Reencontros



N/A: Holá. Desculpem pela demora como sempre. Mas esse capitulo foi extremamente difícil escrever. Eu já tinha algumas partes dele anotado em meu email e tive que sair juntando. Rs. Espero que gostem e não esqueçam de comentar, sinto falta dos meus leitores fiéis de sempre. Quero saber o que estão achando dos personagem, e da historia. O que esperam ver e etc.
Beijos, boa leitura.

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**Capitulo II**
Reencontros

Kath já não mais se ligava no carro velho e nem na cantoria da mãe ao volante, ela estava tranquila como poucas vezes conseguia ficar.

Com botas de cowboy claras ela colocou os pés sobre o painel do carro e deixou-os repousados ali e curtia o verde da paisagem. O vento balançava seus cabelos e o cheiro forte de mata entrava pelas narinas, ela respirou fundo e deus graças por aquele momento e deu um meio sorriso inesperado. Adorava se sentir livre, se sentia como parte daquela natureza.
July a fitou de soslaio e também sorriu, gostava de ver a filha livre dessa forma. Era um daqueles poucos momentos em que podiam esquecer um pouco toda aquela história lupina, Kath parecia uma menina normal.

Fitando a pista novamente e se concentrando no caminho, July percebera uma certa claridade se aproximando, onde logo apareceria a pequena fazenda Sanders e adiante o pequeno celeiro que costumava brincar na infância com o irmão. Seu coração se apertou, onde estaria todos? Julio...

Mordendo o lábio inferior olhou mais atentamente já mais próxima da região e percebera que aquela luz não era uma simples luz comum, era fogo e fumaça que se misturava ao vento que soprava forte. July sem pensar duas vezes apertou o freio de uma só vez, fazendo Kath quase voar do banco segura pelo cinto e pelos pés no painel. Os pneus derraparam na areia com petras, fazendo um pó subir.

- Ai, mais o que foi isso? - disse Kath tirando os óculos escuros e olhando para mãe com espanto. -Tá maluca é? Tá afim de me matar?


Kath ficou a mirando com os olhos arregalados esperando uma explicação obvia. July estava com a boca entre aberta olhando algo a frente. A menina seguiu o seu olhar, e viu as chamas se espalhando entre a fumaça preta que cobria a antiga fazenda de seu tio.


- Mãe, o que  é isso? - disse Kath quase sem voz.


- Fique no carro, Katherine. - disse July reagindo pela primeira vez e descendo do carro - Eu vou ver o que é que está acontecendo, ver se seu tio está bem. Fique no carro.


- Não mamãe! - disse Kath saltando para fora do veiculo  - Não vou ficar aqui, e se for bruxos das trevas?


- Não importa, fique no carro! - disse July seriamente.

 
- Fale o que quiser, mas é a minha família que está ali também, a única que tenho!
 
Kath deu as costas a mãe e saiu correndo. July revirou os olhos e saiu em seu encalço.
Ao chegar mais próximo das chamas viram que não restara nada da casa e que era impossível distinguir que parte que estava onde. Kath tirou a varinha do bolso a apontou para as chamas que ainda restavam.

- Aquamenti. - um jato de agua pura saiu de sua varinha, fazendo as chamas se apagarem por completo.


Julia ainda olhava em volta, e percebeu que o celeiro ainda estava de pé, e alguém havia apagado o restante do fogo. Ela cutucou Kath e apontou para o celeiro.

A menina fez levou o dedo indicador aos lábios pedindo silencio para a mãe, e as duas começaram a caminhar lentamente em direção ao cômodo.
Ao chegar bem próximo, antes da pequena entrada, alguém pulou diante delas com a varinha erguida.

- Lis? - disse Kath apontando a varinha também.


- Kath!


Aos meninas se abraçam dando pulinhos de alegria.


- Chegaram quando? - disse Lisa Foster Sanders quando um enorme sorrindo, e soltando a prima.


- Agora pouco, e vimos o fogo, o que houve? - disse Julie dando um abraço na sobrinha - Onde estão todos?


- Calma, tia, não se preocupe, está tudo certo. Mamãe está aqui no celeiro, venha, vamos entrar!


Elas entram no pequeno celeiro. Tudo estava como sempre fora, um velho carro Chevrolet bel air azul celeste ao pedaços encostado faltando algumas rodas, pilhas de caixas de madeira e ferramentas penduradas em um canto da parede.Aquele celeiro jamais fora usada como celeiro, e sim como um pequeno quarto de bagunças e consertos de carros antigos que seu pai colecionava na juventude.

 O cheiro que sentia ao entrar antigamente era algo como madeira com tinta fresca misturadas com óleo de carro, e Julia costumava brincar com o irmão que cheirava a "masculinidade".
Aline estava sentada em uma grande lata de óleo com a cabeça apoiada na mão esquerda, e soltou um sorriso ao ver a amiga.

