Poção da Subconciência



> Vampiros <


 Os primeiros vampiros na sua primeira essência são ex-seres humanos que por meio de uma transformação da química do cérebro passaram a ter hábitos noturnos e alimentação através de sangue [...]


[...]alguns possuem mania de perseguição por uma presa que lhe atrai pelo cheiro, [...]


[...] Os primeiros vampiros não toleravam a exposição ao sol, mas devido a uma mutação e adaptação com o tempo eles encaram o sol sem serem afetados, desenvolveram uma força descomunal e rapidez estratégica, os primeiros vampiros como citados eram espécies de mortos vivos, mas algo nessa 'mutação' fez termos na sua maioria atualmente vampiros que vivem, não necessariamente chegam a morrer para se transformar, segue a lenda de que um ser humano que é mordido por um vampiro é transformado por ele, hoje já se sabe que para um ser humano se tornar vampiro é preciso que ambos compartilhem do mesmo sangue vampiro, não sangue humano.   (na maioria dos casos as que são infectadas novas), também desenvolveram uma aparência atraente como: pele clara, unhas extremamente bem feitas, cabelos perfeitos, perfumes de fragrância marcante.[...]


[...]A alimentação de um vampiro se dá exclusivamente de sangue, mas não necessariamente sangue humano, alguns que não aceitam o isolamento e nomabilidade, adptaram-se a alimentar-se com sangue animal (o que não os deixa menos perigosos, não é comprovado, mas especialistas afirmas que em certas épocas de posicionamento celestial afetam mais um vampiro sendo impossível para eles não seguirem seus instintos)[...]


      Hermione terminou de ler aquele texto pulando algumas partes mentalmente, mas ela havia absorvido a mensagem. Então era aquilo? Lillyth era uma vampira? Hermione não ia negar que não havia pensado naquela hipótese, mas não chegou a imaginar realmente que pudesse ser verdade, agora ela tinha um grande receio de olhar para Lillyth, o que fazer agora? Bem havia sido ela que se meteu naquela história toda, agora encararia aquilo de cabeça erguida. Ela encarou Lillyth.


       - Você é?

      - Não totalmente.


      Aquilo intrigou Hermione.


       - Como é que é?


       - Assim, alguma coisa deu errado na minha transformação, por que pelo que você pode ler, poucos são os vampiros que crescem, e eu cresço por que fui infectada quando criança, a maioria não dorme, eu tenho que dormir, a maioria tem alergia à comida trouxa, eles simplesmente não conseguem engolir, eu consigo engoli-las, mas não mata a minha fome ou sede em nada, eu... Preciso de sangue como todos os outros, e também consigo sentir o cheiro de algo a quilômetros se necessário, tenho uma força um pouco anormal para uma garota como eu, rápida, e não canso com facilidade. Enfim características de um vampiro.


      Hermione ficou calada ouvindo Lilyth não sabia o que dizer, não sabia o que pensar, e ainda por cima, ela não era inteiramente vampira.


     - Mione!- disse Lillyth estalando os dedos na frente do rosto da garota- por Merlin não surta!


     - Não, só me conta mais.


     - Contar mais?


     - Como você se alimenta se você só...


     - Ah, existe duas opções para vampiros que se recusam a beber sangue humano, a primeira e se alimentar de animais, eu já fiz isso algumas vezes, e a outra e uma poção duplicadora.


      - O que?


      - Na verdade e um cálice, ele e enfeitiçado, qualquer conteúdo que seja depositado nele, vai sendo duplicado a medida que acaba, ou seja, e só encher o cálice com o sangue de algum animal para ele manter-se cheio sempre, a menos que o feitiço enfraqueça é claro, mas isso é facilmente resolvido, com um novo feitiço.


      - Então é assim que você se mantém?


      - É – disse Lillyth suspirando – Hermione você promete?


      - Pode confiar, não vou contar a ninguém nem a Rony nem a Harry, principalmente a ele né?


     - Harry? O que Harry tem haver comigo? – Hermione encarou Lillyth com uma cara que ela entendeu o sentido da frase da castanha- Principalmente a irmã de Rony – Emendou Lillyth tentando tirar Harry da conversa.


     - Gina?


     - Ela me odeia e se souber o que eu sou, ela e capaz de divulgar isso para o castelo inteiro em meia hora, e em meia hora eu estou retornando para casa.


      Hermione riu, o susto havia passado, ela lembrou-se que vivia extremamente bem com Lillyth antes daquela informação, e não seria aquilo que a afetaria. Lillyth sabia que Hermione queria mais informações, mas ela tinha coisas mais importantes para falar.


      - Agora eu preciso te falar outra coisa, eu sei que pode ser algo extremamente desnecessário, mas eu preciso contar para alguém... Pode ser você?


      - Amizade é para isso mesmo.


       As duas riram baixinho. Antes de Lilly disparar.


      - Ontem, eu tive um sonho muito esquisito, bem eu sempre fui acostumada com sonhos estranhos desde pequena, mas o de ontem superou todos, e parecia até um pouco real, real a ponto de parecer que eu vivia aquilo.


