Relatos de uma Noite Fria



Não muito longe dali Hagrid conduzia a jovem Lilly até uma das muitas salas de Hogwarts que não eram utilizadas, por fora parecia apenas mais uma sala abandonada, mas ao entrar nela a garota levou um susto seu interior era incrível, fora magicamente alterado, todo revestido com um belo papel de parede florido, havia também (logicamente) uma cama, um armário e uma mesa, lembrava muito seu verdadeiro quarto, mas as cores variavam, não havia carpete e a mesa era bem mais simples, encima dela havia somente uma bandeja que continha um cálice de um líquido com cor de sangue (talvez fosse um suco de morango), e um bife bem mal passado, quase cru, e muito ensangüentado. A garota olhou para Hagrid.


- É aqui que vou ficar?


- Bem hoje sim, você pode passar para uns dos dormitórios da Grifinória amanhã se quiser, mas como hoje e tudo muito novo para você decidiram que seria melhor você ficar aqui. Lilly estava dando graças a Merlin por não ter de encarar as garotas de sua casa, logo no seu primeiro dia, tinha medo do que poderia acontecer, e ficando sozinha teria tempo de pensar no que fazer ao surgir perguntas que ela sabia que viriam, e logo pensou, só iria dormir com as outras garotas se fosse obrigada. Então Hagrid continuou, e entregou a ela um pergaminho, com o brasão de Hogwarts.


- Ai estão seus horários a partir de amanhã, bem, o grande salão abre ás 05:30 para o café da manhã, suas aulas começam as 08:00, pausa para o almoço ao meio dia, e você retorna as aulas das 13:00 às 17:30, a biblioteca fica aberta até as 21:00, os jardins e o lago, são liberados para você passear se tiver algum tempo livre.           


- Tudo bem – respondeu Lilly tentando lembrar-se de metade do que ele falou a ela.


      - Então eu a deixo aqui bem segura certo? Acomode-se, coma, descanse ,deve estar cansada, fez uma longa viajem, e tenha um bom ano letivo menina.


- Obrigada... ah... Hagrid, certo? – Hagrid sorriu e se retirou, após a saída dele, Lilly estranhou um pouco o ambiente, deu um suspiro e viu sua mala encostada em um canto, pensou, não queria sair daquele quarto, então decidiu desfazer as malas e se acomodar lá mesmo, abriu a mala é o armário e começou a fazer a transição de roupas , colocou todas as roupas no armário, deixando somente a mais ‘especial’ guardada na mala. Logo sua atenção se voltou para a mesa que estava repleta de comida que Lilly estava doida para saborear, e nem pensou duas vezes antes de cair com tudo em cima da comida, toda vez que ela terminava algo, a comida se reponha magicamente, logo Lilly comeu e muito! Mas quando saciada ela decidiu que queria dormir, amanhã seria um dia e tanto, e se virando para se jogar na cama com tudo, eis que alguém bate na porta. -Fala sério – murmurou – e caminhou até a por,- quem poderia ser a essa hora? -Ao abrir a porta ela se deparou com uma figura alta, mas com uma aura extremamente bondosa, ela poderia sentir... Era o mesmo bruxo que a havia anunciado no salão ainda cedo, então deveria ser o diretor, o que será que ele queria com ela?


- Noite, Srtª Dertlhem, vejo que não tivemos oportunidades para nós apresentar, sou Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts, mas deixemos as formalidades para depois disse ele distraído entrando e fechando a porta, ele caminhou pelo quarto, mas Lilly continuava parada perto da porta, ele analisou o quarto rapidamente e depois se voltou para a garota, os olhos, azuis, se encontraram e os dois mantiveram um olhar firme- sei o que você deve estar sentindo, mas quero que você saiba que não a motivos para se ter medo, irei ajuda você em tudo que precisar... É que for possível bem você não parece estar disposta para conversar comigo então, irei deixá-la descansar- o diretor se virou para ir embora, até que Lilly soube o que falar


- Senhor...


