A Carta



      As imponentes montanhas que se erguiam no e além dos territórios de Hogwarts alguns dias antes de recomeçarem suas aulas, causando deslumbramentos para muitos que quase nunca viam um pôr-do-sol tão belo como aquele, em que cada um dos últimos raios do sol pareciam pintados a mão por um belo e dedicado pintor que expressava toda sua emoção em sua obra, mas apesar de toda esta beleza nada anuviava a tensão mais que explicita de McGonagall.


      - Então – disse após Alvo levantar os olhos de uma carta recém chegada, entregue (logicamente) por uma coruja, mas não uma coruja qualquer, nem branca nem parda como era a maioria, negra como a mais profunda escuridão que uma floresta poderia proporcionar, ela não assustava, mas também não causava o deslumbramento que as demais corujas causavam com seus leves e graciosos movimentos - o que a carta diz?


      - Querem apenas que a aceitemos aqui por alguns meses... Talvez o ano, mas eles não acham muito provável que a garota queira ficar tanto tempo...




      - Mas isso poderia ser um perigo, grande perigo aos alunos... E a ela claro – acrescentou.


      - Minerva sabe que eu nunca recusaria o ensino a uma pessoa, não interessa suas condições.


      - Mas... – O diretor abaixou a cabeça e quase mentalmente falou que estava decidido e que aquele assunto não havia nada a ser acrescentado - Muito bem, mas você sabe que ela terá algumas necessidades...


      - Sei do que ela precisa...


      - E onde pretende achar “isso”? Não que seja difícil com tantas pessoas convivendo juntas em Hogwarts... – falou em tom de ironia.


      - Sei que existem modos e eu conseguirei dar um jeito nisso, poções talvez dará um jeito, mas o que mais me interessa no momento e saber se posso contar com você neste período, é a única coisa que lhe pediria de imediato é que a tratasse como a bruxa normal que ela é.


      - O que dizem - começou, mas não teve tempo de expressar seus pensamentos.


      - Digam o que quiserem, e sei que você não e tão influenciável por boatos sem fundamentos. Antes de julgá-la a conheça e a julgue por seus atos! A Subdiretora sentou-se era inútil continuar a discussão apesar de não aparentar ela só queria o bem para todos.


      - Espero que este sinal seja que eu posso contar com você, certo?


      - Claro que pode, mas antes me responda alguns detalhes sobre a estadia da menina, ela irá ser...


      - Como uma bruxa normal...


      - E se ela tiver uma recaída?


      - Isso e facilmente evitável, ela apresentará algum perigo se lhe faltar... O necessário.


      - Ela será selecionada logicamente, já que será tudo tradicionalmente...


      - Sabe acho que não é necessário, ela não deve ficar até o final do ano.


      - Acho que seria melhor se a selecionasse


      - Disse a professora em tom neutro; Dumbledore riu-se.


      - Você tem grandes esperanças de que ela vá para na Sonserina – Era uma afirmação e ele não esperava nenhuma resposta como justificativa, então continuou – Claro quer sim, mas eu pergunto também se você quer que ela esteja sobre a responsabilidade do Prof. Snape, até agora professora não havia visto as coisas por aquele lado.


      - Claro que não, somente que você mesmo disse para tratá-la - lá como uma aluna normal, como...


      - A bruxa normal que ela é! Não retiro nada do que disse, só estava lhe mostrando que você não avaliou as conseqüências de algumas coisas direitas. Mas já que você insiste façamos a seleção como de costume - os olhos do diretor recaíram-se sobre um velho chapéu de pano remendado - e torçamos, para que ela vá parar na casa correta... A de seu coração.


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      Longe das belas montanhas de Hogwarts mais precisamente em um pequeno vale ao sul do país chamado Millend Pouce, vivia uma adolescente com cerca de 16 anos, uma adolescente linda, alta, cabelos longos loiros, de olhos azuis intenso como o oceano azul, seu nome? Lillyth Dertlhem, que naquele momento perseguia a mãe aborrecida pela decisão dela e de seu pai.


      - Eu não vou! - dizia indo atrás da mãe que recolhia peças de roupas espalhadas pelo chão.


     - Ah, vai! - Disse a mãe impaciente - você vai terminar seus estudos, e nada de 'mas'!


     - Poderia ser em casa! - Disse a garota exasperada.


      - Filha você sabe que eu e seu pai não podemos no momento... - falava enquanto jogava as roupas em uma cesta. - Então quem sabe um professor particular! -Professores custam caro, além disso, em Hogwarts ah vários professores de graça, e lá você pode conviver com a magia na prática, dez vezes melhor do que aqui, sabe que não pode fazer feitiço livremente, e se alguém a ver?


