Magia para Menores



Capítulo 20 – Magia para Menores


 


Harry foi passar o resto das férias com os Weasley. Ele iria para a estação de King’s Cross com eles. O que deixou Letícia muito triste.


- O que foi minha rainha? Por que está tão triste? – perguntou Lilian para a filha.


- Nada. – disse a menina aborrecida.


- Está com saudades do Harry. – disse Tiago entrando no quarto da menina. – Ela queria passar as férias com ele.


Lilian mais uma vez ficou espantada com os poderes do marido.


- Que poder você usou para descobrir isso. – perguntou a ruiva.


- Nenhum. – ele respondeu. – foi como me senti quando achei que meus amigos tinham me esquecido naquele verão.


- Como podemos melhorar isso?


- Let, você quer ir trabalhar comigo hoje. Podemos ir tomar sorvete e no fim de semana eu deixo você na casa da Tia Molly. – disse o auror.


- Oba. – disse a menina correndo para o armário para escolher uma roupa para visitar o ministério.


- Acha isso uma boa idéia? – perguntou Lilian, saindo do quarto da filha.


- Claro que é. Ela se acostuma com a nossa vida assim. Você sabe bem que essa paz é passageira e ela vai estar no meio. Eu também não gosto disso, mas vou começar a ensinar o Harry e ela a usar seus poderes, este ano. Para que eles possam estar prontos. Não posso deixar que ele entre na guerra de cabeça sem saber nada. – disse ele.


- E a profecia. Ela não foi quebrada, vocês podem ouvi-la.


- Eu conheço o conteúdo da profecia desde o dia que invadimos o ministério. Dumbledore me contou. – disse ele. – Eu nunca te contei para que você não se preocupasse. Principalmente agora que somos dois marcados por ela. Mas não haverá invasão desta vez. Eu levarei o Harry lá para tirar a profecia antes.


- Você estava preparado para a guerra, lembra da AD?


- Aquilo foi apenas o começo. Nós três quase morremos inúmeras vezes aquele ano, sem contar os outros.


- Ta bom com uma condição. EU quero estar nestes treinamentos e quero aprender animagia.


- Sim, meu anjo. – disse ele beijando ele.


- Crianças inocentes na área. – disse Letícia rindo.


- Posso bater no Sirius por falar isso para eles.


- Pode, mas não na frente das crianças. – disse Tiago.


 


 


- Potter, você sabe bem que não pode trazer seus filhos para o trabalho. – disse Scrimgeour, agora chefe dos aurores.


- Eu não recebi o memorando proibindo. – disse ele fazendo a filha rir.


- Pois agora você está sabendo. – disse ele.


- Você não é homem o suficiente para expulsar a minha filha daqui, muito menos me demitir. – disse Tiago de forma perigosa.


- Não me ameace Potter. Eu posso tornar a sua vida um inferno. – disse o chefe.


- Então não me ameace. Eu trago meus filhos aqui sempre que eu puder. Você não sabe o que é viver no inferno, eu sei. – disse ele. – Vamos filha.


Harry ai saindo. Quando sente que o chefe fazia um movimento desesperado.


- Não seja tolo. Você sabe muito bem o que aconteceu da última vez que você me atacou covardemente. – disse Tiago sem se virar.


Todos os outros aurores estavam estupefatos com a discussão e agora tinham que concordar com Tiago, o chefe ia atacá-lo pelas costas. E todos sabiam o que poderia acontecer com o atacante.


- Se você quer um duelo, e melhor ser conforme as regras. – disse Tiago novamente.


- Quero, eu te desafio para um duelo pela sua permanência aqui no ministério. – disse Scrimgeour.


- Você não é meu único chefe, portanto não pode me expulsar daqui. Mas aceito a sua oferta. Mas se eu ganhar, você me deixa em paz. – disse Tiago. – Te espero na arena.


Tiago pegou Letícia no colo e se dirigiu para a arena de duelos que eles tinham no ministério. Conjurou uma cadeira para a filha de modo que ela pudesse apreciar a luta e não saísse de La machucada por um feitiço desviado ou propositalmente lançado pelo adversário. Mesmo assim ele lança um feitiço escudo em volta dela.


Olhando em volta o auror percebe que a notícia correu todo o ministério e várias pessoas estavam ali para ver a luta, inclusive seu outro chefe. E tanto ele quanto a filha ficam olhando para a porta esperando a entrada de uma ruiva enfurecida.


Ela chegou antes do adversário.


- Potter, o que você acha que está fazendo? – disse Lilian completamente vermelha de raiva.


- Dando uma lição no idiota do meu chefe que queria expulsar a minha filha daqui. – disse ele alto e continuou de forma mais baixa para que só ela ouvisse. – E assim mostra para a Le o que eu posso fazer e ela vai quer fazer também. Posso assim ensiná-la bem com eu disse em casa.