- Sim...


- O senhor tem certeza de que isso será um segredo?


- Bom, não lhe poso garantir muitas coisas, mas até aonde eu sei, somente você eu e alguns professores de Hogwarts sabem disto, e duvido de que qualquer um destes ‘comente’ isto por ai, ou seja, não ah motivos, para que você não seja você mesma aqui... Lembres se ‘viva e deixe viver’...


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Depois da conversa com o diretor da escola Lilly parecia desconcertada, seu sono se esvaíra, ela voltou a se deitar e ficou fitando o teto logo o ambiente foi escurecendo... escurecendo mas os pensamentos de Lilly eram claros, pareciam filmes ou pura realidade de tal detalhada, mas no fim era só sua imaginação, de como ela queria que fossem aquele próximos 6 meses, , logo sem notar estava realmente sonhando, pois as maravilhas que estava absorta deu lugar a imagem de um lugar sombrio. Ela não tinha medo do lugar, esperava alguém, não sentia a menor vontade de se mexer, ou melhor não tinha permissão para se mexer.


 “ Ora, ora, está se saindo melhor que eu esperava”- não podia ser sonho, podia? A sensação de dedos tão gélidos não poderia ser sonho- “ Veja onde veio parar! Hogwarts! Sabia que você era uma carta valiosa em meu baralho”- continuou sentidos os dedos frios passearem por sua pele, deveria se arrepiar por aquilo? Porque ela não conseguia enxergar nada além de um vulto passado ao seu lado... Sorrindo... Conversando... – “ quando isso acabar, ou melhor... você acabar seu serviço... e se .... você continuar ‘bem’ posso começar a pensar em nós... mas agora se concentre no que VAI fazer...”


A garota levantou suada, olhou para a janela via raios de sol tímidos querendo entrar... Afinal realmente fora um sonho, mas poderia ter sido sonho a sensação tão fria de... De... Não se lembrava o que era frio, parecia que minutos atrás a porta acabava de ser trancada pelo diretor, mas não importava, era seu primeiro dia de aula e essa foi a única coisa que lhe vinha a mente, se atrasar estava fora de questão, 20 minutos depois Lilly já terminava de prender os cabelos, vestida com a farda da grifinória, havia café da manhã em cima da mesma mesa onde havia o jantar na noite anterior (um sanduíche de carne e um suco de alguma fruta vermelha), ao terminar deu um suspiro, puxou a bolsa e um papel com os horários do dia, o primeiro era:


 - Trato das criaturas mágicas (Ao ar livre - Sonserina e Grifinória).


A única pista era q a aula era dada ao ar livre, alunos da grifinória e sonserina juntos, então era simples, precisava apenas ficar no saguão que dava para os jardins, se visse algum aludo da grifinória ou sonserina era apenas seguir, feito! Mas ao chegar ao saguão percebeu que não seria tão fácil, vários alunos fugiam do SP para passear no jardim e depois voltavam correndo, ela se encostou na parede, estava prestes a sair e procurar a esmo quando:


- Oi – Alguma aluna devia ter ficado curioso por ver a novata com cara de paisagem olhando pro lado de fora... Mas era apenas uma menininha com farda da Grifinória, outras pessoas que passavam ali olharam, voltavam cochichando e rindo, Lilly suspirou.


- Oi


- Você ta perdida? – Ora aquela garota poderia ajudar...


- Mais ou menos, onde fica a aula de Trato das Criaturas Mágicas?


- Humm – ela moveu os olhos e apontou para uma cabana- Por ali, sei que e ali, porque tem muitas história do tal do Potter  e geralmente e por ali – Lilly abriu um sorriso, a menção Potter nada mexeu na sua mente, agora ela tinha um rumo, estava odiando ter que ficar sendo analisada por fofoqueiros que apareciam a cada minuto para rir e falar as suas costas, estava realmente odiando aquele lugar. Lilly abriu um sorriso e responde.


