A guerra começa...



Capítulo trinta e seis: A guerra começa...


O momento seguinte foi de muita tensão. Todos se entreolharam, com pavor.

- Não tenho boas lembranças de labirintos. – Harry comentou.

- Imagino... – Rony falou.

- É... Mas se quisermos sair daqui, vamos ter achar a saída. Aparecium! – Hermione falou. Na mão dela apareceu uma corda. – Tomem, amarrem na cintura.

- Pra quê isso, Mione? – Rony perguntou confuso.

- Para não nos perdermos! – ela falou amarrando a corda à própria cintura. Harry, Gina e Rony fizeram o mesmo.

- Direita ou esquerda? – Hermione perguntou, mais para si mesma do que para os outros.

- Deixe isso comigo, Mione. – Harry pediu, e se adiantou. - Me oriente!

- Anh? – Harry colocou a varinha na palma da mão e ela rodou, parando aos poucos. Indicou a esquerda.

- Vamos. – ele chamou, sempre com a varinha em punho. Eles adentraram no labirinto, amarrados pela corda, seguindo Harry, que estava sempre à frente.

- Acho melhor conversarmos. – Hermione comentou. Todos a olharam, como se não tivessem ouvido direito.

- Mione! – Rony exclamou.

- Foi só uma idéia! – ela apressou-se a acrescentar. - Pra desanuviar a tensão.

- Eu não falo grego, sabe. – Rony comentou.

- E nem eu! Eu só queria ajudar! – Hermione disse, um pouco alterada.

- Tudo bem, Mione. Agora fique calma e nos siga. – Gina falou.

- AHHHHHH! – Harry gritou. Na frente dele tinha um grande cão, parecido com “fofo”, do primeiro ano deles. Mas esse não tinha três cabeças. Tem...

- CINCO! – Gina gritou desesperada. Rony se lamentava, segurando Helena.

- Eu não quero morrer tão novo! Eu não quero morrer tão novo! Eu não...

- CALA A BOCA E AJUDA, RONY! – Hermione ordenou. Rony olhou-a e se levantou.

- NO TRÊS! – Harry falou. Hermione foi até ele.

- VAMOS LANÇAR O FEITIÇO “DANÍFICOS” PARA PARALISÁ-LO. – ela falou. Harry confirmou com a cabeça.

- Avise aos outros. – ele sussurrou. Depois se voltou para o cão. – Vou distraí-lo.

- CERTO! GINA! RONY! – Hermione gritou. E foi avisá-los. Harry olhou novamente o cão.

- DANÍFICOS! – gritou. Nada aconteceu.

- HARRY! Agora NÃO! EU NÃO DEI O SINAL! – Hermione gritou pra ele. Mas no momento seguinte, o cão caiu no chão, paralisado.

- Cara... Que diabos você fez? Você matou o cão? – Rony perguntou espantado.

- Não. Ele só está paralisado. – Hermione respondeu. Ela estava do lado do cão e tocava o pescoço de cada uma das cabeças.

- Então... Vamos indo, não? Ou vamos ficar aqui até ele acordar? – Harry perguntou irônico.

- Claro que não! – Hermione falou. Mas continuou, pensativa: - Mas isso é realmente muito estranho. Se me dissessem que um garoto de 16 anos tinha paralisado um cão de cinco cabeças, eu não acreditaria.

- Por que não? – Gina perguntou.

- Porque isso é praticamente impossível! É necessária muita magia negra! Isso é arte das trevas! Teríamos sorte se tivéssemos conseguido pelo menos paralisá-lo! E o Harry fez isso sozinho, Gina! SOZINHO! Apenas um bruxo realmente MUITO PODEROSO poderia fazer isso. – Hermione explicou.

- Caraca! Olha isso, Harry! Agora você é um bruxo realmente MUITO PODEROSO! – Rony caçoou.

- Ronald Weasley! Isso é sério! – Hermione falou irritada.

- Eu só estava tentando “desaviar a tensão”. – Rony falou rindo com os outros.

- Não é “desaviar”. É “desanuviar”. – Hermione corrigiu. Mas Rony não estava mais ouvindo. Ele olhava para as costas de Harry, assustado.