- Olá, como estão?


- Estamos bem, Line, mas... - Juliy disse espantada - o que aconteceu? Onde está meu irmão Julio?


- Papai ainda não voltou. - disse Lisa com os olhos quase marejados.

 
July fitou a sobrinha tentando não pensar no pior e percebera que elas estavam sujas de cinza, e descabeladas. Lisa estava com uma trança caindo e Aline perdera um pé do sapato.

- Por Deus, o que houve? - disse July se sentando ao lado da cunhada e segurando a sua mão que estava repousada sobre o longo vestido amarelo florido.


- Comensais. - disse Lisa - Vários deles, atacaram a casa e aparataram, papai estuporou um e sai atrás de outros que correram para mata. - ela olhou para mãe - Será que ele está bem, mãe?


 
- Tenho certeza. - disse Aline se levantando a dando um abraço na filha - Sabe, porque você não vai dar uma volta com sua prima lá fora? Hum? - completou afanando os cabelos da filha que apenas se descabelou um pouco mais.

Lisa não respondeu, apenas fitou os joelhos, não suportaria se algo tivesse ocorrido com seu pai. July cutucou Kath e meneou a cabeça, dando forças para filha ajudar a prima.


- Claro ! - disse Kath pegando a mão da prima como se tivesse acabado de sair de um transe - Vamos, vamos esperar o seu pai voltar lá fora.


July esperou as meninas estarem longe e encarou Line.

 
- Conte tudo, porfavor!

- Eles estão por ai July, botando terror em todos. – começou ela se sentando ao lado de July. - Acreditando que Lord Voldemord voltará. Estamos todos em perigo, e isso já faz um tempo.


- Por isso Alvo deseja me ver. - disse July pensativa.



- Com certeza, ele esta recrutando a Orden da Fênix! Ninguém está a salvo, nem bruxo, nem trouxa.  - disse Aline respirando fundo - Eu e Julio estamos tirando Lisa de Beauxbatons, ela irá para Hogwarts ano que vem, você deveria fazer o mesmo. Alvo Dumbledore é a proteção que elas precisam.

- Eu não sei, eu... eu não quero minha filha envolvida no meu passado. Sabe que aquele castelo tem as nossas histórias nas paredes, não posso arriscar minha filha assim, não posso...


- Não pode arriscar a Kath, ou não pode arriscar você mesma e seu orgulho maluco?


July não respondeu, apenas ficou olhando para qualquer outro ponto.


- Eu sei que Kathire é uma menina diferente, mas ela tem a Lisa, tudo vai ficar bem!  - continuou Aline - Você sabe que Hogwarts é o lugar mais seguro do mundo magico, bom, sem contar Gringotes.


- Acho que prefiro prender Kath num cofre. - disse July escondendo o rosto nas mãos.


July se desesperaria apenas em pensar que talvez Kath fosse descobrir o seu grande segredo.


- Não fale bobagens! - disse uma voz conhecida logo atrás.


- JULIO! - as duas romperam em um grito, abraçando a rapaz com vontade.


 


- Está machucado maninho? - disse July sorrindo.


 


- Não, estou bem, aquele infeliz fugiu, aparatou antes de chegar ao rio. Aproveitei e fui avisar Dumbledore sobre o ataque.


 


- Dumbledore? - July repetiu - Vocês são da Ordem?

- Claro! - disse Julio que ainda abraçava sua esposa pela cintura - O mundo está um caos, e devemos ajudar.


July pensou por  um momento, queria poder colaborar com tudo aquilo, mas... voltar para o mundo magico custaria um preço enorme que ainda não tinha certeza se valia a pena arriscar. Mas... se não ajudasse, não estaria apenas sendo egoísta, mas sim não protegendo as pessoas que amavam, não poderia perder mais ninguém como perdera Lilian Potter.

 
- Você tem razão, eu irei ajudar também, por vocês, por Katherine e por Lilian. - disse July com os olhos marejados ao lembrar da amiga - Dumbledore me pediu para ir a Hogwards amanhã, eu irei. Não posso mais lutar contra isso.

- Fez a escolha certa minha irmã. - disse Julio segurando o ombro da mesma.


- Que escolha? - disse Kath entrando novamente com Lisa.


Os três se entre olharam, e July rompeu:


- Você vai para Hogwards junto com Lisa este ano.


Kath olhou a mãe por uns segundos, ela estaria louca? Seu lugar não era em Hogwars, e sim em Beauxbatons.


- Pirou foi? - disse Kath - Eu vou voltar para Beauxbatons!


- Não, - disse July decidida - e caso encerrado, mocinha!


- Tio! - disse Kath se virando para ele - Você contou pra ela sobre os comensais, não é? Por isso que me levar para aquela escola boba!