      Hermione havia fechado o livro de Criaturas da Noite, e ouvia Lillyth atentamente.


      - Primeiro, eu estava no meu quarto, não o quarto de Hogwarts, mas na minha casa, é como eu te disse eu me mantenho com o cálice, e alguma havia misturado algo no cálice, assim que eu bebi, passei mal, comecei a me sentir muito enjoada, e a Weasley estava no meu quarto, disse que adoraria me ver morrer, mas que tinha algo a fazer. Depois a cena mudou, eu estava numa sala que eu nunca havia visto antes, era grande com uma imensa janela, um tapete, que cobria quase toda extensão da sala, e almofadas no chão, eu estava no chão, ainda passava mal, não sei se era por causa do que tinha bebido antes, mas só sei que não estava ali sozinha, Rony estava lá também, ele tinha a minha varinha, como se tivéssemos lutado ou algo assim, ele me dizia para não lutar, que eu não podia negar meus instintos, sabe?- Hermione fez que sim, franzindo a testa à medida que Lillyth relatava seu sonho- E depois veio... A parte mais estranha, eu tava na floresta, parada, mas parecia que eu corria de alguém, e quando eu parei eu avistei na minha frente, ou melhor, a quilômetros de distancia uma figura conhecida, me lembrava bastante da minha amiga imaginária de quando eu era criança, mas é loucura por que, amigos imaginários não crescem, e aquilo que eu via devia te a minha idade tenho certeza, não sei por que nesse dia eu acordei exatamente as oito da manha, pode parecer absoluta loucura da minha cabeça, mas algo ta errado nisso, ah se ta!


      - Hum, isso e estranho ate pra mim, mas acha que o fato de você ter acordado tarde tem algo haver com o sonho?


      - Não sei, talvez não.


      Hermione olhou no seu relógio, era quase nove horas.


      - Acho melhor a gente ir logo, já ta ficando tarde- Lillyth assentiu. As duas colocaram os livros no lugar e elas seguiram primeiro em direção ao quarto de Lillyth.


      - Tem que me prometer que não vai surtar agora que sabe de tudo.


      - Você é paranóica sabia? Pode ficar tranqüila. – Hermione deu alguns passos e perguntou- Me espera amanha no átrio depois do café para gente ir pra aula juntas ta?


     - OK – respondeu Lilly sorrindo.


š«›«š«›


      Depois de expulsos da biblioteca os meninos foram para o campo de quadribol, eles até tentaram treinar algo, mas os dois estavam totalmente distraídos, de depois de algum tempo desistiram e voltaram para o castelo.


     - E impressão minha ou aquelas duas andam com segredinhos demais? – perguntou Harry enquanto eles iam para o salão Comunal.


     - Sabe que eu tenho a mesma impressão?


     Os dois andaram em silencio, pensando. Já estavam bem próximo ao quadro do Salão Comunal, quando avistaram duas garotas da Lufa-Lufa encostadas na parede, uma parecia querer ir embora dali, e a outra insistia para ficarem, alguns segundos depois elas repararam em Harry e Rony, e a que insistia em ficar foi andando a passos decididos até eles.


     - Oi, eu sou Jaqueline Belayver, e aquela é minha amiga, Denise Montaury - indicou ela para a amiga que estava super corada e não conseguia parar de olhar para Harry.


     Rony murmurou ‘Belayver’.


     - Você!


     A garota de nome Jaqueline sorriu. Harry não entendia nada.


     -Você mandou aquele bilhete através da aluna do segundo ano não foi?


     - Foi. – Harry que ainda olhava para Denise reparou que agora não eram os únicos na frente do quadro da Mulher Gorda, agora havia uma garota com cabelos castanhos parada na frente do quadro observando os garotos, ele reconheceu ser Hermione, deu uma cotovelada em Rony, e assim que Rony a viu ele gelou, mas agora já era, Jaqueline percebeu que a atenção deles estava voltada para alguém atrás deles, e assim que ela viu Hermione, pulou em cima de Rony lhe dando um grande beijo. Harry só ouviu o estrondo do quadro da mulher gorda fechando com toda força, antes de Rony se separar do agarramento daquela garota.


     - Você é doida?     


     - Posso até ser, mas pelo menos sou melhor do que aquela garota que acabou de entrar ali.


     - Primeiro não fale mal da minha amiga, segundo quem você acha que é para sair agarrando as pessoas, TERCEIRO – Rony deu ênfase por que Jaqueline deu sinais de que ia o interromper- eu sou um monitor, você e sua amiga estão de detenção por estarem tão tarde longe do seu Salão Comunal.


     - Mas você e ele também...


     - Eu tenho que repetir que sou um MONITOR e ele está na minha companhia?


     Jaqueline parecia ter levado um balde de águia fria.


     - Amanhã, vou informar à professora Sprout que as duas devem cumprir uma detenção por passearam tão tarde da noite, você a procurem antes do almoço.


      Jaqueline saiu dali arrastando amiga, ela parecia furiosa com o que havia acontecido.


      Harry estava paralisado, nunca tinha visto Rony impondo a sua autoridade, e ali ele viu o quanto o amigo gostava de Hermione.