- Obrigada – o rosto da garota se iluminou.


- De nada... er qual seu nome mesmo?


Dertlhem, Lillyth.


Ah ok- logo a garota já tinha ido para algum outro lugar, e Lilly seguia em direção a cabana, não havia ninguém ali, será que a garota estava errada? Havia grandes abóboras em um canteiro perto da cabana, Lilly achou-as engraçadas e um bom lugar para se fazer de cadeira, sentou ali, bom se perdesse a aula poderia dizer que recebeu uma informação errada e tinha acabado se perdendo, mas em vão, a garota estava certa: logo várias pessoas foram chegando, se encostando aqui e ali, e logo havia mais de vinte pessoas agrupadas ali, ao longe ela ouviu um sinal, e viu o mesmo homem alto da noite passada se apresentar, como lhe escapara que ele era o professor? Devia ficar mais atenta agora...


Ele não tocou muito no assunto dela ser uma nova aluna, mas sim em prender todas as atenções a ‘bichinhos’ que ele havia passado um grande sufoco para consegui-los, alguns alunos da farda verde riram, os de farda vermelha tinham um rosto meio preocupado, a garota estava literalmente boiando, logo se perdeu em pensamentos no castelo e perdeu a noção de que um dos garotos de verde a observava, tanto como um da farda vermelha, só voltou a ‘terra’ quando um pequeno caixote foi lhe empurrado e ela se tocou que era para fazer algo... Sua não sabia o que, olhou para dentro da caixa e havia uma minúscula bolinha peluda e preta dentro, não preciso que o Rubeos (como ela tentava lembrar) dizer o que era, perto do povoado de Lilly haviam vários daqueles, eram Fribos, coisinhas aparentemente inofensivas, mas arrancam uma mão humana com facilidade com seus pequenos ‘dentes’ que se assemelhavam a fios de metal, de finos e afiados, um sorriso se passou pelo rosto da garota, alias aqueles nem eram tão perigosos assim, eram filhotes ainda, os adultos ficam do tamanho de uma goles. Agora ela se obrigou a ouvir o que o professor dizia:


- Eles podem ser encontrados em florestas com lagos ou até menos em praias, as vezes confundidos com pequenos ouriços do mar, quando se perdem e claro normalmente ficam bem escondidos em lugares escuros, mas verdadeiramente mais perigosos se não souber tratá-los- naquele momento ouve um grito uma garota largou a caixa no chão, e o Fribo dentro dela saiu rolando em direção a Lilly que estava mais próxima a floresta, não sabia se foi o impulso mas a garota colocou o pé na frente do Fribo se abaixou e pegou segurando em pontos estratégicos aquilo era fácil demais, mas logo percebeu o erro, agora todos olhavam para ELA, o professor sorria.


- Então a senhorita Dertlhem, sabe mexer com Fribos? Muito bem muito bem, 10 pontos para Grifinória


- “Como é? Ganhei ponto por parar uma bolinha peluda?” Mas apesar da cara de assustada o professor queria saber até onde a garota iria.


- Então como sabia como segurar um Fribo?
      - “Fácil: A resposta, difícil: abrir a boca com todos olhando para ela” ... Os Fribos andam de frente se ver um se desenrolar, saberá que ele apesar de enrolado enxerga muito bem pra onde vai, ou melhor, sabem muito bem ir para lugares menos iluminados, mas ricos em fontes de alimentos, simplesmente apertem os lados para que eles não utilizem as patas para achar apoio e morder, com impulso, a gravidade do ferimento de alguém que tenta pegar um Fribo e bem pior, e poderia afirmar que a garota só foi feria pelas unhas bem escondidas do Fribo.


      Muitos pareciam perplexos como se a garota acabasse de sair pulando feito coelho, a garota que havia sido machucada, realmente só via um aranhão na mão o susto foi maior que o corte, o professor era pleno sorriso.