      - Mas...


      - Lembra que você sempre me disse que adora voar, é que sente muita pena de não poder voar por aqui, porque não ah espaço? Em Hogwarts você poderá fazer tudo que sempre quis! Pense pelo lado bom Lilly!


      - Mas lá os professores são para 'bruxos'


      - E o que você acha que é? Uma coruja?


      - Sou... Bem somente uma parte minha é bruxa!


      - Parte que descente de Ignoto Peverell, o que lhe dá uma descendência milenar de excepcionais bruxos, um dos sangues mais puros que ainda existe, o que muitos bruxos dariam a varinha para ter...


      - Acontece que nem reconhecer esse sangue agora eu conseguiria- interrompeu mas a mão continuou o discurso.


      - É lhe fornecendo uma varinha maravilhosa de oliveira... -26 centímetros e um fio de cabelo de veela - falou a filha em coro


      – OK! Sei que não posso negar a minha ancestralidade bruxa, se era isso que você queria ouvir.


      - Acho bom.


      - Mas, agora sério mãe, se eu for para lá, a senhora sabe que eu precisarei de...


      - Alvo Dumbledore, é um bruxo excepcionalmente poderoso, falei com ele pessoalmente sobre isso, é ele me assegurou que isso não será nenhum problema. A garota baixou o rosto. - Se vocês querem tanto, tudo bem... eu vou. A mãe levantou a cabeça da garota


      - Escuta vai dar tudo certo, você é doce, meiga, apesar de tudo, não deixe esse acidente te abalar.


       - Se alguém descobrir... - disse com voz baixa.


      - Ninguém vai descobrir, é por pouco tempo...


      - Volto para o natal?- agora seu tom era de esperança.


      - Sinto dizer que não.


      - Ah eu não acredito!


      - Seu pai e eu ainda devemos estar no Canadá no Natal, mas devemos estar chegando no final de fevereiro e depois disso se você quiser você pode voltar.


      - Se eu 'quiser'? Mas e lógico que quero!


      - Já pensou na possibilidade de gostar de lá?


      - Veremos!- disse a loirinha cruzando os braços.


      - É... Veremos, agora suba e arrume aquelas benditas malas, não quero atrasos amanhã!


       A garota sorriu e subiu as escadas virando em um corredor iluminado por belas iluminarias, nas paredes havia algumas fotos de família, sobre um gasto papel de parede creme. A garota seguiu até a última porta do corredor que dava em seu quarto. Lilly entrou sem se admirar com o que havia ali dentro, já estava acostumada com a visão daquele ambiente. Mas qualquer um que entrasse naquele quarto (trouxa ou bruxo) iria admirá-lo por certo tempo. Parecia que o quarto da loira havia se estrunchado entre uma aparatação de quarto trouxa e bruxo. Um quarto relativamente grande, com apenas uma janela de vista para o rio que cortava o vale de Millend Pouce.


      As paredes eram revestidas por um papel escuro quase preto mas a noite dava ao quarto um ar celestial, principalmente na lua cheia, onde os raios prateados da lua atravessavam os vidros da janela e ali iluminava um quarto 'mágico' por assim dizer. No quarto ainda havia, uns poucos móveis, uma cama grande de madeira, com altos detalhes de flores em sua cabeceira (objeto do século XVI pelo visto), com cobertas brancas, que contrastavam com quase tudo em seu quarto, e almofadas super fofas, de um tecido tão macio que nada seria capaz de dizer do que seriam feitas, talvez alguém pegou as mais fofas nuvem do céu e confeccionou a almofada, mas seria somente uma hipótese... No chão um tapete felpudo creme, que cobria quase toda a extensão do quarto (tapete que agora estava coberto de roupas que a garota atirou no chão pela discussão de ir ou não a Hogwarts), encostado na parede havia também um guarda-roupa comum, de marfim e em outra parede sua penteadeira que era sem sombras de dúvidas o xodó da garota em todo seu quarto, com um grande espelho e duas gavetinhas onde ela guardava mimos simples, escovas, pentes, brincos, cordões, maquiagem, presilhas para cabelos, e tudo que uma garota poderia guardar em seu quarto, mas o que mais chamava atenção naquela penteadeira, suas bordas do espelho fora todo decorado com fotos... Não de seus familiares, mas gravuras retiradas de revistas trouxas, coisas comuns, celulares, flores, gatos, batons, coroas, anéis, computador e ate biquíni era capaz de se encontrar no meio daquela confusão toda. Lillyth sonhava ter nascido trouxa, enquanto muitos bruxos abortados sonhavam em ter poderes, Lilly queria se livrar deles... Por que afinal, eram eles quem faziam ela enfrentar tudo que enfrentava...