       - Anda vamos – disse Rony indo em direção do quadro da mulher gorda. Harry


demorou alguns minutos para acompanhar o amigo, e assim que entrou no Salão Comunal, não o viu, mas Hermione estava ali no sofá olhando para a lareira.


      - Onde ele?


      - Subiu – respondeu ela automaticamente.


      - Você.


      - Não precisa explicar nada não, eu vi...


      - Não Mione, você não viu nada - a garota olhou para ele assustada, Harry usou um tom estranho, ele se sentou no sofá perto de Hermione. - Depois que aquela garota viu você, ela atacou Rony, e depois que você entrou Rony deu maior bronca nela


      - O que?


      - Ele deu detenção para as duas, e ainda disse bem claro “DEVO REPETIR QUE SOU UM MONITOR?”, ele ficou furioso. Deve ser por isso que passou reto aqui- Hermione olhava Harry com um aperto no coração- Ele gosta tanto de você.


      Hermione voltou a olhar para a lareira, deixando Harry sem resposta.


      - Ele tá mais diferente do que você imagina.


      - E o que você quer que eu faça?


      - Vocês dois se gostam, por que não admitir isso de uma vez?


      Hermione não conseguia encarar o moreno.


      - Hermione isso não é um problema meu, mas vocês dois são meus melhores amigos...


      - O problema é esse! Rony e eu somos APENAS amigos, e vai sempre continuar assim- Hermione se levantou, mas Harry a puxou pelo braço de volta pro sofá.


     - Espera, tem mais alguma coisa que você precisa saber. - A garota olhou para ele séria.


     - É sobre outra coisa, queria saber sua opinião.


     - Sobre?


     - Eu voltei a ter sonhos estranhos, realmente estranhos para ser sincero, um deixa eu me lembrar, o que não é tão difícil eu tenho as cenas gravadas na minha mente como se eu tivesse vivido aquilo, ah primeiro eu vi Malfoy dentro de uma sala, grande com uma grande janela, um tapete e almofadas pelo chão - aquilo prendeu a atenção de Hermione na mesma hora, Lillyth não havia lhe dito que sonhou com uma sala quase idêntica com a que Harry lhe descrevia?- bem a cena estava meio distorcida, mas eu conseguia ouvir um som, um tic-tac de relógio, que vinha dele, à medida que eu chegava mais perto dele, a cena ia mudando, e quando a cena mudou, eu havia caído, parecia que de uma árvore de uns quatro metros e não me machuquei ao contrário eu corria, fugia de alguém, eu por algum motivo sabia que podia voltar e... matar a pessoa, mas achei melhor não fazer aquilo, e assim que eu corria para fora da floresta a cena mudou novamente, dessa vez eu corria para dentro da floresta, eu havia me arrependido de algo e precisava voltar para algum lugar antes que alguém que eu gostava morresse, e novamente a cena mudou, quando percebi eu tava amarrado em uma árvore, fraco, numa clareira cheia de comensais, e havia um perto de mim- Hermione olhou para ele.


      - Você viu quem era?


      - Vi- ele a encarou como se fosse falar a maior loucura da sua vida - Eu vi você.


      Hermione fez uma cara que Harry não soube entender.


      - Sei que parece loucura, você estava do meu lado, com uma faca e um cálice, você fez a mesma coisa que rabicho no cemitério, você cortou meu braço direito e encheu o cálice com meu sangue, depois me deixou ali e foi para o centro da clareira, que havia uma espécie de altar ou sei lá, havia um corpo ali em cima, alguma coisa foi misturada no cálice com meu sangue, depois aquilo foi separado em dois cálices o primeiro conteúdo foi derramou sobre o altar a segunda parte foi dado para algum comensal mais afastado, que bebeu aquilo.


    - Viu quem era?


    - Gina- Harry disparou, queria terminar de falar logo para depois exclamar que aquilo era uma grande loucura- Ela bebeu, e depois pegou outra faca, ou uma adaga, ela matou um vulto encapuzado, e depois seguiu na minha direção, foi ai que eu acordei.


      - Viu quem ela matou?- perguntou Hermione com uma grande indicada a isso.


     Harry olhou para ela fazendo cara de algo obvio.




     - Lillyth? Hum... Que horas você acordou ontem Harry?


     - Oito, por quê?


      Hermione ficou assustada com aquilo.


     - Por nada - disse ela num fio de voz - Bom, e tudo muito estranho, mas, foi um sonho Harry, acho melhor a gente subir, to com sono.


     O garoto percebeu que Mione escondia algo, mas aquela não era uma boa hora para pedir explicações, Harry observou agora Hermione se levantar sem impedi-la, ele ficou observando a lareira, alguns passos depois.


      - Harry. – chamou Hermione com voz baixa, O garoto virou e viu Hermione com um pé na escada - Diz pro Rony, que eu... eu quero falar com ele. - Harry sorriu, a garota deu um sorriso tímido e subiu as escadas, Harry, não demorou muito e foi para seu dormitório também, mas Rony já havia dormido, ele se contentou em passar o recado na manhã seguinte.


