O casamento



Cap. 5 – O casamento.

Os dias se passaram normalmente na Rua dos Alfeneiros, nº. 4. Finalmente, o dia 15 chegou. Harry já havia “pedido” para que os Dursley desbloqueassem a lareira e estes, não querendo que a sala fosse destruída novamente, fizeram isto. Harry havia recebido uma coruja de Rony, dizendo que o pegariam às 17 horas, pois, assim, já estaria tudo pronto.
- Eles vão demorar muito? – resmungou tio Valter, olhando Harry com nojo, afinal ele estava usando vestes a rigor; e as do mundo trouxa eram diferentes das dos bruxos.
- Não, mais uns cinco minutos... Ainda faltam alguns para às cinco...
O tio resmungou algo como: “Só quero ver, da última vez demoraram mais de meia hora”.
- Eles vêm mesmo? – voltou a perguntar o tio – ou são tão irresponsáveis que sempre se atra...
Mas, neste instante, chamas verdes surgiram da lareira e o vulto de um rapaz apareceu. Este saiu da lareira, tirando as cinzas das vestes (tia Petúnia quase desmaiou ao ver fuligem em seu tapete). Rony Weasley estava ali.
- E aí, cara? Tudo bem?
- Tudo – respondeu Harry.
- Mione já deve estar vindo. Mas, cara, você já colocou as vestes a rigor? Vai sujar tudo na lareira.
- Eu sei, mas vou usar esta capa – disse, pegando algo em cima do sofá – encomendei da madame Malkin, via correio-coruja. Assim como o presente de Gui e Fleur – ele havia tanto encomendado, quanto mandado por correio-coruja.
- Você daqui a pouco vai parecer uma menina. Ah, que bom, a Mione chegou.
Mais chamas apareceram, e Hermione Granger surgiu da lareira.
- Mione, por que demorou tanto?
- Tive que explicar pra sua mãe que íamos demorar um pouco, se seu pai não tivesse me ajudado ela vinha aqui pessoalmente, você sabe que ela não quer que a gente viaje.
- Está bem.
- Por que você disse que vão demorar? – indagou Harry.
- Bem, queríamos conversar com você, Harry.
- O.K. Ah! – disse se virando para os Dursley – Se escutarem vão correr riscos.
Sentaram no sofá e Hermione começou.
- Harry, você teve alguma visão depois da do Malfoy?
- Não. E os Malfoy? Estão bem? O Moody não pirou?
- Calma, cara – disse Rony –, uma pergunta de cada vez! Primeiro, o Moody quase pirou, você não viu a cara dele quando você saiu; ele já tava arrancando os cabelos. E os Malfoy estão bem, sim. Parece que a ordem pegou algumas lembranças deles, e isto está ajudando muito!
- Bom, antes de qualquer coisa – começou Hermione -, Harry, você poderia conversar com Gina? Além dela andar triste, insiste em vir conosco para a viajem, mesmo sem saber pra onde é! E você sabe que ela é ótima com feitiços. Tenho medo dela fazer algo para vir junto...
- Tá, eu falo com ela.
- E... Você tem idéia de quando e como vamos atrás das horcruxes?
- Acho que eu vou no dia do meu aniversário, mas vocês tem certeza que querem ir?
- Claro, não deixaríamos você sozinho! – responderam os dois juntos.
- Mas vocês têm certeza...?
- Olha Harry, estamos juntos desde o primeiro ano, não será agora que iremos te abandonar! – Hermione falou, sem deixar espaço para protestos.
- Tá bem! O que mais queriam falar?
- Ah! Mamãe disse que pode passar a noite lá! Já que são algumas horas a mais, não vai ter problema, depois você volta. – Rony disse, e Harry fez uma careta - No seu aniversário não vai dar para começar “a caça aos horcruxes”, você vai pra Toca, querendo ou não (“como se eu fosse recusar ir pra lá” comentou Harry), e cuidado, mamãe está tentando descobrir pra onde vamos, com certeza ela vai falar com você, como ela tá cheia de coisas na cabeça, não vai ser hoje, mas quando for pra lá, pode esperar.
“Temos que ir logo, são 17:15 já!”
- Pode deixar, eu não vou falar nada e vou conversar com Gina. Só esperem um pouco, vou pegar minha mochila e uma roupa, já que vou passar a noite lá; já volto.
Depois de um minuto Harry voltou e os três foram pra Toca por pó-de-flú.
- Harry! – o Sr. Weasley cumprimentou, aparentemente, tudo já estava pronto – que bom que veio! Fique à vontade, vou ver se falta algo para fazer – disse saindo.
- Obrigado! Rony, posso deixar minha mochila no seu quarto?
- Claro, eu vou com você.
Os dois subiram, Rony se arrumou e conversaram um pouco. Quando faltavam quinze minutos, desceram.
O jardim estava lindo, a grama aparada, as árvores davam sombra no fim de tarde, cadeiras brancas confortáveis estavam em fileiras e um tapete vermelho levava da entrada da casa até o altar; este estava bastante decorado e havia algo em cima que lembravam balões.
Pouco tempo depois, os convidados foram chegando, lá estavam Tonks, Lupin, Quim, Olho-tonto, dentre outros, Rony foi se sentar na frente, junto com os outros Weasleys e com a mãe e a irmã de Fleur. Logo ouviram uma música e levantaram, Fleur estava linda, seu vestido era simples, mas nela ficava magnífico e faria qualquer um ter inveja; andava graciosamente e tudo em volta parecia ficar mais belo perto dela.