- Acho que não temos tempo para conversas. – falou com a voz tremida. Todos se viraram. Outro cão de cinco cabeças apareceu, ainda mais feroz que o outro.

- Harry! Acho que ele veio socorrer o amiguinho. – Hermione sussurrou ao lado dele.

- DANÍFICOS! – Harry gritou, mirando a cabeça do meio. Ela caiu desacordada.

- É UMA POR UMA? – Hermione só conseguiu falar isso.

- PENSEM PELO LADO BOM... AGORA SÓ FALTAM QUATRO! – Gina gritou irônica, quando uma das cabeças tentou mordê-la.

- NÃO SABIA NEM QUE TINHA UM LADO BOM! – Hermione gritou aterrorizada.

- TENTEM LANÇAR O FEITIÇO! – Harry pediu tentando, em vão, mirar numa das cabeças.

- ELAS SE MEXEM DEMAIS! – Rony exclamou irritado.

- DANÍFICOS! – Gina gritou, conseguindo uma meia paralisação da cabeça esquerda.

- BOA, GINA! – Rony elogiou. Logo depois se arrependeu. – MERDA!

- O QUE HOUVE? – Hermione perguntou, quando conseguiu paralisar outra cabeça.

- ELE... É... É... UM FILHO DA MÃE! – Rony xingou desesperado.

- DANÍFICOS! – Harry gritou, paralisando as duas últimas cabeças e conseguindo paralisar a cabeça meio paralisada por inteiro. O cão caiu desacordado no chão.

- O que houve, Rony? – Gina perguntou preocupada. Rony limpava uma coisa verde na roupa.

- Aquele filho da mãe...

- E do pai...

- Ele... Ele... Me melou TODO! – Rony exclamou fazendo cara de nojo e mostrando a roupa. Todos riram.

- Limpar. – Hermione murmurou, limpando a roupa de Rony. – Agora pegue a Helena.

- Obrigado. – ele agradeceu, pegando Helena no chão.

- Disponha. Agora vamos, não podemos ficar aqui por muito tempo. – Hermione disse, recomeçando a andar. Todos a seguiram. Só pararam numa bifurcação.

- Pra onde...?

- Me oriente. – Harry colocou a varinha na mão e ela girou para o lado esquerdo.

- Ah... Obrigada, Harry. – Hermione agradeceu, recomeçando o caminho.

Andaram por um longo tempo, até encontrarem uma clareira e resolverem descansar. Harry sentou-se cansado. Hermione e Gina se sentaram, uma de cada lado dele. Rony colocou Helena no chão e sentou-se do lado de Hermione. Ela ficou pouco tempo acordada. Acabou caindo no sono e se aconchegou no ombro de Rony. Ele fez o mesmo. Harry estava quase dormindo, mas lutava para ficar acordado. Rony soltava altos roncos do lado de Hermione, e Harry não sabia como a amiga estava conseguindo dormir.

De repente Gina começou a chorar. Primeiro baixinho, depois foi aumentando e ela não pôde controlar o choro. Harry acabou percebendo, mesmo com os roncos estrondosos de Rony.

- Gina... Por que você tá chorando? – perguntou preocupado. Ela o olhou, com um sorriso triste. Seus olhos estavam vermelhos e um pouco inchados.

- Não sei... – murmurou com um olhar perdido. Harry a abraçou. Por causa do movimento brusco, Hermione acordou assustada e olhou-os. Sorriu.

- O que aconteceu? – perguntou, sua voz se sobrepondo aos roncos. Harry indicou Gina com a cabeça.

- Harry... – ela chamou.

- Sim?

- Eu tô com medo. – ela sussurrou, tremendo. Harry a abraçou mais forte.

- Eu sei... – sussurrou, com os olhos cheios de água. – Eu também.

- Pessoal... – Hermione chamou. Eles se viraram. – Vamos sair dessa. Não se preocupem.

- Não tenha medo. – sussurraram no ouvido de Harry. Ele se virou rapidamente.

- Vocês ouviram isso? – perguntou confuso. Todos se entreolharam.

- Isso o que, Harry? – Hermione perguntou assustada.

- Sussurraram no meu ouvido que... – Mas parou no meio da frase. Não tinha certeza se queria dividir isso com os amigos. Não sabia se iriam entender. – Deixa pra lá.