š«›«š«›


     No dia seguinte apesar de ter dormido após Rony, Harry acordou primeiro que o ruivo,  foi logo acordando o amigo, jogando um travesseiro nele.


      - Acorda! Eu tenho noticias para você.


      - Ah qual é Harry.


      - Desculpa Senhor Monitor!


      - Era só o que me faltava- Rony jogou o travesseiro de volta em Harry, mas errou feio o alvo, Neville de contra gosto já havia levantado e estava no banheiro, e Dino ameaçava azarar Harry e Rony se eles não calassem a boca logo. Harry apanhou o travesseiro do chão, e falou baixo só para Rony ouvir.


      - Conversei com Hermione ontem - Rony puxou o cobertor até em cima da cabeça, mas Harry continuou falando - Ela disse que queria falar com você.


      - Sinto muito hoje não parece ser um bom dia para ser azarado.


      - Você devia falar com ela, sério. - Harry puxou o lençol de cima de Rony - Vai?


      - Que seja eu falo com ela, mas depois que eu estiver acordado.


      - Você vai querer acordar logo, ou esqueceu que certo Monitor, tem que avisar a Professora Sprout sobre duas garotas a cumprir detenção? - Rony levantou da cama e jogou mais travesseiro em Harry.


      - Cala a boca - disse ele rindo.


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            Hermione acordou e olhou para a janela, havia dormido super mal naquela noite, tivera sonhos em que ela chamava por Rony e ele não a ouvia. A maioria das garotas ainda dormia, uma ou outra resmungava alguma coisa depois que olhava para seu relógio, mas voltava a dormir. Hermione levantou-se logo, queria conversar com Rony, mas não sabia o que exatamente falar. Durante um banho quente ela decidiu acabar com aquilo naquela manhã mesmo, se fosse para os dois ficar juntos ou não, não passaria daquela manhã, assim que se vestiu encontrou uma ou duas companheira de quarto de pé, ela simplesmente pegou a mochila e desceu, ficaria esperando Rony descer. Depois de algum tempo ela ouviu passos vindo do dormitório dos garotos, e por alguma sorte não era Rony, e sim Harry.


     - Você quase me mata do coração.


     - Você não pode morrer antes de se entender com Rony, agora eu já vou indo espero que tudo dê certo.- Hermione deu um sorrisinho.


     - Mas afinal o que eu tenho de dizer para ele?


     - Sei lá você que são monitores que se virem – disse Harry saindo pelo retrato.


      A garota continuou a esperar e a cada minuto sua coragem se esvaia, cada vez que ela ouvia alguém descer do dormitório e lhe dar Bom Dia, por que eles sabiam que aquele estava longe de ser um bom dia? Até que ela ouviu passos da escada do dormitório masculino, não queria olhar.


      - Você queria falar comigo- aquela voz era de Rony, agora era a hora e ela não tinha como voltar atrás, ela se levantou e encarou-o.


      - Quero falar com você sim, pode ser enquanto a gente desce pro Salão Principal. Rony concordou com a cabeça se dirigindo até o retrato. Assim que os dois saíram permaneceram em silêncio, e ao passarem por alguns corredores, viam que algumas garotas olhavam interessada para os amigos em silêncio, Hermione podia jurar que viu Jaqueline voltar por outro corredor assim que os viu, foi ai que a raiva da garota deu impulso para ela começar a falar, assim que eles encontraram um corredor deserto ela parou, ele só deu alguns passos e parou também.


      - Por que você parou?


      - Por que a gente precisa conversar Rony.


      - To ouvindo – Hermione segurou a língua, não queria brigar com Rony, alguma coisa tinha de dar certo agora.


      - Ontem, quando eu vi Belayver , te beijando... Eu fiquei morta de raiva. E depois Harry me explicou o que você disse a ela. - Rony escutava tudo sem mexer um músculo, ele sabia que a conversa de Hermione iria chegar aquele ponto, ele só não esperava que fosse naquela velocidade, mas já que era pra ser curto e reto ele entrou na jogada.


     - Por que eu não suporto que ninguém fale daquele jeito de você na minha frente, você é minha melhor- silêncio. Era difícil dizer amiga naquela situação, ele queria a beijar e dizer que ela era inteiramente sua, ele só não sabia que ela queria fazer a mesma coisa.


     - Não precisa ser assim- disse Hermione baixinho- é só a gente querer, não é? – Rony se aproximou dela alguns passos. Ela o encarou.


     - É. É só a gente querer - Rony estendeu a mão pra Mione, ela sorriu, e em vez de pegar na mão dele, deu um beijo no rosto do garoto, eles se olharam um momento, antes de se beijarem realmente, um beijo rápido, mas não deixou de ser apaixonado, ao se separaram eles riram por um momento, e seguiram andando para o Salão Principal.


      - Espera Hermione, eu tive uma ideia.