       E foi com má vontade que começou a repor as roupas em uma mala, a maioria das roupas eram azul e preto ao terminar tem empurrar tudo de qualquer jeito para a mala Lilly se deu conta que se iria passar 6 meses longe de casa, seria melhor levar algo a mais... Virou-se em direção ao guarda-roupa, abriu-o ali ainda havia algumas roupas que ficariam na casa, ela revirou algumas roupas no fundo e bem escondido, em um lugar onde ninguém se preocuparia para ver se havia algo guardado estava uma caixinha, suficientemente grande para guardar uma roupa, e era o que realmente havia ali dentro, uma blusa cinza, a garota retirou-a a caixa, e dirigiu-se a penteadeira, colocou a roupa rente ao corpo e ficou olhando por poucos minutos, a blusa era simples, manga longa, algodão, ótima para uma noite de frio de detalhe na blusa havia apenas atrás os dizeres "Mörker" escritos em negro, Lilly adorava aquela blusa, e nem pensou duas vezes antes e enfiá-la na mala, Lilly havia trocado a blusa a pouco tempo com uma garota trouxa do povoado em que vivia, alguns dias depois a garota desapareceu, isso não abalava Lilly, sempre que se via com a blusa ela sentia algo 'especial'.


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Na manhã seguinte 30 de agosto Lilly ainda de muita má vontade, levantou, bocejou, e lentamente, relembrou que hoje era o dia de viajaria para um castelo onde a princípio iria passar 6 meses de sua vida - talvez os piores, e não só para ela... - mas ela não sabia disto ;D - preguiçosamente levantou da cama, foi ao banheiro tomar banho, se arrumou e depois, se virou para a única mala que levaria para esta viagem, abrio-a e começou a ver se não estava deixando nada passar, enquanto isso seus pensamentos vagavam "Prestes a ir para um castelo cheio de bruxo e bruxas, com toda a vida a frente...", agora remexia sem pensar na sua blusa favorita e sentia aquele estranho sentimento que ela não sabia explicar "... toda a vida a frente, preservam a deles e arruínam a dos outros, eles eram os culpados de tudo, deveriam ser punidos..." largou a blusa, e quase sentiu como se tirassem um 'peso' dela, mas ela tinha tempo para pensar, talvez sua coluna estivesse mal, no térreo sua mãe a chamava impaciente, era hora de partir.


Arrastou a mala até fora do quarto deu um última olhada, na sua penteadeira, agora com menos fotos (porque a garota decidiu levar elas consigo), sua cama muito bem arrumada, sem nenhum enrugamento nas cobertas, preparada para alguém dormir, guarda-roupa quase vazio trancado, janela fechada e uma fina cortina de seda pedia por trás da janela, deixando o pouco conteúdo do quarto oculto a olhares curiosos que poderiam surgir em direção a seu quarto,*aiai* um suspiro, *blam* uma porta batendo, *clique* uma luz se apagando, *trek* outra porta se trancando, *pam* duas bruxas aparantando... Ao desaparantarem em King Cross, a breve avaliação da Lilly era que muito pouco provável que se relacionasse bem com aquelas pessoas esparosas, dando altos risos, abraços, e a confusão de animais loucos para saírem de sua gaiola minúscula onde estavam confinados. Ali sua mãe virou-se para ela:


      - Bem, você sabe que ficará bem, e por pouco tempo, vou encontrar seu pai mais tarde no ministério, mas vou ficar aqui até você embarcar. - disse quando a garota revirou os olhos, ela sempre reclamava da ausência do pai...


      - E se não fizer amigos lá?


      - Eles seriam muito arrogantes se não fizessem amizade com uma garota magnífica feita você.


      - Se tiverem medo?


      - Medo de que? Acho que isso estava decido a semana, ninguém vai saber de nada, viva sua vida, e vai tudo correr bem.


A Maria fumaça começava a apitar para os últimos passageiros embarcarem. E muito lentamente Lilly embarcou, acenou para mãe da janela, enquanto o trem ganhava velocidade, e fazia a primeira curva, para o que Lilly julgava ser "O desconhecido". A garota começou a andar pelo trem a procura de um vagão vazio, mas o menos cheio que encontrou havia três pessoas, - Duas das quais muito aborrecidas - sem opção lá entrou e perguntou:


- Posso?


