O plano dos Comensais...



P.s: Olá, pessoas! Mil desculpas pela demora, tá? Mas eu realmente estava meio deprê pra terminar a fic. Mas agora estou de volta e com força total! Preparem-se para muitas emoções e muita ação que vem aí! Aguardem! Prometo colocar o próximo cap. logo, certo? Beijos e até a próxima!


P.S.S.: ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS FORTES. POR ISSO, QUEM NÃO GOSTA DE LER SOBRE MORTE, SANGUE OU QUALQUER COSIA ASSIM, ACHO MELHOR NÃO LER O CAP. ESTOU FALANDO SÉRIO.

MAIS UMA COISA: AS PERSONAGENS E LUGARES DIVERSOS PERTENCEM A J.K. ROWLING, NÃO A MIM.


Divirtam-se! Se conseguirem…


Capítulo trinta e sete: O plano dos Comensais…


O resto do caminho não falou mais nada. Harry ia pensando no que tinha acabado de acontecer e em como aqueles dementadores podiam ser apenas ilusões. “Ilusões não são tão reais”.– pensava. Tinha alguma coisa naquelas imagens que as fazia ficarem reais. Era muito estranho. Ele pensou também em Helena. Em como ela havia morrido para salva-lo. Em como ela falara sobre os planos de Voldemort. E, de repente, sentiu um carinho muito grande pela menina. E uma grande tristeza ao se lembrar, logo depois, que ela estava morta.

- Chegamos. Entre aí. – Dumbledore falou, empurrando uma porta grande e bastante maltratada pelos cupins que haviam se alojado ali.

E, repentinamente, ocorreu a Harry que tudo aquilo podia passar de uma simples ilusão. Era muito estranho. Parou um centímetro antes de entrar no quarto. Dumbledore o olhou, confuso.

- O que houve, Harry? Entre logo! – pediu, apressado, empurrando Harry em direção ao quarto. Ele se soltou e se encostou à parede do corredor. Percebeu que o tom calmo tinha sumido da voz do diretor. Agora tinha um tom rígido e áspero.

- Onde está Dumbledore? – o diretor arregalou os olhos e ficou calado. – Responda!

- Harry… EU sou Dumbledore. – ele falou. Harry riu.

- Impossível! ONDE ESTÁ DUMBLEDORE? – perguntou, dessa vez alterado.

- EU SOU DUMBLEDORE, HARRY! VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCO? – o diretor perguntou, agora gritando. Harry desconfiou ainda mais.

- Mentira! Onde vocês esconderam o diretor? – perguntou, começando a ficar irritado.

- Harry! O que está acontecendo? Ouvimos seus gritos lá de baixo! – Hermione apareceu na escada, com Rony e Gina. Rony ainda estava meio tonto, mas conseguia correr.

- Fiquem longe desse impostor! Cuidado! – Harry disse, apontando a varinha para Dumbledore.

- Harry! O que você está fazendo? Está maluco? – Gina perguntou. Ele olhou-a.

- Você É a Gina, por acaso? – perguntou. Ela o olhou como se estivesse maluco.

- O que você tem, Harry? Qual é o seu problema? – gritou.

- Expelliarmus - Hermione gritou, apontando para…

- Dumbledore! – Gina gritou. – Hermione, você é maluca?

- Não. Esse não é Dumbledore, Gina! Por favor, será que ninguém (além de mim e do Harry, claro) percebe a diferença? – Rony e Gina se entreolharam.

- NÃO! – gritaram.

- Mas esse não era ele! – Harry gritou, indo até o falso Dumbledore desmaiado no chão e pegando sua varinha. Gina o olhou como se fosse maluco.

- Não sei o que está acontecendo com você, Harry, mas não vou deixar que estrague nossos planos. – falou, levantando a varinha e apontando-a para ele.

- Gina, que diabos você está fazendo? – perguntou, completamente confuso.

- Coloque a varinha no chão lentamente e entre no quarto. – ela falou. Harry obedeceu, ainda não entendendo o comportamento estranho da namorada.

