À Primeira Vista.



Lilian ficou muito impressionada ao entrar em Hogwarts. Os alunos dos outros anos haviam ido em direção a carruagens, puxadas por animais invisíveis.
Os alunos novatos, no entanto, entraram em pequenas canoas, atravessando o lago. Já era bem de noite e todos os alunos tinham as faces muito impressionadas. O castelo parecia ter milhares de janelas, todas elas com as luzes acesas, clareando o céu escuro.
Jullie, que estava sentada ao lado de Lily, olhou para ela um segundo.
- Uau! - Exclamou a loura, os olhos dela brilhavam intensamente.

Ao chegarem no castelo, os alunos novatos foram recepcionados por Argus Filch, um feio e velho zelador, e Minerva McGonagall: A diretora.
O queixo das crianças caíram ao vê-la se aproximar.
- Bem, vou levá-los ao salão principal. Lá, serão destinados para suas casas, e então jantaremos. - Disse Minerva, simplesmente.

Filch apenas deu uma risada.
A diretora começou a andar e todos os alunos a seguram, olhando atentamente para os lados, os olhos delas transboradavam deslumbramento e curiosidade.
- Para que casa gostaria de ir, Lily? - Perguntou Jullie, enquanto andavam.

- Bem... - Ela pensou por um segundo. - Todos os Weasleys são da Grifinória.

- Ah, queria muito ser da grifinória! Muito mesmo. - Ela sorriu - Como seu pai foi.

- Talvez você seja... - Disse Lilian, apoiando a nova amiga.

- Não acho isso possível, sabe? - Ela olhou para o chão um segundo - Todos os Parkinson vão pra Sonserina.

- A sonserina não é tão ruim. - Então lembrou-se de Draco - É uma boa casa.

Jullie fez uma careta, e logo chegaram ao salão.
Era imenso! Lilian nunca havia visto algo assim antes. O salão principal tinha mesas gigantescas, e nelas todos os alunos já estavam sentados. A frente, via-se uns degraus e um palco, acima dele havia outra grande mesa, onde os professores estavam sentados.
Minerva pediu para que os alunos parassem e todos focalizaram seus olhares para logo em cima dos degraus, onde havia um banco alto de madeira (que parecia muito velho) e, acima dele um chapéu. O chapéu parecia ser ainda mais velho que o banco. E ele decididamente era. Estava completamente surrado e desbotado, e Lily pôde ver nele dobras que pareciam feições. Uma dessas dobras formava uma boca perfeita.
Tal foi a surpresa, quando a dobra do tecido se abriu, revelando-se realmente uma boca. E o chapéu começou a cantar uma melodia:

Há mais de mil anos eu estou aqui,
e podem ver que eu envelheci
Mas minha sabedoria vai além da idade
Pois não há outro como eu
Que sua casa em Hogwarts irá designar
E na que eu escolher você vai morar.
Ninguém mais além de mim,
Saberá onde é o seu fim.
Se você corajoso e honrado,
Na Grifinória será felicitado
Mas se você é vasto de inteligência
A Corvinal ativa sua potência.
Caso seja justo e trate todos como iguais,
Vá para Lufa-Lufa e encontrará os mais leais.
E ainda existem os ambiciosos, cheios de determinação
Na Sonserina se encontram homens com esse coração
Vocês podem sentir medo, essa é a tradição
Vou julgar vocês sem pena, sem nenhuma condição
Me coloque em sua cabeça
E sua casa desvendarei
Mas pense bem,
Pois eu nunca errei.

Lilian sentiu-se tremer por um momento.
Vários nomes foram sendo chamados, e o seu parecia não chegar nunca. Ela tentou pensar em qualquer outra coisa, retirar esses pensamentos para longe de sua mente. Passou a observar os professores, dois deles lhe chamaram a atenção.
O primeiro era um fantasma. Lilian não sabia que um fantasma podia lecionar e se permitiu uma risada ao imaginar como seria uma entrevista da emprego com um fantasma. O segundo professor que lhe chamara atenção era uma moça, parecia ser muito jovem e era bastante bonita. Ela tinha os cabelos curtos e castanho escuro, usava longas vestes pretas, assim como os outros professores. A única na mesa que usava vestes de outra cor era a diretora, que estava com uma longa capa verde escura e dourada, todos eles tinham chapéus pretos e pontudos.

- Alice Parkinson! - Chamou a diretora, e uma menina loura subiu as escadas.