- Claro- Disse um garoto de cabelos bem bagunçados, ruivo de olhos castanho, particularmente muito lindo, ele era um dos que estava aborrecido, havia outro garoto ali, magro, moreno, ocludo - Oo'-, mas por trás daqueles óculos, havia dois olhos verdes, onde alguém poderia se perder se olhasse demais, a terceira pessoa no compartimento era uma garota, morena, de olhos castanhos, também estava muito aborrecida pelo quem Lilly consegui perceber de primeira vista, em seus braços descansava um gato de rabo escovinha e cara de quem acordou e bateu a cara em cheio na parede. Depois de uma brevíssima avaliação dos ocupantes do vagão, ela descansou a mochila no bagageiro, e se sentou silenciosamente, olhando para as mãos brancas suando frio, na sua cabeça vinham 1.001 perguntas, até que depois de algum tempo - em quem o ruivo e a morena brigavam- o garoto de lindos olhos verdes voltou parte de sua atenção aquela companheira silenciosa, uma loirinha meio inquieta ao lado da porta da cabine, olhando para as mãos, ele enfim falou:


- Ron, Mione, parem de brigar- o garoto indicou a cabeça discretamente para a loirinha, os amigos entenderam e se fuzilando com o olhar, 'assinaram' um tratado de paz ate Hogwarts, a garota entenderá o motivo de a cabine ter se silenciado, mas nada falou. Harry começava a sentir fome, mas ele se contentava em observar a garota perto da porta, era linda, havia nela um toque especial, algo que nunca encontrou nas garotas típicas de Hogwarts, devia ser novata, mas não parecia ser uma aluninha de 1° ano, como ele nunca reparou naquela garota após cinco anos em Hogwarts? Como ela havia escondido sua beleza? Como? Intrigava-se ele a cada momento, e nenhuma resposta solida vinha a sua mente, seu perfume invadia o recinto, uma fragrância floral, muito familiar um cheiro que Harry adorava, o atiçava... Poucos segundo depois o cheiro se intensificou, e Gina Weasley entrou na cabine... Ficou com os amigos algum tempo, o humor de Rony e Hermione, não a agradava, e nem a presença daquela loirinha falsa pelo visto, logo ela foi embora sem dar satisfações, mas se reuniu a eles novamente, ao chegarem a estação de Hogsmeade.


- Sabe a garota, do trem? Ele tem algo de diferente nela... - falou Harry distraído, não queria passar nenhuma impressão equivocada, sobre o que sentia ao falar da garota.


- Coisa da sua cabeça, Harry- comentou Mione sem dar muita atenção.


- Não! Eu sei que não é, guardem o que digo, ela não é uma bruxa comum!


- Vai ver ela e meio veela - disse Rony olhando discretamente para Hermione - você viu como ela era? Loira, olhos azuis, boa indicada a veela...


- É só nisso que vocês 'omens' reparam? Aparência física *puf*- chiou Hermione - beleza, como se isso colocasse a pessoa acima do bem e do mal, vocês deviam reparar no que ha dentro das pessoas sabem... Seu caráter... Modo de agir... -e acrescentou baixinho - ...sentimentos- Harry ouviu aquele comentário, olhou para a amiga, que completou - esquece.


- Ok, o que foi que eu disse agora Mione? - defendeu Rony - agora Harry olhou para o amigo, e disse com o olhar 'E melhor você parar de falar se não ela te mata'.


- Nada Rony, esquece, alias ME esquece- Mione pensando: o que afinal nem precisa pedir, é só passar uma loirinha balançando o cabelo pra você cair de quatro feito cachorrinho, imbecil'...


- Eu não fui com a cara dela - soltou Gina sem menor cerimônia, chamando a atenção dos três que caminhavam até uma carruagem próxima.


- Porque não Giíh? - perguntou Harry interessado.


- NÃO fui com a cara dela e pronto Harry, somente isso- entrou aborrecida na carruagem...


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 Lilly esperou o trem se esvaziar completamente para desembarcar, ainda estava vestida com as vestes comum (calça jeans e blusa preta manga longa de capus, maquiagem pesada e botas ate o joelho), quando pós os pés na estação de Hogsmeade uma coisa grande tocou seus ombro, Lilly nunca tivera impulsos de gritar quando sentia medo, afinal ela não tinha medo, simplesmente virou um pouco assustada é se deparou com um meio gigante que lhe segurava seus ombros como se quisesse evitar que ela saísse voando por ai.


