EPÍLOGO



e lá vai o nosso happy end.

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Hermione levou uma jarra de limonada para a varanda e depositou-a sobre a mesa. Harry estava deitado no gramado, levantando Lily nos braços enquanto a menina de três anos gritava feliz e pedia que ele a levantasse mais alto.
— Essa criança não tem medo — comentou James Potter. Ele estava na varanda, observando sua única neta com imenso orgulho.
— Ela puxou o pai — concordou Hermione.
— E a mãe — a Lily mais velha respondeu. Ela pegou na mão de Hermione e puxou-a para sentar-se. — Você está trabalhando muito. Precisa descansar um pouco, filha.
Hermione sorriu e obedeceu. Após todos aqueles anos, possuía uma mãe de novo. A família de Harry era absolutamente maravilhosa.
Muita coisa acontecera desde o nascimento de Lily. Hermione ainda duvidava que um dia pudesse se dar bem com o irmão, mas seu pai tornara-se muito próximo. Não era fácil para o general Ward Granger expressar os sentimentos, mas ela finalmente entendeu que seu exterior rude escondia um homem que a amava profundamente.
Hermione serviu limonada a todos e bebeu um pouco no próprio copo, grata pelo líquido gelado num dia quente como aquele. Relutara em deixar sua casa antiga, mas eles haviam descoberto uma linda casa com vista para o lago, que lhes proporcionava uma leve brisa nas tardes quentes de Chicago.
— Aqui está a princesinha — declarou Harry, subindo os degraus para a varanda com a filha montada nos ombros. Ele deu um beijo em Hermione e pôs Lily no colo dela.
— Você gostou, querida? — perguntou Hermione, acariciando os cabelos negros da filha.
Lily sorriu alegremente. Era uma criança de natureza boa, cheia de energia e interessada no mundo à sua volta. Após um minuto, ela desceu do colo da mãe e correu na direção do avô James estendendo os braços.
Harry puxou os pés de Hermione para seu colo e começou a massageá-los. Ela se acomodou na cadeira, preparando-se para relaxar, quando um choro de bebê ecoou na babá eletrônica sobre a mesa.
— Eu vou — disse Harry, mas ela meneou a cabeça. Todavia ele a seguiu para dentro de casa. Abraçados, eles foram para o quarto dos gêmeos e viram Ward em pé no berço, chorando.
— O que foi, meu pequeno? — perguntou Hermione. Ela beijou-lhe a face quente e verificou a fralda. Precisava ser trocado, o que ela fez com habilidade.
Harry assistiu a esposa e o filho e experimentou mais um momento de completa felicidade. Os gêmeos estavam cobertos de catapora e ele maravilhou-se com o amor paciente de Hermione por cada choro nervoso e expressão irritada.
Ward tomou seu remédio e pegou uma mamadeira de água, então foi a vez de seu irmão ganhar atenção. Khalil era menos exigente que Ward, mas Hermione sempre se certificava de igualar os cuidados e a adoração.
Assim como fazia com o pai deles.
— Provavelmente adormecerão de novo se nós os deixarmos sozinhos — disse Hermione, saindo na ponta dos pés. — O remédio os deixa sonolentos.
— Sim, também estou sonolento.
— Está?
Harry sorriu e beijou a nuca de Hermione.
— Uma soneca me parece muito... desejável.
— Seus pais estão aqui — relembrou-o Hermione, porém não deteve as mãos provocantes dele. — E meu pai vai chegar logo.
Harry puxou-a contra si, num abraço apertado.
— Então é melhor nos apressarmos. Ela riu.
— Conforme me lembro, foi assim que engravidei da última vez. Quando estávamos com pressa.
— Humm, sim — ele deslizou as mãos na cintura dela, então subiu, envolvendo o doce calor dos seios nas mãos. — Quem diria que você era fértil como uma coelhinha, bien-aimée?
Ele a conduziu para o quarto e fechou a porta. Com um sorriso que dizia que não podia esperar mais nem um minuto, despiu-a, e em segundos estavam na cama.
— Só você faz isso comigo — sussurrou Harry, esfregando a masculinidade ereta contra o calor macio de que tanto precisava. Ele segurou os lindos seios com as mãos e beijou cada mamilo rígido, saboreando-os com paixão.
— Estou pronta — Hermione puxou os ombros dele, obrigando-o a se deitar de costas. Ele riu, perguntando-se por que nunca quisera uma mulher complacente na cama, principalmente quando Hermione subia em cima dele e vagarosamente envolvia-lhe a cintura com as pernas, sorrindo com ar travesso.
— Você gostaria que nossos filhos assumissem a sucessão do reinado, Harry?
— De jeito nenhum. Quero morar em Chicago com minha esposa e passear em Hasan com meus filhos quando os invernos chegarem.
Hermione pôs as mãos sobre o tórax musculoso do marido, fazendo-lhe uma massagem sensual.
— Você não tem saudade de viver em Hasan?
Ele a abraçou.
— Apenas tenho saudade de estar dentro de você, minha amada esposa. Então...
Harry rolou para cima dela e a penetrou, uma vez que os dois estavam excitados demais. Antes que Hermione tivesse tempo de pensar, sentiu todo seu ser viajar pelo incrível mundo do prazer.
Um pouco depois, estavam aconchegados na cama, recordando quanta felicidade haviam vivido nos últimos três anos. A segunda gravidez de Hermione ocorrera sem nenhum tipo de problema e ela dera à luz os gêmeos. Eles nasceram pesando três quilos cada um, um bom tamanho comparado à irmã mais velha.
E a terceira gravidez estava indo tão bem quanto. Neville havia aprovado que ela trabalhasse em casa meio período, assim poderia estar com as crianças enquanto mantinha a vida profissional ativa. Harry continuava como diretor financeiro da Corporação Neville Longbottom e aconselhando o Ministro das Finanças de Hasan conforme o necessário. Talvez um dia eles precisassem ficar mais tempo no país dele, mas no presente continuariam morando em Chicago.
Nos momentos em que deitavam em silêncio, Hermione freqüentemente se perguntava sobre o caminho que eles haviam tomado. Harry dizia que não acreditava que estariam juntos se não fosse a mão do destino. Hermione concordava, e o amava tanto que há muito decidira que não valia a pena desperdiçar tempo com arrependimentos e perguntas.
A cada dia Harry mostrava sua felicidade de mil diferentes maneiras, Eles ainda discutiam, mas fazer as pazes era mais doce, por saber o que podiam ter perdido. E ela sabia que mesmo que nunca tivesse sido capaz de ter outro filho, nada mudaria entre eles.
— Eu amo você — sussurrou Hermione. — Nunca, jamais me deixe.
— Nunca — prometeu ele, beijando-lhe a testa, o corpo forte protegendo-a com toda paixão de seu amor. — Alguns casamentos são medidos em anos, mas o nosso sobreviverá além do final dos tempos.

FIM
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foi muuuuuito bom ter a compania de vcs...

Bjus a tds...

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