- Não, Harry! Pode dizer! – Rony insistiu, do outro lado. Ele estava com cara de sono.

- Não é nada... Nada... importante. – Harry falou.

- Tudo bem, se você não quer dizer, não diz. – Hermione disse. Todos se calaram novamente.

- O que foi, Harry? – Gina perguntou, depois de um tempo. Mas ela perguntou baixinho, só ele ouviu-a.

- Ouvi... alguém disse... Não tenha medo... pra mim. E... – Harry parou nesse ponto, pensando se devia ou não continuar.

- E... – Gina insistiu. Harry olhou pra ela.

- Eu acho que foi meu pai.

- Seu pai? – Gina exclamou surpresa. – Mas ele não tá...

- Morto... eu sei. – Harry completou desanimado. – Mas eu o vi no quarto ano, ele e minha mãe. Eles saíram da varinha e falaram comigo. Disso eu tenho certeza. E eu conheço a voz dele.

- Mas como, Harry?

- Isso eu não sei. – ele comentou desolado. – Não tenho a mínima idéia.

- Estranho... – Gina comentou pensativa. Ela havia parado de chorar a alguns instantes.

- O que é estranho?

- Harry... eu sonhei uma coisa... sonhei que... seus pais, eles...

- Eles o que?

- Apareceram pra mim e disseram uma coisa engraçada. – Gina falou dando um meio sorriso triste.

- O que? – Harry indagou perplexo.

- Eles apareceram no meu sonho e falaram comigo.

- O que disseram?

- Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. E pediram pra eu te dizer uma coisa...

- O que? O que foi que eles pediram, Gina?

- Pra você não desistir, continuar sempre lutando. E que o final estava próximo. Uma coisa assim.

- Mas como...? – mas Harry não teve tempo de falar. Um homem encapuzado apareceu, pulando de algum lugar para o chão.

- Potter. – sussurrou com a voz ameaçadora.

- Quem é você? – Harry perguntou, pegando a varinha e se levantando. Hermione acordou, olhou o homem e soltou um gritinho abafado. Acabou acordando Rony.

- O natal já chegou? – perguntou sonolento. Hermione cutucou-o e apontou o homem. Os dois se levantaram rapidamente.

- Quem é você? – Harry repetiu a pergunta. O homem tirou o capuz. Todos se assustaram.

- Ghotshaw. Prazer. – falou. Ele era branco como gesso, tinha olhos vermelhos e tinha unhas enormes. Parecia com...

- Um vampiro... – Hermione sussurrou para Harry. Ele arregalou os olhos.

- Você é um...

- Sua amiguinha é muito esperta, Potter. Mas eu não vim aqui pra isso. Eu preciso avisá-los dos planos de Voldemort. – ele falou com uma voz fria e arrastada.

- Como? Se você trabalha pra ele, com certeza vai morrer!

- Os vampiros são imortais. E, além disso, eu escolho em que lado eu quero ficar. Ninguém manda em mim. – Ghotshaw disse, com ar superior. Todos se entreolharam, assustados demais pra falar.
- Bom, ele pretende atacar Hogwarts, daqui a dois meses. – falou. – Com o exército completo.

- Anh? – todos indagaram, espantados.

- Todo o exército, daqui a dois meses. E eu acho melhor vocês irem embora. Um grupo de, no mínimo, seis comensais está vindo pra cá. – Ghotshaw disse, se virando para ir embora.

- Ei! – Gina chamou. – Espera! – ele se virou. – Por que está fazendo isso?

- Como eu já disse, ninguém manda em mim. E eu não estou nessa guerra. Nem eu, nem meu povo.

- E Hogsmead? Por que atacaram? E vieram alguns pra cá também!

- Eu disse nem eu e nem o meu povo. Eu estava comandando aquele ataque a Hogsmead, mas quando soube o que Voldemort tinha feito, fui embora e o deixei na mão. Por isso não houve mais ataques de vampiros lá. Mas isso não quer dizer que eu esteja do lado de vocês. Não quero guerra no meu país. Não agora. E aqui... Esses são vampiros traidores. Não fazem mais parte do meu povo. – Ghotshaw falou, se virando novamente.

- Como sairemos daqui? – Gina perguntou.