Lilian logo notou a semelhança entre Alice e Jullie, ainda antes que a amiga ao seu lado lhe desse uma cotovelada de leve e sibilasse 'essa é minha prima' para Lily.
Alice tinha os cabelo bastante longos, e subiu as escadas um tanto animada. Sentou-se, ainda sorrindo, e esperou Minerva colocar o chapéu em sua cabeça. A menina olhou para cima e arqueou as sobrancelhas.
- Ora, sempre soube o que fazer com os Parkinson! - Disse o chapéu, fazendo a menina sorrir. - Sonserina! - Anunciou.

Minerva tirou o chapéu da cabeça dela, e Alice correu até a mesa da Sonserina, recebendo vários aplausos.
- Eu te disse que os Parkinson são da Sonserina. - Disse Jullie, chamando a atenção de Lilian mais uma vez.

A loura foi interrompida pela voz da diretora, chamando seu próprio nome.
- Jullie Parkinson.

A pequena se afastou de Lily, subiu lentamente os degraus e se sentou no banquinho. Lilian sentiu um breve arrepio na nuca ao vê-la sentar lá.
Minevra colocou gentilmente o chapéu seletor na cabeça dela.
- Outra menina Parkinson, hãn? - Começou o chapéu, fazendo Jullie tremer, mas Lilian podia jurar tê-lo visto sorrindo. - Você parece ser a ovelha negra da familia, menina - Ele disse, e suas palavras transbordaram sarcasmo. - Grifinória!

Jullie aqueou as sobrancelhas, surpresa, e correu para mesa de sua casa, cheia de alegria. Ao captar o olhar de Lilian, as suas trocaram um grande sorriso.
- Lilian Potter.

Lily subiu os degraus, rápido. Se sentia bastante nervosa e apenas queria acabar logo com aquela situação que tanto a incomodava.
A ruiva sentou-se no banco, com alguma dificultade, já que ele era bastante alto. De lá, ela podia ver todo o salão. Direcionou seu olhar para a mesa da Grifinória, lá ela viu todos os seus irmãos e também Jullie, todos sorriam para ela.

- Díficil... - Disse o chapéu, e só naquele momento que ela percebeu que ele já estava na sua cabeça. - Grifinória, ou Sonserina? - Questionou, com dúvida. A palavra logo fez Lilian direcionar seu olhar para a mesa da sonserina. Ela não conhecia ninguém daquela mesa. Mas um garoto lhe chamou atenção, ela parecia ter visto Draco Malfoy sentado lá, sorrindo. - Bem, devo lhe dizer uma coisa, menina. - Lilian olhou para cima, tentando enxergá-lo. Estava bastante confusa. - Se é o que você está pensando está bastante errada. Vários dos mais inteligentes não foram da Corvinal, vários corajosos não foram da Grifinória... E mesmo que sua cabecinha esteja completamente confusa... - Lily apertou suas mãos 'não pense, não pense!', disse para si mesma - Grifinória! - Exclamou ao fim, dando seu veredicto.

Lilian viu todos os seus irmãos sorrindo, então olhou para a mesa da sonserina. Lá, o loiro que ela havia confundido com Draco estava batendo palmas e sorrindo, então ela desceu do banco e se direcionou a sua mesa.



Bem.
Lily ficou tão impressionada com o banquete do jantar que acabou comendo um pouco demais. Ela e Jullie estavam desfazendo suas malas colocando suas coisas dentro do baú e dos armários do dormitório delas, além das duas também haviam mais três meninas naquele dormitório, no entanto nem Lily nem Lilian sabiam o nome de nenhuma delas.

Uma delas, que tinha os cabelos bem curtos, repicado, e com cor de caramelo já havia terminado de arrumar suas coisas, e estava sentada em sua cama, lendo um livro. Já as outras duas também faziam como Lily e arrumavam sua bagagem no novo quarto.

- Jullie, você sabe qual será nossa primeira aula de amanhã? - Perguntou Lilian, e a loura respondeu mexendo negativamente a cabeça. Lilian mordeu o lábio inferior.

- Vôo de vassoura. - Disse a menina de cabelos curtos e castanho, abaixando o livro. Ela o colocou o criado-mudo que havia ao lado de sua cama e fechou o cortinado em volta de si.

Lilian ergueu as sobrancelhas e olhou para Jullie, vendo que a amiga havia feito o mesmo. - Melhor irmos dormir, - Ela concluiu - Amanhã será um longo dia.



