Doença Marota!



Formandos de 1977
Capítulo 7- Doença Marota.


O inverno finalmente chegou ao seu fim. Contudo, a primavera se iniciou chuvosa. Os sétimo- anistas estavam, em geral, muito preocupados com os N.I.E.M.’s, passando a maioria de seu tempo estudando.


Era assim que se encontrava também um casal de grifinórios. Alice e Frank estudavam na biblioteca.



- Sabe, eu não entendo o por quê de as Briófitas serem tão importantes. Na maioria das vezes, eu nem noto a existência dessas plantinhas minúsculas. - Alice desabafou, quando Frank pegou um grosso livro verde intitulado Briófitas Mágicas.



- Nunca subestime as coisas pelo seu tamanho.- Frank disse em tom de verdade inviolável.- Um dos bruxos mais poderosos que conheci tinha um metro e meio de altura.



- Você está falando isso para me animar. Você nem falou o nome do bruxo, aposto que é mentira.- Alice disse em tom de desafio.- O tamanho ajuda muito, sabia? E olha que de ser baixinha, eu entendo.



- Não é mentira.- Frank disse sorrindo.- Para sua informação, meu pai era o bruxo citado. Ele era um grande bruxo, era um cientista, morreu tentando mostrar ao mundo um de seus experimentos. Era inteligente e poderoso. Além disso, não menosprezaria você deste jeito.



- Ah! É. Você não sabe o risco que corre.- Alice usou um tom irônico.- Eu sou uma bruxa muito poderosa e sem escrúpulo. Não ouse atravessar meu caminho, hein?



- Ta bom.- Frank continuava sorrindo.- Eu tenho amor a minha vida. Procuro sempre me manter distante do caminho de bruxos de estatura baixa, ainda mais as do sexo feminino.



- Além de ter preconceito contra bruxos de baixa estatura, tem duplo preconceito contra meninas baixinhas.- Alice falou com fingida indignação e Frank continuava a rir.- Então, me diga o porquê de se expor ao perigo durante horas, estudando comigo?



- Bom, isso foi meio que inevitável. Não foi exatamente culpa minha.- Frank falou desviando o olhar, mas ainda era visível o sorriso em seus lábios.



- Inevitável? Que eu saiba foi você quem sugeriu que estudássemos juntos, lembra?- Alice disse tentando disfarçar sua curiosidade.



- Isso é conversa para outra hora.- Disse Frank enigmático, mas desta vez encarando Alice nos olhos.- Vamos às Briófitas agora. Não pense que me deixarei ser enrolado, mocinha, os musgos mágicos nos esperam.




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Em outra mesa da biblioteca estavam sentados Judie, Mell, Remus, Peter e Sirius. Os cinco grifinórios pareciam empenhados na tentativa de estudar. Diferentemente de Alice e Frank, o assunto deles não era Herbologia e sim Astronomia.



- Há quantos anos- luz esse astro pequenininho fica da Terra? - Perguntou Judie que parecia realmente interessada no exercício de revisão que a professora passara.



Na mesma hora Remus começou a explicar como calcular a distância entre astros. Peter que tinha muita dificuldade se pôs a ouvir atenciosamente o discurso do amigo. Mell interrompeu durante alguns minutos o desenho que fazia e tentou absorver aquelas informações. Sirius começou a assoviar uma nova música. Contudo, antes que alguém chamasse mais uma vez atenção do maroto, eles foram interrompidos por alguém não muito agradável.



Edward que sempre fora o segundo alvo dos Marotos e mantinha uma paixão platônica por Lily, aproximou- se da mesa.



- Será que posso ter uma conversa com vocês? - Perguntou Edward estranhamente educado a Sirius e Remus.



- Não. - Falou Sirius simplesmente, enquanto Remus não se manifestou.



- Por que não conversa com seus amiguinhos? - Perguntou Peter que era sempre mal tratado pelos amigos do garoto.



- Queria deixar claro que meu problema é com o Potter. Se vocês quiserem podemos ser amigos. - Disse Edward fingindo não escutar a pergunta de Rabicho.



- Só há um único problema, meu caro Edward. - Remus finalmente se manifestou, mas Sirius fez questão de completar primeiro. - Se você tem problema com um maroto, então tem problemas com todos marotos.



Edward foi embora e os cinco voltaram respectivamente ao que faziam anteriormente. Porém se eles tivessem acesso aos pensamentos de Edward, certamente que ficariam no mínimo preocupados. Só havia um pensamento na cabeça dele: “Iria ser melhor para o Lupin se eles me escutassem. Mas deixe estar, não preciso da ajuda deles. Só tenho certeza de uma coisa: se Lily não ficar comigo, também não ficará com o Potter”.



