O Mal nunca morre



Capítulo 8 – O Mal nunca morre…

Algures sob o tórrido sol da Nova Zelândia, Harry Potter comanda uma operação de captura de supostos Devoradores de Morte. No entanto, a sua mente fervilha.



- Ainda por cima com este calor, até parece que não consigo pensar! – reclama ele com Mark, o seu braço direito na Nova Zelândia.

- É! Isto não é Londres, não, Harry.

- Potter, chegou agora um pergaminho de Londres.

- Pode ser que traga de lá um bocadinho de neve.

- Vai brincando, Mark. Vai brincando.

Harry leu o pergaminho rapidamente. Os seus olhos voavam por cima da caligrafia bem delineada da amiga.

- Faz todo o sentido! – comenta ele com os seus botões. – Mark, junta todos os aurores. Tenho informações importantes para transmitir.



Hermione activou todos os mecanismos de defesa que Harry tinha colocado no seu apartamento. Eram tão potentes que ninguém sem autorização de quem os tinha lançado poderia entrar. E neste momento, ela não poderia correr riscos.



- Já sabem o que têm de fazer, certo? Vamos recapitular o plano. Sophie, Mathew e Thomas ficam na Nova Zelândia com Mark a comandar. Não podemos correr o risco de sair daqui e os aprendizes de Devoradores de Morte começarem a ser mais brutos no ataque. Os restantes seguem comigo para Londres, ao cair da noite. Devemos lá chegar amanhã, afinal de contas temos de ter em atenção ao fuso horário. Partiremos em grupos de dois, com um intervalo de uma hora e trinta minutos. Utilizaremos diferentes meios de transporte. Louis e Rudolf usem uma chave de portal que vos ligue ao Ministério e entreguem esta carta ao Ministro da Magia. É urgente! Depois vão vocês. – apontando para mais dois aurores. – Usaram a rede de pó de Floo para vos ligar à lareira do Grimmauld Place. Eu vou aparatar em minha casa. Quero ver como está a Hermione e o Malfoy. Alguma dúvida? Óptimo! Vamos ao trabalho.



- Está tudo bem? – inquiriu Draco, enquanto acabavam de arrumar a cozinha.

- Sim. – disse ela, sorrindo. – Recebi um pergaminho do Harry. Ele regressa amanhã para Londres. Para além disso, pediu a minha dispensa do Hospital sob o pretexto de eu ter de fazer um importante trabalho de pesquisa para o Ministério. Eu não sei como é que ele consegue estas coisas!

- Isso significa que vais tomar conta de mim?

Tendo-se dado conta da perigosidade em que o seu coração se encontrava, Hermione calou-se e desviou o seu olhar para um novo pergaminho onde iria escrever uma carta a Brooke, não só para relatar o estado de saúde de Draco, mas também lhe contar do seu pedido de dispensa, que, segundo os seus cálculos, já deveria estar na secretária da sub-directora. A morena sentou-se na mesa da cozinha e começou a escrever a toda a velocidade. Não queria esquecer-se de nada.

Não vendo qualquer tipo de resposta da boca dela. Draco retirou-se para o quarto.

- Eu vou-me deitar, sim? Sinto-me cansado.

- Eu já passo no quarto para te dar as poções. – sorriu ela, enquanto retornava ao seu testamento.

Que sorriso lindo!”, pensou Draco Malfoy.

Quinze minutos depois, Hermione enviava a carta a Brooke, pela coruja do Ministério. Não podia enviar a sua não fosse necessário comunicar com algum dos meninos.

Olhou para o relógio de parede. 23h30.

O Harry deve estar cá por volta das 9h00.”. Hermione despiu-se rapidamente, apanhou os caracóis castanhos num coque desleixado e enfiou-se debaixo do chuveiro. “Um duche rápido”, pensou, “Só para descongestionar os músculos.

Quando se estava a enxugar, Hermione esticou a mão para apanhar o pijama, que ela tanto odiava, mas que tinha de usar para não ser apanhada desprevenida como de manhã.

- Oh não! Esqueci me do pijama no meu quarto!

Sem a sua varinha ao pé de si, a morena não teve outra solução se não ir até ao seu quarto enrolada na toalha. Pé ante pé, Hermione desejava que Draco estivesse já a dormir. Merlin ouviu as suas preces, ou pelo menos, assim pensava Hermione, pois efectivamente, Draco não estava a dormir.


Hermione baixou-se em frente à cómoda para chegar a última gaveta e isso deixou grande parte da sua coxa à mostra, numa tentadora visão. Quando se levantou, viu a carta de Draco Malfoy lhe tinha escrito há uns anos por baixo de um fraco do seu perfume.