Lilian abriu os olhos e não pôde evitar um sorriso lhe vindo ao rosto.
''Nem posso acreditar que realmente estou em Hogwarts'', pensou.

Ela se levantou, e percebeu que todas as outras meninas já haviam descido para tomar café, exeto Jullie, que parecia ainda estar em sono profundo. Ela balançou rapidamente a amiga pelos braços

- Acorda, Jullie! - A loura abriu os olhos lentamente

- Hãn? - Ela disse, ainda tentando se levantar

- Estamos atrasadas para o café!

As duas se apressaram ao se trocarem, colocando suas novas vestes da grifinória.

- Me sinto tão bem vestindo isso! - Sorriu Jullie, enquanto dava um nó em sua gravata vermelha e dourada.

As duas se apressaram pela escada, e passaram rápido pelo quadro da mulher gorda.
Rezando para que as escadas não mudassem, elas chegaram ao grande salão. Lá, todos ainda estavam tomando café, e as duas amigas correram até a mesa da Grifinória.

- Rose? - Cumprimentou Lilian, ao sentar ao lado da prima - Me passa a jarra de suco de abóbora, por favor?

- Claro! - Sorriu a outra - Está uma delícia.

Lily tomou um gole do suco, porém ao tentar engoli-lo ele ficara preso em sua garganta. Isso aconteceu pois centenas de corujas, mas mais diversas raças e cores, adentraram o salão sobrevoando os alunos.
Lilian engasgou, tentando empurrar o suco para dentro, e depois tossiu. 'UAU!' - pensou.

Uma das corujas parou na frente de Jullie.

- Olá, Malcon! - Ela disse. Era uma coruja-das-torres marrom. Jullie desamarrou o profeta diário e um bilhete de sua pata. - Obrigada, ela disse, mas a coruja não saiu do lugar.
Jullie deu de ombros, apesar de não ter entendido. Então, abriu o bilhete, colocando o jornal de lado.

''Então, você foi para Grifinória não é?
É a primeira Parkinson que habita esta casa.
Porque não fez como sua prima, e foi para a Sonserina?
Espero que arranje um motivo para nos deixar orgulhosos.
Mamãe e Papai.

PS: O Malcon vai ficar com você. Ele não para quieto em casa desde que você se foi ontem,
ele tem dado trabalho, deixe-o no corujal.''

Jullie bufou, um pouco irritada. Porém, Lily percebeu que ela estava triste.

- Melhor irmos - Ela disse. Guardando o bilhete no bolso e enfiando um pedaço de bolo na boca. - Vôo de vassoura, é no campo de quadribol. É meio longe, então melhor já sairmos...

- Ai meu Merlin! - Exclamou Lily, colocando uma mão na testa.

- O que houve? - Perguntou July, terminando de engolir o bolo.

- Minha vassoura! Esqueci de pegá-la!

- Bem... É melhor você correr!



Aliviada, já com sua vassoura a mão, Lilian continuou correndo para chegar a tempo ao campo de quadribol. Correu tão rápido que acabou trombando com um aluno, e derrubando todos os livros dele no chão.
Ela parou, se ajoelhando rápido e recolhendo os livros do menino. Porém só depois que já tinha todos os livros na mão pôde ver quem era.

Era o menino da mesa da sonserina - concluiu Lilian - Aquele tão parecido com Draco Malfoy.

- Tome mais cuidado, Potter! - Ele disse, olhando Gina dos pés a cabeça. Ela não se importou.

- Você é filho de Draco Malfoy? - Perguntou, não contendo sua curiosidade.

Lily não conseguia entender como um garoto que tinha aquele sorriso desdenhoso e aquela fala sarcástica poderia ser filho do simpático bruxo que ela conhecera no Beco Diagonal.

- Como você sabe? - Ele perguntou, franzindo as sobrancelhas.

- Você se parece com seu pai - Lily respondeu, então levantou a vassoura - Ele me deu isto.

- Ah! Você é a ganhadora da vassoura, não é? Meu pai me falou sobre você - Ele riu com ironia - Uma Potter? Quem acreditaria...

- Qual o problema?

- Malfoys não gostam de Potters, menina. Desde sempre. - Ele passou a mão sobre os cabelos sedosos - Qual é o seu nome, afinal?

- Lilian. - Ela respondeu - E o seu, é?

- Scorpius.

