Finalmente Hogwarts



Tiago e Sirius desceram juntos do trem, e seguiram até onde os alunos iam, conversavam sobre suas vidas. Tiago olhava para baixo, Sirius sempre para frente. De repente Sirius parou, fazendo com que Tiago parasse também.

- Olha!_ disse Sirius apontando para as carruagens.

- Como elas andam?_ perguntou Tiago.

- Você não pode ver?_ respondeu Sirius.

- Ver o quê? Você está maluco? Anda vendo coisas?

- Cavalos negros, olhos esquisitos... Não consegue enxergar?_ disse olhando para os olhos do menino e apontando para as carruagens._ Não é possível! à frente de cada carruagem tem um, não é possível que não veja... Não, observe direito!

- Sirius, não consigo ver nada! Me desculpe! Você deve estar vendo coisas!_
Tiago continuou sua caminhada ao que foi alcançado logo em seguida por Sirius que deu uma corridinha para ficar ao seu lado.

- Vocês estão surdos? Não conseguem escutar o que o monitor está dizendo?_ Alunos do primeiro ano são por ali! Vocês vão atravessar de barco pelo lago! Andem logo corram!_ disse uma menina que já deveria ser de Hogwarts.

Sirius e Tiago realmente não tinham ouvido a voz do professor que os chamava, era um cara baixo, forte, com cabelos loiros, e olhos muito escuros. Vestia uma capa negra, e estava com uma cara emburrada.

- Andem logo não podemos demorar, entrem num barco, já estão quase todos cheios. Vocês acham que temos o dia inteiro?_ perguntou o professor antipático olhando para os dois que chegavam a trancos e barrancos em um barco, onde só havia uma garota.

A menina olhou para trás assim que começaram a entrar no barco pois fizeram este se movimentar bruscamente, já que estavam com pressa.

- Cuidado! Estão achando que eu quero cair nessa água gelada?_ perguntou a menina de olhos muito verdes, cabelos vermelho escuro, longos e espessos, magra, parecia ter um tamanho normal, sua cara estava fechada. Era bonita, mas nada que despertasse muito interesse.

- Não, senhorita..._ perguntou Tiago.

- Evans, Lílian Evans._ disse a menina já olhando para frente.

Sirius olhou para a cara de Tiago, e cochichou baixinho em seu ouvido.

- Vamos jogá-la na água._ disse sério.

- Quê?_ disse um pouco alto ao que Lílian olhou para trás Tiago sorriu, esta olhou rapidamente para frente.

- Fale baixo idiota! Vamos jogá-la na água! Viu como foi cheia de atitude com a gente?

- Ela não fez nada de mais!_ disse Tiago com pena.

- Eu vou fazer sozinho então._ disse Sirius irritado olhou novamente para Tiago quase suplicando.

- Tudo bem eu te ajudo. O que vamos fazer?

Sirius explicou todo o plano para Tiago.

- Alunos, os barcos são movidos por magia, por isso não são necessários os remos, não se balancem muito! Podem cair na água. Tomem cuidado!
Quando terminou de falar os barcos começaram a deslizar. No meio da travessia, Sirius cutucou Tiago e disse:

- Agora!

Nesse instante Sirius e Tiago ficaram em pé na embarcação começando a andar nela. Lílian gritou, pois o barco balançava muito. O professor ao ver o que estava acontecendo não soube o que fazer, apenas gritou para que se sentassem, ao que não foi obedecido. Lílian se segurava no barco como podia, mas sem perceber Tiago se sentou ao seu lado, e enquanto Sirius continuava a caminhada este a empurrou "delicadamente" para dentro d'água! Os barcos continuaram normalmente. E a embarcação que se situava logo atrás recolheu a aluna que já nessa altura chorava muito.
Sirius e Tiago riam muito, não se controlavam, estavam cientes de que levariam alguma coisa por aquilo, mas naquele momento apenas riam, acompanhados por outros alunos, e escutavam um professor irado gritando de seu barco.

Após 15 minutos, os dois desceram do barco, ainda rindo encontraram com o professor que disse:

- Vou deixá-los ir agora, mas quando acabar a cerimônia, o diretor de suas casas irá encontrá-los, e receberão a detenção devida. Agora_ disse olhando para Lílian_ Você está bem?_ ela tentou produzir o que parecia ser um "sim" abafado pelo choro._ Então, por favor, me acompanhem.

Começaram a seguir o professor, e entraram no grande castelo, Tiago parou para observar por um momento a construção, era realmente magnífica... muito grande... e parecia ser bem antiga, não sabia como não havia sido descoberta e arruinada, mas em seguida foi respondido por si mesmo, mágica.