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      Harry estava tomando seu café da manhã olhando para a entrada, esperava Rony e Hermione, eles estavam demorando demais. Esperava que os dois estivessem se entendido de uma vez, mas a primeira a aparecer foi Hermione, com a mochila nas costas e uma cara de quem mataria o primeiro que falasse com ela, ela seguiu com passos pesados e se sentou na frente de Harry sem dizer uma palavra, ela puxou um pedaço de torta de chocolate, sem nem olhar para Harry. Depois Harry viu Rony entrar, nenhum pouco feliz, mas ele também seguiu para o lugar onde ele estava sentado, Harry o viu lançar um olhar de raiva para Hermione e se antes de se sentar ao lado dela: “Como é que eles podem brigar em tão pouco tempo?”


      - Então? – perguntou Harry, só esperava não desencadear uma guerra em pleno café da manhã.- Os dois olharam para ele. – Não se entenderam?


      - Como é que eu vou me entender com esse... Esse, AFF – disse Hermione baixando a cabeça para olhar para sua torta.


      - Você que teve a brilhante ideia de conversar não foi, senhorita Sabe tudo. 


      - Já chega- disse Harry impaciente, mas foi só ai que ele percebeu que Hermione tava de cabeça baixa por que tava rindo. Rony olhava pro outro lado para rir também. – Por que você tão rindo – ai nenhum dos dois se segurou e caíram na gargalhada.


      - Caramba Harry, achou mesmo que a gente ainda ia está brigando? – disse Rony rindo.


      - Achei, e não teve graça nenhuma - Os dois se entreolharam e riram mais. – Então se entenderam? – foi Hermione que respondeu.


      - Parece que sim – disse ela olhando para ele - não é? Meu...


       Harry queria saber com que palavra a castanha ia terminar a frase.


      - Hermione Jane Granger. – Começou Rony pegando uma maça vermelha que estava na frente dos três.


      - Eu - disse Hermione rindo.


      - Quer namorar comigo? - Algumas pessoas mais próximas do trio viraram para olhar para eles, a garota estava vermelha como a maça que Rony segurava.


      - Quero.


      - Então agora sou seu namorado- disse Rony dando um selinho na garota. Harry era a imitação perfeita de uma estátua. Ouviram-se algumas risadinhas pela mesa da Grifinória, e algumas garotas olhavam Hermione como se quisessem matá-la.


      - Será que ninguém colocou uma poção da loucura no café de vocês? – perguntou Harry.


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     Rony e Hermione passaram o café juntos. Volta e meia algum curioso virava para olhar o mais novo casal de Hogwarts, mais um pessoa em especial mostrou certo interesse naquilo, Harry notou o quanto Draco olhava para eles, assim como ele também olhavam para Gina que estava sentada mais afastada deles.


     Assim que terminaram o café da manhã o trio encontrou Lillyth os esperando no átrio, Hermione desgrudou de Rony e a acompanhou nas aulas, a castanha contou a novidade a loira, que ficou muito feliz. O almoço seguiu normalmente, assim como os horários seguintes Lillyth puxou a folhinha para seus últimos horários:


Tempo duplo de Poções (Grifinória e Sonserina)


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      Draco foi um dos primeiros a chegar à sala de poções, ele viu o quarteto maravilha entrar na sala, agora Rony fazia dupla com Harry e Hermione com Lillyth, aquilo era perfeito para seus planos. Snape entrou pela sala e começou logo dando as atividades daquele dia.


      - Poção da Subconsciência – disse ele enquanto escrevia estas palavras no quadro negro, depois se virou para a classe- Muito bem, alguém pode nós relembrar o que sabemos sobre ela?- Hermione obviamente levantou o braço prontamente, Snape suspirou com um tom entediando antes de permitir que a garota continuasse.


      - A Poção da Subconsciência, ou a Poção Imperius como é grosseiramente conhecida, ela age na mente da pessoa, a principio dá a pessoa que a toma uma sensação de dor, mal estar, tonteiras, falta de ar, algo que incomode imensamente a pessoa, mas tudo não passa de ilusão criada pelo nosso subconsciente, se tomado um antídoto ainda nesta fase da poção é possível anular o efeito seguinte, se não: seguimos a um segundo nível em que a pessoa sobre o efeito da poção fica a comando do preparador da poção, ou da pessoa que doa o fio de cabelo presente na poção, os efeitos são similares a de um feitiço imperius, exceto pelo fato, de que a poção em sua segunda fase não se pode resistir, apenas esperar que o efeito passe.


      - Poção Imperius, Poção Imperdoável- Disse Snape pausadamente - Podem se perguntar por que eu estaria lhe ensinando seu preparo, mas é de extrema importância, de alguns presentes saibam a diferença entre um suco de abóbora madura e veneno. Dividam-se em duplas a poção está na página 162 – Com um aceno de varinha Snape fez aparecer uma grande mesa com inúmeros frascos grandes e pequenos, raízes e folhas, tudo muito variado e colorido - aqui tem os ingredientes necessários para cada um de vocês, o resto tem no armário, evitem o desperdício- E com outro aceno mais rápido de varinha fez aparecer na frente de cada dupla dois pequenos frasquinhos com um líquido dentro- O que vocês tem na sua frente é suco de abóbora pura, espero que todos tenham almoçado bem, não vou disponibilizar suco para mais ninguém – Comentou Snape tentando fazer alguma graça ou talvez tenha sido por que Neville examinava seu suco de abóbora com grande interesse- Enfim, depois da poção pronta, coloquem parte dela em UM dos frascos e façam a comparação, vocês tem quase duas horas para isso.