Quem é que…”, e olhou para Draco.

Agarrou na carta e, com a curiosidade mais aguçada que nunca, uma vez que a maior parte da mágoa já tinha passado, viu-se a abrir a carta pela primeira vez. Nem se lembrou mais que estava apenas com uma toalha.

Minha querida Hermione,

Sei que estou a ser a pessoa mais cobarde à face da Terra e arredores e sei que estou a ser cobarde por escrever uma carta, mas o meu maldito orgulho Malfoy impede-me de ir falar contigo cara-a-cara. Isto tudo, para além de não querer ver o teu olhar de decepção.
Não consigo esquecer a noite do baile e em como fui estúpido por deixar que o sobrenome Malfoy se sobreponha aos meus sentimentos. Deves estar a pensar que eu não tenho qualquer tipo de sentimento, e provavelmente tens razão, ou terias, até aquela noite. Desde então, penso continuamente no que se passou entre nós, no que eu fiz depois de passarmos o véu, no que me disseste para me demoveres da minha teimosia idiota que levou à tua e à minha infelicidade. Arrependo-me de várias coisas que já fiz na minha vida, e esta é só mais uma acrescentar na minha lista. Mas é uma que eu gostaria de solucionar!
Podes te perguntar como é que uma noite foi suficiente para me apaixonar, mas acho que essa resposta tu sabes, melhor que ninguém. Quando as tradições, os costumes, as diferenças são colocados de lado, fica apenas a essência da pessoa, aquilo pelo qual nos apaixonamos de uma maneira que chegamos a focar vulneráveis!
O meu sangue é igual ao teu, tens toda a razão. Não são meras tradições que o tornam diferente, até porque isso não é mensurável. Só a minha arrogância, só a minha frieza, a minha família, não me deixavam ver isso.
Só espero que me perdoes, por tudo o que te tenho feito ao longo destes anos, e que me dês uma nova oportunidade para me aproximar de ti.

DM.


Hermione soluçava. Estava frágil e aquelas palavras tão sinceras e que ela ignorar por vários anos tocaram-na mais fundo do que ela esperava. Se tivesse lido aquele maldito pergaminho mais cedo, não teria de ter passado por tudo o que passou.

Mas também porque é que ele não se tentou reaproximar de novo? Porque é que ele deixou-me tão desesperada? Tão sozinha? Tão…

- Talvez porque tive medo. – disse-lhe, interrompendo os seus pensamentos e praticamente encostado às suas costas. As suas mãos encaminharam-se para os ombros de Hermione, mas não lhe tocaram. Draco sentia apenas o calor que a sua pele emanava. – Eras uma curandeira de sucesso. Tinhas conseguido vingar na vida. Não seria eu que te iria trazer infelicidade de novo.

Hermione apoiou as mãos na cómoda e baixou a cabeça. Assustara-se quando Draco se aproximou sorrateiramente dela, quando pensava que ele estava a dormir. Lentamente, e com medo que a sua toalha escorregasse, virou-se e ficou de frente para Draco.

- Achas que é uma carreira que traz felicidade?

- Não… Ou pelo menos não é só isso que traz felicidade…

- Mas parece-me que é assim que pensas. Como é que achas que vivi os últimos quatro anos? – ela estava decidida a cuspir tudo cá para fora. – Diz-me como! Como achas que eu me senti quando te vi naquela maca no hospital? Diz como me senti quando o Ron nos apanhou hoje de manhã? Diz-me!!

Ela batia com os punhos cerrados no peito do loiro. As grossas lágrimas já não eram escondidas e escorriam pelas bochechas da morena. Sem força, ela encostou a cabeça ao peito de Draco, ainda a soluçar.

- Desculpa… - disse ele, num murmúrio, que se ela não estive na posição em que estava dificilmente conseguiria ter ouvido. Ele levantou-lhe o queixo com uma mão e repetiu: – Desculpa.

A sinceridade estampada no rosto dele foi suficiente para que ela tomasse as rédeas e lhe desse um beijo. Calmo no inicio, mas que foi intensificando à medida que progrediam. Quando se separavam em busca de ar, Draco murmurava frases soltas do género “Desculpa!”, “Perdoa-me!”, “Não te volto a magoar, prometo!” e “Amo-te!!”.

Ao ouvir esta frase, Hermione pára.

- O quê? – e leva a sua mão à testa do loiro à procura de qualquer indício de febre. Zero!

- Eu amo-te, Hermione Granger! – disse lhe com mais convicção. – Eu amo-te!