- Não o machuque muito. – disse ela esperando um beijo.


- Assim não vai ter graça. Ainda não descontei nele tudo que eu queria por te atacar. – disse ele.


- Tá bom. – disse ela recebendo o beijo esperado. E sentando ao lado da filha.


Quim se adianta para ser o juiz do duelo. Alguém tinha que evitar que o Scrimgeour trapaceasse.


A luta logo começou e uma coisa parecia estranha, Tiago lutava com a varinha na sua mão esquerda apesar de todos saberem que ele era destro. Era evidente a diferença de poder entre eles, enquanto Tiago lançava feitiço atrás de feitiço, mostrando sua enorme variedade e bloqueando com eficiência os ataques de seu chefe e desviando apenas para contra-atacar mais facilmente, Rufus usava todo o seu poder e queria liquidar a luta logo, já que era sua única saída, mas o peso da idade o atrapalhava e ele era forçado a bloquear feitiços de muito poder, mesmo sendo algumas delas azarações típicas de adolescente. Vários cortes já apareciam em seu corpo, alem dos hematomas. Ele sabia que seu cabelo estava de uma cor diferente assim como as suas roupas.


 Aquele menino estava brincando com ele.


Neste momento Fugde entra na arena e fica pasmo com o que vê. Alguém dando uma surra no seu auror chefe e pelo que ele sabia não era a primeira vez.


- Que diabos está acontecendo aqui? – perguntou para ninguém.


- Rufus quis expulsar a filha do Tiago do ministério. – disse Griselda Marchbanks.


- Quando ele vai aprender que os Potter só fazem o que querem? – disse o ministro, mas não recebe resposta para sua pergunta.


Tiago resolve demonstrar que estava só brincando, conjura um lírio e joga para sua mulher enquanto se esquiva de um feitiço do adversário.


Rufus fica irado com isso e perde a razão.


- CRUCIO!!! – berrou ele.


Todos ofegaram quando o raio se dirigiu para Tiago, mas esse nem se mexeu e recebeu o feitiço no peito.


- É só isso que o chefe dos aurores consegue fazer. Bellatrix fez mais estrago. – disse Tiago com olhos em chama.


Rufus engole em seco e não sabe o que fazer agora. Ele só pede a Merlin que sua morte não seja dolosa quando ver o adversário mudar a varinha de mão. Ele queria ter tido o espírito de jogar a varinha no chão e acabar com o duelo, mas apenas fechou os olhos quando percebeu dezenas de feitiços vindo na sua direção, e mesmo com a quantidade de cores ali ele ainda via o fogo verde que ardia nos olhos de seu comandado.


- Potter vence. – disse Kim.


- Por que você não pode vencer um duelo de forma normal. – disse Lilian pulando e abraçando o marido.


- Que graça teria. - Respondeu ele e virando para a filha. – E ai rainha, gostou?


- Adorei, quando eu crescer eu posso fazer isso tudo também.


- Sim, claro. – disse ele saindo com a filha no colo. –Vamos fazer compras.


- O que vamos comprar? – perguntou a menina animada.


- Sua varinha. – disse Tiago quando viu que não tinha ninguém por perto.


- É uma boa idéia? – perguntou Lilian.


- Ela precisa aprender a controlar a magia dela antes de partimos para feitiços sem varinha. – disse Tiago.


Foram primeiro para a sala de Mafalda pedir autorização para aulas fora de Hogwarts para Letícia e Harry. O que foi prontamente atendido.


Depois foram para a loja do Olivaras, mais um cliente difícil, mas no final Letícia conseguiu uma varinha de cedro com uma pena de fênix. O que a deixou bem feliz, mas sabia que não poderia usar para qualquer coisa.


 


Eles já estavam atrasados, estavam no carro de Arthur, e apesar das insistências dele, Molly não permitia que voassem. A mulher estava impressionada com o conforto do carro, onde cabiam todos e sem se apertassem. Harry desconfiou que fosse um feitiço para alargar o espaço, mas não ia falar nada.


Já tinham voltado duas vezes, uma George tinha esquecido seus fogos de artifício e na outra Percy esqueceu seu livro sobre Monitores Chefes.


- Vamos falta apenas alguns minutos para o trem partir. – disse Molly. – Percy você primeiro, depois Fred e George. Eu entro com a Gina e vocês dois entram depois.


Assim foi feito, mas quando Harry e Rony foram passar a barreira estava bloqueada.


- Vamos perder o Trem. – disse Rony ajeitando a sua mala.


- Correção. Perdemos. – disse Harry pegando a gaiola de Edwiges que tinha rolado e olhando para o relógio já eram onze horas.


-O que faremos? – perguntou o ruivo.


- Acho que devemos esperar no carro. Estamos chamando muita atenção. – disse Harry.


- E isso, Harry. – disse Rony. - podemos pegar o carro e seguir o trem voando.