- Ótimo mais 30 pontos a grifinória, agora, se prestarem atenção a todas as explicações da senhorita Dertlhem, saberão pegar um Fribo em segurança, o façam rolar, identifique a frente, e segurem dos lados. A aula decorreu com várias pessoas tentando fazer o Fribo rolar, mas ficavam na dúvida de qual era a frente, logo ouviu-se um sinal, a aula havia acabado, todos colocaram os Fribos ainda dentro das caixas no chão, pegaram as bolsa e voltaram para os castelo, reclamando de algo aqui e ali, logo somente sobraram Lilly e três pessoas recolhendo as caixas e as deixando mais organizadas, Lilly sem mencionar uma palavra, assim que terminou puxou novamente o papel, e logo abaixo de Trato das Criaturas mágicas havia:


- Poções (Masmorras - Grifinória e Sonserina)


- Ei – um dos garotos que estava ajudando a empilhar as caixas de Fribos falava


- Sim?


- Próxima aula são dois tempos de poções pode vir com a gente se quiser – a garota percebera que era o mesmo garoto que a observava durante a aula, seus amigos um garoto ruivo e uma menina morena.


      - Ahh - a idéia de não sem perder era boa, mas acompanhá-los era outra coisa, não queria fazer contato com aquelas pessoas, mas já que todos insistiam que ela era normal, iria agir de maneira normal - tudo bem, além do mais não faço a menor idéia de onde é a próxima aula. – o garoto sorriu e logo os quatro seguiram para dentro do castelo, todos em silêncio, um silêncio horrível.


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- Qual seu nome mesmo? – perguntou a garota morena


- Dertlhem, Lillyth Dertlhem e vocês?


- Hermione Granger, Rony Weasley e Harry Potter


- Ah – Então aquele garoto era o Potter? Lilly já ouvira falar dele, mas não se parecia nada com a imagem de um garoto que derrotara o Lord das Trevas na infância...


- E de que lugar da Inglaterra você veio?


Aquilo estava virando um interrogatório e Lilly não estava gostando nem um pouco.


- De uma cidadezinha pequena no Sul da Inglaterra – A garota preferia omitir detalhes a morena percebeu isso...


- E porque você só veio a Hogwarts agora?


Quisera a loira poder gritar – POR QUE FUI OBRIGADA OK!... mas...


- Recebia meu ensino em casa, mas por motivos de trabalhos meus pais não estavam mais tendo tempo.


- Então você agora vai terminar os estudos aqui?


- Não, só enquanto eles estiverem trabalhando em um projeto lá, depois saio – GRAÇAS A MERLIN!


- Ah, você não parece gostar muito daqui


Já era, Lilly sabia que nunca fora muito boa para esconder suas expressões faciais e a tal da Granger vinha a observando o caminho todo, não parecia ser alguém chata, mas amizade era algo que deixava Lilly desconfortável


- Ahhh, liga não acho que e porque e o primeiro dia...


Se você quiser pode acompanhar a gente – O tal do Potter falara tão de repente que Lilly se assustou, não encontrou meio de recusar, sorte que estavam próximos ao lugar que deveria ser a aula, ao menos já haviam andando o suficiente, Lilly achava que aquelas masmorras não poderiam ir tão fundo ainda mais para uma aula!


- Hum... claro.


Ao chegarem à sala Lilly sentou ao lado de Hermione. Ainda havia burburio de conversa pela sala, mas cessou completamente a entrada do que Lilly achou ser o professor, ou seja lá o que fosse o vulto todo de preto que havia entrado na sala....


- Livros abertos na página 43.


Aquilo pegou a garota de surpresa. Nem ‘Bom Dia’, nem ‘Como haviam sido férias’, nenhuma conversa, NADA? Mas logo viu que só ela ali presente poderia esperar algo a mais do professor, porque sem pestanejar a turma inteira (exceto Lilly) abriu o livro.


- Srtª Dertlhem, a ordem não foi clara?