- Gina, o que você está fazendo…? – Hermione começara a perguntar, mas fora brutalmente interrompida por Rony.

- Cale a boca, sua sangue-ruim. – ele falou, com uma expressão de nojo no rosto. Hermione levou as mãos à boca, perplexa, e seus olhos se encheram de lágrimas.

- Como ousa falar com ela assim, Rony? – Harry perguntou, desapontado. Rony riu.

- Ainda não descobriu, Harry? – Gina perguntou, com sua varinha numa mão e a dele na outra. Rony conjurou a varinha de Hermione para si.

- Mas como… - então ele percebeu. Eles não eram Rony e Gina. Eram Comensais da Morte.

Gina riu. Harry não soube se era por causa da expressão de entendimento que se espalhou por seu rosto, ou se era por causa do esforço que ele fizera para descobrir.

- Entendeu, não foi? – Rony perguntou, sentando-se numa poltrona e cruzando as pernas.

- Harry! O que houve, não estou entendendo nada! – Hermione gritou, recuando até uma mesa atrás de si.

- São Comensais, Mione. Comensais da Morte que estão aqui a mando de Voldemort. – Harry explicou, olhando, ainda desnorteado, para um ponto acima da cabeça de Gina.

- Como meu namoradinho é esperto. – ela comentou, rindo e se jogando no sofá de couro preto ao seu lado.

- Mas se vocês não são Harry e Gina… onde eles estão? – Hermione perguntou com a voz tremida de medo. Rony riu ainda mais e olhou-a. Ela estava soluçando e chorando muito. As lágrimas caíam copiosamente e pareciam não querer parar por muito tempo.

- Cale a boca! – e acertou-a com um feitiço. Hermione tocou a garganta e se desesperou: sua voz sumira.

- Bem melhor, Nott. Só assim essa idiota para de soluçar. Que coisa tediosa. – Gina comentou.

- Temos que esperar até o mestre chegar para nos divertirmos, Bela? – Nott, no corpo de Rony, perguntou.

- Você ouviu o que ele disse, Nott. Se o plano fracassasse, esperaríamos por ele e ele decidiria o que fazer. – Bela, no corpo de Gina, falou.

- Espera aí! Você é Belatriz! – Harry gritou, enojado. A mulher riu com escárnio.

- Acertou. Dã! Só um burro não perceberia isso. – ela falou, ainda deitada no sofá. Hermione ainda chorava, agachada perto de uma mesa.

- O que vocês querem? – Harry perguntou.

- Só estamos esperando nosso mestre, Potter. E eu acho melhor você calar o bico se não quiser sofrer antes do tempo. – Belatriz falou, claramente irritada.

- Sabe que não podemos fazer nada com eles, Bela. O Lorde mandou espera-lo e deixar Potter para ele, esqueceu? – Nott falou, levantando-se.

- Então os prenda, para não poderem fugir. – ela falou, observando Harry com um olhar assassino. Ele retribuiu. Ela riu.

- Você me dá nojo, sabia, Belatriz? É tão desprezível que chega a enojar as pessoas. – ele falou. Belatriz se levantou num raio e o prendeu no ar.

- E sabe a sensação que me dá quando olho pra você, Potter? – perguntou, torcendo a varinha, e assim fazendo Harry se contorcer de dor.

- Qual? – ele perguntou, com um desdém tão nítido que chegava a parecer engraçado.

- Sinto muito desejo, Potter. – ela disse, passando a mão pelo cabelo dele. – Um desejo assassino… – e puxou-os com força, fazendo Harry gritar. -… de ter matar. – e soltou-o.

Harry caiu no chão, se contorcendo de dor, não só no corpo, mas também na cabeça. Belatriz conjurou cordas e o prendeu novamente. Levantou-o e jogou-o no sofá ao lado da poltrona em que Hermione estava. A menina gemia de dor e chorava de desespero. Mas esse choro, ao contrário do anterior, era recatado e silencioso.

- O que você vai fazer com a gente, sua vaca! – Harry gritou, tentando se soltar.