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Se James será impedido de ficar com a Ruivinha pelo plano de Edward, não podemos saber ainda. Mas é indiscutível que o maroto naquele momento encontrava- se em condições bem favoráveis.



James Potter estava sentado (ou melhor, praticamente caído) em uns dos sofás do Salão Comunal. Lily que tinha acabado de chegar com uma caixinha branca cheia de frasquinhos de vidro sentou- se ao lado dele.



- Sabe, um dia eu ainda te mato por me fazer roubar essas poções da enfermaria. - Lily disse resignada enquanto colocava a mão sobre a testa do maroto.



- Lily, veja bem como você é coerente. - James falava com a voz rouca e com um tremendo esforço. Dava para ver de longe que o garoto tinha sofrido graves conseqüências devido ao seu pequeno passeio de roupa de banho no desfile, em meio ao inverno. - Primeira cuida de mim pra depois me matar.



- Você está mais quente que antes. - A ruivinha disse em tom de urgência. - Tem certeza que não quer ir para a enfermaria?



- Tenho. - James disse mais uma vez com a voz rouca.- Eu tenho jogo em poucos dias, aquela louca iria me prender por lá. Além disso, você...



- Eu te prometi. - Lily fez uma breve imitação de James, logo depois fazendo uma careta de impaciência. - Vamos ver se dessa vez as poções funcionam. Mas vou logo te avisando, ou você melhora até hoje à noite, ou você vai para enfermaria nem que eu tenha que te puxar pelos cabelos.



- Não sabia que você se importava com a minha saúde, Lily. - James disse antes de abrir a boca para receber uma colherada com um pouco de uma poção contra febre.



- James, você está com febre. Isso é só um delírio seu, OK? - Lily falou procurando agora outra poção.



- Devo estar delirando mesmo.- James falou depois de tomar a outra poção. - Você me chamando de James...



Logo depois o maroto se deixou cair completamente no sofá, encostando a cabeça no colo de Lily. A ruivinha sem ação, deixou ele dormir enquanto
alisava seus cabelos.


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A cozinha estava movimentada. Depois de um pequeno discurso de fome de Peter, Sirius ter assoviado duas vezes todo o seu vasto repertório, Mell ter acabado com todo o pergaminho em seus desenhos e Judie ter abaixado a cabeça dizendo que estava esgotada, Remus achou interessante o grupo fazer uma pausa para o lanche.



- Não, obrigada. - Disse Mell quando uns três elfos vieram lhe oferecer novamente biscoitos caseiros de chocolate. - Eu aceito um copo d’água.



- Por isso não, elfinhos. - A voz de Sirius surgiu ao lado de Mell. - Os biscoitinhos são muito bem- vindos, para o Sirius aqui.



- Ei! Eu também quero biscoitos! – pronunciou Peter com a boca ainda cheia de bolinhas de queijo.



Enquanto os três ficavam em pé desfrutando os biscoitos, e Sirius tentava convencer Mell que era um pecado recusar chocolate esteja ele em qualquer forma, Remus e Judie se sentaram em uma das mesas para desfrutar morangos com creme de leite que outro elfo servia.



- Eu amo morangos. - Disse Judie animada.



- Eu amo creme de leite. - Remus falou ainda rindo da animação da garota.



- Sabe, na minha casa dificilmente tem morangos. - Judie disse como se explicasse a animação de sua última fala. - Minha irmã tem alergia.



- Não sabia que tinha uma irmã. - Remus observou entre uma colherada e outra.



- Ela é bem novinha. - Judie falou rindo. - Tem três aninhos. Tem que ver toda vez que eu venho para Hogwarts ela cisma de arrumar a malinha dela e dizer que vem também.



- Deve ser divertido ter irmãos. - Remus disse mais sério. - Sempre quis ter irmãos. Agora tenho os marotos, e é como se meus desejos se realizassem.



- Hum... - Judie falou sorrindo - Vocês são as criaturas mais hilárias que eu já conheci, sabia?



- A maioria das nossas loucuras são de culpa exclusiva do Sirius e do James. - Remus observou - Não sou tão hilário assim.



- Ta bom. Eu finjo que nunca vi você fazendo nada, está bem? - Judie disse divertida.



- Eu realmente já fiz algumas coisas das quais nem me orgulho tanto. - Remus pareceu pensativo. - Na verdade me orgulho sim. Mas tem o que eu evito.



- Ah! A Lily vive dizendo o oposto. - Judie começou a imitar a voz da amiga.- O Remus podia pelo menos evitar que esses garotos se metessem em confusão!