A morena sentiu uma tontura e desequilibrou-se, não tendo caído porque Draco a segurou firmemente. Ela olhou para ele como se quisesse ver através dos olhos dele, como se o quisesse atravessar com o olhar.

- Nunca mais tenhas dúvidas disso! Se algum dias as tiveres, eu tiro-tas! – disse. – Por favor! Acredita em mim!

Hermione sentiu um calafrio a percorrer-lhe as costas e segurou a ponta da toalha que ameaçava cair assim que Draco Malfoy se afastasse dela.

Assim que Draco se afastar de mim? Eu nem me lembro de ele se ter encostado!

Draco prendeu-lhe uma mecha de cabelo que se tinha soltado.

- Eu vou dormir! – afirmou Hermione, acordando do seu transe momentâneo. “Ou pelo menos, vou tentar dormir!

- Dorme aqui comigo! – pediu ele. – Não tens que dormir no quarto deles. Não me deixes sozinho.

A mente de Hermione fervilhava a cada palavra proferida pelo loiro, que ainda estava encostado a ela e com as suas mãos na sua face. Os seus olhos de um azul tão límpido que faziam inveja ao céu mais limpo de um dia quente de Verão tinham um brilho especial. Um brilho que ela apenas tinha detectado naquela noite. Antes do mundo ruir. Sem resistência alguma, Hermione foi conduzida para a sua cama.

- É melhor não. – agarrou no seu pijama e fugiu para o quarto de Ron. Não podia ceder tão facilmente. E se amanhã ele não estivesse lá ao pé dela? E se tudo não passasse de mais um delírio febril dele? Não podia correr o risco do buraco negro que o seu peito possuiu durante tanto tempo fosse reaberto.



Hermione acordou sobressaltada com um terrível barulho. Os seus feitiços de protecção tinham disparado. Draco correu em direcção ao quarto de Harry, onde Hermione tinha dormido, de varinha em punho.

- Estás bem? – disse ele num misto de sono e medo. Os seus cabelos desalinhados e os olhos semi-cerrados diziam que estava a dormir profundamente. Ela apenas acenou que sim.

- Hermione?? – chamaram do lado de fora da casa.

- Parece a voz do Harry. – disse Hermione, lembrando-se que ele regressava esta manhã.

Harry reconhecia os feitiços de protecção que Hermione tinha lançado no apartamento. Ele mesmo os tinha ensinado, tanto à morena como a Ron. Sabia que teria de dizer algo muito pessoal. Algo que só Hermione soubesse.

- Hermione! Debaixo do Salgueiro Zurzidor trocamos as nossas pulseiras de amizade.

A morena olhou para a pulseira de pano de cor de laranja e proferiu a palavra que permitia que Harry entrasse em casa.

- Fico feliz por saber que os feitiços funcionam lindamente. – disse um Harry, um tanto despenteado.

Hermione lançou-se nos braços do moreno, como se não o visse há vários anos. Não se podia chamar de saudades, afinal de contas não via Harry à dois dias, mas o que se tinha passado nos dias da sua ausência tinham um grande desgaste emocional, um desgaste que apenas ele poderia compreender, ao contrário do Ron, cuja emocionalidade nunca fora muito famosa. Draco Malfoy desviou o olhar, envergonhado pelo facto da morena ter tamanha cumplicidade com Harry.

- Draco Malfoy. A Hermione bem me tinha dito que estavas cá em casa.

Depois de um aperto de não silencioso da parte de Malfoy, Harry começou a explicar o que entretanto tinha descoberto com mais pormenor. Hermione e Draco ouviam tudo, sentados no chão da sala, ainda de pijama. Por vezes intervinham para confirmar o que Harry dizia, ou para partilharem com ele as suas suposições, que, por sinal, encaixam como peças do mesmo puzzle.

- Harry, é possível que haja algum Devorador da Morte ainda solto?

- Eu penso que não, Hermione. Estou mais inclinado para algum fã de Voldemort que esteja a tentar cumprir algum plano louco.

- Mas o Draco identificou-a como pertencendo Lucius Malfoy! Há algum modo que descobrir como é que ele conseguia fazer isso estando preso? Se ela é específica de cada pessoa, teve de ser o próprio a fazê-la…

Uma coruja malhada entrou pela frincha da janela da cozinha e depositou uma carta no colo de Draco Malfoy, que estava com o pensamento longe.

- Eu conheço esse logótipo! É do Ministério da Magia!



Num local não muito longe, um homem praguejava alto!

- COMO É QUE ISTO FOI ACONTECER? – massajou a têmporas e continuou, embora mais calmo. – Como é que vou continuar o plano sem ele?