- Sigam reto, peguem a esquerda, depois direita, novamente direita, sigam reto novamente, passem três entradas, entrem na quarta, que é na esquerda, continuem reto e entrem na segunda, que é uma direita, depois direita novamente, esquerda, direita, direita, direita, esquerda, reto, segunda entrada à esquerda, reto, reto, reto, direita na terceira entrada, direita, direita, direita, esquerda, reto, primeira entrada à esquerda, novamente esquerda, esquerda, esquerda, esquerda, esquerda, direita, direita, depois vocês continuam reto, viram à direita e vão reto. Aí é a saída. – Ghotshaw disse tudo isso muito rápido, confundindo a cabeça dos garotos ainda mais.

- Anh?

- Estou brincando. – Ghotshaw riu. Os garotos respiraram aliviados. – É impossível sair daqui.

- Como? – todos perguntaram, estupefatos.

- Brincadeira de novo. Vocês estão perto. É só virar a direita, andar reto e virar a esquerda. Vocês vão chegar numa porta que vai dar pra rua. Boa sorte. – ele falou, desaparecendo na escuridão.

- Vamos. – Harry falou, pegando as coisas que estavam no chão. Gina também se levantou. Rony pegou o corpo de Helena e Hermione pegou as coisas dele.

- Que doido... – Rony murmurou, ainda meio confuso.

- Ele é um vampiro, os vampiros gostam de fazer brincadeiras. – Hermione comentou irritada, enquanto viravam a direita e começavam a andar reto.

- Começou... – Gina comentou entediada. Harry riu.

- Você já fica irritada por qualquer coisa, ué! Fazer o que? Oxi! Que coisa! – Rony falou, cambaleando com o peso de Helena nas costas.

- Francamente, Rony! Você está agindo como uma criança! – Hermione indagou, olhando-o perplexa.

- E eu não sou? – Rony perguntou. Ele parecia surpreso. Hermione ia falar alguma coisa, mas no último instante, pensou melhor. Balançou a cabeça e optou por ficar calada.

- Viramos naquela esquerda? – perguntou Gina. Hermione concordou com a cabeça. Chegaram à entrada e viram um portão preto, que dava pra rua. Correram pra ele. Estava trancado.

- Droga! – Hermione xingou, sentando-se no chão. Rony balançou a cabeça e se aproximou dela.

- Hermione... Olha... Eu preciso te dizer uma coisa... – ele falou pacientemente.

- Pode falar, Rony. – Hermione disse curiosa. Harry e Gina observaram a cena.

- É muito importante.

- Fala!

- É que...

- O que?

- Não sei se você sabe, mas... – nessa hora Rony fez uma cara de quem ia rir, mas logo depois ficou sério novamente. Harry e Gina estranharam.

- Rony!

- É que... Eu acho que você já sabe, mas... Não sei se devo dizer...

- Fala logo!

- É que eu não sei se você lembra...

- RONY WEASLEY! – Hermione gritou irritada.

- Hermione...

- Eu...

- Você é...

- Eu sou...

-...Uma bruxa. – Rony falou finalmente. Hermione fez uma cara de entendimento e depois começou a “espancar” Rony. Harry e Gina começaram a rir, descontrolados. E Rony apanhando.

- RONY! EU SEI QUE EU SOU UMA BRUXA! NÃO SEI PORQUE VOCÊ FICA TODA HORA ME LEMBRANDO! PÁRA COM ISSO! PAREM DE RIR! – Hermione berrou, vermelha de raiva. Todos pararam quase ao mesmo tempo. Harry e Gina não se olharam, para não rirem ainda mais.

- Calma, Mione. – Gina pediu. Harry foi até o portão.

- Alorromora! - ele se abriu. – Vamos.

- Você ainda me paga, senhor Weasley. – Hermione sussurrou aborrecida, enquanto passava pelo portão.

- Gente... Pensava que não ia sair viva de lá. – Gina comentou.

- Claro que ia! Eu te protegia. – Harry falou. Ela sorriu e lhe deu um beijo na bochecha.

- E o Lupin ainda disse que esse caminho durava só dois minutos. – Rony resmungou irritado. Harry foi até a rua e levantou a varinha. Depois, pegou o espelho de dois lados e falou:

- Remo Lupin! – o rosto dele apareceu sorridente.