- Kath, vai ser melhor para você, lá é mais seguro. - disse Julio tentando fazer a sobrinha intender – Dumbleadore é o mais indicado para cuidar de todos.


- VOCÊS NÃO ENTENDEM? - gritou Kathrine sentindo um ódio subumano invadi-la - Não importa onde fiquemos os comensais nos acham, aqui ou ali, só vai mudar a forma de morrermos. TODOS NÓS!


Ela saiu batendo as botas no chão levantando a areia. Como se o céus sentissem sua ira, uma chuva forte começou a cair.


- Ai, - disse July batendo na testa - Me desculpem por isso, vocês a conhecem.


- Eu vou atrás dela, tia. - disse Lisa entrando na chuva em busca da prima.


***


Sentia minha respiração forte e não sabia distinguir como estava me sentindo.
Calma Gabriela Steinner, pensei comigo mesma. Estava diante de uma escada de pedra surradas que levavam a uma grande porta preta, tomando coragem respirei fundo e subi os degraus de um a um, elas me levaram a uma grande porta negra. Olhei a maçaneta em formato de serpente por um momento. Meu coração se acelerou de tal maneira, que achei que pararia de bater a qualquer momento.

Com mais uma respirada forte, peguei na serpente de ferro e a girei. A porta se abriu facilmente é claro, e um profundo cheiro de umidade e mofo invadiram minhas narinas. Fechei a porta atrás de mim , pulei de susto ao perceber o quando de trincos que ela trancou automaticamente por magia.


Estava no hall de entrada, que era uma sala bem grande com um papel de parede roto e castiçais de serpente. Por algum motivo senti um frio cortando minha espinha, é claro, aquela só podia ser mesmo a Mansão dos Black's. Não queria ter ido ali sozinha, mas precisa falar o quando antes com alguém que achei por alguns instantes de minha vida que era culpado por um assassinato horrendo.


Precisava ficar calma, tudo estava sobre controle, respirei fundo pela bilionésima vez, e olhei o lugar mais atentamente a minha volta. A sala além da aparência decadente, tinha milhares de quadros com desenhos impossíveis de distinguir, com certeza pelo tempo que estavam ali expostos. Virando um pouco mais percebi que um deles era bem grande, como o tamanho natural de um bruxo, porém diferente dos demais, pois um pano grande de veludo coberto por traças o cobria. Percebi desviar o olhar, não queria nem saber o que a Ordem estaria ocultando ali de tão horroroso que me soava.


Em quanto olhasse aquela decoração exótica sentiria aqueles arrepios chatos, então balancei a cabeça o mais forte que consegui, e segui por um longo corredor.


Olhando atentamente cada cômodo que ia passando, com medo de me deparar com algo assustador cheguei a uma velha cozinha com paredes de pedra bruta e vi uma senhora rechonchuda ruiva sentada a mesa conversando com um senhor também ruivo. Eles pararam no mesmo instante de conversar quando entrei e me olharam intrigados.


- Olá, - disse sem jeito - Sou Gabriela Steinner, Dumbledore me mandou.


A senhora ruiva no mesmo instante se levantando com um sorriso e estendeu a mão.


- Bem vinda, sou Molly Weasley e este - disse ela apontando o sr que se levantou para também apertar a minha mão - é Arthur, meu marido.


- Muito prazer, senhorita. - disse o Sr. Weasley dando um sorriso desengonçado.


- O prazer é meu, me desculpe invadir a casa dessa forma, mas Dumbledore me visitou ontem anoite, me contou o que estava acontecendo, não consegui esperar mais, precisava vir o mais rápido possível.


Molly me olhou de uma forma diferente, e por incrível que pareça me confortou.


- Sabemos porque veio, Dumbledore nos disse por cima. - disse ela sorrindo - Se quiser ver Sirius, ele está lá em cima, cuidando de Bicuço.


- Bicuço? - disse sem entender.


- Sim, o Hipogrifo de Hagrid.


Pensei seriamente, teria que ser agora mesmo essa conversa, ou nunca mais seria. Porém o medo não queria perdimir.


***


Me encolhi dentro de uma árvore oca, era apertado, mas pelo menos ficaria livre daquela chuva. Eu era uma estupida! Não deveria ter corrido daquela forma, agora meus tios e Lisa concordariam com o que todos de Beauxbatons falam sobre mim, que sou uma garota violenta e mimada.


Mais não sabia explicar o que me tomou simplesmente, um ódio infinito se apoderou de mim como sempre! Queria entender o porquê aquilo acontecia, já havia reparado que sempre acontecia o mesmo. Passei as mãos no rosto tirando um pouco da água que embaçava minhas vistas, e me encolhi ali no chão segurando os joelhos. Ainda bem que encontrara aquele lugar para ficar, pois queria muito poder me enfiar em um buraco e não sair mais, nunca mais.

