A Vila Durgsweet



CAPÍTULO DOIS
- A Vila Durgsweet -




As criancinhas que brincavam na pracinha enferrujada, aos poucos iam identificando os dois homenzinhos caminhando ao longe dali, mas ainda não conseguiam identificar suas características físicas. E quando mais perto chagavam o sol já ia identificando como eles eram. Havia um bem alto, e outro pouco menos.

O mais alto dos dois tinha uns cabelos negros, assim como os olhos, e tinha uma cara bem vingativa em relação às carinhas que habitavam a vila. Já o mais baixinho, tinha um cabelo amarelo-esbranquiçado, e olhos azuis.

Aos poucos eles chegavam mais perto da entrada da pequena vila, que por ser um lugar pequeno e com pequenos postos de trabalho, podia ser considerado um falanstério. Quando chegaram à entrada do falanstério, eles leram uma grande placa de madeira oca.

“Vila Durgsweet”

Realçava-se como nome do falanstério, e na mesma placa, um pouco abaixo, havia uma referência:

“Aqui é a vila Durgsweet, uma vila que se diz leal, a si mesma. É a vila mais cortejada por todos, por ser um simples falanstério feliz, onde todos são leais a si mesmo, ou seja, somos felizes por nós mesmos, e não pelos outros. Venha conhecer a vila Durgsweet, e seja feliz para a vida inteira com os Durgsweet’s”.

Os dois homens soltaram risadinhas altas, fazendo com que algumas das pessoas que se encontravam na rua olharem fixamente para eles. Tais, que andaram um pouco e desapareceram de repente, surgindo um pouco depois mais à frente de onde estavam antes.

Para ser mais exato, apareceram em frente a um sujo bar por onde entraram rapidamente.
O bar era um tanto sujo, e era todo construído com madeira, e o teto era reforçadamente de concreto. Chegaram à frente de um balcão onde um homem velinho encontrava-se, passando um esfregão que já estava preto pela sujeira o balcão de madeira velha.

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- Boa tarde – disse Severo Snape para o velinho – Veja, dois copos de cerveja amanteigada – continuou firmemente, e o velinho fez uma cara de deboche, e ao mesmo tempo de relutância, e os outros homens davam risadinhas indiretas.

- Não sei do que se trata senhor – disse o velinho com suavidade. – O que é cerveja amanteigada – continuou ele impressionado com o nome da bebida.

- Trouxas idiotas – refletiu Draco Malfoy para si mesmo, porém em voz alta. E o velinho que se encontrava no balcão fez uma cara de negação ao que Draco Malfoy falara.

- Não somos trouxas, apenas não temos costumes de bruxos, só isso, não temos varinhas, vassouras ou qualquer coisa usada pelos bruxos – balbuciou o homem – Não queremos correr o perigo que Lorde Voldemort omite.

Draco já havia empunhado a varinha quando o homem acabara de falar as palavras e já ia ressaltar um feitiço estuporante no homem, mas Severo Snape, o fez um aceno para ele parar.

- Tudo bem, leve a melhor bebida que tiver ai, por favor, ali naquela mesa no cantinho! – pediu Snape para o homem, segurando Draco pelo cangote e o levando até uma mesinha no canto do bar. Onde os dois se sentaram.

- Bem, o que viemos fazer aqui? – indagou Draco à Snape.

- Viemos nos entregar para o Ministério da magia – disse Snape com deboche – É obvio que nós viemos aqui para nos esconder dos dementadores não é seu idiota! – agora falara seriamente olhando fixamente para Draco Malfoy.

- Bem, mas e Hogwarts? – voltou a perguntar Draco a seu companheiro.

- Na verdade, ainda não havia pensado nisso – balbuciou Snape, olhando para o além. – Enfim, terão de arranjar um novo professor de Defesa Contra As Artes das Trevas. – continuou.

Um silêncio ficou um tempo no ar, e depois Draco falou novamente:

- Você acha que se tivéssemos ficado lá, iam descobrir que havíamos invadido a escola. – perguntou Draco.

- Bem uma coisa é obvia – replicou Snape. - Eu teria sido preso, já você eu não tenho tanta certeza – e quando Snape acabara de falar o velinho chegou com dois copos de vidro. Tal, que por dentro havia um líquido amarelado, e em cima uma espuma esbranquiçada.

Os dois pegaram os copos deram um golaço sugando metade do copo. Snape cuspiu no chão liquido que havia no recipiente, enquanto Draco fez uma cara de satisfação.

- Que nojo, esta bebida, isto é urina? – perguntou Snape.

- É chope, não gosta? Ao menos todos dizem que é a melhor bebida que temos aqui no bar. – gaguejou o homem, e Snape demonstrou ser horrível, mas Draco gostou.

Snape levantou-se da mesa e puxou novamente Draco pelo cangote, e o homem já se encontrava novamente por detrás do balcão de madeira velha. Passaram retos pelo balcão de onde o homem gritou fazendo-os parar: - É dois Euros senhor! – e olhou fixamente Para Snape e depois se virou reto para Draco.

Não acha que vamos pagar isso não é – disse Draco ambiciosamente.

Houve uma breve discussão entre os três, e então o homem se irritou, e retirou rapidamente um objeto do balcão. Era um revolver trouxa, que Draco, já tinha estudado em Hogwarts, na disciplina Estudo dos Trouxas, com a Professora Caridade Burbage. E o homem a apontava diretamente para o peito de Snape. Com isso, Draco envergou-se, e retirou rapidamente a varinha de suas vestes:

- Avada Kedavra – urrou Draco friamente. E com um agudo lampejar esverdeado, que saiu vagarosamente da varinha de Draco, e atingiu o velinho proprietário do bar no peito, aos poucos o velinho foi fazendo uma horripilante cara de choque, tal este que com um baque, com os olhos entreabertos, deu uma oscilada, e caiu no velho chão de madeira oca. Reluziu no feio bar do falanstério, uma luz verde que impressionava o povo dali.

- Vamos embora Draco – disse Snape suavemente, e puxando Draco Malfoy pelo cangote, então os dois saíram caminhando pela vila até saírem pela entrada da placa de madeira oca.

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