- Isso é uma injustiça da parte dela.- Remus agora ria.- Olhe bem, vou te dar um exemplo de como eu evito. Sempre achei muito interessante ver o Seboso vestido de mulher, mas depois que conheci a mãe do Frank, passei a achar mais interessante ainda vê- lo vestido com as roupas da senhora Longbottom. Mesmo achando que essa seria uma boa para os marotos, nunca mencionei isso para eles. E veja bem, se eu mencionasse, nós já teríamos nos divertido muito vendo o Ranhoso com um daqueles chapéus exóticos.



- Acho que você deveria mudar de idéia.- Judie disse gargalhando.



- Quem sabe um dia? - Remus que acabara de comer. Levantou e se dirigiu a Peter. - Ué? Onde foram parar a Mell e o Almofadinhas?



- Como foi mesmo que o Sirius disse... - Peter estava tentando se lembrar.- Ah! Ele disse algo sobre uma fuga estratégica para fugir da tortura.



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Lily agora dividia sua atenção com James e o gatinho de Sirius, Adones. Ela deslizava a mão suavemente pelos cabelos do primeiro, que dormia, enquanto acariciava os pelos de Adones que balançava o rabinho e fechava os olhinhos. Depois de vinte minutos nessa situação a cena foi interrompida por Sirius e Mell que chegaram no Salão Comunal. Lily parou na mesma hora de mexer nos cabelos de James e apenas posicionou a mão em cima do maroto. Adones animado com a chegada do dono saiu correndo em direção a Sirius, mas como Mell estava no meio do caminho acabou por arranhar a garota.



- Ai! - Mell gritou.



- Gente fala baixo! - Disse Lily que estava vermelha e apontava par James dormindo a sono solto.



- Vejo que você está cuidando muito bem do meu amigo, Lily! - Sirius nunca presenciaria tal cena sem provocações, mesmo que as pronunciasse murmurando.



- Sem brincadeiras! - Lily fez força para manter a voz baixa. - Cadê os outros? Por que vocês voltaram mais cedo?



- Ah! O Remus estava quase cometendo um homicídio. - Disse Mell bem baixo e em tom de indignação. - Eu quase morri de tanto estudar.



- Ou você quis dizer desenhar? - Brincou Sirius fazendo a garota ficar sem graça.



- Liga não Mell! - Disse Lily mais aliviada da conversa ter tomado um novo rumo. - O Sirius faz isso de propósito.



- É só que eu não preciso de N.I.E.M.’s, sabe Lily. - Disse Mell na tentativa de provocar Sirius. - Então, eu não preciso estudar como certas pessoas que querem ser aurores.



- Ei? Isso foi comigo? - Disse Sirius se sentando e pegando Adones no colo.



- Não Sirius. - Lily falou ironicamente. - Há mais alguém nessa sala que quer ser auror? – Lily parou um pouco olhou para James dormindo em seu colo. - Pelo menos que esteja acordado, acho que só você quer ser auror por aqui.



- Alice quer ser auror e estuda muito, viu? - Mell falou ainda em pé.



- Só que, minha cara, eu sou que nem você, não preciso estudar. - Sirius deu seu sorriso triunfante.- Só que por motivos diferentes. Eu já sei tudo, entende?



- Compreendo. - Mell falou sarcasticamente. - Bom, gente sinto muito, mas tenho que ir. Preciso dormir um pouquinho antes de passar a limpo minha redação para Defesa Contra as Artes das Trevas, aquela que vale nota. Afinal eu preciso do dever, sou uma reles mortal.



- Bons sonhos, Mell. - Sirius disse calmamente e Lily acrescentou.
- Até mais.



Quando Mell desapareceu dentro do dormitório, Adones deixou finalmente o colo do dono e voltou a cadeira ao lado de Lily, a fim de que a ruiva voltasse a lhe fazer carinho.



- Gato folgado... - Sirius irritou- se. - Ele só vem pra mim quando tem alguma mulher perto de mim, fora isso ele corre para você.



- Hum... É que ele não percebeu, ainda, que quem precisa de proteção são as mulheres e não você. - Lily disse e naturalmente, como se a ruiva se esquecesse que Sirius estava lá, começou a alisar os cabelos de James novamente.



- Eu não te entendo. - Sirius falou pensativo. - Você é muito complexa pra minha mente. Por que não dá o braço a torcer e admite que gosta do James?



- Eu não costumo admitir o que não é verdade. - Lily falou, mas ao invés de encarar Sirius, resolveu encarar James.



- Você é muito convincente. - Sirius sorriu ao ver a ruiva enrubescer.



