O melhor beijo da sua vida



- Dan?

- Em charme e perfeição. – Disse ele num sorriso sedutor.

- Tá, ta. O que foi? – Perguntou estressada.

- Esteja pronta em 15 minutos.- Dissera o loiro, divertido.

- Hã? Por quê?

Daniel suspirou em tédio, revirando os olhos.

- Jane, NÓS VAMOS SAIR, entendeu? Aliás, ESTEJA DE MALAS PRONTAS. - Pausou como que rindo sarcasticamente de uma piada particular. – POR QUE PRO LUGAR QUE NÓS VAMOS, você vai precisar. – Concluiu saindo dali.

- DAN! – Chamou a castanha, seguindo-o no corredor da mansão. – DAN!- O loiro virou-se para encará-la. – Que lugar é esse? – Perguntara, a fim de saber o que deveria levar ou não.

- A nossa mansão. – Respondera de forma vaga. – Acho que você não conhece Jane.

“ACHA?? POIS EU TENHO CERTEZA!” pensara ela divertida.

**

Todos acabavam de aparatar em um local totalmente desconhecido e desabitado. Ou pelo menos era assim que parecia para Hermione. Todos andaram apressados até uma espécie de trilha ou (sei lá!), o fato era que a castanha aos poucos já começava a ficar preocupada. Por Merlin! Que lugar era esse? Todos pararam em frente a uma montanha gigantesca, a indecisão tomando conta da mente da castanha. E nenhum deles pareceu se surpreender quando um feitiço simples murmurado por Daniel deu mostra a um local de luxo inestimável. A castanha, no entanto, permanecera boquiaberta. Ele não havia falado de uma Mansão? Por que raios então eles estavam indo para tal lugar, que por mais luxuoso que aparentasse, não era uma mansão em si? Foram até uma espécie de passagem, onde Hermione observou que era permitido aparatar. Tanto Draco quanto Meg e Daniel pareciam bastante habituados àquele lugar, e isso fez com que a garota se sentisse um pouco deslocada diante deles. Quer dizer... Eles eram todos amigos de infância, se conheciam desde sempre, haviam crescido juntos pela tão comum união de famílias de puro sangue, enquanto que a castanha... Bem, ela ainda era uma nascida trouxa, cujos melhores amigos eram Harry, Ron e Gina. Ela não pertencia a este mundo de atitudes ousadas, jogos de sedução, apostas, disputas, luxúria e OSTENTAÇÃO. Ou pelo menos, era isso que ela queria acreditar.

- Chegamos queridos amigos! – Exclamou o loiro os guiando.

- Já não era sem tempo, porra Dan! – Dissera Meg, a castanha deu uma expressão de desdém à garota.

“QUE GAROTA MAIS CHEIA DE FRESCURINHA!”

- Calma AMOR.- Dissera, a garota revirou os olhos o olhando sedutoramente. - Esse acampamento promete... – murmurou pra si mesmo, de forma audível, com um sorriso malicioso.

- Acampamento? Que acampamento? – Perguntara Hermione, um tanto desnorteada, pega de surpresa pela notícia.

- O nosso acampamento, Granger. – Respondera um Malfoy ríspido.

Definitivamente, Hermione não gostara da maneira como ele empregara a palavra NOSSO na frase.

- Mais,,, Que acampamento?

- Olhe ao seu redor, sang... Granger. – Falara, lembrando-se que não poderia mais chamá-la de sangue-ruim, pois isso fora um desafio feito no jogo de verdade ou conseqüência.

- Mais... Mais... – Gaguejou a garota, chocada. – Nós não temos em onde dormir e...

- Relaxa Jane. – Pediu o outro loiro. E só então ela percebeu que estava em uma espécie de floresta em perfeito estado de preservação e podia avistar no alto da colina uma mansão. – Aqui não tem perigo, faz parte da propriedade dos meus pais. – Tranqüilizou ele, em uma expressão angelical.