Draco Malfoy leu a carta em silêncio e deixou a cair no chão.

- Draco?

- A minha mãe, Hermione. A minha mãe foi condenada a morte esta manhã.

- Como é isso é possível? – perguntou a morena, olhando para Harry.

- Ela matou o meu pai em Azkaban!

- Vou ver o que se passou no Ministério. Já venho. – e desapareceu.

- A minha mãe…

- Draco! – Hermione, com uma voz de mãe, aproximou-se dele e abraçou-o. Deitou a sua cabeça nas pernas. Com uma das mãos, fez-lhe festinhas no cabelo, enquanto ele chorava.



No ministério, Harry corria pelos longos corredores do edifício até chegar ao Departamento de Execução das Leis da Magia.

- Acabei de saber o que se passou. Como é que isso aconteceu? Não há guardas naquela prisão? Será necessário recorrer novamente a Dementors?

- Calma Harry. – pediu Bartolomeu Crouch Sênior, que ainda continuava a dirigir esse departamento.

- Calma?

- Era só um Devorador de Morte.

- Era só? Ele estava preso! Estava sob a nossa alçada! Ainda por cima com os problemas que têm surgido com Draco Malfoy! – disse ele, exasperado. – Já pensou bem com que imagem é que o Ministério vai ficar depois desta notícia vazar para o Profeta Diário? Aposto que ainda vai sair na edição vespertina de hoje! – Harry suspirou e tentou-se acalmar. – Como é que isso se passou?

- Segundo parece, – disse um Auror que tinha acabado de aparatar directamente de Azkaban. – Narcisa Malfoy descobriu que Lucius Malfoy andava, de algum modo, a interferir com alguém no exterior.

- Com alguém? – perguntou Bartolomeu.

- Com Draco Malfoy… - disse Harry para os seus botões.

- Tem lógica. – confirmou o auror. – Teria de ser uma pessoa importante para Narcissa ter tomado a atitude que tomou. Eu nem sabia que ela tinha tanta força.

- Como é que o Malfoy morreu?

- Esfaqueado. Eu nem sabia que a Narcissa era adepta de armas muggles.



Hermione continuava abraçada ao corte inerte de Draco. Este tinha adormecido entre as pesadas lágrimas e os soluços. A morena sabia que não era pelo facto do pai ter morrido que ele estava assim, mas sim pelo facto da sua mãe ter sido condenada. Aquela que tinha estado presente em todos os momentos bons da sua vida, aquela que o tinha abraçado sempre que ele precisava, aquela que tinha tomado conta dele, aquela para quem ele voltava quando ia passar as férias a casa, aquela que já estava presa há cinco anos por ter morto um professor de Hogwarts que tentava enfeitiçar Draco, aquela que foi presa por salvá-lo tinha sido condenada à morte. Hermione nem conseguia pôr-se no seu lugar. Era demasiado doloroso.



O interrogatório no Ministério continuava.

- Os Malfoy não podiam receber visitas, assim como qualquer um dos Devoradores de Morte que foram capturados. Como é que havia tráfego de influências pela parte do Malfoy?

- Errr… Quanto a isso, Harry…

- O que se passou que eu não sei?

- Foi uma situação sem repetição. Assim que foi descoberta, a pessoa em causa foi devidamente punida. – respondeu apressadamente Bartolomeu, que gaguejava com medo só de olhar para os punhos fechados de Harry Potter.

- Um auror tinha as mãos lavadas por um suposto visitante.

- Como é que é? Estamos a falar de uma prisão de segurança máxima e apertada, ainda mais agora que os dementors foram afastados e colocamos aurores de grande confiança.

- Parece que o visitante tinha feito um pequeno contrato com o auror. Segundo se conseguiu apurar, o auror transmitia-lhe informações sobre a troca dos turnos e sobre a melhor altura para ele lá entrar. Em contrapartida recebia uns galeões extra…

- Pelas barbas de Merlin! Eu não acredito no que estou a ouvir! Onde é que está esse desgraçado?

- O Auror já foi castigado. Estamos só à espera que a poção Veritaserum fique pronta para descobrirmos mais informações.

- Fico à espera que me informem sobre estas situações, afinal de contas eu ainda sou o chefe dos Aurores!

- Tens toda a razão! – disse Bartolomeu. – Mas estavas na Nova Zelândia e não queríamos que a tua missão fosse posta em causa por causa deste assunto.