Fleur chegou ao altar e o juiz começou a fazer a cerimônia, no final, os balões estouraram e começaram a tocar uma música, enquanto os noivos saíam do altar. Os convidados levantaram e foram para uma tenda que estava próxima, lá havia uma pista de dança, mesas para quatro pessoas e garçons andando de lá para cá.
Harry se sentou junto com Rony, Hermione e Gina, mas o segundo e a terceira não demoraram muito e foram dançar, Harry foi dar os parabéns aos noivos e entregar seu presente, logo depois voltou para a mesa, Gina ainda estava lá. A situação ficou constrangedora, os dois não paravam de lembrar de quando terminaram, Harry decidiu conversar com Gina naquele momento.
- Gina, pode me acompanhar?
- Está bem, Harry.
Os dois saíram e se afastaram um pouco da festa, ao chegar numa árvore, sentaram.
- Gina... – Harry começou, mas a garota o interrompeu.
- Rony pediu para que falasse comigo, não foi?
- Bem... não, Quer dizer...
- Harry, dá pra parar? Eu sei que foi ele ou a Mione!
- Está bem, foram eles, mas Gina, o que você tem?
- O que você acha? – perguntou um pouco irritada.
- Você sabe porque tínhamos que terminar, eu não queria, mas tive que fazer isso, por favor, não torne isto mais difícil.
Gina o encarou, não chorava, aliás, raramente fazia isso. Ambos pensavam no dia do enterro de Dumbledore, o velho diretor que Harry sentis muita a falta, apesar de não falar sobre isso.
- Harry, isto é um motivo idiota! Eu não me importo com nada que possa acontecer!
- Mas eu me importo, Gina! Já disse e vou repetir: Voldemort já te usou para chegar a mim só porque você é a irmã do meu melhor amigo! Imagina o que faria se descobrisse que namoramos! E, por favor, imagine como todos ficariam.
A garota ficou sem argumentos, ele tinha razão, ela não se importava com o que acontecesse, mas não queria que ninguém sofresse por ela. Vendo que a garota havia ficado quieta, Harry prosseguiu.
- Olha, eu prometo que assim que isso acabar, nós voltamos. Mas agora tenho uma coisa pra te perguntar – ela o encarou -, que história é essa de querer vir comigo, com o Rony e a Mione?
- Por que eles podem e eu não?
- 1º - você é menor de idade, e não adianta me olhar assim, daqui a alguns dias eu não vou ser mais. 2º - Dumbledore mandou falar só com eles. E 3º - acabamos de falar sobre isso.
- Não, falamos do porquê de terminarmos e não sobre isso, posso até ser menor de idade, mas quero participar! É tão difícil de entender?
- Não, Gina, não é. Mas o que vamos fazer vai ser difícil, e sem poder fazer mágicas, não sei em que você pode ajudar.
- Mas eu estou com medo, medo de perder vocês. Eu posso não saber exatamente o que é, mas sei que vão fazer algo contra Voldemort!
- Olha, eu prometo que vamos voltar, e quando isso acontecer, tudo vai estar melhor, vamos poder namorar e gritar isto para o mundo. Mas por enquanto não dá. Se puder, me espere, juro fazer o mais rápido possível, o.k.? Vamos demorar um pouco, mas conseguiremos e eu VOU voltar pra você, porém, você não irá. Só quero que saiba de uma coisa: Eu te amo, e sempre vou te amar!
Eles se olharam, foram se aproximando, estavam perto demais...
- Até que enfim achei vocês! – adivinhem, quem era? MISTÉRIO... Acertaram! Ronald Weasley!
- Rony, mandei você ficar lá! – Hermione vinha correndo, estava extremamente vermelha, mas era impossível ver se era de raiva ou vergonha.
- Tá, mas eu fiquei preocupado quando os dois sumiram – falou, virando-se.
- POIS NÃO PRECISAVA! – gritou Gina, e voltou para a tenda.
Os três ficaram ali, sem olhar um pra cara do outro. Hermione estava envergonhada, Harry com raiva, e Rony sem reação, viu a cena de sua irmã com Harry ali perto e correu quando se aproximaram muito. Agora não sabia o que fazer.
- Bem, vamos voltar para a tenda? – Hermione sugeriu.
Os dois assentiram e a seguiram.
A festa continuou, muitos dançando, cumprimentando os noivos, conversando ou se divertindo. Mas para Harry Potter, só uma coisa tinha graça na festa; ficar olhando certa ruiva que tudo que foi citado acima.
A festa acabou depois da meia-noite, todos haviam se divertido, Fleur e Gui tinham ido para a lua-de-mel e os Weasley, Hermione e Harry voltavam cansados para a Toca. O último havia se distraído e por algumas maravilhosas horas, havia esquecido da guerra contra Voldemort. O “menino-que-sobreviveu” ficava pensando apenas em Gina, e foi com estes pensamentos que adormeceu.



N/A: desculpem a demora (autora com crise de imaginação) e também porque teve muito pouco do casamento, mas nunca fui muito boa com este tipo de cerimônia. Prometo postar assim que possível (esse capítulo é o maior até agora :D) e obrigado a todos que estão lendo!
Beijos!!! ;*


Mago Merlin: Obrigada, como disse acima, volto a postar assim que possível.

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