- Estou atrasada para a aula. Melhor eu ir - Disse Lilian, e se virou, voltando a correr em direção ao campo de quadribol.

Scorpius foi na direção oposta à dela.



- Eu realmente odeio o horário dessa aula! - Disse July, no segundo dia de aula.

Elas estavam indo para mais uma aula de vôo de vassoura, mas dessa vez a aula era exatamente no horário antes do tempo livre da turma. Depois desse tempo livre eles teriam o almoço, e só então voltariam as aulas.

- É, verdade... A gente já tá com tanta fome, e tão cansados...

Eles chegaram ao campo de quadribol, e depois posicionaram ao lado de suas vassouras como haviam feito na aula anterior. Dessa vez, teriam que fazer a vassoura chegar em suas mão sem dizer 'suba!'.
Jullie murmurava 'subas' baixinho para sua vassoura, que subia um pouco e logo caía no chão.

Lilian subiu sua mão sobre a vassoura. Como um jato, a vassoura saiu do chão e se firmou na palma da garota, sem que ela nem ao menos tivesse pensado em faze-la subir.

'como você faz isso?' - Murmurou a amiga loura, baixinho, para ela. A morena deu de ombros.

'não sei', respondeu.

Todos montaram em suas vassouras, e tentaram ficar o máximo de tempo voando baixo, antes de, um por um, os alunos irem se espatifando na grama.
Assim que a aula acabou, todos os alunos saíram correndo do campo com suas vassouras na mão, em direção ao seus dormitórios, para deixar lá seus materiais.

Lilian, no entanto, não se moveu.

Com certeza Jullie estava correndo animada, acreditando que Lily estava logo atras dela. Mas, não.
Lilian resolvera ficar mais ali, observar o campo.

Era gigantesco! O maior campo de quadribol que ela já vira, desde o oficial que utilizavam nas copas mundiais de Quabribol, e esse ela só havia visto em revistas.
O campo tinha quatro torres, uma de cada cor, representando cada casa. As arquibancadas eram imensas, para suportar o numero de alunos. E tão altas! Lilian pensou se dava realmente para ver o jogo daquelas arquibancadas, precisavam mesmo ser bastante altas.
Ela foi até uma das extremidades do campo. De lá, mal dava para ver o outro lado, as torres da Lufa-Lufa e da Corvinal estavam em miniaturas, enquanto as da Grifinória e da sonserina, que estavam ao seu lado, pareciam simplesmente a coisa mais alta que ela já havia visto em sua vida.

Ainda impressionada (e apaixonada) pelo campo, foi interrompida durante seus devaneios.

- O que faz aqui? - Perguntou uma voz seca e fria, fazendo com que Lily se virasse para ver o rosto de quem a havia pronunciado.

Ela viu Scorpius Malfoy, tão bonito quanto o pai e tão mal educado como ele mesmo. Ele usava as vestes esverdeadas de quadribol da Sonserina. E segurava algo apertado em sua mão direita, na sua esquerda estava a Startale gêmea da dela.

- Bem, eu... - Ela pensou em se explicar, mas logo mudou de idéia. - Porque eu deveria te dar algum motivo? Eu estava tendo aulas aqui! Eu que deveria perguntar, o que você faz aqui?

- O que parece? - Ele disse, grosso - Vim treinar quadribol, algum problema?

- E onde foi parar o resto do time, Malfoy?

- Ora, Potter! - Ele disse, se aproximando dela, cuspindo seu sobrenome - Prefiro treinar sozinho.

- E treinas para quê, exatamente?

Scorpius abriu sua mão, que antes estava tão bem fechada. Lilian pôde ver lá, uma pequena bolinha dourada, que logo abriu suas asas, a batendo tão rapído a ponto de desaparecerem. E sumiu, em menos de cinco segundos Lilian e Scorpius o perderam de vista.
Um pomo de ouro.

- Respondida? - Ele sorriu, maroto.

- Vamos fazer uma aposta, Malfoy? - Ela acompanhou o sorriso dele. Scorpius ergueu uma sobrancelha.

- Sou todo a ouvidos. - Ela simplesmente não podia estar prestes a falar o que ele estava esperando, 'não podia!'

- Aposto que posso pegar o pomo antes de você. - Scorpius abriu seu sorriso.

- E o que eu ganho com isso? - Ele perguntou, mas seu tom de voz já declarava a aposta aceita.

- Um favor. - ela ergueu o queixo - O que você acha?

