No caldeirão furado

Era uma rua comum de Londres, não chamava muita atenção afinal não existia nada de especial ali, na verdade era bem escura, uma iluminação dependente de uma pequena lamparina pendurada na parede de um bar. O rapaz que vinha caminhando pela rua parou de frente a luz, encostou sua bagagem e ficou por alguns segundos verificando se era mesmo aquele endereço que era citado no bilhete. Como se estivesse pisando em ovos o garoto entrou no bar.
- o Senhor deseja algo? – Eram as palavras de um homenzinho de cartola muito peculiar, sua cara de noz viscosa não era de boas vindas.
- um quarto
Se dirigindo até uma pequena mesa por de traz do balcão subiu em um banquinho e de lá de cima arrancou uma das chaves de um quadro e jogou-a em cima da mesa. Após descer o homem tirou a cartola e olhou nos olhos de Thiago.
- não é comum ver um bruxo de menor a essa hora da noite
- menos ainda um que seja comensal da morte – A voz feminina vinha de uma mulher de cabelos escuros e cacheados vestida por um belo casaco branco.
- não se preocupe Tom esse é um dos meus. Agora Fowl suba para seu quarto, ou melhor, siga os feijãozinhos. A e não esqueça da sua chave.
Thiago pegou a chave em cima do balcão e subiu as escadas. O corredor a sua frente era médio e praticamente todas as luzes apagadas e o mais estranho na parede do fundo havia uma luz amarelada que parecia vir de uma vela do outro lado. Fowl começou a andar e a olhar para baixo percebeu o recado.
Correu até a parede e tirou a vela do candelabro suspenso.
- Clássico!
A parede não rodou, não tinha entendido o que aconteceu, mais alguns segundo e uma bolinha de papel acertou sua cabeça.
- hei! Quem é que...
Ele parou quando viu que o corredor na suas costa tinha sumido e no seu lugar um quarto com cortinas vermelhas e feijãozinhos de todos os sabores espalhados no chão havia tomado conta do lugar, a lareira estava acesa e todos estavam tomando uma deliciosa cerveja amanteigada.
- adivinha quem fez? Perguntou o rapaz de pijama.
- Nany, a Jeday!
A garota de cabelos lisos e claros desceu do beliche, com ela estava ali Marih, Edu e o Gui. Todos devidamente acomodados em suas pantufas e camas desfrutando de musica, bebida e feijãozinhos de todos os sabores que existiam.
- Demorou em, pensávamos que não ia chegar a tempo. E ai conseguiu a vaga?
Com o melhor sorriso do mundo Fowl tirou de dentro da mala uma foto do jogador de Irlanda e deu para Marih.
- Ai está! Bruno Martezi, agora pode parar de mandar cartas de cinco em cinco minutos perguntando seu eu o vi. Ele me ajudou a ganhar a vaga para treinar e me deu umas dicas.
- Ual! E quando você vai?
- todo fim de ano. A Irlanda é um lugar maravilhoso
- Nem adianta os grifos vão da uma surra em vocês como sempre – falou Nany.
- Se depender do goleiro de vocês
- é capaz de ganharem à copa beleza – Completou Edu, os dois eram os únicos sonserinos presentes e por mais era grandes amigos.
- pois fiquem sabendo que o Danilo é um ótimo goleiro!
- è claro se ele não se distrair com o seu espelho. Os dois cairão na gargalhada, mesmo sendo da corvinal Marih e Gui acompanharão o riso e depois de mais um belo gole de cerveja cada um foi para seu quarto afinal saído do caldeirão furado, Hogwarts os esperava.

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