Olhei para a chuva lá fora, e vi uma figura magrela correndo. Lisa, é claro.

- Estou aqui! - gritei me arrependendo depois.


 A figura parou e sorrindo correndo em minha direção. Lisa entrou no buraco apertado, e me abraçou. A água fria da chuva que havia lhe molhado parecei três vezes mais fria quando a senti perto do meu corpo. Acho que já estava me sentido mais sequinha ali.

- Te procurei igual maluca sabia? - disse ela naquele tom divertido que sempre usava.


Eu a mirei e a apertei mais forte no abraço.


- Desculpe, prima, mas queria ficar sozinha, sabe?


- Sei, - ela respondeu me soltando - como sempre.


Ela se sentou ao meu lado e ficou ali em silencio. Me conhecia como ninguém essa
maluquete, sabia exatamente que não queria conversa. É claro que me conhecia, pois sempre estivemos juntas, desde as férias até a escola. Fazíamos tudo juntas, ela tinha o dom de me fazer sentir melhor. Ela tinha aquele dom de ver algo bom em mim, algo bom que nem eu mesmo estava vendo.

A fitei por um momento, ela estava penteando os longos cabelos loiros com os dedos, e olhava encantada a chuva lá fora através dos seus grandes globos azuis quase celestes de tão claros. Sorri ao perceber como novamente me senti uma tola, ela era tão bonita e eu com essa aparência decadente. Aparência da minha mãe trouxa sem graça. Abaixei a cabeça tentando me esconder do próprio pensamento contra minhas origens, e me deparei com a minha roupa suja de barro e agua de chuva, olhei para Lisa e vi que sua roupa estava com alguns pedaços queimado, e um pouco sujos de lama também, porém era notável que tinham mais qualidade que a minha. Era uma saia balone cor de pêssego delicada, usava com uma blusinha branca com o símbolo das
As Esquisitonas, sua banda preferida. Voltei a atenção para mim, e vi que minha blusinha branca regata estava surrada, revirei os olhos e olhei mais para ver o que além de tudo poderia ainda mais me envergonhar. Minhas botas cowboy eram novinhas e estavam até reluzentes comparadas ao meu jeans claro velho. Lisa estava com all star branco cano médio, fiquei impressionada em ver aquilo, pelo visto, andara vendo (novamente) revistas de moda trouxa. Soltou uma risadinha, não aguentava a sua maluquice.

- O que é engraçado, Sanders? - disse ela ainda penteando os cabelos.


- Você, você é a graça Sanders! - disse me divertindo, nos tínhamos esse costume bobo de brincar com os sobrenomes iguais, isso nos tornavam mais próximas. E mesmo que nossos sobrenomes fossem diferentes, tenho certeza que mesmo assim seriamos como irmãs.


- Bom, então pode me dizer o que é tão engraçado? - disse ela parando com os cabelos e cruzando os braços tentando me passar autoridade.


- Nada não, Lis, é que você é maluca! - eu disse ainda rindo - Onde arrumou esses sapatos?


- Ah! - ela disse encantada - Implorei para meus pais me levar ao shopping trouxa, eu vi essas maravilhas em uma revista, e meu coração se apaixonou no mesmo instante!


Ela não poderia estar falando sério, mas eu sabia que estava.


- As vezes sabe, eu queria ser como você Lis! - confessei.


Ela me olhou de uma forma estranha e me abraçou pelo ombro.


- Não você não te suportaria!  - ela confessou.


Caímos na risada.


- É verdade, sei que sou uma chata de galocha!


- Também não é assim né Prima. - disse Lis me encarando - Sabe, eu sei que você não tem tudo o que quer, mas você precisa aceitar isso. Sua mãe te ama muito e faz de tudo pra te ver bem!


Abaixei a cabeça envergonhada.


- É verdade, mas... não sei o porque sinto tanta raiva dela, de tudo e de todos.


Ela apenas me abraçou mais forte.


- Prima, não esquenta. - ela disse - Vamos estar juntas, como sempre... e tudo vai se resolver. É uma promessa.


- Essa história está estranha Lis, não percebe? - disse seriamente, Lisa se ajeitou melhor no chão para ouvir. - Minha mãe fez um "
aue" quando soube que ia para Hogwarts a quatro anos atrás, não lembra? Quando recebemos a carta. Ela fez com que você e eu fossemos para Beauxbatons e agora, ela vem como essa histórinha de Hogwarts? Tem algo errado nisso tudo.

- Bom, talvez... - disse Lis segurando o queixo com os dedos, exatamente como sempre fazia quando estava pensando em algo - talvez ela esteja escondendo algo em Hogwarts, não sei. Mas se ela estava escondendo alguma coisa, porque nos colocaria lá? - Lis me fitou.


- Eu sinto que tem algo haver com o meu pai.