- Dá-los de bandeja ao Lorde das Trevas. – Belatriz falou, sorrindo sonhadoramente.

- E o que você ganha com isso? Aposto como quer um beijinho do seu Lorde, não é mesmo? Ou então, porque faria isso? – Harry desdenhou. Uma expressão mortífera se espalhou pelo rosto jovem de Belatriz, no corpo de Gina.

- Sabe o que eu ganho, Potter? – ela perguntou, se aproximando lentamente, como um predador pronto para atacar sua presa. – Ganho muito mais do que você poderia começar a imaginar. Honrarias que ultrapassam os sonhos de qualquer ser humano desse planeta. E, é claro, o reconhecimento como sua mais fiel seguidora.

- Que pena. Pensei que só queria um beijinho dele. Ia ser um nojo ver isso. Dá arrepios só de pensar nisso, sabia? – e cuspiu em seu rosto.

Belatriz limpou o cuspe com a varinha e olhou para Harry novamente. Riu.

- Ignorante igual ao pai, não é mesmo, Potter? – perguntou com repugnância.

- Não toque nesse assunto. Ele não merece ser ridicularizado por você, mesmo tendo sido uma pessoa tão asquerosa quanto você. – Harry falou. Belatriz riu e puxou o cabelo dele novamente. Puxou com muita força, fazendo Harry gritar, de tão forte a dor.

- Implore para que eu pare, Potter. Vamos lá, implore. – mas ele não fez isso. Continuou gritando, sem uma única palavra de súplica.

- Assim não vai conseguir nada, Bela. – Nott falou, ainda no corpo de Rony. – Temos que tentar algo mais divertido.

- O efeito da poção está acabando. – Belatriz comentou, olhando suas unhas, antes bem feitas e pintadas de um rosa claro, virarem pretas e desbotadas.

- O meu ainda não começou. – Nott comentou, olhando para si mesmo.

- Claro que começou. Olhe para o seu cabelo, idiota. – o efeito acabara.

- Tem mais aí? – ele perguntou.

- Não. Vamos ter que passar por todos lá fora. – Belatriz comentou, ainda segurando o cabelo de Harry, apertando cada vez mais.

- Posso leva-la? – Nott perguntou, apontando para Hermione.

- À vontade. Ele é toda sua. – Belatriz falou. Harry se desesperou.

- NÃO! HERMIONE! – gritou, chamando a amiga. Mas ela não mais escutava. Tinha sido levada por Nott para fora do quarto. A porta foi fechada com estrondo.

- Calma, Harry. Isso não vai doer mais. – e o sangue começou a escorrer, quando com um feitiço, Belatriz cortou metade do cabelo de Harry. Ele gritou como nunca e abaixou a cabeça, sentindo o sangue - seu sangue - escorrer pelo seu rosto.

- Sua… sua… vagabunda! – ele gritou, sentindo tonteiras freqüentes por causa do arranque, dos fios de seu cabelo, com tanta violência. Seu couro cabeludo latejava de tanta dor.

- Oh, Potter, não se preocupe. O cabelo vai crescer de novo, não vai? E, além disso, cabelo de bruxo cresce mais rápido, você sabe. – Belatriz comentou, guardando as mechas do cabelo de Harry num frasco transparente, e tampando-o.

- Como você… eu não… - mas Harry não conseguiu levantar a cabeça. Sentia que seu corpo não agüentaria.

- Pobrezinho do Harry. Seu fim está tão próximo, querido. Sinto isso. – Belatriz comentou, agora em seu próprio corpo.

- Ah, é? – Harry indagou, desafiando.

- É. E só por isso vou te contar umas coisinhas.

- Que tipo de coisas?

- Vou te contar o que vamos fazer quando te matarmos, Potter. – Nessa hora Harry riu sem nenhum traço de medo.

- Sério? Então você ainda tem esperanças? – perguntou ironicamente.

- Seu fedelho miserável! Não fale comigo assim! Silencio! – berrou Belatriz. Harry percebeu, um segundo depois, que ficara sem fala. – Agora posso falar sem ser interrompida por pessoas desagradáveis, não é, Potter?