Toda a sala virara para olhar a garota que ainda olhava para o quadro, tentando assimilar a cena, todos de livro aberto e ela parada, se o ambiente não fosse tão escuro poderia ter corado.


-  Ahhh... Sim, claro – E puxando o livro descuidadamente da bolsa folheou até a pag 43.


- Espero que o nível de ensino absoleto que você recebia até recentemente não atrapalhe o desempenho de minha classe nas aulas – logo que ele desviou o olhar para Hermione ao lado da garota – mas e claro que podemos contar com a defensora dos fracos e oprimidos, metida a sabe tudo da Granger para lhe ajudar.


Lilly não sabia o que fazer nada que ele aquele homem diziam pareciam sair de um professor! Ensino ABSOLETO? MINHA classe? METIDA a sabe tudo?


Com vontade de pular no pescoço daquele homem. Lilly baixou a cabeça e respirou duas vezes perder a calma não estava nos seus planos, odiava ter de abaixar a cabeça para alguém, mas ali achou que era o melhor a ser feito, ou viu uma risada do professor, “ Tudo bem acabou!” pensava, quando:


- Será que não dá para dar um tempo? Ela acabou de chegar a Hogwarts e veja como a trata!


Lilly olhou para a Hermione impressionada, ela a defendera? Agora entendia a historia dos “fracos e oprimidos”


      - Menos 20 pontos Srta Granger, pode tomar as dores de Dertlhem a vontade, não será o simples motivo de a garota ter chegado hoje que eu vou deixar os assuntos acadêmicos em segundo plano por meras atitudes sociais estúpidas.


A cada palavra que o ‘professor dizia a boca de Granger se abria, ela tomou fôlego e rebateu:


- Que assuntos acadêmicos? A garota demorou um minuto a mais para abrir um livro e olha quanta arrogância o senhor joga sobre ela!


- Lindo, lindo, menos 30 pontos, e a Strª está próxima a bater o recorde de Potter em pontos perdidos antes do almoço no primeiro dia de aula... Será que posso começar minha aula?


Depois de alguns risos de alunos da sonserina, Granger encostou as costas na cadeira, e ficou respirando alto suficiente para Harry, Rony e Lilly reparem fosse a propósito ou não. Lilly rasgou um pedaço de pergaminha discretamente e estregou a Hermione quando o ‘professor’ não olhava:




                  L: Obrigada. Mas não devia ter feito aquilo!


H: Sei, mas não agüentei o ver dizendo aquilo!


              R: Vocês duas querem pegar uma detenção no primeiro dia de aula? Se Snape pega vocês com papeizinhos!


Hermione olhou do papel para Rony, que estava na mesa ao seu lado. As garotas pararam de trocar papeis e procuravam mostrar algum interesse na aula sobre como preparar poções de sono.


Harry passou bom tempo da aula pensando em Lilly como ela era tão... Diferente, algo nele parecia ser algo indecifrável a ele, ela não era uma simples garota, seus instintos diziam que não, outra coisa que havia chamado sua atenção era que Draco também a olhou em vários relances possíveis: Quando o professor discutiu com Hermione, guando fingia olhar para Goyle que estava atrás dele, aquilo estava o irritando, apesar do loiro não sorrir nenhuma vez, ele alternava muita atenção na garota e na aula, interesse até demais...


Assim que a aula acabou, em meio à bagunça de alunos saindo da sala rapidamente, Hermione puxou Lilly para fora, murmurando aos garotos que se viam do lado de fora, e saiu arrastando Lilly, ao chegarem la fora elas se encostaram na parede esperando os garotos que vieram em seguida.


- Vocês duas são malucas? Se Snape pegasse as duas trocando papeis na aula dele era detenção na certa.- Foi logo começando Rony


- Tah, tah já chega não? – falou Harry olhando ao redor para ver se alguém estava os observando.


- Esse cara e sempre mal humorado assim?