Em alguns poucos acenos de varinha uma barraca de tamanho médio foi montada. Hermione franziu o cenho, e quando todos adentraram o lugar sorriram satisfeitos, pois o local era grande o bastante pra todos. Aquela barraca fez com que Hermione recordasse da vez em que ela, Harry e os Weasley haviam ido á copa mundial de quadribol, e ficado em uma cabana mágica semelhante.

- Eu fico com a cama do canto! – Avisara Meg, correndo seguida de Daniel que também brigava pelo local.

Draco deu apenas um meio sorriso de canto de lábio e sentou-se no que parecia ser um sofá displicentemente, indo até o bar armado no canto da cabana, e servindo-se de alguma bebida que Hermione não pôde identificar.

- Malfoy, ainda não são nem 8 da noite!

- E...? – Inquiriu o loiro cínico.

- E VOCÊ JÁ TÁ BEBENDO, Ô IDIOTA! Não sabe fazer outra coisa não?

- Sei. – Respondera ele, aproximando-se da garota perigosamente, com seus rostos à centímetros de distância. Respirou profundamente, causando um arrepio automático na garota. – Mas não quero. – Terminara, afastando-se dela, rindo debochado.

- Estúpido! – Murmurara ela, sentindo ódio de si mesma por ter fraquejado daquela forma.

- Quer um firewhiskey, Granger? – Perguntou ele, divertido.

- NÃO, MALFOY. – Respondera, irritada.

- Desse jeito você vai morrer de tédio. – Afirmou sarcástico, percebendo que ela se sentia deslocada dali.

Daniel era a única pessoa em que confiava, mas no momento ele parecia estar “ocupado” demais. A garota suspirou dando-se por vencida, e virou o drink.

- Desse jeito todos vamos morrer de tédio. – Murmurara para o loiro, notando que ele parecia alheio.

- Quer jogar Granger? Eu sei que “tecnicamente” isso vai contra os meus princípios de Malfoy, mas... Eu sou perfeito demais pra morrer de tédio. – Afirmara o loiro, a surpreendendo.

A garota o olhou com um pouco de desconfiança. Mas percebeu que não tinha muitas opções promissoras pra passar o tempo. E além disso, ela não era nenhuma idiota. E Tinha certeza que o tal loiro e ela nutriam um ódio recíproco um pelo outro. O que poderia acontecer? Como essas férias poderiam ficar mais ‘interessantes’, se seus meus melhores amigos, Harry, Rony e Gina, não estavam ao seu lado? Essas e outras perguntas atolavam a mente da castanha.

- Que tipo de jogo? – Perguntou ela, tomando um pequeno gole de seu drink, afinal, não estava em seus objetivos ficar bêbada, pelo menos não quando estavam somente ela e Draco Malfoy.

- Não sei... – Dissera o loiro, indeciso. – O que sugere Granger? – Parou e pensou, vasculhando em sua mente. – Tenho uma proposta... – Começou, cauteloso.

- Qual? – Perguntou, curiosa.

- ... Vamos jogar Verdade e desafio novamente, com o baralho. – Propôs. A garota revirou os olhos. – Mas dessa vez vai ser perigoso, vai ser o NOSSO JOGO PARTICULAR. – Dissera, em um sorriso debochado. A garota não se deixou corar. Sabia muito bem como seria tal ‘jogo’: Eles iriam tirar carta por carta de um baralho, cada carta de determinada cor levaria uma pergunta, que caso fosse uma mentira levaria a uma peça de roupa.

- tudo bem. – Concordou (?).

- Então... Serão perguntas diretas, e se alguém mentir vai cumprir a tradicional consequência. Fácil. – Concluíra ele.

- ok. – Hermione suspirou levemente tensa.