Harry apenas grunhiu, incapaz de falar qualquer coisa.

- Voltando ao assunto… onde estávamos mesmo, Potter? Esqueci. Sabe, com você me causando tantos problemas, às vezes fica meio difícil conciliar uma coisa com outra, não é mesmo? Mas, Ahhh… Lembrei. Nossos planos futuros. São tão maravilhosos que me arrepio só de pensar em concretiza-los! E mais cedo do que esperava! Sabe como é, não é, Potter. Não sabíamos que íamos tê-lo por perto tão brevemente, então nos programamos para um pouco mais tarde. Mas agora que temos você aqui vai ficar muito mais fácil!

“Nosso plano era te capturar enquanto você ia para Hogwarts. Daí saquearíamos todo o castelo e mataríamos todos que entrassem no nosso caminho. Mas é claro que pegaríamos você e seus amiguinhos e levaríamos para o nosso Lorde. Mas, como não somos videntes e nem prevemos o futuro ou fazemos profecias, o plano se desenrolou muito melhor do que pensávamos. Nós achamos que você nunca ia descobrir o falso Dumbledore, mas parece que nos enganamos. Minhas sinceras desculpas, mas Malfoy não sabe representar”.

Harry olhou para o corpo que jazia no chão. Não era mais Dumbledore que se encontrava lá, mas sim uma cascata de cabelos louros, cobrindo o rosto desacordado de Lúcio Malfoy. Harry tentou gritar, mas a função do feitiço era justamente fazer com que uma pessoa deixasse de falar, até o feitiço ser retirado. Mas Harry não queria que ele fosse retirado. Tinha que ouvir todo o plano até o fim. Tinha que saber tudo.

- Quando entramos na Ordem Da Fênix, com as Ilusões, acreditávamos que isso iria amedrontar vocês. E não é que acertamos? Mandaram vocês fugirem para fora da casa e correr para Hogwarts, não foi? Mas vocês erraram o caminho e foram direto para o Labirinto. E isso ajudou demais os nossos planos. E sabe por que? Porque eu sabia que naquele Labirinto tinham coisas inimagináveis. Animais que podiam matar qualquer ser humano. Eles estavam lá para proteger a casa. E o tesouro guardado embaixo dela, para que ninguém roubasse. Mas o que aconteceu? Vocês conseguiram passar por eles!

“E sabe como eu sei disso? Ghotshaw. Ele era nosso informante. Tínhamos que manda-los para a saída, então mandamos Ghotshaw fazer isso. Ia ser muito mais fácil. Mas o que ele fez? Sim, ele cumpriu suas tarefas e os mandou para a saída. Mas também estragou metade dos planos quando contou nossas estratégias a vocês. Ele foi tão idiota. Teria recebido grandes dádivas, porém recusou-as. E morreu. Eu o matei”.

A notícia foi tão surpreendente que os olhos verdes de Harry se arregalaram por detrás das lentes de seus óculos redondos, agora encharcados de sangue. Sentiu o gosto amargo penetrar em sua boca. Belatriz, parecendo alheia a todo aquele sangue em volta da cabeça de Harry, soltou uma gargalhada estridente e apertou suas bochechas molhadas do líquido vermelho.

- Querido… você não sabe como sua cara ficou quando contei que assassinei Ghotshaw. Aposto como você engoliu mais sangue do que podia, não é? Cuidado para não virar vampiro, viu? Eles não são muito amigáveis e, além disso, também são muito pouco confiáveis. Eles já participaram do nosso exército e em todas as vezes que isso aconteceu, que não foram muitas, depois da guerra eles fugiam e se escondiam, incapazes de fazerem qualquer coisa. Eles são tão covardes! Nem para servir o próprio mestre iriam aparecer! E agora estão todos mortos.

E soltou outra risada prolongada.