- Pior, mas esse ano não vai aturar nada daquele...


- Hermione!  – Rony começou a rir, a morena estava muito diferente depois das férias... Mais decidida.


Ok, próxima aula – falou Lilly puxando um papelzinho com os horários:


                 - História da Magia  (Corvinal e Grifinória)


- Pelo menos não é com a Sonserina – murmurou Harry


- Que?


       - Nada, vamos?


     Mas um percurso silencioso, aquele estava dando nos nervos de Lilly apesar de inacreditavelmente conseguir realmente ter feito uma amizade ali, sim, pois não conseguia ver falsidade na ajuda que aquele trio lhe proporcionava. Se bem que por uns momentos ela percebia olhare4s ansiosos de Harry, como se ele esperasse que ela fosse sair pulando feito um coelho ou algo do tipo. A aula foi realmente muito chata para os alunos veteranos. Lilly ficou em silêncio. A garota reparou que vários alunos aproveitavam para dormir, enquanto o professor via um poema de autoria desconhecida, mas levemente famoso, mas Lilly o conhecia bem, já tinha o lido em casa, em algum pequeno livreto do escritório de seu pai:


Relatos de uma Noite Fria ♣


      - E eu não via nada naquele momento...  Pior que tudo que eu poderia relatar a vocês em palavras, escuro, frio, horrendo, de uma maldade infinita...


     - Algo que só eu podia ouvir... O silencio do crepúsculo, o assovio do vento gélido, as poucas folhas do outono que teimavam em cair, um grilo longe, uma coruja... Um sorriso...


    - Algo que só eu podia sentir... o ardor das feridas , sim e sangue, eu estava perdendo muito sangue, ferida nos braços, pernas  e cabeça, uma feia queda quando , depois de tanto resistir, não pude mais agüentar, e as pedras me trouxeram ao chão, estava perdida,  abandonada, pequena e frágil, em comparação ao mostro que veio até mim, e de mim eu sabia que nunca mais sairia,meu corpo pressionado no chão pelo peso de outra... Criatura ou animal, difícil escolher... Mais um aperto no coração... Por Merlin que aquilo fosse sonho, mas eu podia sentir! Minhas lágrimas silenciosas, minha força me abandonar, minha coragem me abandonar, minha esperança me abandonar, meus ‘amigos’ me abandonarem, minha vida ir embora, mas fui apresentada a alguém:


Bem vinda, Amor, eu sou As Trevas!


     - Foi tudo que ouvi antes de conhecer a dor, a dor que me perseguia me desejava, depois disso? Não sei se estou viva, se estou morta, não faço a menor ideia do que me aconteceu depois daquilo... Espero estar morta... Para o meu bem, e o de outras pessoas... Eu não merecia mais existir.


                                                                              Autor Desconhecido




      - Estranho aquele texto não?-comentava Hermione- Como iremos saber que tipo de ‘criatura ou animal’ proporcionou o texto se ele não relata nada mais sólido? Esse ficou realmente difícil de entender.


      - Perfeito, se você não souber Hermione quem sabe? – Disse Rony que estava passos mais a frente, mas ouvindo tudo.


      - Lilly – chamou Hermione que estava prestando atenção em todos os movimentos de Lilly desde os tempos de poções, e reparou que a loirinha se calara desde que o professor lerá aquele texto- faz alguma ideia do que possa ter sido?


      - Não... Nenhuma, e um texto muito estranho, ainda por cima sem autor


      - Bem, vamos almoçar ou vamos ficar discutindo a aula de história da magia? – perguntou Harry que estava com Rony, já na porta do Salão Principal


      - Almoçar?


      - Claro! Você quer vir conosco?


      - Bem eu pensei em passar no meu quarto primeiro é... A gente pode se encontrar depois – Disse Lilly dando meia volta e tentando se orientar para achar seu quarto,o que, felizmente o fez  sem dificuldades. Entrou e fechou a porta jogou a bolsa no chão é se atirou na cama, olhou para a mesinha onde estivera seu café da manha, e lá estava: seu almoço, a garota não pensou duas vezes antes de cair em cima com tudo.