      Depois disso começou uma pequena movimentação de pessoas acendendo caldeirões, folheando livros, e observando o que as outras duplas estavam fazendo. Hermione se virou para Lillyth.


      - Bom acho melhor só uma de nós meter a mão na poção, por que senão a gente pode se enganar e colocar a mais ou a menos.


      -Então você faz isso – disse Lillyth olhando para as instruções do livro e lendo uma parte- “Pingue trinta e quatro gotas e Acônito de Prêsselas” Eu sou péssima em gotas – As duas riram. - Ta não tem graça então começa com, suco de uma cierge-lézard inteira, ou seja lá o que for isso.


       -Isso com certeza não têm no armário dos estudantes - Comentou Hermione mordendo o lábio inferior, na mesma hora Lillyth se levantou até a mesa e procurou, ali estava. Cierge-lézard era uma fruta linda pensou Lillyth, toda cor de rosa, com alguns espinhos em um tom verede claro, havia uma cortada ao meio e ela pode ver a polpa branca com semente bem redondinhas pretas, ela entendeu a mão para pegar uma, mas uma mão meio branca pegou a fruta que ela ia pegar, ela levantou o rosto deu de cara com Draco, ele apenas sorriu para ela deu as costas e voltou para a mesa de Blásio, ela pegou outra fruta e voltou para onde Hermione estava ela encarou a castanha.


     - O que foi aquilo?


     - Aquilo o que Hermione?


     - Malfoy...


     - Toma – disse Lillyth enfiando a Cierge-lézard inteira na mão de Hermione.


     - Certo.


      A aula seguiu com pessoas se levantando, indo ao armário, a mesa, logo a sala se encheu de vapores azuis, um azul lindo comentou Lillyth, mas Hermione se lembrou que era exatamente como deveria ser, agradável e atraente, um convite perfeito para ser ingerida, aquilo fez Lillyth voltar sua concentração na poção, uma semente a mais de Hosuki faria a poção inteira desandar.


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      A aula seguiu com pessoas se levantando, indo ao armário, a mesa, logo a sala se encheu de vapores azuis, um azul lindo comentou Lillyth, mas Hermione se lembrou que era exatamente como deveria ser, agradável e atraente, um convite perfeito para ser ingerida, aquilo fez Lillyth voltar sua concentração na poção, um grão a mais de semente de Asimina* faria a poção inteira desandar.


A aula seguiu com pessoas se levantando, indo ao armário, a mesa, logo a sala se encheu de vapores azuis, um azul lindo comentou Lillyth, mas Hermione se lembrou que era exatamente como deveria ser, agradável e atraente, um convite perfeito para ser ingerida, aquilo fez Lillyth voltar sua concentração na poção, uma semente a mais de Hosuki faria a poção inteira desandar.


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      Draco deixou a parte de fazer a poção para Blásio, ele apenas levantava e pegava o que pedia no livro, ele estava distraído olhando para o serviço de Rony e Harry, ate que ele reparou atrás dos garotos, havia uma porta, muito bem escondida, por que parte da sua entrada estava coberta por uma estante com alguns livros no fundo da sala, o local era mal iluminado, e ele duvidava de que algum aluno a tivesse notado, ele deu uma desculpa para se levantar, e na confusão de pessoas andando do armário dos estudantes para sua era tão grande que ninguém prestou atenção que Draco estava ao lado da estante de livros, ele examinou a porta e deve de se segurar, na estante, a porta era de uma madeira muito pesada e antiga, devido a aparência, mas estava muito bem conservada pois seus relevos com vários detalhes de folhas estavam preservados, ele tinha absoluta certeza que aquela era a porta que ele não havia conseguido abrir, e agora ele sabia por que, seria difícil abrir uma porta tão bem escondida na sala de Snape, a tempos que Draco fugia dos olhares do professor, e este não deveria saber no que o loiro estava metido, ainda não estava na hora, e se o próprio Lord não o contou não seria Draco que iria fazê-lo. O garoto examinou melhor a porta, e viu escrito em letras elegantes num ponto acima da porta “Seltene Zutaten" ou "Ingredientes raros", como Draco traduziu.


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      Lillyth nem sentava mais a toda hora precisa ir buscar um ingrediente diferente além de tobar com outras pessoas trafegando pela sala, logo o vapor azulado da sala foi se extinguindo devagar, mas algumas poção continuavam a exalar um vapor levemente colorido.


