Voltando para Hogwarts.



Capítulo 54 – Voltando para Hogwarts.


 


Mais uma vez foi uma correria no dia de embarque para Hogwarts. Remo e Tonks tinham partido cedo para o castelo, para ajudar Dumbledore nos preparativos.


- Preparativos, sei. – reclamou Sirius. – Esses dois querem o castelo vazio só para eles.


- Eles não são como você, Almofadinhas. – disse Tiago.


- Ainda bem, imagina dois deles. – disse Lilian.


- Concordo. – disse Manu. – Ele é só um, e é meu.


Todos riram, mas depois foram apressar as crianças. Pois, apesar de perto, eles iriam para a estação a pé.


Molly passou mais de meia hora reclamando com os gêmeos, principalmente quando eles percebiam que eles pegavam algo suspeito.


Sirius decidiu que iria como cão, assim ele estaria menos chamativo e poderia prestar atenção em outras coisas, e deixaria a proteção dos meninos para Tiago e Lilian.


No caminho, ele decidiu se divertir um pouco, correndo atrás de um gato, tentando pegar o próprio rabo, fazendo a felicidade de Harry e Gina. Só achava uma pena Carol e Anny serem pequenas e estarem dormindo na bolsa canguru que os pais as levavam.


Encontraram com Moody, que patrulhava a estação, com um boné enfiado na cabeça para esconder o olho de vidro.


- Vamos ficar atentos. – disse o ex-auror. – Tem vários comensais na estação. Estão com os filhos, mas nunca sabemos o que podem fazer.


- Não se preocupe com ações grandiosas agora. – disse Tiago. – Eles ainda estão trabalhando pelas sombras.


- Temos que ter cuidado com ações pequenas direcionadas para nós. – disse Lilian. – E mesmo assim, sem que o público em geral possa atribuir a eles.


- Vamos discutir isso em outro lugar. – ralhou Molly. – O trem está quase saindo.


 


Os meninos entraram no trem, Harry logo se pôs a procurar uma cabine vazia.


- Harry, nós temos que ir para cabine dos monitores, receber as instruções. – disse Mione, parecendo meio preocupada com a reação do amigo.


- Tudo bem. – disse ele. – Pode deixar que eu levo o bichento para você.


- Me passa o Rex, Rony. – disse Gina.


Assim os dois pares tomaram rumos diferentes, quando o trem começou a se mexer.


No fim do trem, Harry e Gina encontram Luna e Neville sentados em uma cabine, mas parecia que nenhum dos dois tinha assunto.


- Eu tive um encontro com Voldemort e vocês que ficam com essas caras. – disse Harry.


- Não brinca com isso Harry. – disse o grifinório.


- Prefiro brincar que sofrer por isso. – respondeu o moreno.


- Seu pai tem o mesmo pensamento. – disse Gina. – Como foram suas férias, Luna? Tivemos poucas oportunidades de trocar cartas esse verão.


- Fiquei a maior parte em casa mesmo. Mas ano que vem meu pai vai me levar pra procurar o Bufador de Chifre Enrugado, que um amigo dele disse que viu, mas não conseguiu capturar para ele.


Harry não se importava com a excentricidade da loira, as vezes era bom fugir um pouco da realidade e imaginar as coisas que ela falava, deve ser por isso que Gina incentivava a corvinal a falar, menos quando Mione estava por perto, já que a morena era cética e contestava tudo o que a outra dizia.


Pouco depois, a porta foi aberta, e por ela entrou Cedrico, acompanhado de Cho.


- Harry, Weasley, Longbottom, Lovegood. – cumprimentou ele. – Como vocês estão?


- Bem, e você? – disse Harry em nome de todos.


- Estou bem, apesar de meu pai ter pirado com o que aconteceu ano passado. Ele ficou imaginando se eu tivesse vencido. E ainda mais indignado por o ministro não ter acreditado em você e no seu pai.


- São poucos os que realmente acreditaram. – disse Gina.


- Papai disse que Fugde gosta muito do poder para pôr tudo a perder anunciando isso.


- Bom, vou indo. – disse Cedrico. – Temos que fazer a ronda. Vou quer uma revanche no jogo de quadribol.


- Não vou facilitar para você. – disse Harry.


Não era surpresa para ninguém que Cedrico estava mordido pelas vezes que Harry o venceu, mas de uma forma desportiva, saudável.


- Era o Diggory que eu vi saindo daqui? – perguntou Rony entrando na cabine.


- Era ele mesmo. – disse Luna.


- Eu tinha me esquecido que ele ia pra o sétimo ano. – disse o ruivo.


- Muitos de nós ficamos na cabeça que somente pessoas do sétimo ano poderiam participar do Tribruxo. – disse Mione. - Se fosse no próximo ano, eu poderia participar e você não.


- Imaginei que vocês tivessem visto ele lá na reunião com a Chang. – disse Gina. – Ele continua sendo monitor.


- Eu não prestei atenção em quem estava lá, depois que fiquei sabendo que o Malfoy era monitor. – Disse Rony.


- Eu temia isso. – disse Harry.


- Ele não gosta de você. – disse Luna.


- Ele gosta só dele, Lu. – disse o moreno. – Podemos esperar por uma visitinha dele, ele com certeza vai quer se mostrar.


Não deu outra, logo a porta voltou aberta e o loiro entrou.


- Potter, como você se esta se sentindo sendo passado para traz pelo Weasley? – disse ele com sua arrogância toda.


- Depois que fiquei sabendo que qualquer um pode ser monitor, disse para ele e para Hermione para desistirem. Acaba sendo apenas trabalhoso, perdendo a gloria. – respondeu Harry tirando o sorriso do rosto do sonserino.


- Você vai se arrepender disso. – falou Malfoy.


- Se eu não tive medo do ‘Mestre’ do seu pai, você acha que terei medo de um candidato a aprendiz de comensal Junior? Se toca Malfoy, e nem adianta tentar usar sua posição para me atingir e aos meus amigos, as detenções sempre passam pelo meu pai e pela McGonagall.


Malfoy deu meia volta e saiu bufando acompanhado dos dois guarda-costas, que também estavam revoltados com a forma que o menino se referiu aos pais deles.


 


Após o desembarque, Harry começou a perceber que algumas pessoas o olhavam meio estranhamente. Mas logo esquecia.


Dumbledore nada falou sobre o retorno de Voldemort durante o banquete. O que deixou Harry meio desconfiado.


- Harry. – disse Letícia pulando sobre ele, assim que todos foram dispensados. – Papai disse que vou poder andar de trem no fim do ano.


- Isso é legal. – disse ele.


- Sim, cansei de ficar pra traz. – disse ela. – Mesmo que parece que vamos voltar para casa no verão.


- Eu não gosto muito da casa do Tio Almofadinhas, ele disse que deve mudar, para cuidar melhor da Mel. – disse ele. – Agora vamos, vou te deixar no quarto, antes de ir para torre.


- Não, eu vou dormir com a Gina hoje. – disse a ruivinha.


- Bom, então vamos rápido. O Filch não gosta muito de pessoas pelo corredor, ainda mais no primeiro dia.

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Comentários (1)

  • Fl4v1nh4

    cap curtinho... gostei, mas ta curtinho xD espero o prox. qnd der :)

    2011-03-16
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