Lis se mexeu desconfortável, ela não gostava me falar desse assunto. Acreditava plenamente em minha mãe, mas eu sentia que ele ainda estava vivo.


- Não creio que seja isso. - ela disse.


- Bom, eu não tenho certeza de nada, mas, se fomos realmente para Hogwarts, eu vou descobrir.


Lis ficou olhando a chuva lá fora com uma olhar pensativo e eu a acompanhei.

Ficamos ali em silencio por muito tempo, quando a chuva amenizou, resolvemos voltar para o celeiro. Fomos caminhando devagar pela estrada de barro que sujava muito mais a nossas roupas. Pelo visto passamos tempo demais conversando, pois já estava escuro e um vento frio cortava nosso rosto. Quando já estávamos próximos do destino, já era possível ouvir o som das vozes conhecidas.

- E você vai amanhã que horas cuidar disso, July. – consegui distinguir ser a voz era meu tio.


- Amanhã bem cedo, não quero levar Kath nisso. - era a voz de minha mãe.


Mais do que ela falava? – pensei.


- Me levar a onde mãe? - disse entrando com Lis no celeiro.


Eles estavam todos sentados em volta de uma pequena fogueira. E ficaram me olhando com aquelas caras de "
ops".

- Hogwarts! - disse ELA me olhando de uma forma estranha.


- Você vai lá amanhã? Como assim? Você pode ir até lá?


- Não seja boba, Kath! - disse ELA se levantando - Claro que sim, vou ajeitar as coisas para ir estudar lá.


Ótimo, tinha que descobrir alguma coisa sobre meu pai. Mas, porque não podia ir com ela? Não entendi a motivo de não poder ir com a minha mãe até lá, mas querendo ou não eu iria, e já tinha um plano em mente.

Dei um leve sorriso e me juntei a minha tia Aline que estava sentada dentro do velho Chevrolet.
Minha mãe se virou para me olhar melhor levantando uma das sobrancelhas cruzando os braços.

- Não vai protestar? - ela disse.


Ela me conhecia. Dei um meio sorriso e respondi com o tom mais debochado que conhecia:


- Claro que não, você sabe que não manda em mim, eu vou com você!


Ela me olhou por um momento, e não disse nada, apenas olhou para fora onde a chuva começara a cair novamente. Quando será que ela deixaria de ser assim e me daria uns bons tabefes? Eu sou uma grossa!


***

No dia seguinte...



Não acreditava no que estava fazendo, ficara tantos anos longe de tudo aquilo, e agora estava prestes a voltar.  Ela acordara cedo naquela manhã e acompanhada de Kathrine se dirigiu a Hogwarts através do Noitibus Andante.

Sentia o seu coração bater descompassado, e suas mãos estavam frias quando passou pela porta principal do castelo, mesmo sabendo o atalho para a sala do diretor, preferiu usar o mais longe, queria se acalmar de qualquer maneira.

Como as coisas eram estranhas, vivera toda a sua infância e adolescência neste castelo que era como sua casa, mas agora se sentia incomodada. Não sabia exatamente com o que, mas algo estava fazendo revirar o seu estomago, talvez fosse as lembranças gostosas de sua vida... ou quem sabe, as tristes.

Passeava pelos corredores olhando tudo a sua volta, olhando cada detalhe de tudo que estava ao seu redor, cada pedaço do chão, cada quadro que de vez em quando piscava para ela, outros cumprimentavam. E ela sorria contente, como um criança. Estava tão distraída que nem reparou quando bateu violentamente em alguém quase caindo no chão, mais do segurada em braços fortes.


- Ai, me desculpe eu estava distraída... - disse ela sem ao menos olhar em era - faz tempo que não venho aqui... - olhou para o estranho e perdeu a fala. Era a pessoa que menos ou mais queria encontrar naquele lugar. Era ele...


- Olá July. - disse Remo fitando-a nos olhos quase sem palavras, seu coração batia acelerado.


- Oi... - ela se soltou de seus braços - Me desculpe estava distraída.


- E quem não fica distraído neste lugar? - disse ele com o seu típico sorriso e olhando ao redor - É muito bom voltar a Hogwarts.

 
- Pois é... - disse ela sem tirar os olhos dele, como o amava, foi como se o passado de repente voltasse, e ao mesmo tempo, como se seus pesadelos fossem reais...
 
- Mas me diga, o que faz aqui?  - ele perguntou voltando a olhar a moça.

- Eu vim conversar com o Professor Dumbledore, ele me chamou para ajudar na Ordem e eu não havia aceitado, mas agora com estes acontecimentos eu realmente pensei melhor.


- Então parece que seremos colegas novamente, ele também me chamou para fazer parte da Ordem, acetei no mesmo instante.

 
Ele sorriu, fazendo-a desmoronar por dentro, tentando ser a mais natural possível respondeu.