- Feito! - Ele disse, seus olhos brilhando com malícia.

O louro se aproximou dela, oferecendo sua mão. Lilian a aceitou, não podendo evitar um arrepio correndo sua espinha. As mãos ele eram macias, pálidas e macias.

Os dois subiram em suas vassouras, se preparando. Lily vestia a saia do colégio, mas como a aula era de vôo ela havia se preocupado em colocar um shorts por baixo.

- Pronta? - Ele perguntou, já em posição. Lilian apenas confirmou com a cabeça, mostrando a ele um sorriso confiante. - Então vamos!

Os dois dispararam de suas vassouras. Lilian mal sabia voar, apenas havia brincado de ser apanhadora em casa e havia visto os pequenos jogos de quadribol que aconteciam perto de sua casa, ou entre sua familia.
Lily voou para o lado oposto do campo, varrendo o céu com seus olhos, a procura de um brilho dourado. Então, ela olhou para Scorpius. Ele estava do outro lado do campo, disperso, procurando o pomo. Ao olhar para ele, ela viu o brilho. Estava no meio do campo, e passou tampando a cabeça do Malfoy, fazendo os pensamentos da ruiva se dispersarem do que ele estava fazendo, para o pomo bem ali.
Ela acelerou apressadamente em direção ao centro, seu estomago começou a girar e ela sentiu seu coração batendo rápidamente em sua garganta.
Scorpius logo percebeu sou movimento, pois vindo do outro lado, ele seguiu a mesma direção da dela.

Agora eles estavam ali, em alta velocidade, indo um contra o outro, seus olhares se cruzando. O vento levantava a saia de Lilian, e ela sentia a brisa gelada em suas pernas, porém pouco se importava. Seus olhos estavam estreitos, vidrados no brilho dourado.
Ela passou do lado dele, o pomo voando em sua frente, fugindo dela. Lily esticou sua mão máximo que pôde, mas não conseguiu alcança-lo. Naquele momento, tudo o que ela mais desejara era ter braços mais longos.
Em um segundo Scorpius havia contornado sua rota e estava colado atras dela. Ele alcançou a ruiva ficando lado a lado com ela, os dois se empurrando raivosamente, de olho no pomo.

Lilian não sabia que podia voar daquela maneira. Era como se ela já soubesse o que devia fazer, como se o vento a levasse.
A ruiva olhou para Scorpius, e seus olhares se cruzaram. Então, ela deu-lhe um sorriso de vitória, um sorriso como ninguém havia dado a ele antes, que ficaria em sua cabeça para o restante de seus dias.
Repentinamente Lilian virou sua vassoura, se colocando na frente do sonserino. Ele precisou freiar bruscamente para não bater cara a cara com Lily, e então, ele perdeu o pomo de vista. Ele havia simplesmente sumido.
Ainda no ar, Scorpius parou, estático em cima de sua vassoura. Ele estreitou seu olhar e o lançou a Lilian.

- Porque você fez isso?! - Ele perguntou, a raiva brotando em suas palavras - Perdemos o pomo.

Lilian apenas sorriu.

- Será? - Ela perguntou, então levantou sua mão. Ela havia estado fechada da mesma maneira que Scorpius manteve ela antes.

Então Lilian a abriu.
E lá estava ela. A pequena bola dourada, suas asas já guardadas em seu interior.

- Você perdeu, Malfoy. - Continuou a ruiva, vendo o olhar pasmo dele. Ela jogou o pomo para ele, que o guardou rapidamente no bolso. - Encare isto!


n/a: Demorou pra chegar, né galera? Mas, como tudo.. Chegoou! E esse tá um pooouco maior. Gente, ''deixem uma autora feliz'' COMENTEM. e quem tiver opiniões sobre o que deveria acontecer, eu sou TODA a ouvidos. Só deixar um comentário ae, que eu passo meu e-mail e nós podemos ficar hooras conversando sobre Draco e Gina. HAHAHAHAHA
Anyways, obrigada. Aproveitem a fic.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (1)

  • LilianLunaMalfoy

    AAAAAH, CONTINUA !!! Ou então vou ser mandanda para Azkaban por usar a Maldição da Morte *-*   uhasush' é sério, continua. EU A-M-O Draco/Gina e também Scorpius/Lily, eu acho que os filhos dos dois é uma forma de continuar aquilo que eles deixaram incabavel.

    2011-05-06
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.