Depois de seguir por um corredor largo e cheio de quadros, chegaram a um grande portal onde as portas estavam fechadas. O professor olhou para eles e disse:

- Esperem um momento, irei avisar que chegaram._ entrou, sumindo atrás da porta gigantesca.

Apesar de sua família ser tradicional, tudo em Hogwarts fazia com que seus olhos brilhassem, cada coisa que se movimentava por mágica fazia seu coração vibrar, finalmente entrara na tão sonhada escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Sem esperar Sirius falou:

- Já reparou em como esse lugar é grande? Como iremos chegar em todas as aulas sem nos perdemos?

Tiago não teve tempo para concordar com o amigo, pois as grandes portas se abriram, e como se os empurrassem, eles entraram. Viram muitos rostos, alunos veteranos, olhando para eles, alguns olhares de desdém, outros apenas de interesse. Olhou para cima, e se deslumbrou com um céu muito estrelado, cutucou Sirius e apontou para cima, este também abriu a boca, puderam perceber também velas flutuando. Ficaram encantados, maravilhados, não conseguiam descrever o que pensavam, por isso guardaram essa sensação para si mesmos!

- Sejam bem-vindos!- falou um homem com voz rouca, já velho, magro, e com um olhar muito severo, mas ao mesmo tempo entusiasmado, usava óculos de meia lua, sua roupa era escura, de um tom azul já mudando para preto. A primeira sensação que teve do velho foi medo. Seria difícil se acostumar à ele._ Por favor, Professora Mc Gonagall!

- Sim Professor Dumbledore!_ Ela saiu por uma sala ao lado do salão principal, pegou um banquinho e um chapéu, muito surrado e velho.
Sirius olhou para Tiago e perguntou muito baixo.

- Eles vão colocar aquela coisa suja na minha cabeça?_ perguntou enojado.
Tiago riu o mais baixo que pôde, porém umas meninas e alguns meninos que estavam à sua volta olharam para eles com olhar de censura. Tiago não deu muita importância aquilo.

Quando Minerva terminou de colocar o chapéu na cadeira, este abriu a boca, pelo menos essa deveria ser a idéia principal, pois ali havia um buraco do qual saiu uma voz, firme, mas um pouco cansada.

O chapéu começou a falar, fazendo toda uma cerimônia para si mesmo, dizia tudo com muita calma como se tivesse sido treinado.

- Estamos numa época difícil, o mal está à solta, temos que nos proteger, porém não deixem seus corações e cabeças se preocuparem com isso agora, se unam, sejam fortes, amigos, e estudem muito, muito mesmo!

Após dizer isso, o rasgo sumiu, e depois voltou, junto com uma canção, que falava coisas sobre a escola e as quatro casas, Tiago já tinha ouvido falar delas, ele tinha vontade de ir para a Grifinória, seus pais haviam sido dessa casa, era a casa dos homens corajosos, com sangue frio, ousados e nobres. Não queria ser da Sonserina, Voldemort tinha sido daquela casa, e a maioria dos bruxos do mal também, era a casa dos homens obstinados, que utilizavam todos os meios para alcançar seus objetivos.

Se não fosse da Grifinória gostaria de ser da Lufa-Lufa, estes eram justos e leais, pacientes e sinceros sem medo da dor, já os da Cornival eram inteligentes e de mente muita sábia, mas o garoto não achava que possuía essas qualidades.

Após o chapéu ter cantado, todos aplaudiram, Tiago havia prestado atenção em cada palavra do chapéu, mas achou que ele era maluco, não dizia coisa com coisa, pelo menos ele não entendia o que ele queria dizer, mas observou que Dumbledore o observava, com completa calma, como se este fosse o maior gênio do local.

Mc Gonagall se dirigiu para o lado do chapéu, e abriu o rolo de pergaminho que estava em suas mãos, era realmente grande. E começou a chamar as pessoas que tinham os sobrenomes começados com a letra A.

Tiago olhou para Sirius, iria demorar muito, pois a primeira menina demorou 5 minutos para sair do banquinho e se dirigir para a casa da Lufa-Lufa. Sirius não estava muito preocupado, pois seu sobrenome começava com b e por isso logo seria chamado.