-  Então você é a senhorita Derthem? Bem, acho que você perdeu todas as carruagens


"Ah eu não acredito que vou levar bronca, quando mal pisei nesse lugar!"-pensou.


- Desculpe... Eu... Não sabia... Que... er...


- Sem problemas menina, meu nome é Rubeos Hagrid, guardião das chaves de Hogwarts, e professor de Trato das Criaturas Mágicas, e também encarregado de levar os novos alunos até o castelo, mas já levei todos, alias falta um... Você.


- E... Como vamos chegar lá? - Lilly não via modos, de chegar la, já que como seu novo guia lhe informará, perderam todas as carruagens e barcos, só havia duas opções, voando ou...


- Sinto dizer que iremos a pé mesmo, e é melhor irmos logo, se quisermos encontrar alguma comida.


 Comida, Lilly realmente começou a perceber, que fazia horas que não comia, e seu corpo lhe pedia alimento, mas o medo daquele ambiente faz aquela sensação, desaparecer, quase que completamente. Então começaram a andar a caminho do castelo, a vista pelo caminho era linda, ao lago o lago, a frente Hogwarts e do outro lado uma floresta, era lua cheia, os olhos de Lillyth se iluminaram, ela respirou fundo, e continuou andando. Chegaram ao castelo incrivelmente rápido, nenhum dos dois havia pronunciado uma única palavra pelo caminho. Lilly se admirou ao chegar do lugar, sabia que era grande, mas realmente era bem maior do que ela imaginava, ao longo do castelo ainda havia montanhas, e muitas... Hagrid a levou para dentro do castelo, entraram em um grande átrio bem iluminado, encostados na parede Lilly viu quatro ampulhetas enormes, de quatro cores diferentes, Vermelha, Amarela, Azul e Verde, cada uma cheia de pedras preciosa, de sua cor correspondente na parte debaixo, e vazio na parte de cima, ela não fazia idéia de para que serviam, haviam também muitos quadros lindos, todos se mexiam, eles subiram algumas escadas centrais, que davam em direção a uma porta grande e antiga, ela não sabia o que fazer, então esperou instruções, que logo vieram, mas não do modo que ela esperava...


 - Bem acho que você fará uma seleção única, pois os novatos já devem ter sidos selecionados, bem eu vou entrar, assim que lhe chamarem, eu volto, tudo bem?


- Ok – Apesar de não ter entendido muita coisa, do que seu guia, que Lilly já considerava como um amigo, ela gostou de Hagrid no mesmo momento que falará com ela... Conseguia sentir sua bondade exalar por perto, e o fato de ser meio gigante não a assustava, ao contrário a animava, tinha certeza que pelo menos uma pessoa ali poderia lhe fazer companhia nas horas ‘difíceis’ tinha certeza. Quando ele entrou Lilly se viu sozinha ali parada na frente de uma porta que ela nem sabia o que havia atrás, entrou em pânico, revendo as palavras de Hagrid, ela se perguntava – O que ele quer dizer com ‘seleção única’?????


Passaram se ali alguns minutos aflitos, até que Hagrid voltasse, e dissesse a Lilly que ela podia entrar. Nervosa paca Lilly entrou meio tímida, ao entrar no salão seus olhos bateram diretamente no diretor que estava quase acabando seu discurso anual, mas ao ver a garota acrescentou.


- E agora um aviso muito especial. Hogwarts tem o prazer de receber, mais uma nova aluna, não posso lhe confirmar que ela ficará até o fim de nosso ano letivo, mas quero que recebam com alegria: Lillyth Dertlhem.


