


 


— Não — disse Rony, olhando para Harry, ansioso, outra vez. — Mas Gina tremia feito louca...


 


Gina odiou ouvir isso, mas não disse nada.


 


O Profº. Lupin voltou. Parou ao entrar, olhando para todos e disse, com um leve sorriso:


 


— Eu não envenenei o chocolate, sabem...


 


Todos morderam seu chocolate e Gina sentiu como se a felicidade pouco a pouco estivesse voltando pra seu corpo, foi uma sensação reconfortante.


 


— Vamos chegar a Hogwarts dentro de dez minutos — disse o Profº.Lupin. — Você está bem, Harry?


 


— Muito bem — murmurou Harry, constrangido.


 


Ninguém falou muito durante o resto da viagem. Por fim, o trem parou na estação de Hogsmeade e houve uma grande correria para desembarcar; corujas piavam, gatos miavam e o sapo de estimação de Neville coaxou alto debaixo do chapéu do seu dono. Estava frio demais na minúscula plataforma; a chuva descia em cortinas geladas.


 


Na estação Gina se reuniu com os alunos do segundo ano e se dirigiram as carruagens, era a primeira vez que andava nelas. Quando avistou o castelo soltou um longo suspiro, desejava muito que esse fosse um ano melhor pra ela ali.


 


Os dias se passavam na maior calma e Gina estava adorando poder aproveitar sua vida no castelo, a presença dos dementadores na escola perturbava (já que ela não queria chegar perto das coisas outra vez), mas em compensação ela podia ver Harry todo dia agora. Continuava admirando o garoto de longe, nas refeições e sempre que podia se separava de seus colegas e ia dar uma passada onde estava a turma do terceiro ano da Grifinória.


 


No dia das bruxas ela viu uma grande chance de se aproximar de Harry, quem sabe falar com ele, agradecer por ter salvado a sua vida. Quando ela o viu fugindo do salão comunal pra não ter que aturar Colin, foi atrás dele, ela o seguiu até que ele se encontrou com Filch e professor Lupin, o viu indo com o professor pra sua sala e desistiu da sua “perseguição”. Era sempre difícil encontrar Harry sozinho, ele sempre tava junto com Rony e Mione e além de tudo parecia nem notar que ela existia. O garoto, não trocava mais que um olá com ela, era como se ela fosse só a irmãzinha de seu amigo e isso era chato.


 


A festa foi espetacular, e Gina tentou ignorar a presença da pessoa que ignorava sua existência e aproveitou a noite!


 


Na volta à sala comunal estranhou a aglomeração de alunos, foi tentando passar ate que se aproximou e perguntou o que estava acontecendo. Logo descobriram que o quadro da Mulher Gorda tinha sido atacado por ninguém menos que Sirius Black.


 


Todos os alunos foram enviados ao Salão Principal e passariam a noite ali. Gina procurou disfarçadamente se deitar o mais próximo do trio e ver se descobria o que eles sabiam, porque eles sempre sabiam de alguma coisa. Ela pode ouvir tudo que diziam, inclusive também ouviu a conversa entre Dumbleoder e Snape e achou tudo muito suspeito, mas não sabia sobre o que eles poderiam estar falando.


 


Depois disso tudo voltou a normalidade que poderia se ter depois de um assassino ter invadido a escola e Gina passou a acompanhar mais os passos de Harry, não sabia porque, mas sabia que tinha que ficar mais de olho nele ainda.


 


A partida Grifinória X Lufa-lufa era aguardadíssima já que era a primeira da temporada e Gina não via a hora de ver seu Harry voando. A partida estava duríssima, já que a chuva castigava os dois time, aquele não era o tempo ideal para uma boa partida de Quadribol. Gina não tirava os olhos de Harry, Olívio gritou algo pra ele e ela o viu sair em disparado pra onde o outro apanhador estava, então aconteceu tão rápido que se ela tivesse piscado não teria visto, em um segundo ele olhava fixamente pra frente, no outro caia vertiginosamente em direção ao chão.


 


A aparência de Harry era terrivelmente pálida e Gina sofreu por ele, que foi levado imediatamente pra ala hospitalar. Momentos depois o time entrava pela sala comunal e informava que Harry ficaria bem, mas que teria que passar todo o fim de semana na ala hospitar.


 


Gina suspirou aliviada, em sua menta uma idéia já se formando, ia fazer um cartão desejando melhoras pra Harry, já que não conseguia falar com ele pessoalmente o cartão falaria por ela, mas nada de poemas, o ultimo tinha sido meio desastroso.


 


Tomada de toda sua coragem e sentindo que todo o seu sangue estava no seu rosto naquele momento, ela foi à ala hospitalar, entregou o cartão a Harry, depois de um murmurado “olá” e saiu dali o mais depressa que pode, sobre o olhar de riso de seu irmão e a cara de compreensão de Hermione. O cartão tinha dado algum trabalho e o feitiço pra colocar a música não tinha ficado dos melhores, mas ela achou que como ele estava só ali se sentisse vergonha de seu presente poderia jogá-lo fora.