      Assim que terminou olhou para o relógio 12:40, a próxima aula só começava as 01:30, havia tempo para reencontrar seus ‘amigos’. A loira tirou alguns livros da bolsa e colocou outros, e saiu fechando a porta com a chave.


      Logo estava na porta do SP olhando discretamente para dentro, sorte que ela parecia não chamar atenção de ninguém, bem...


      Exceto Draco, que notou na hora que a garota apareceu na porta e ficou olhando para lá até Harry aparecer por trás da garota e leva - lá para fora.


      - Aonde você vai Draco – falou Pansy vendo seu loirinho se levantar, mas ele a deixou sem resposta e saiu rápido atrás de Harry e Lilly. Ao sair ele parou no salão olhou as escadas e para os jardins, não os via mais... Mas algo o dizia para sair, e estava certo não muito longe, ele viu a sangue ruim, Weasley e Potter com Lilly conversando, passaria a observá-la, ela seria útil, logo a amizade com Potter teria seu valor ou não


      - Draco, porque você saiu daquela maneira da mesa – Pansy o havia seguido. Draco não deu bola, continuou olhando o grupo. Então Pansy gritou- DRACO!


      - Porque eu quis, agora para de gritar. – os dois se viraram para voltar para o SC, Draco não deixou de notar, que em um canto perto da porta Gina olhava o mesmo grupo com uma cara que Draco conhecia bem, era raiva, ele sorriu...


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      - Almoçou Lilly? – perguntou Mione – Quando os dois se aproximaram e se deitaram na sobra da árvore junto a Mione Ron.


      - Ahh claro.


      - Mas você nem entrou no SC- exclamou Rony.


      - E que eu sigo uma dieta especial, sou alérgica a alguns alimentos, então recebo uma comida especial, comi no quarto-. Harry continuou em pé, olhando, alguma coisa nela não estava correta.


      Hermione estava sentada ao lado de Rony então se encostou ao ombro de Rony que corou, mas ninguém pareceu notar. Lilly se deitou na sombra da arvore e ficou admirando o céu, escondida dos olhos de qualquer pessoa que os observasse do castelo. Alguns minutos em silêncio ouviram passos: alguém se aproximava.


      - Oi Harry – disse Gina o abraçando pelas costas- Ron, Hermio... a – Os olhos de Gina baterá na loira – “Essa garota mal chegou no castelo e já ta mostrando as asinhas?”- Mione... Estava te procurando, você podia ir à biblioteca comigo, preciso de uma ajudinha básica.


      - O primeiro dia de aula nem começou e vocês já vão se enfiar em meio a livros?


      - Ai para de ser bobo Rony- Hermione se levantou, vamos Gi, eu te ajudo- E Hermione se levantou e seguiu com Gina para o castelo deixando Lilly com Harry e Rony.


      - Sua irmã está estranha, Rony- Comentou Harry.


      - Não sei por que, isso só aconteceu depois de conhec...


      - DEPOIS que saímos da sua casa ela já estava diferente – Harry percebeu que Rony ia mencionar sobre as mudanças de atitudes de Gina após o aproximamento de Lilly a eles, e Harry não queria que ela percebe-se isso.


      Lilly ouvia tudo e percebera quando a garota, Gina, mudará o tom de voz após vê-la, um pouco chateada, disse aos meninos que iria buscar uns livros no seu quarto e depois disso voltava, mas eles avisaram que também já estavam indo buscar seus livros no SC e que poderiam se encontrar depois no pátio.


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      Ao chegarem à porta da biblioteca:


      - Sobre qual assunto você precisa de ajuda?


      - Como afastar aquela loirinha repugnante do Harry!


      - Como é???


      - Ai Mione me entende, eu não posso deixar aquela garota perto do Harry... não agora que estamos tão próximos!