Os dois desceram dos sofás para o chão, um pouco desconfortável, mas haviam inúmeras almofadas ali pra melhorar este fato. O loiro apanhou o baralho mágico e colocou. Havia um clima anormal no ar, não nervosismo em si, mas a sensação de estar fazendo algo proibido, de estar quebrando as regras. As regras naturais, onde Draco Malfoy e Hermione Granger não deveriam se aproximar mantendo suas inimizades.

- Cartas azuis eu pergunto. Cartas vermelhas você pergunta. – estabeleceu.

Hermione assentiu, vendo as mãos pálidas do loiro virarem a primeira carta. VERMELHA.

- Não é querendo ser... Mas é que... Porque... Eu achava que... E você disse antes... Na hora... Eu...

- Hã? – Falara o loiro, quase sorrindo. Que raios aquela sangue-ruim tentava dizer? Será que ela já estava bêbada? – seja mais direta Granger.

- Ok. É que você disse que tinha uma namorada, quando a Meg chegou, eu achei que ela...

O loiro sorriu sarcástico. Tinha entendido aonde ela pretendia chegar!

- Eu nunca tive uma namorada.

- Hã? Acho que você quis dizer que ‘nunca foi fiel...’

- Não, eu nunca PRECISEI ser fiel.

- Mas naquele dia você disse que tinha uma namorada, que...

- Eu menti Granger. Pretende me jogar em Askaban por isso? – Arqueou, irônico. Em um sorriso de canto de lábio.

A garota bufou! COMO AQUELE ESTÚPIDO...?! GRRRR! Lembrou-se com exatidão das palavras dele naquele dia. “É só um beijo, não um pedido de casamento [...] Além disso, pode ficar tranqüila: porque eu tenho uma namorada.” E no entanto, ela acabara de descobrir que ELE NÃO TINHA A DROGA DE UMA NAMORADA!

O loiro dissera a verdade. Sim, ele dissera. Hermione retirou hesitante sua pulseira. Afinal, quando um deles dizia a verdade, o outro retirava uma peça de si.

A próxima carta. AZUL.

Hermione fingiu não se importar, mas estava tensa. Nervosa. Tensa. Tensa. Tensa. Nervosa. POR MERLIN!

- Falando sério Granger... – Começou. – O beijo que eu te dei foi o melhor da sua vida não? – Dissera, divertido.

A garota novamente não corou.

- É óbvio que não Malfoy! – Respondera.

A carta azul tomou um tom esverdeado, assustando-a. O loiro sorriu, vitorioso. E só aí a garota entendera, ELA ACABARA DE MENTIR. Seu sangue subiu e teve ânsias de torturar a si mesma por aquela verdade desconhecida até por si mesma.

Não ousou dar uma única palavra e tirou a gargantilha de seu pescoço.

Nunca havia se sentido tão amedrontada apenas por CORES nas cartas de baralho. Eram elas que decidiam as perguntas.

VERMELHO.

- Você tem inveja do Harry, não é Malfoy? – Perguntou a fim de fazê-lo confessar alguma cosia humilhante, como fora pra ela confessar que ele a tocara mais que qualquer um.

- Sim, eu invejo a garota do Potter. – Respondera sem pudor, olhando-a diretamente nos olhos.

Embora parecesse seguro de si, por dentro ele sentia vontade de jogar um crucios em si mesmo.
“Que porra de ‘invejo a garota do Potter’ foi essa?” Perguntou-se revoltado. “Que porra foi essa? É lógico que eu não invejo o Santo Potter!”

A garota sentiu que seu coração acelerara diante do que o loiro afirmara. “Garota do Harry? Será que esse loiro aguado fala da Chang?” Qual não foi a surpresa de ambos ao notar que era verdade. A garota retirou o cachecol de seu pescoço, irritada (sem saber o motivo exato).

(N/A: Pelo jeito a Senhorita Hermione-Jane-Granger-Certinha,logo logo vai estar em duas peças, HuhuhushUHS)

AZUL.

- Você e o Daniel já...?

- Quê Malfoy?! – Exclamou a castanha, sem entender aonde ele queria chegar.