- E por que não aceitaria? Você sempre gostou muito de ajudar Dumbledore, você ainda se sente em divida com ele, não é mesmo?


- Sim, me sinto... - ele abaixou os olhos e fitou os pés por alguns segundos, ele não perdera o seu jeito, sua fala, seu olhar, tudo era igual como antes - ele me ajudou muito, não vou conseguir retribuir nunca. Fui muito feliz aqui em Hogwarts, meus melhores  momentos foram  aqui, foi quando estive entre estas paredes.

 
Ele olhou emocionado tudo em voltar, e por um momento July achou que ele segurava as lágrimas, mas ele levantou a cabeça e não havia nada ali, apenas o seu sorriso, aquele sorriso.
 
- E agora? - disse July ainda hipnotizado pelo sorriso, e emoção estava quase tomando-a, ele ainda guardava as recordações daquele castelo, talvez com ela. -Não é feliz?

- Hum! - disse ele dando os ombros como se a resposta não importasse - Você sabe como é difícil  vida de um...um...

 
- De uma pessoa como você? Com problemas Lupinos. - disse ela rapidamente, não queria ouvi-lo dizer aquilo.
 
Ele riu. Ela talvez não tivesse ideia de como sua vida era horrível, viver pelas ruas mendigando até que uma alma boa pudesse ajuda-lo de alguma maneira. Mas ficou satisfeito em saber que ela mantinha o seu conceito sobre os lobisomens, ou melhor, sobre ele.
 
- Sim. É muito complicado. - disse ele meio triste, mas querendo afastar aqueles pensamento disse voltando a sorrir - E você como anda? Soube que virou professora.
 
- É! - disse entusiasmada - Sou professora agora, amo o meu .
 
- E você... - disse ele interessado - casou?

Ela corou levemente. O que diria agora? Que é mãe solteira? Preferiu deixar Kath longe da jogada, não queria que ele soubesse dela, não...jamais, ele jamais poderia saber que

ela era filha dele. Ele não quisera uma filha.
 
- Não... não casei, morei um tempo com um amigo, mas não cheguei a casar. - disse com um pouco de rancor na voz, mas ele felizmente ou infelizmente, não percebera.
 
- Ah sim, mas esta solteira agora?
 
- É, estou... - disse ela olhando para os lados envergonhada, tentando manter o tom seco - Estou sem cabeça para relacionamentos, só quero ajudar minha família, a Ordem... e proteger as pessoas importantes pra mim.
 
Ele a olhou admirado, ela continuara linda como sempre, e o mais impressionante é que não mudara nada a forma em que ele se sentia perto dela, talvez é claro apenas havia aumentado os arrepios. Como tudo poderia ter mudado daquele jeito? Como pode perde-la? Alguns passos o despertaram dos pensamentos.
 
- Mamãe?! - disse Kath que acabara de entrar no corredor - Até que em fim achei você! Me perdi neste castelo, o jardim é enorme!
 
Lupin fitou a menina admirado, ela era um cópia viva de Julia. E por alguns instante se viu enfeitiçado pelos lindos olhos castanhos que tinha, achou parecidos com de alguém, mas não reconheceu. Essa era a única diferença entre elas, July tinha os olhos de um azul oceano, e Kath de um castanho claro e brilhante.

O coração de July estava a saltos, ele não podia perceber, não podia, Kath não era parecida com ele, mas sim com ela.

 
- Por é, eu estava caminhando um pouco, estava com saudades do castelo. - disse ela se virando para filha e a abraçando pelos ombros.
 
- Sei. - disse Kath revirando o olho, depois fitou Lupin - E você é...?
 
July o fitou preocupada, mas ele fitava a menina impressionado.

- Remo Lupin, muito prazer. - ele estendeu a mão, e surpreendeu-se em ver que ao invés de aperta-la a menina deu um tapa e respondeu um
"Eae?!". Ele deu uma risada gostosa.
 
- Kath?! - disse July ficando da cor de um tomate - Desculpa os modos Lupin, mas ela não tem jeito.
 
- Blá blá... já to vazando daqui mamys, te encontro lá fora. Ainda me sinto enjoada por causa daquele ônibus idiota!
 
Kath saiu deixando um July envergonhada pra trás.
 
- Me desculpe mesmo, ela é terrível. 
 
- Ela é lindíssima, como você.  -  July corou - Mas não sabia que tinha uma filha.
 
- Por é... você não sabe muita coisa sobre mim. - disse ela com um pouco de amargura.
 
- Eu sei, nos distanciamos bastante. - disse ele fitando a com um olhar de desculpas - Quando brigamos você sumiu, não conseguimos conversar mais e...
 