 


No dia do segundo passeio a Hogsmead, Gina ficou presa fazendo seu dever de porções (1 metro de pergaminho) e quando saiu a “busca” de Harry não o encontrou em parte alguma, mas uma chance perdida de tentar falar com ele.   


 


O Natal chegou e mais uma vez ela foi pra Toca ficar com seus pais, nem tentou pedir pra ficar, já que sua mãe queria vê-la pra ter certeza de que ela estava bem e não andava possuída por nem bruxo maligno. Mas Harry, Rony e Mione ficaram o que tirou um pouco de sua alegria, já que só a presença dele já lhe dava um pouco de felicidade, mesmo que o garoto não a enxergasse, ela o enxergava.


 


Quando voltou a aula Gina continuou o admirando de longe, ficou sabendo da vassoura confiscada e viu a alegria em seus olhos no dia que ela lhe foi devolvida. Ela gostava mesmo dele, mas em sua presença parecia se tornar invisível, era como se pra ele ela não existisse. Começava a se sentir frustrada queria ao menos ser amiga dele, mas alem de uma ou duas palavras, não se falavam mais nada.


 


A partida Grifinória X Corvinal foi uma preocupação pra Gina e se ele caísse de novo. Assistiu ao jogo preocupadíssima, não desgrudou os olhos de Harry nem por um segundo e se preciso fosse não teria nem piscado. Ela viu Harry dando uma bela amostra do que sua vassoura era capaz pra apanhadora da Corvinal e depois quando todos olharam pra baixo ela desviou o olhar de Harry pra ver o que era, viu 3 dementadores entrando pelo campo e então rapidamente           voltou à atenção pra Harry. Ele também tinha visto os dementadores e agora varinha em punho, lançou um feitiço, saindo uma nuvem prateada da varinha, não parou pra ver o efeito, acelerou e agarrou o pomo. Gina soltou um gritinho de alegria, ele era perfeito na vassoura.


 


Mas então durante aquela noite, após uma ótima festa de comemoração onde Gina pode ver de longe seu Harry sendo o centro das atenções de todos. Houve o ataque a Rony, por Sirius Black, o assassino invadiu a Torre e cortou as cortinas da cama de seu irmão. Depois disso a Torre passou a ser vigiada por trasgos e a Mulher Gorda voltou ao seu lugar.


 


Terceiro passeio a Hogsmead e Harry sumiu de novo, como se fazer notar se nas oportunidades de encontrá-lo, sem o irmão ou Hermione, ele sempre desaparecia. Desse jeito ele nunca ia saber que ela existia.


 


A partida Grifinória X Sonserina foi uma guerra, literalmente e dependendo do resultado da partida se definiria o vencedor da taça. Gina dessa vez sabia que Harry já sabia se cuidar e assim prestou atenção na partida, depois de muita confusão em campo sabia que se Harry pegasse o pomo a vitória era da Grifinória e é claro, ele pegou o pomo, deixando Malfoy com cara de idiota pra trás. E foi mais um dia de grande festa pra Grifinória.


 


Então as provas chegaram e todos estava envolvidos, que ate Fred e Jorge tinham sido vistos estudando pros NOM´s. Gina não teve mais tempo pra acompanhar Harry, mas sempre que podia dava uma espiadela nele, mas aquela sensação de que não existia sempre persistia quando estava perto dele.


 


Último dia de teste e depois que saiu da sala de aula de feitiços se sentia esgotada, mas a esperança de passar um momento com Harry (Rony e Mione também já que não se separavam), mas os três não estavam em lugar nenhum.


 


Horas mais tarde soube que seu irmão, Harry e Hermione estavam na ala hospitalar. As noticias se espalharam: Sirius Black tinha estado no castelo e fugido, o hipógrifo de Hagrid que havia sido condenado à morte também tinha desaparecido e o professor Lupin era um lobisomem. O trio não falou nada sobre o que os tinha levado a ala hospitalar, mas por algumas conversas que Gina tinha ouvido durante o ano e depois dos incidentes ela desconfiava.


 


Então mais um ano se acabou e lá estava ela sendo ignorada por Harry, no trem de volta pra casa.


 


Na estação sua mãe já os esperava, o viu abraçando a todos e então Harry se afastou e seguiu com aquele trouxa rabugento.


 


Continua...


 


Baseado em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban.


 


n/a: mais uma capítulo. Estou aguardando os comentários.


Obs.: autora revoltada com aquele beijo mixuruca (pra não dizer outra coisas), de Harry e Gina no sexto filme, então não vejo à hora de escrever a minha versão do beijo (mas só no capítulo 14 pelos meus cálculos), por isso vou tentar postar com mais freqüência.

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