- Aí antes de vocês chegarem aqui, eu, como já tinha Poção Polissuco e o cabelo de Dumbledore, dei um pouco da poção para o Malfoy e pedi para que ele lhe guiasse até esse quarto. Eu e Nott esperamos que ele fizesse isso, para depois atacarmos seus amigos. Mas só conseguimos pegar dois: sua namorada e seu melhor amigo. Uma pena. Seu amiguinha sangue-ruim seria muito útil na nossa situação. Mas ela tinha ido lavar o rosto, então aproveitamos o momento e capturamos os outros dois e levamos para o cativeiro. Depois, ouvimos a confusão toda e subimos correndo até aqui. Estavam todos reunidos e vocês estavam conversando. E você disse toda aquela coisa que Malfoy não era o Dumbledore. E acertou.

“Mas tínhamos que fingir que não acreditávamos no que você estava falando. Não queríamos levantar suspeitas. Mas a Granger acreditou de verdade em você e resolveu atacar o Malfoy. Desarmou-o e ele acabou desmaiando. Então, quando vimos que a sangue-ruim podia estragar tudo, ficamos a postos e prontos para atacar”.

Belatriz girava sua varinha lentamente por entre os dedos, observando a reação de Harry. Mas ele não teve reação. Seu rosto estava inexpressivo e sua cabeça ainda absorvia as informações recém fornecidas. Harry apenas continuou com a cabeça abaixada e fechou os olhos.

- Agora o Lorde das Trevas vai se transformar em você e tomará toda Hogwarts! Mas fique tranqüilo: vamos mata-lo antes. Você e seus amigos. Vou até contar onde estão. No quarto de Sirius. Mas logo eles vão estar aqui com você. Porque quero que te vejam sofrer, gritar e implorar para que poupe sua vida. E veja: estou aqui com você. E nas minhas mãos. Posso fazer o que eu quiser e você nem pode gritar. – ela retirou o feitiço que fazia Harry ficar calado. - Diga que me ama.

O quê? Harry não estava entendendo mais nada. Belatriz estava ficando louca.

- VOCÊ ESTÁ MALUCA? INSANA? PIROU? EU NUNCA, EM TODA A MINHA VIDA, VOU… - mas ele não pôde terminar. Belatriz silenciou-lo novamente. Estava furiosa.

- Você não tem condições de gritar comigo, Potter. Isso só antecipa sua morte! Crucio ! – e Harry sentiu como se mil facas estivessem perfurando seu corpo.

Mas foi muito rápido. Um segundo depois houve uma confusão. Seu nome foi chamado e ele ouviu vários feitiços serem lançados. Não conseguia levantar a cabeça, seu corpo todo pesava e estava fraco demais.

- Harry… - alguém sussurrou ao seu lado. A confusão acabara e uma pessoa tentava desesperadamente coloca-lo de pé. – O que aconteceu com você?

- Eu estuporei Belatriz, Harry. Agora me diga logo o que aconteceu. – Harry riu. Reconhecera a voz. Mas não conseguia falar. Fez sinal para que desfizesse o feitiço. Por sorte, o desfez.

- Desculpe… - a pessoa falou, encabulada.

- Hermione…

- Eu mesma. – ela falou, soltando as cordas do corpo dele. – Já arrumei sua cabeça.

- Eu me sinto tão fraco. – ele comentou, tocando o couro cabeludo. O cabelo já crescera, mas a ferida ainda estava aberta.

- Você perdeu muito sangue. – Hermione comentou, levantando a cabeça dele e limpando todo seu rosto. Ele retirou seus óculos e entregou-os a ela. No outro instante estavam de volta a seu rosto, limpos. – O que aconteceu? Onde estão os outros?

- Minha cabeça ainda dói muito. – Harry comentou.

- Não consigo fechar feridas, Harry. Não sou Curandeiro. O máximo que posso fazer é um curativo. – Hermione falou. Ele olhou-a. Estava machucada, mas não tanto a ponto de se importar.

- Por favor. – e ela fez.

- O que aconteceu? – perguntou, durante o atendimento médico.