Tiago olhou em volta de si, Lílian ainda segurava as lágrimas, e parecia estar com muito frio, algumas meninas a acudiam, quando esta percebeu que ele a olhava, fechou a cara e o encarou, como se dissesse que ele era um idiota e que deveria olhar para outro lugar, e o garoto o fez, bateu os olhos numa criatura encurvada, com o nariz torto e o cabelo ensebado, parecia muito preocupado, e Tiago sentiu pena dele, pois não tinha nenhum amigo aparentemente. À sua frente um menino de cabelos castanhos, branco, magro. Ao lado deste, um menino muito pequeno, possuía o cabelo de uma cor esquisita, não era um castanho escuro, nem um claro, se encontrava numa tonalidade entre os dois. Parou de olhar para eles quando:

- Black, Sirius._ disse a mulher que lia os papéis, só agora reparara nas suas feições severas, Tiago notou Sirius sair de seu lado e lhe desejou boa sorte, depois voltou seus olhos para a professora, tinha os cabelos negros presos em um coque muito firme, seus olhos apesar de transmitirem paz, eram severos, e a ela parecia ser dotada de uma grande inteligência, além de ser muito sábia, usava uma roupa verde-musgo. Era magra, e deveria ter 40 e tantos anos, indo para a casa dos 50
!
- Grifinória._ escutou o chapéu dizer depois de pouco tempo. Sirius sorriu para o novo amigo e se sentou à mesa.

Depois disso se perdeu em seus pensamentos, analisando cada pessoa que se sentava no banquinho, após algum tempo, as meninas que estavam perto de Lílian já haviam sido chamadas, faltavam apenas ela e mais duas, o menino de cabelo ensebado ao seu lado ainda não havia sido chamado, tão pouco os da sua frente.

- Evans, Lílian._ chamou a professora. Tiago a viu passar em sua frente, não sem antes lhe dar um encontrão de propósito, e seguir até o banquinho de mau humor, a professora lhe colocou o chapéu, e antes de se completar um minuto o chapéu gritou:

- Grifinória._ a menina saiu do banquinho e se sentou onde uma de suas amigas estavam, bem longe de Sirius, Tiago olhou para este e os olhos deles se encontraram, deram risadas abafadas...

Depois de Tiago observar bastante seus pés, que naquele momento pareciam muito interessantes, observou o menino da sua frente com cabelos castanhos se dirigir ao banquinho após ser chamado de Remo Lupin. Ele também foi para a grifinória.

Lupin se sentou perto de Sirius, e tentou dizer um "oi" pelo que pôde perceber. Voltou a observar seus pés, que voltaram a ficar interessantes, o número de pessoas ao seu redor diminuía e ele agora procurava o olhar de Sirius, não sabia o porque, mas sabia que o amigo entendia tudo o que queria dizer apenas com o olhar, eles tinham criado uma grande afinidade apesar do pouco tempo.

Depois de intermináveis minutos , os alunos com a letra p começaram a ser chamados.

- Pettigrew, Pedro._ o menino muito baixo com os olhos aquosos e naquele momento bastante pálido, saiu olhando para o chão, ao chegar ao banquinho colocou o chapéu.

- Grifinória._ disse o chapéu, e o menino se encaminhou para a mesa da grifinória sentando-se ao lado de Lupin, Tiago estava aflito, seu nome parecia que nunca chegava, mas estava tão perto... O garoto começou a imaginar sua vida em Hogwarts, parecia que seria divertido.

- Potter, Tiago._ Tiago levou um susto sendo acordado tão repentinamente de seus pensamentos, demorou um pouco para processar a informação de que estava sendo chamado, e por fim foi andando até o banquinho sentando-se, por um momento viu todos olhando para seu rosto, no outro já não via mais nada, apenas sentiu uma coisa em sua cabeça, o chapéu.

- Quer dizer que não me acha suficiente para declarar em qual casa você deve ficar?_ perguntou o chapéu. Tiago se assustou, e se perguntou como ele sabia.

- Eu sei ler mentes, sei de coisas sobre você, das quais se assustaria!_ disse o chapéu_ vou escolher em qual casa ficará, acho que já está bem claro!_ e depois de um minuto este gritou para todo o salão:

- Grifinória.

Tiago sentiu seu coração ficar mais leve, havia sido colocado na casa em que queria estar, com o amigo que tinha conhecido; sim, ele sabia que aquele ano em Hogwarts seria inesquecível...

Se levantou do banquinho e se dirigiu até a mesa da grifinória, se sentou ao lado de seu mais novo amigo, Sirius, que no momento olhava para Tiago querendo dizer que sabia que o garoto iria para esta casa, sorrindo logo após. Olhou para Pedro, e Lupin à sua frente e disse:

- Oi...

- Snape, Severo._ parou o que estava fazendo e voltou seu olhar para o menino que a pouco estava ao seu lado, o de cabelos ensebados, este andou rapidamente até o banco, quase tropeçando em suas vestes, e se sentou.

- Sonserina._ disse o chapéu, Tiago olhou-o confuso, como alguém daquele jeito poderia ser da Sonserina? Esse chapéu só poderia estar com defeito.

Depois que outros alunos foram chamados terminando em z (Zigmond, Alfred_ Corvinal), o diretor de Hogwarts, Professor Dumbledore, recomeçou a falar.