- Ah ta Granger, vai me dizer que não entendeu? – Falara. A castanha assentiu. – Tsc... Tsc... Que inocente! – Ironizou. – O que eu quero dizer é: Você e o Daniel têm um caso? – A urgência da pergunta atingiu Hermione em cheio.

Ela riu, de tão absurdo que aquilo lhe soava.

- Acha que eu bebo Malfoy? – Perguntou sorrindo.

O loiro olhou ríspido para o copo de vodka que ela bebia, e respondeu prontamente:

- ACHO. – A garota riu novamente. – Deixa de enrolação Granger... – Falou, irritado.

- Mas já ta na cara a minha resposta! – Exclamou ela.

- RESPONDE GRANGER.

- Okay... Okay... Eu não tenho NADA com o Dan. Quer uma declaração por escrito também? – Ironizou Hermione, cínica.

O loiro (que já estava descalço), tirou o cachecol.

VERMELHO.

- Você pretende se tornar um comensal da morte?

O loiro revirou os olhos.

- Não, Granger.

Hermione retirou o sobretudo que a cobria, meio nervosa. Tudo bem, ainda haviam suas botas, casaco e blusa de dentro, mas era só aquilo (fora calça etc.) o que a distanciava de ficar semi-nua na frente dele.

AZUL.

- Não importa o que me diga, me conte um segredo. – Falara ele, num misto de cinismo e seriedade.

- Bom...

- Algo que ninguém mais saiba.

A garota o encarou com desconfiança. Não sabia o que dizer... Ou porque ele propusera isso. Chantageá-la mais tarde? Perturbá-la quando estivesse em Hogwarts? Esse era mais uma de suas armações?

- Não posso Malfoy. – Dissera apenas, pondo-se a tirar uma de suas botas.

O zíper rolou sonoramente, enquanto ela retirava. O loiro a fitava seriamente. Ela era não somente sexy e linda, ela era... tentadora para ele. Draco fazia um esforço sobrenatural para não beijá-la, ou tocá-la de qualquer outra forma. Talvez ela cedesse também, talvez não. Que diferença faria? Ele não DEVIA, nem poderia SENTIR-SE ASSIM por uma sangue-sujo.

VERMELHO.

- Você pretende se tornar um comensal Malfoy? – Perguntou-lhe, decidida.

A pergunta escapara.

O loiro franziu o cenho, ele nunca havia parado pra pensar nisso.

- Não. – respondeu simplesmente.

Ele era um Malfoy. Um verdadeiro Malfoy, sentia orgulho disso, mas ‘definitivamente’ não pretendia se tornar um comensal.

A garota suspirou cansada. Merda, ele nunca mentia? Retirou irritada a outra bota.

AZUL.

O loiro aproximou-se da garota, ficando de frente pra ela, surpreendendo-a, mas ainda sem ação.

- Qual é a pergunta Malfoy? – Quis saber a garota, incomodada com a proximidade, tentando cortar a atmosfera que estava ali.

- Quer que eu te beije agora? – Perguntara, sério.

- Não. – respondera ela, com agilidade.

Mas a carta que antes era azul assumiu uma cor esverdeada, indicando que esta era uma mentira.

O loiro deu um sorriso sarcástico antes de selar os lábios da garota. Ela não resistiu nem no primeiro toque, retribuindo ao beijo com desejo.

O loiro ia aprofundando cada vez mais as sensações, e ia aos poucos apoiando-se sobre ela, beijando-a com urgência.

Os arrepios eram freqüentes, principalmente no momento em que ele pôs os lábios no pescoço da garota. Enquanto as suas mãos retiravam o casaco dela, e passeavam pela barriga da castanha, as mãos do loiro subiam desejosas na cintura de Hermione, erguendo a blusa que a garota usava.

- JANE?! – Dissera uma voz, que ambos reconheceram imediatamente. Era Dan.

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