- Belatriz enlouqueceu. Contou todos os seus planos e disse que iam invadir Hogwarts, como disse Ghotshaw. Ele era espião de Voldemort e Belatriz o matou porque contou os planos. Escute… - e contou tudo o que Belatriz lhe dissera.

Ficaram cerca de dez minutos discutindo o que deviam fazer, até que Harry finalmente viu o corpo de Belatriz no chão do quarto. Sentiu o ódio pulsar em suas veias.

- Hermione… - sussurrou.

- Sim? – ela perguntou, começando a temer a reação do amigo.

- Vá buscar Rony e Gina, certo? Tenho que conversar um pouco com a nossa amiga ali. – disse, apontando Belatriz. Hermione concordou.

- Onde eles estão?

- No quarto do Sirius. – ela confirmou com a cabeça e se dirigiu até a porta.

- Volto já.

- E Hermione… - ela já tinha aberto a porta e estava saindo, quando se virou para olha-lo, um tanto confusa.

- Sim?

- Tome cuidado. – ela sorriu.

- Pode deixar. – e saiu. Harry virou-se para Belatriz, desmaiada no chão. Era agora ou nunca.

Andou lentamente até ela, absorvendo cada momento e se preparando para o que viria a seguir. Ele ia mata-la. Com certeza. E não ia esperar ninguém para isso. Ia fazer do seu jeito, sem ninguém para dar ordens. Ele murmurou um feitiço que a fez ser presa pelos braços e pelas pernas, com cordas invisíveis. Depois, acordou-a.

- Enervate ! – ela abriu os olhos rapidamente, olhando para todos os lados.

- Você! O que está fazendo? – Belatriz perguntou, assustada. Harry riu.

- Com medo, Belatriz? O que é isso? Onde está sua coragem? – perguntou cético.

- O que você pensa que está fazendo? Solte-me!

- Não. Você vai pagar pelo que me fez.

- O que eu fiz? Cumpri ordens do meu Lorde! Eu vivo para ele!

- Conta outra, Bela. Eu sei que só está com ele por poder.

- Mentiroso! Você não sabe nada! Lorde Voldemort irá lhe encontrar. E quando isso acontecer, ele irá mata-lo. – Harry soltou uma gargalhada.

- É mesmo? – perguntou, indo até a mesa e procurando o frasco transparente, onde Belatriz tinha guardado seus fios de cabelo. – Não sabe como estou com medo.

- Pois devia estar.

- Você não sabe como é fraca, Belatriz. – Harry comentou, guardando o frasco no bolso e olhando-a com desprezo. Foi a vez dela rir.

- Fraca? Eu? Você só pode estar brincando! – comentou, olhando-o desafiadora.

- Sua atitude me enoja. Você não é só fraca. É burra também. E um pouco inconseqüente. Mas devo admitir que você tem uma coragem imensa ao dizer que vou morrer. Olhe agora para as suas condições. Você repetiu o que todos fazem.

- Todos quem? Repeti o quê? Está me deixando nervosa, Potter!

- Você fez a mesma coisa que todos os vilões fazem. Contou seus planos porque pensava que eu não ia conseguir me salvar. Isso foi mais um erro e mais uma prova da sua incompetência, Belatriz. Mas não é por isso que vou te matar. Primeiro vou te fazer sofrer por cada pessoa que você torturou e atormentou. Vou fazer você padecer diante de mim, e ninguém vai estar aqui pra te ajudar. E sabe porque? Porque ninguém se importa com você. Nem ninguém nunca se importou. E segundo, vou te matar porque você matou Sirius! E isso é uma coisa imperdoável para mim! E mais uma coisa: você pegou o corpo de uma das pessoas que eu mais amo no mundo, e o usou para fazer suas sujeiras!

Harry deu-lhe um forte tapa no rosto, e depois a olhou com nojo. Cuspiu nela.

- E esse é mais um motivo para te matar.


N.a.: Quando eu for postar o próximo cap., coloco um pedacinho dele no lugar da sinopse, só para vocês sentirem o gostinho do que está por vir. Beijos. LEIAM, VOTEM E COMENTEM, POR FAVOR!

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