      O tempo de fazer a poção havia acabado, a de Harry e Rony estava em um azul límpido, parecia água de rio comentou Lillyth sorrindo, mas aquela tonalidade disse Snape significava que Potter e Weasley haviam criado um veneno mais mortal do que a própria poção, vários alunos da Sonserina riram naquela hora, a poção de Draco estava de um tom amarelado, Snape apenas disse que faltava a semente de alguma coisa ali, mas que a poção estava perto da perfeição a poção de Hermione e Lillyth estava transparente como água, o que era o ponto perfeito indicado no livro, Snape fez a menção de nem olhar para o caldeirão das garotas, ele pediu que cada dupla colocasse 5 gotas da poção que haviam feito em um dos frascos de suco de abóbora, assim que Hermione pôs a primeira gota, o líquido de um laranja vivo ficou negro, na segunda, roxa, na terceira rosa, na quarta cinza, e na quinta voltou ao laranja vivo, e com um cheiro muito bom, a garota ficou com sede ao sentir aquele cheiro. As demais poções ficavam da cor da poção produzida, a de Harry estava azul, a de Draco amarela, a de Neville estava preta.


      - Agora vocês devem observar duas coisas, que o preparo errado da poção, nos trás efeitos desastrosos, disse ele olhando para Rony, mas que o preparo exato nós causa um grande dilema, pois a poção aguça a cor, o cheiro, e possivelmente o sabor, tudo para obrigar você a tomarem tudo até o fim e pedirem um pouco mais.


      Ouviu-se o sinal do final do segundo tempo de poção, as pessoas começaram a esvaziar seus caldeirões. Hermione ajeitava alguma coisa dentro da bolsa, até Lillyth cutucar ela, e apontar com a cabeça para a porta. Gina estava na porta e parecia querer falar com Mione. Hermione olhou para Lillyth.


     - Pode ir que eu limpo isso. - Hermione pareceu um pouco indecisa. – Vai lá.


     Draco observou Gina não poderia ter aparecido em melhor hora. Lillyth começou a guardar alguns outros ingredientes, os meninos saíram da sala, e Snape pediu para falar com a loirinha por um momento. Draco não perdeu nenhum segundo, despejou o líquido que estava com o suco de abóbora puro, ele apontou a varinha para o frasco e murmurou.


     - Limpar! – o feitiço limpou todos os vestígios do suco enquanto ele passava rapidamente pela poção das garotas, mas enchendo o pequeno frasco antes, ele o tampou, e colocou dentro da bolsa, ele seria muito útil depois. Ele saiu e não viu Hermione e Gina, era um bom sinal.


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     - Então agora vai falar comigo? – perguntou Hermione distraída.


      - OK, eu perdi a cabeça sim, mas to começando a ver que, não vale à pena – disse Gina.


      - Fico feliz em saber disso. - Gina sorriu as duas andavam por alguns corredores, mas elas param em um que tinha uma janela com uma bela vista da parte de fora da escola.


       - Mas não é exatamente sobre isso que eu quero conversar com você- Disse Gina encarando Hermione e colocando a mochila no chão. - E por que eu precisava mesmo falar com você, você e a única pessoa que pode me dar alguma resposta para as minhas dúvidas.


     - O que foi? To começando a ficar com medo. – Gina riu.


     - Pode ser besteira da minha cabeça, mas olha só: eu nunca fui de ter pesadelos, é agora, aliás, ante ontem, eu sonhei algo sem pés nem cabeça, e ao mesmo tempo parecia ser tudo tão real. – Hermione gelou, estava começando a ficar com medo dos sonhos de seus amigos, e que pesando bem, foram todos no mesmo dia. – Bom, eu também consigo me lembrar tão bem dele, como se...


     - Você tivesse vivido o sonho?


     - É... Como você sabe?


     - Intuição, continua- disse Hermione se sentando no peitoril da janela, dando a costa a bela vista que as duas tinham da floresta proibida.


      - Eu estava em um corredor aqui de Hogwarts, no chão, machucada, muito machucada Mione, como se eu tivesse sido enfeitiçada por crucio dezenas de vezes, ou talvez, sectumsempra, era isso que havia me atingido, sei que eu tava ali machucada e sozinha, até que uma pessoa chegou,


     - Quem?


     - Draco- a garota sem querer usara o primeiro nome de Draco e Hermione havia percebido aquilo, mas nenhuma das duas comentou aquilo- ele queria me ajudar, me levar dali, por que quem quer que tenha feito aquilo, nós sabíamos que ia voltar, só que eu sabia que se ele ficasse ele ia morrer, e eu não queria, mas se ele me deixasse só eu morreria, eu pedi para ele salvar outra pessoa, a pessoa que ela ama, nós éramos amigos,  melhores amigos, assim que ouvimos os passos da pessoa voltando eu convenci a me deixar ali e ele foi embora, depois a cena mudou, agora eu via Harry, e ele estava na floresta – Gina agora olhava para a floresta atrás de Hermione, e a castanha olhava séria para Gina.- Em uma clareira, era ele eu sabia, mas eu estava dentro dele, vendo tudo pelos olhos dele, ele conversava com Belatriz, eles esperavam por alguém, por ela, ela estava vindo e trazia alguém, o mais estranho dessa parte era que Harry era um comensal da morte- Gina não conseguia mais falar, mas precisava terminar. – depois tudo começou a ficar branco, e quando eu me dei conta estava nevando, bom eu não estava na neve, apenas a observava cair, minha mão estava enfaixada, e Harry estava do meu lado, ele segurava a mão enfaixada, perguntava se doía, nós conversávamos e riamos depois ela apareceu novamente, e ele foi ate ela que também tinha a mão enfaixada um pouco mais que a minha, e diversos cortes, pelo rosto e pelos braços, eles se beijavam e, ela começou a conversar comigo, nós conversamos sobre algumas coisas, ate que perguntei por você, ela me disse que você estava inconsciente, pela conversa parecia que você estava mais ferida que nós duas juntas, e que talvez passe uma semana na enfermaria, Rony estava lá com você – disse Gina tentando sorrir, mas o sorriso sumiu rápido- quando terminamos de falar, eu voltei a encarar a neve, e eles voltaram a se beijar, por algum motivo eu estava feliz coma aquilo.