- É? – perguntou Harry com um uma sobrancelha levantada. – Tem piada que a Hermione não precisou de pensar muito para me contactar quando se deu toda a situação em torno do Malfoy! Assim que levantou uma suspeita por muito mínima e louca que parecesse, contactou-me, o que nem era, de todo, função dela! Agora situações que envolvem aurores, independentemente se estão aqui ou em Azkaban, nem sequer me foram comunicadas, quanto mais apresentadas para eu resolver!

O chefe do departamento apenas baixou os olhos para a sua secretária, demasiado envergonhado para admitir o seu erro.

- Se não for pedir muito, - recomeçou com uma pontada de sarcasmo. – quando a poção estiver pronta a ser tomada, contactem-me para ser eu a interrogar.



Hermione zelava o sono de Draco Malfoy, que ainda soluçava enquanto dormia, como uma criança.



- Tenho que pensar num plano. Se aquele auror abre a boca…



Já mais calmo, e depois do auror de Azkaban ter regressado ao seu posto de trabalho, Harry senta-se e começa a explicar tudo o que tinha sido descoberto, desde a sua partida para a Nova Zelândia, passando pela entrada de Draco Malfoy no hospital.

- Conclusão: Lucius Malfoy tinha alguém que o andava a ajudar cá fora.

- Temos que interrogar o Vicent. – afirmou, com convicção, Bartolomeu Crouch. Harry virou-se para ele com um olhar arrasador. – Tens que interrogá-lo. – emendou.

- E o mais rapidamente possível! – continuou Harry. – Vou pedir à Hermione que me ajude a tentar decifrar este mistério todo. Há ainda muita coisa por explicar.

- Como por exemplo?

- Para além de não fazermos a mais pálida ideia de quem é o ajudante de Lucius, ainda não sabemos ao certo como é que Draco foi atingido pelos feitiços. Ele disse que estava sozinho quando recebeu o berrador e que depois não se lembra de mais nada.

- Assim sendo, estamos numa corrida contra o tempo. Se o tal ajudante de Lucius descobre que ele foi morto, pode querer tomar as rédeas do que estava a fazer e colocar em perigo não só Draco Malfoy, como quem estiver com ele…

- Hermione…


 


N/A.:
Ah pois é! Actualização! Hehe Desta vez o capítulo está um bocadinho maior, mas são só algumas páginas! Por muito que eu queira aumentar o tamanho dos capítulos, se vocês virei bem é um bocadinho difícil! A acção centra-se em poucas personagens e a linha de tempo também tem de ser seguida! Muitos capítulos correspondem apenas a algumas horas. Nesta altura, a fic tem três dias! E nem isso, porque ela começa a meio da tarde do dia 01 e só ainda vamos para aí na hora de almoço do dia 03, portanto! Mas eu tenho estado a avançar também com a minha próxima fic “O Último Beijo”, mas como tenho estado de férias, não tenho passado muito tempo no pc e o pouco tempo que cá passo é uma dor de cabeça, porque ele está bom para ir aprender a voar, para além de que tenho tido alguns pequenos problemas para entrar na FeB. Bem, espero que gostem!




Agradecimentos (por ordem de comentários):

Claudiomir José Canan
- Actualizei de novo! Hehe Foi um bocadinho tarde, mas já expliquei os meus motivos. :(

Jacq Nasci
– Fico feliz por teres gostado. :) Apesar da história estar a levar um rumo ligeiramente diferente do que eu tinha planeado inicialmente. Portanto, a tortura continua… Fico à espera das prévias do aniversário da tua fic maravilhosa. :)

Artemis Granger
– Fico muito feliz por dizeres que escrevo bem! Isso eleva-me bastante o ego, acredita! Hehe O homem misterioso ainda vai dar que falar… E mais não digo! =X ahahah

Rana
– Já actualizei! Vou tentar não demorar muito nas actualizações, mas é inevitável fazer planos, porque eles saem sempre furados!! :/

Luce Black
– Não tens nada que pedir desculpa, tontinha. =) Ás vezes quantos mais planos fazemos, pior é! Eu sei o que estou a falar. Hehe O que interessa é que se vai lendo devagarinho, mas vai-se lendo. :=P

Raísa Malfoy
– Já postei!! xD

Silvia Cecil
– E nada como uma escritora louca para dar ouvidos aos leitores, né? ;)

PS.: Hellen, eu sei que tinha dito que ia pôr NC, mas a história tomou um rumo diferente do que estava à espera, portanto não ia por uma NC D/Hr quando a mãe dele tinha sido condenada. Mas também não ia fazer a Hermione de fácil, só por causa da NC. Mas estou a planeá-la para o próximo capítulo! Pelo menos um bocadinho, sim??

Kiss for all *


 

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