- Vamos me ajuda aqui, com o seu amiguinho, ele precisa dormir mais confortavelmente na cama dele. E eu necessito fazer a tal redação, a minha e a dele. - Lily falou erguendo James com a varinha.



- Ok. - Sirius fez o mesmo feitiço que a ruiva para conduzir James para o dormitório masculino.- Mas eu acho que ele estava mais confortável no seu colo. Ah! Não quer fazer a minha redação também não?


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No fim parecia que a maioria dos alunos deixara para última hora a redação de Defesa Contra as Artes das Trevas que valeria nota. Por isso, umas nove horas a cena no Salão Comunal era esta: Lily, Judie, Alice, Mell, Remus, Peter, Frank e Sirius sentados no chão, formando um circulo nesta ordem, todos apoiando seus respectivos pergaminhos na mesinha de madeira que estava ao centro deles.



Todos estavam muito concentrados em seu trabalho. Tudo bem que Peter não parava de olhar para o dever de Remus e Sirius não havia escrito nem meia dúzia de palavras, enquanto Lily já terminava sua terceira página. O fato é que quando James chegou tirou a atenção de todos.



- Olá pessoal! - James disse ainda com a voz rouca e um sorriso.
Enquanto Frank, Judie e outros, perguntavam se ele estava melhor e ele respondia um singelo “é”, o maroto caminhou até Lily.



- O que foi agora? - Lily perguntou imediatamente. - Febre novamente?



- Senta aí, Pontas. - Sirius se manifestou ao lado da ruivinha.



- Já estou sem febre. - James falou enquanto sentava e Lily verificava se o que ele estava dizendo era verdade.



- Então será que já pode pegar um pedaço de pergaminho e passar a limpo sua redação? - Lily perguntou voltando ao seu trabalho.



Vendo a cara de “redação?” de James, Sirius resolveu explicar.



- Um redação aí que vale nota. - Sirius fez um gesto indicativo para os trabalhos dos colegas. - A Lily fez a sua, sabe. Só que a generosidade dela não chega ao ponto de fazer a minha. Você podia interceder por mim, não é mesmo?



- Não é necessário. - Lily nem deixou James abrir a boca. - Aqui está a sua redação, Sirius. – Lily entregou um pedaço de pergaminho a ele e outro a James. - Agora, não se acostumem, não é todo dia que acordo com tamanho bom humor e vontade de fazer caridade.



- Lily, você é uma criatura adorável. - Sirius sorriu e acrescentou. - Pena que já seja do meu amigo Pontas...



- Eu não sou de... - Porém o discurso de Lily foi interrompido.



- Lily? - James continuava com ar de sofrimento e com a mesma voz rouca.



- O que houve? - O tom de Lily agora era de preocupação e o olhar de Sirius também.



- A minha cabeça, ela ta doendo muito. - James finalmente informou.



- Venham vocês dois comigo. - Lily pegou ambos pelos braços e os arrastou para fora do Salão Comunal.



- Lily? - James só era capaz de pronunciar isso.



- Lily Evans, onde você está nos levando? - Sirius conseguiu concretizar uma pergunta mais coerente.



- Estamos indo para a cozinha, mas quem irá me indicar o caminho será você Sirius. - Lily informou.



- Ah! Ta. Era só para saber. - Sirius falou ironicamente enquanto continuava a ser puxado pela ruiva.



- Lily a minha dor é na cabeça e não no estomago, sabe? - James não estava com fome.



Depois de Sirius ter aberto a passagem secreta fazendo cócegas na pêra do quadro, os três entraram na cozinha de Hogwarts.



- O que os jovens desejam? - Perguntou uma Elfa com sua voz esganiçada.



- Nada. - Garantiu James.



- Olha, James, você pode estar sem fome, mas o seu organismo necessita de combustível. - Lily falou com toda paciência enquanto Sirius fazia a social com uns elfos amigos dele. - Por isso a dor de cabeça entende?



- Mas além da minha falta de fome, tem a minha dor de garganta. - James parecia realmente mal, já que não fez nenhum esforço para resistir quando Lily simplesmente o forçou a sentar em um dos bancos da cozinha.



- Traga uma sopa, por favor. - Ela pediu ao Elfo mais perto.



Logo depois Sirius sentou em frente ao amigo e Lily do lado de James. Sirius tentou pedir uns daqueles biscoitinhos de chocolate, contudo Lily disse que em solidariedade ao amigo, ele deveria comer a sopa. James só sabia reclamar dizendo que odiava sopa. Sirius acabou agindo da mesma forma. No fim Lily teve de forçar James a comer enfiando as colheres de sopa em sua boca e Sirius, dando ponta pés por de baixo da mesa. A cada colherada ela dizia “Veja James, não é tão ruim até o Sirius está comendo”.