- Remo... - disse ela interrompendo-o - Não vamos mais falar disso, ok? Temos vidas diferentes agora. Escolhemos caminhos separados e diferentes, e de alguma maneira, eu acho que assim foi melhor. Não quero mais voltar a falar deste assunto, do passado... não quero mais, não apenas por mim, mas por Kath também, ela não tem que saber de coisas desnecessárias, sem contar que não será bom que os outros membros da ordem saibam de alguma coisa.
 
As palavras cortaram Remo como uma faca afiada. Ele manteve-se sério, e assentiu.
 
- Eu concordo, acho que não é bom, para você, muito menos para mim. Não há motivos para levantarmos essa história tão sem importância.
 
"Sem importância?"
- pensou July perplexa.
 
- OK, boa tarde. - disse ela por fim se virando e começando a andar mais rápido que pode.
 
Quando estava na entrada para a sala de Dumbledor, deixou as lágrimas caírem, as palavras de Remo a feriram fundo. Agora, mas que nunca, jamais deixaria Kath descobrir a verdade.
Limpou as lágrimas e bateu na porta o diretor.
 
- Entre.

- Boa tarde, professor.


- Boa tarde Srta.Sanders, fico feliz em saber que mudou de ideia.


- O senhor sabe que agora não depende do que eu quero, mais sim do que é melhor para minha família, não posso deixar Júlio e sua família toda em risco. Queimaram a casa deles, o senhor sabe. Soube pelo profeta Diário que andaram perseguidor Gaby que estava morando a quilômetros daqui, e parece que queimaram uma das suas mansões.


- Pois é. - disse Dumbledore. - E sinto informa-lhe desta forma Srta, mas queimaram a sua casa hoje pela manha. Ela está reduzida a cinzas neste instante.


- Como? - July caiu sentada na cadeira.


- Isto mesmo que a senhora ouviu. - disse ele se sentando a sua escrivaninha - Parece que os comensais souberam da nossa ultima conversa, e... bom, ele deram um jeito de tentar calar-te, mas felizmente a senhorita não estava mais na casa. Felizmente veio me visitar esta amanhã.


- O senhor sabia, não sabia? - disse ela tentando não chorar - O senhor sabia que ele tentaria me matar. Por isso mandou a carta pedindo que viesse.


- Não posso esconder... sim, eu sabia. - disse ele fitando-a por cima dos oclinhos de meia lua - Não podia deixar que nada acontecesse com você nem com Kath.


- Obrigada.  - ela disse enxugando as lagrimas com a manga da blusa.


- Não a de que. Mas agora, acho que você deve ir até a sede e se hospedar por lá por algum tempo com Katherine, tenho certeza que ninguém se importara de recebê-las.


- O senhor tem certeza? De que não iremos incomodar? 


- Tenho.


- E quem esta hospedado lá?


O diretor não respondeu de imediato se levantou acariciou Folks e depois disse.


- Muitas pessoas, mas você vai gostar de todos.


- Quem? - ela insistiu.


- A fámilia Weasley, Harry, Sirius, creio que Gaby chegou lá ontem... As vezes algumas outros membros da ordem.


- Professor, o senhor sabe muito bem de QUEM estou falando. Não se faça de desentendido.


- Está querendo saber-se o sr.Lupin está hospedado lá também?


- Exato, eu sei que o senhor quer que eu conte para ele sobre Kath. - ela suspirou - Eles se encontraram agora pouco no corredor, pensei que meu coração fosse parar de bater.


- Não vou fazer a Srta contar a força, contará quando achar melhor.


- Mas isto não respondeu a minha pergunta, diretor.


Ele demorou alguns segundos e respondeu:


- Não, ele não está hospedado lá.


Ela suspirou, assim seria melhor, quando mais longe ela e Kath ficasse dele seria melhor.


- Novamente, obrigada professor.


 - Bom, você se lembra da casa do Black's?

July levantou uma das sobrancelhas, a onde exatamente ele queria chegar?


- Sim senhor, lembro sim. Mas não sei o que exatamente o senhor quer com isso.


- Ah, é que a Ordem fica lá. Largo Grimmauld n°12. Sou o responsável pelo segredo, então apenas eu posso lhe dizer..


 ***

 Passei a noite na mansão Black e fiz a família Weasley jurar não dizer que Sirius que já havia chegado. Ainda não estava preparada para velo. Na época de Hogwarts era considerada corajosa, mais agora...me sentia uma derrotada.

Sente na beira da grande cama de casal e olhei o quarto em minha volta. Tudo estava muito velho e puído, porém ainda percebia elegância do local, assim como observei no hall de entrada na manhã de ontem.


Uma batida na porta me fez pular em um susto, não podia ser ele.


- Entre. - disse com a voz quase não saindo pela falta de uso.


Uma menina de sorriso bondoso e cabelos castanhos cheios e volumosos entrou pela porta carregando uma grande bandeja.