- Alunos novos sejam bem-vindos, é sempre bom olhar para rostos novos, e encarar novos alunos exemplares, bagunceiros, e estudiosos. É sempre bom olhar e perceber que existem ainda entre nós bruxos significativos, filhos de trouxas, é bom olhar nos olhos de cada um e perceber que irão resistir a cada trevas, a cada mundo, e sei que não é um ser mal de coração como Voldemort que vai acabar com a sina de vocês de aprenderem, gostaria que se unissem contra esse mal. Só mais uns avisos, pois sei que seus estômagos estão vazios e devem estar roncando. Foram acrescentados mais algumas coisas, na lista de objetos proibidos do nosso zelador Argo Filch_ disse apontando para um homem com uma gata ao seu pé, este parecia imundo _ e a floresta no território do colégio é indiscutivelmente proibida para todos os alunos. Agora vamos ao que interessa!_ disse ele se sentado. E no instante seguinte os pratos começaram a se encher.

- Nossa!_ exclamou Sirius e Tiago juntos. Um olhou para o outro, deram de ombros e atacaram, estavam realmente com fome. Perceberam que todos a sua volta comiam com a mesma vontade que eles, e se todas as refeições fossem daquela forma, os garotos chegariam em casa dez quilos mais pesados.

Depois de jantarem, apareceram as sobremesas, Tiago já estava satisfeito, mas não resistiria à tentação, arranjou um lugar em seu estômago e comeu com muita vontade a torta à sua frente.

Passaram-se meia hora, e os professores começaram a sair, Mc Gonagall veio até a mesa e disse:

- Monitores, levem os alunos para a casa da Grifinória!_ Sirius e Tiago se levantaram e já iam seguir a monitora que os chamava quando..._ Tiago Potter, Sirius Black, venham falar comigo um instante.
Sirius e Tiago pararam estáticos, eles haviam se esquecido do tal castigo. Se entreolharam e viraram para trás com bastante calma, logo aquela mulher que parecia tão severa tinha que ser a diretora da casa?

- Então foram vocês dois que jogaram a senhorita Evans dentro do lago? Vocês acham isso bonito? Vocês tem alguma noção do que fizeram? Ela pode pegar um resfriado, ou pior poderia ter sido pega pela lula gigante! Vocês receberão uma detenção, mas não perderão pontos, pois ainda não sabiam das regras, mas acho que já lhe foram apresentadas agora. Cumprirão suas detenções, amanhã! Apareçam na minha sala para resolvermos isso. Agora vão para os dormitórios. Alguma pergunta?_ disse a Professora buscando um pouco de ar.

- Professora, onde fica a nossa casa? Onde é a sua sala?_ perguntou Sirius um pouco nervoso.

- Sigam-me_ disse a professora levando-os para o salão comunal da Grifinória_ a minha sala fica no primeiro andar, é só perguntar para algum aluno mais antigo que ele irá lhes responder.

Eles seguiram aquela mulher até o sétimo andar, onde pararam em frente a um quadro de uma mulher gorda, com vestido rosa.

- Maçã do amor._ disse a professora para a mulher no quadro. Mc Gonagall deu as costas ao quadro que acabara de se abrir e olhou para os dois._ Este é o salão comunal, subam a escada ali ao lado que vai dar no dormitório, subam, sem fazer barulho e durmam, amanhã conversaremos. Não se esqueçam da senha. Receberam o horário de suas aulas amanhã.

- Obrigada professora!_ disseram os dois ao mesmo tempo, correndo o máximo que puderam para dentro do quadro, com medo da professora. As narinas dela estavam bastante dilatadas, e isso os deixava assustados.
Subiram as escadas, sem dizer uma palavra, e logo descobriram o dormitório deles, os seus malões estavam encostados na cama e seus companheiros de quarto já dormiam, deitaram, disseram boa noite um para o outro. Não sem antes Tiago dizer:

- Sirius?

- Ahn?

- Bem que ela podia ter sido pega pela lula gigante não?

- É!_ disse ele com um tom de voz sonhador.

Tiago não conseguira dormir, era tudo tão diferente de como imaginara, não estava sendo menosprezado, tinha encontrado um companheiro, e percebeu que iria se divertir bastante com ele. E que várias detenções lhes seriam atribuídas.



N/A: Bom eu sei, a fic está uma bosta, eu sei que está, eu to fazendo pk eu queria escrever alguma coisa, e a minha Miguxa Annie deu essa idéia e eu resolvi pegar a idéia.. (de fazer uma fic sobre os marotos) e to fazendo, não se irritem por ela ainda está nesse capítulo, comecei a escrever hoje (3:37 da manhã, 14/03) então tentarei melhorar! Obrigada por ler, em breve mais capítulos.
N/A2: Gente, comentem pliz..... Vcs naum sabem como é importante! Nem que seja para criticar mas comentem! Brigada....

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