    Hermione não conseguia dizer nada, tudo aquilo ficava mais estranho para ela do que Gina poderia imaginar: primeiro ver Draco ajudando Gina, depois ver Harry como um comensal, depois ver Harry e Lillyth juntos, com ela feliz ainda por cima, e a ela própria ferida e inconsciente na enfermaria com Rony junto dela, pelo menos ele estava perto de você, disse a si mesma tentando ver algo de bom no relato da amiga, que continuou falando.


      - Soube que você dois estão namorando, fico feliz por isso. - Hermione sorriu.


      - Olha sobre seu sonho, ele e tão confuso para mim quando para você, eu não consigo ver nada além de um pesadelo no que você me descreveu, mas eu não vejo como te ajudar, foi um sonho - Gina baixou a cabeça.


     - Tem mais uma coisa Mione – a castanha gelou.


     - O que?


     - Draco e Eu... Estamos ficando.


     - VOCÊS DOIS O QUE?


     - Xiii, fala mais baixo, por favor, e isso mesmo, nós estamos ficando, e eu descobri que ele e uma pessoa bem interessante.


      - Amiga você não andou bebendo nenhum suco de abóbora atraente demais não é? – disse Hermione pensando na Poção Imperius.


       - Qual é! Eu decidi dar uma chance a ele, e não é nenhum namoro, e só um rolo.


       - Mesmo assim Gina ele é um Malfoy! Não dá para jogar todo passado dele pela janela por que ele saber recitar quatro palavras bonitinhas.


       - Hermione!


       - Desculpa, mas... Mesmo que eu aceite isso e teus irmãos? Rony arranca a cabeça dele fácil, fácil, e ainda temos Fred e Jorge que não vão gostar nadinha quando souberem disso.


       - Dos meus irmãos eu do um jeito, só precisava te contar, por que é melhor você saber por mim do que por outras pessoas.


       - E quem conta pro Rony? Assim que ele ver você dois andando juntos ele arma o maior barraco. – Gina mordeu o lábio inferior e voltou a dá uma olhada na floresta.


      - Não vai ter como evitar. Deixa ele fazer o escândalo que ele quiser, a vida é minha ele não pode escolher as pessoas com que eu quero ficar.


     - Só por curiosidade, é Harry? –Gina ia abrir a boca, mas Mione continuou – Sei que ele não demonstra, mas Gina arrisco dizer que o que Harry faz por Lillyth nunca vai passar de amizade, e pela parte dela eu também já conversamos por alto, mas deu para perceber que ela sabe o quando você gosta dele, nada a faria ficar com Harry sabendo que vocês dois, por menos que possa parecer, você se gostam! Vocês se amam, é não adianta me negar!- Gina engoliu o seco


      - E o sonho? Hermione eles estavam juntos e felizes, e eu também estava feliz, como você mesma diz, ela só não fica com Harry por que eu gosto dele, gostava! E se for um sinal? Se eu for mais feliz ao lado de Draco do que de Harry? Se eu abrir mão de Harry eles dois vão ficar juntos e vão ser felizes.


     - Mas é você Gina? VOCÊ vai ficar feliz?


     - Vou ter de aprender.


      - Não se aprende a amar.


      - Mas aprendesse a esquecer


      - Isso é loucura!


      - Não Mione, isso é a vida.


      Hermione suspirou, nunca iria lhe descer pela garganta a ideia de ter sua amiga com um sonserino, ainda mais um sonserino desprezível como Malfoy.


     - Só toma cuidado viu? Não vai lançar feitiço no escuro e acertar a si mesma. E vou logo te avisar se Malfoy te magoar Harry, Rony e eu, vamos matar ele viu?


     Gina riu. Hermione não achou a menor graça.


     - Ok, agora vamos, já escureceu é eu to morta de fome.


     As duas seguiram juntas para o Salão Principal.


----------------------- Continua -----------------------


tharamm, a revelação do obvio ^^, ee decidi não enrolar mais do que ja enrolei, tenho uma rota pra seguir então vamos à ela... ainda sem muitos coments. Qual é? pelo menos avisem que tão lendo ;.; (se tiveremm...)


*Asimina: ou PawPaw (Asimina triloba; Annonaceae), não se deve confundir com o mamão (Carica papaya), que é chamado pawpaw em alguns dialetos ingleses). Fruta de origem norte-americana

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