Naquele momento que muitos alias praticamente todas as pessoas presentes no salão perceberam, que havia uma linda loirinha, parada na entrada do grande salão. Já Lilly? Bem ela tentava não se lembra que havia um castelo inteiro a vendo entrar, como Hagrid não disse mais nada, ela presumiu-o que o grande sorriso de Dumbledore, significava que ela devia se dirigir ate ele, o que ele pensava? Que ela iria fazer um discurso de como ela estava gostando do local? Mais fácil era ela sair corredor e nunca mais voltar, ela não sabia por que sentia tanto medo daquele lugar, nunca em sua vida fora assim, sempre teve uma personalidade, forte, gostava de mandar, odiava obedecer, gostava de ter poder, e se divertia com vingança, até por algumas artes das trevas ela se interessava, mas nem todas... Por ora decidiu não ser assim, não completamente, ali ela decidiu não passar impressão de ser uma garotinha bondosa, alias, naquele momento decidiu ser ela mesma, ou parte do que realmente era... Então indo direção a Dumbledore, ela ergueu a cabeça, deixando seus cabelos loiros em um movimento envolvente, com uma expressão séria que lembrava muito a arrogância de muitos sonserinos (N/a: se e q vcs me entendem, tipo tentem lembrar a entrada do Krum... lembrou? Quase isso) Apesar da falsa confiança que ela passava, parecia que aquele corredor se alongava a cada passo da garota, mas enfim ela chegou, e os olhares a acompanhavam, ao chegar lá ela notou um pequeno banco de madeira onde repousava um grande chapéu muito remendado, Dumbledore indicou que se sentasse e colocasse o chapéu, ela não entendia o porque... Mas logo descobriu ao colocar o chapéu na cabeça ele simplesmente começou a falar com ela! Claro que ela se assustou, mas nada demonstrou, ele falava que sabia o que ela sentia o que ela podia fazer, é o que tinha em seu poder, isso Lilly não entendeu, e continuou:


- Sim, forte, muito forte, digna de ser uma Grifinória, mas sua inteligência me surpreende Corvinal a merece com certeza, mais ainda posso sentir, que no fundo de sua alma, você e doce, e meiga fiel... Mas porque não queres que os outros saibam? A sim vejo o porquê, uma maldição em sua vida repousa, e nunca dela irá sair... Mas isso não é motivo para que você faça mal a ninguém, agora... Espere nossa menina, sua cabeça ah segredos, que talvez eu só tenha visto ‘’nele’’, o que você possui a mandaria para Sonserina sem nenhuma cerimônia, mas não, esse ano vou arriscar, é sei que estou fazendo a escolha certa, Lufa-Lufa... Corvinal... Grifinória... Sonserina...... Que seja então, e exclamou: GRIFINÒRIA!


Ao ouvirem a decisão do chapéu, a mesa da Grifinória explodiu em aplausos, uma Grifinória sempre era bem vinda... Será? Então ela se sentou meio afastada de todos, tentando fugir de vista das pessoas, não consegui, mas logo boa parte esqueceu que a garota estava ali, outros, não. Passado alguns segundos após ter sentado apareceu na sua frente um excelente banquete e por toda a extensão das quatro mesas. Lilly olhou para seu prato, ia vomitar, queria comer, mas aquela comida literalmente não estava convidativa, antes de acontecer qualquer coisa, novamente uma grande mão bondosa, novamente a chamou atenção, Hagrid novamente a chamava.


- Você não tem de comer essa comida, venha comigo.


A garota não pensou duas vezes, e novamente mil e um olhares curiosos se viraram para eles, Hagrid a levou para fora.


- O que será que essa garota tem? – falou Gina que havia observado cada movimento da loira desde que entrará no salão.


- Gi-inyh de-xa el-la em paz – disse Rony de boca cheia.


- Rony fecha a boca – falou Mione irritada.


- Rony tem razão, Gina – disse Harry – a deixe em paz, ela é só uma garota nova, e estrangeira.


- Estrangeira? Lógico que não – e se virou para Mione.


- Bem... - começou a castanha – Dertlhem parece sobrenome britânico, nunca ouvi falar, mas pode ser da França, ainda mais pelo jeito que ela e loira...


- Já disse ela deve ser meio veela, ou realmente veela – argumentou Rony.


- Não sei, veelas tem um ar mais encantador coisa de contos de fadas, ela já tinha algo no olhar, não consigo explicar – não que ela não conseguisse explicar, ela tinha medo do que os amigos poderiam achar das conclusões que ela tirou da garota, Harry percebeu e ficou decidido que no primeiro instante que estivesse sozinha com a Morena, iria perguntar tudo!


- AHH, querem parar de falar dessa noj... garota? Está me dando náuseas


- Ok, senhorita extressadinha – falou Harry entre risos, mas Gina não achava nada engraçado.


----------------------- Continua -----------------------


Cap grandinho né gente? Fica frio o resto é maior! kkkkkkkkkk okpareiiww


Bem agradeço a quem LEU esse cap pq signifac muito pra mim, essa é minha primeira fic, e demorei 2 anos para escrever ela ^^ ou seja, eu me esforçei galera! Que tal uns comentários sobre o cap para me animar? Ou pelo menos para dizer que odiaram e nunca mais vão ler (ai que maldade *chora que nem bebe*

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