- Eu não acho essa uma boa idéia. Podem nos ver.


-Nada disso o papai colocou um botão de invisibilidade. Ninguém vai nos ver.


Relutante Harry colocou seu malão no porta-malas do carro e Edwiges no banco traseiro, mas ele sentia que tinha algo errado.


- Isso é emocionante. Imagina a cara do Fred e do George quando chegarmos na escola voando. – disse Rony ligando o carro.


- Imagine a cara de vocês quando Molly descobrirem que vocês roubaram o carro. – disse uma voz vinda do banco de trás.


- Pai. – disse Harry.


- Tio Tiago. – disse Rony. – Eu não tinha te visto ai.


- E impressionante como quando as pessoas fazem coisas erradas elas não percebem alguns pequenos detalhes. – disse o auror.


- Voces não sabem como ela está por não ver vocês passando pela barreira. E agora vocês querem fugir. Ela vai ficar muito desgostosa com isso.


- Mas pai, a culpa não foi nossa. – disse Harry.


- Eu sei, alguém bloqueou a entrada da plataforma quando vocês foram entrar. Quando eu consegui desbloquear vocês já tinham saído. Agora para fora. – disse ele e foi atendido.


- Rony, Harry. Que bom que vocês estão bem. – disse Molly abraçando os dois. – Eu fiquei desesperada quando não vi vocês lá.


- Alguém bloqueou a entrada deles para a plataforma e eles decidiram esperar aqui. – disse o auror chamando a atenção para ele.


- Tiago. Que bom que você está aqui. – disse a mulher o abraçando. – o que faremos agora.


- Vocês dois vão voltar par casa. Eu levo os dois para minha casa. Lilian e Letícia estão lá agora, e na hora do desembarque nós levamos os dois.


- Tudo bem, Tiago. – disse Arthur.


- Cuida bem deles, maninho. – disse Molly.


Os três aparataram para Hogsmeade.


- Eu não contei para Molly, mas vou contar para Lilian. – disse Tiago. – Esperem aqui fora.


Tiago entrou e logo depois volta acompanhado das duas ruivas.


- Espero que vocês tenham aprendido com o susto. – disse Lilian. – Rony você quer um pedaço de bolo.


O ruivo acentiu e entrou na casa com ela.


- Harry. antes de entrar quero dizer que algumas vezes eu vou dar aulas para você e a Le em Hogwarts. Para que vocês possam controlar os seus poderes. Ninguém pode saber por enquanto.


- E olha só o que eu ganhei. – disse Letícia mostrando a varinha par ao irmão.


-Por quê? – perguntou o menino curioso.


- Vocês são um alvo muito grande para os Comensais e nem sempre poderei estar por perto, nem a sua mãe, se vocês puderem se defender será melhor para todos.


- Eu vou aprender a fazer aquilo tudo que você fez aquele dia? – perguntou Lilian.


- Sim, isso é mais. – disse Tiago e se virando para o filho. – Duelei com Rufus outro dia e sua irmã estava lá, ela adorou.


- De novo? – disse o menino entrando, se lembrando de quando era pequeno e via o pau duelando no ministério.


 


Quando o trem chegou, Tiago e Lilian estavam ali com os dois meninos. Muitos alunos tentavam descobrir o que tinha acontecido. Logo surgiram Gina e Mione. A ruiva correu para eles e abraçou o irmão e depois Harry. Mas não conseguiu se soltar dele.


- O que aconteceu com vocês? – perguntou Mione.


- Lá entro vocês conversam. – disse Tiago apontando para uma carruagem. – e Você Gina, tem que seguir o Hagrid, lá dentro você fica sabendo tudo, os gêmeos com certeza vão quer saber de tudo.


- Se eu não ficar na Grifinória? – perguntou a menina.


- Eu de dou permissão para visitá-los. – disse Tiago. – mas é melhor não pensar nisso. Vai dar tudo certo.


Na carruagem, Harry foi cantando tudo para a amiga, até a parte que eles decidiram voar com o carro do pai do Rony.


- Vocês poderiam ter sido vistos ou se machucado. –disse Hermione.


- Agora nós sabemos. Meu pai já nos deu bronca. – disse Harry.


- Ainda bem que ele não contou para a mamãe.


As carruagens chegaram e eles se direcionaram para o salão. E logo os alunos novatos entraram. Harry pode ver que Gina estava nervosa. E quando ela colocou o chapéu ele conseguiu dizer silenciosamente para ela um “Boa Sorte”, que pelo sorriso ela entendeu.


- GRIFINÓRIA – disse o chapéu.


Os Weasley começaram a gritar, mas a pessoa que ela abraça e Harry.


- Viu meu pai tinha toda razão. – disse ele.


Ela corou e se soltou dele, principalmente ao ver a cara dos irmãos.


 


 

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