Depois da janta os grifinórios tiveram que ter cuidado para voltar ao Salão Comunal já que naquele horário era proibido circular pelo colégio. Lily acabou por descobrir meia dúzia de passagens secretas que encurtaram o caminho. Quando finalmente entraram pelo quadro da mulher gorda, o Salão Comunal estava vazio.



- Acho melhor irmos dormir. - Lily falou antes de um bocejo. - Amanhã faço um feitiço para as redações de cada um ficarem com as respectivas letras.



- Você é surpreendente. - Sirius manifestou- se.



- Você arma para mim num desfile, - James ia enumerando os fatos com os dedos. - rouba a caixa de remédios, nos obriga a entrar clandestinamente na cozinha, passeia pelo castelo em horário proibido, tem mais alguma coisa que queira me confessar ou que eu deva saber a seu respeito?



- Só Dumbledore para nomear uma monitora- chefe assim! - Sirius encerrou o discurso com um “tisc- tisc”.



- Outro dia discutimos isso. Mas que fique bem claro que todas as coisas que o James enumerou, foram culpa do próprio. - Lily falou já se dirigindo a escada do dormitório feminino.



- Espera aí! - James se manifestou com fingida indignação - Você é quem está cuidando de mim, lembra?



- É lembro. - Lily falou simplesmente esperando o que viria a seguir.



- Está faltando uma coisa. - James se aproximou da ruivinha.



- O quê? - Lily quase riu da fingida expressão de coitado de James.



- Meu beijo de boa noite. - James sorriu.



- Sem querer estragar o clima. - Sirius não sabe ficar calado, falta sutileza ao rapaz. - Mas acho que o Pontas já está perfeitamente bem.



- Concordo plenamente. - Lily falou rindo da careta de James, mas depois surpreendentemente lhe deu um beijo na bochecha e falou alto- boa noite meninos, durmam bem.



Nota da autora: Olá pessoal!. Tenho que dar o crédito desse título para minha amiga Thati(Ela que escreve “Memórias Póstumas de Lilian Evans Potter”)e também preciso agradecer a Gaby(G-Lily P) por dar uma revisada no capítulo. Agradeço é claro a Babi que beta maravilhosamente a minha fic.



Estou bem gripada, que nem o James D então se me esquecer de falar de algo me falem, eu não estou realmente bem. Primeiro sobre a atualização. Gente mil desculpas, mas eu tinha que estudar.Essa semana, na quinta feira, Dia de São Sebastião e feriado aqui no Rio de Janeiro, vou fazer minha última prova e aí tudo irá melhorar.



Esse capítulo. Bem eu o fiz praticamente em dois dias. Sendo que no terceiro dia eu não conseguia continuar a dormir, por causa da gripe( veja bem por causa da gripe eu tomo remédios e assim fico com dor de estomago, além de minha bronquite ser ativada...muito bom não é?), e umas sete horas da manhã comecei a escrever essa última parte, foi tipo um surto, eu tinha que colocar a parte da sopa e a do beijo. Fora que a Thati tinha pedido um final decente.



Próximo capítulo. O oitavo (adoro esse número) capítulo será o jornal. Gaby teve participação nessa parte, eu estava em dúvida se colocava o jornal antes ou depois da Páscoa.Isso o nono será a Páscoa. E meninas o Siriusinho irá responder a todas vocês viu?Se alguém quiser mandar alguma pergunta sintam-se a vontade, ou pelo e-mail, que é juliymon(arroba)hotmail(ponto)com, ou pelo comentário mesmo.



Falaram muito no gatinho, bem ele apareceu e vai continuar presente na fic. Ah! E foi a Gaby (G-Lily-P) que ajudou com o nome.



Vestibular. Obrigada pela força que me deram. Olhem que até a questão que eu não sabia de Química foi anulada.Mais uma vez devo agradecimentos a Thati que me ajudou a descobrir a que questão havia sido anulada. Queria que vocês continuassem a torcer por mim. Só resta mais uma prova e férias.



Espero sinceramente que tenham gostado desse capítulo. Agora eu vou indo porque tenho que tomar banho e fazer nebolização. Continuem comentando, eu fico toda feliz quando leio um comentário. Amo vocês!
Beijinhos e até o próximo capítulo.



P.S. Dedico a parte sobre pessoas baixinhas a minha amiga Pam.



Nota da irmã da autora: A ju já escolheu a ganhadora do “vale a pena ver de novo”, mas acho que a escolha satisfaz o desejo da maioria de vocês.



Beijinhos.

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