- Acabamos com eles, Harry! Por que demorou tanto pra falar comigo? – perguntou.

- Passamos por um labirinto e demorou muito pra chegarmos aqui fora. – Harry explicou.

- Pensava que você fosse mais inteligente, Harry. Essa é outra entrada. A entrada que lhe falei era a porta de fechadura vermelha. Você deve ter ido pela verde. – Lupin falou rindo.

- É verdade... – Hermione falou pensativa.

- Nem vem! Foi você quem disse que tinha achado a porta! – Rony comentou. Ela se virou pra ele, com o rosto contraído e os olhos fechados num sinal de uma tentativa extrema de paciência.

- Nem um pio, Ronald. – falou ameaçadora. Rony se encolheu.

- Bom... Dêem a volta na casa e entrem na Sede novamente. E façam isso rápido. – Lupin pediu.

- Certo. Estamos indo. – Harry avisou. Ele puxou Gina, Rony e Hermione e em um minuto rodearam a Sede. Chegaram cansados às portas e viram Lupin, Mclagan e Dumbledore na porta. Assim que os viu, Dumbledore correu até eles.

- O que aconteceu? – perguntou, vendo Rony chegar com uma cara de cachorro cansado, carregando Helena nos braços.

- Ela morreu, Senhor. – Harry falou de cabeça baixa. Mclagan correu até a filha e pegou-a de Rony. E quando Rony se viu livre do peso, ficou tonto, rodou sobre si mesmo e caiu desmaiado no chão.

- Venha comigo, Harry. – Dumbledore chamou. Mas antes falou para Gina e Hermione: – Suponho que as Senhoritas queiram ficar e ajudar seu amigo, não?

- Sim, professor. – Gina respondeu, pois Hermione estava ocupada demais tentando falar inutilmente com Rony. Dumbledore chamou Harry novamente e ele o seguiu. Eles passaram pelo pessoal da Ordem e subiram as escadas.

- Aconteceu alguma coisa, professor? – Harry perguntou enquanto subiam.

- Sim, Harry. – Dumbledore respondeu vagamente.

- Mas o que...?

- Quando chegarmos, eu lhe falarei. Apenas me siga. – ele falou rapidamente. Passaram por vários comensais amarrados, eles resmungavam compulsivamente e tinham os olhos vermelhos.

- Professor... – Harry começou de repente.

- Hum...

- Onde estão os dementadores?

- Eram ilusões, Harry. Apenas Ilusões.

- Anh? – Harry indagou sem entender.

- Aquilo era apenas ilusão. Imaginação.

- Eu sei o que é, mas... Pareciam tão... reais. – Harry comentou confuso.

- E eram.

- Mas como...? Não tô entendendo mais nada... – Dumbledore parou no meio do caminho e se virou para Harry.

- Esses tipos de ilusões só são visíveis se quem as imagina tem muito medo de alguma coisa. Por exemplo, seu amigo, Rony Weasley, imaginou uma aranha porque o que ele mais teme no mundo são elas. A Srta. Granger imaginou vampiros porque ela tem medo deles. E você, Harry. Como o que você mais teme é o próprio medo, surgiram os dementadores. É bastante compreensível que todos tenham ficado com medo. – o diretor falou, olhando-o. Depois, virou-se e recomeçou a andar. Harry o seguiu.

- Hum… professor…

- Sim, Harry.

- O que aconteceu? – pela segunda vez, Dumbledore parou de andar. Mas não se virou.

- Uma coisa muito grave, Harry. Muito grave. – falou, com a voz sombria. E voltou a andar.


N.a: Oi, povo!!! Tudo bem? Comigo vai tudo bem! Passei de ano, meu niver também passou… Foi dia 8 de janeiro, sabe… Esqueci alguma coisa? Ah! Lembrei… Foi mal a demora, certo? Prometo que da próxima vez coloco em, no máximo, cinco meses, ok? Muito obrigada a todos que comentaram, votaram, opinaram e tudo e talz. Continuem a fazer isso! Beijos e até!

P.s: Repetindo: foi mal a demora. Deu um trabalhão pra fazer esse cap.!
P.s²: Não desisti da fic! Vou até o fim!!!

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