- Olá, sou Hermione Granger. - ela sorriu mais uma vez e depositou a bandeja na mesa de cabeceira.  - A Sra. Weasley me pediu pra trazer o café da manhã, disse que não sabia se você iria tomar café lá em baixo.


Eu não respondi apenas dei um  meio sorriso.


- Se precisar de qualquer coisa, apenas avise.


Ela saiu sem fazer barulho. Eu olhei a bandeja com torradas e geleia e meu estomago virou, só tive tempo de sair correndo e ajoelhar diante do vaso, jogando para fora o jantar de ontem. Aquilo me aliviou e sentei no chão, limpando os resíduos que estava em minha boca com a manda da blusa, aquilo me enojou é claro. Levantei me apoiando nas paredes e me despi entrando embaixo do chuveiro.


Tinha que resolver minha vida com Sirius, e precisava arrumar coragem.

Tomei o banho mais rápido de minha vida, e me vesti rapidamente pegando a primeira jeans desbotada e a primeira blusinha preta que vi pela frente, ajeitei meus cabelos em um rabo de cavalo e sai do quarto respirando fundo. Topei com a tal Hermione no corredor que me sorriu gentilmente de novo, ela estava acompanhada de um ruivo com cara de bobo, provavelmente outro Weasley.

Desci as escadas lentamente, topando com mais alguns ruivos que diziam "
bom dia", minhas pernas me levaram para a cozinha onde a porta estava fechada, conseguia ouvir pessoas conversando, não distingui a voz. E tomada pela coragem abri a portão com um empurrão forte. Vi rosto conhecidos como Mundungus Fletcher e Molly Weasley que ralhava com ele sobre alguma coisa que não me interessei, o Sr Weasley lia o profeta e discutia com uma jovem garota de cabelos roxo. Meu coração se aliviou em sentir q ele ainda não estava aqui. Molly parou a discussão por um momento e me fitou sorrindo.

- Que bom que saiu do quarto, só um deprimido já basta,  não é mesmo? - ela disse o fim da frase apontando para o canto da sala atrás de mim, onde dois olhos azuis me fitavam.


Senti meu coração acelerar e tive que segurar a vontade  de vomitar novamente, engoli seco. E desviei o olhar dele, mesmo assim senti o seu queimar em minhas costas.


- Eu não ia descer, estou me sentindo meio
zonza, mas não quero dar trabalho. - consegui dizer, mas minhas palavras saíram tão baixas que Molly se curvou um pouco para ouvir.

- Então sente querida, tome café conosco.


Molly me puxou para um banco e me sentei defronte a Arthur que fechou o jornal me dando um "Bom dia". Ele começou a puxar assunto sobre alguma coisa relacionada a duendes e trouxas, mas não consegui prestar atenção, pois aquele olhar ainda estava me queimando como brasa, creio que Arthur logo percebera, pois nem me dei conta de quando ele parou de falar comigo.

Comi em silencio, fazendo de tudo para que as torradas descessem mais depressa, mas elas desciam como laminas afiadas, e caiam como bombas em meu estomago. Limpei a boca com o guardanapo e me levantei. Demorei o máximo possível empilhando o que usei para o café na pia, e sorrindo para os demais saindo da cozinha, e foi como se tirasse 500 kg de minhas costas. Respirei fundo, e limpei o suor em minha testa. Meu estomago ainda doía, e estava torcendo para que melhorasse logo.
Subi as escadas o mais rápido que pude, e logo avistei a porta do meu quarto, ao abri-la, adentrei, e antes que pudesse fecha-la, um pé me impediu. Tomei um baita susto e a abri.
Nunca pensei que me arrependeria tanto por tê-lo feito. Pois, dois olhos azuis me olhavam. E os reconheci no mesmo instante. Era ele... Sirius.

***


N/A: AE! Terminei mais um grande capitulo. Espero que gostem e comentem.
Aproveito para lembrar da minha nova T/L, Como tudo começou! Já está no 3° capitulo eu estou amando escreve-la. Que tal dar uma passadinha lá hein? Rsrsrs Ela é bem diferente da primeira T/L que escrevi, pois nessa estou usando a Lilian BEM como personagem principal, mostrando seus pensamentos ao longo dos anos em Hogwarts, mostrando sua amizade com Snape e seu relacionamento com o Pontas. Pra quem quiser, segue link: (
http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42342 )
 Bom, é isso.
Beijos e até o próximo capitulo!

Malfeito, feito. NOX!
Giullia *Lupin Black

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Comentários (1)

  • Diandra Black

    Giiiuliaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! AMEI O CAPÍTULO! achei muuito lindo o Júlio com a Aline, eles ficaram perfeitos juntos! E MEU DEUS e esses sentimentos voltando a tona? adorei cada pedacinho e ficarei ansiosa esperando o próximo capítulo! beeijos

    2012-01-09
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