      - Gina, a Lilly não tem nada a haver com o Harry...


      - A Lilly? Quanta intimidade Mione...


      - Aiaiaiaiaiiii


      - Bom e claro que ela não tem nada haver com o Harry, acontece que ELE não sabe disso! Reparou o jeito que ele olha pra ela? Como se ela fosse... Sei lá, algo fora do normal!


      - Amiga sinto dizer, mas acho que você ta paranóica, você nem parou para falar com a...


      - E nem vou falar com ela, se depender de mim essa garota vai voltar o mais rápido possível pro lugar de onde nunca deveria ter saído!


      Hermione olhou pra Gina espantada


      - Gina...


      - Então você vai me ajudar ou não?


      - Ajudar em que??? Olha é CLARO que eu quero que você e o Harry fiquem juntos, mas não conte comigo para fazer nenhum mal a Lillyth.


      - Quem falou em fazer mal? Só a quero longe do Harry.


      - Sabia que ela é uma ótima pessoa? – Disse Hermione cruzando os braços – Se você parasse para conhecer ela primeiro que julgá-la ajudaria muito!


      - Acontece que eu não vou com a cara dela e ponto, agora chega, eu não quero brigar com você.


      - Ok, eu menos, assunto encerrado?


      - Enquanto ela não colocar as garrinhas dele em cima do Harry okay, mas que fique claro se ela se atrever...


      - Gina, já pensou no fato do HARRY querer ficar com ela? – Silêncio – Se ele decidir dar em cima dela, a culpa não vai ser dela - Gina continuou em silêncio. – Pensa nisso amiga – Hermione se retirou.


      Gina continuou parada, encostada na parede em um dos corredores desertos que davam para a biblioteca, pensando, até que ela ouviu passos, ela virou-se para olhar:


      - Malfoy – disse Ginny em tom de deboche – Se perdeu dos seus capangas?


     - Nossa já vi que a Dertlhem te deixa com um mau humor terrível, mas você fica linda com raiva...


      - Escuta se você veio falar daquela garota vai perder seu tempo!


      - E dela sim que eu quero falar, mas tenho certeza que não vai ser nenhuma perda de tempo.


      -Veremos... – Disse Gina olhando para o outro lado do corredor.


      - Em outras circunstâncias eu faria você se arrepender por ter me dados as costas, mas vamos ver se você continua assim, após me ouvir, eu sei o que aquela garota esconde, não ela não é nenhum pouco normal, tampouco e uma veela, que é o que seu precioso Potter acha que ela seja – dito e feito a palavra Potter fez Gina encarar Malfoy.


      - O que ela é?


      - haaa ,minha cara, isso é segredo, não queremos colocar Hogwarts em perigo por uma causa de uma garota.


      - Qual o preço Malfoy?


      - Não estou à venda sabia? E não vim aqui apenas falar dela, vim te fazer uma proposta.


      - Tipo?


      - Eu te ajudo a expulsar essa garota daqui, para nunca mais voltar, e você me ajuda aqui e ali.


      - Que tipo de ajuda – falou Gina já preocupada, sabia da inimizade de Malfoy com Harry e se a ‘ajuda’ fosse algum mal a Harry ela não teria um pingo de coragem, mas a ideia de tirar aquele encosto dos ombros do seu amado parecia gritar em seus ouvidos.


      - Humm, o que for necessário, por assim dizer- Draco começou a se afastar- fico feliz por saber que você avalia minha proposta seriamente, quando tiver alguma coisa que precise da sua ajuda falo com você, até mais ruivinha.


      - WEASLEY!


----------------- Continua -----------------


Sei sei, meus cap são enorrmessss


E por isso que ninguem comenta? ;.;


cara to triste, alguem manda um recadinho, qualquer um please? se tiver tão ruim avisa ok?


espero q tenham gostado do cap... futura aliança entra agua e oleo? quero dizer draco e gi? =D

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