Capitulo 1 –A família que não



Capitulo 1 –A família que não me pertence

O moreno entrou no apartamento cansado, tivera um dia extremamente cheio e tudo que queria era tomar um bom banho e passar a noite toda com sua noiva.

A casa estava estranhamente quieta e isso sempre o incomodou, por isso sempre gostou da bagunça e da falação de Bonnie quando está em casa, ela deixava aquela casa sem graça cheia de vida e seu coração cheio de amor...Bem... e outras partes do corpo cheio de desejos... detalhes a parte.

O apartamento era do tipo clássico, mas algo chamou sua atenção, ele estava arrumado, arrumado demais, do mesmo jeito que ele havia deixado no dia anterior. O estranho é que Bonnie nunca o deixava assim quando estava em casa. O que levava a outra questão: Onde estaria ela?

– Bonnie, meu amor, cadê você? – chamou-a, mas não ouve resposta.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Estava muito movimentada a estação de Hogsmead, os alunos de Hogwarts estavam voltando pra casa para passar a semana do natal com a família, conclusão: A estação estava repleta de pirralhos. Bonnie entrou em uma cabine fazia e esperou o trem partir.

Entrou na cabine duas crianças, ela fingiu estar dormindo. Eles olharam pra ela.

– Está cabine já está ocupada, Alvo... – disse a menina ruiva.

– Mas não tem outra, vamos ter que ficar nesta. – respondeu o menino moreno de olhos verdes e cabelos arrepiados.

– Quem será esta mulher? – perguntou a ruiva.

– Não sei, mas ela é bonita...

– É sim...

Ficaram em silencio por um tempo, ela cansou de fingir que dormia e abriu os olhos azuis. Eles a fitaram e ela para que eles se sentissem mais a vontade abriu um belo sorriso, que foi correspondido por eles.

– Boa tarde. Quem são vocês? – perguntou Bonnie.

– Eu sou Rose Weasley, esse aqui é meu primo Alvo Potter. – disse a ruiva sorrindo.

– Muito prazer, sou Angelina Simpson. – mentiu ela – São de Hogwarts?

– Exatamente, estamos voltando pra casa para o natal. – disse Alvo timidamente.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Saiu da cozinha e foi procurá-la no quarto, às vezes ela gostava de dormir de dia. O moreno caminhou silenciosamente até o quarto. Mas não a encontrou. Provavelmente já tinha saído, era outra coisa que ela gostava, andar pelas ruas de Hogsmead.

Foi trocar de roupa. Foi aí que seu sorriso morreu. As roupas dela não estavam lá. Foi aí que se tocou. Procurou pelas coisas dela, nada estava lá, não tinha nada lá. Sentiu um aperto no coração. Sabia que isso queria dizer, mas se recusava a acreditar. Em cima da cama Achou uma folha de papel cuidadosamente dobrado. Tinha o perfume das mão dela.

Oi amor...

Por onde posso começar, digamos que nossa vida não era o que eu realmente queria, sei que vai me odiar por isso, mas sinceramente não ligo.

Não que o tempo que vivi contigo não tenha sido bom, você me deu bastante prazer por um tempo, mas tudo que é bom dura pouco... Eu nunca quis realmente casar com você.

Sabe, desde de adolescência tenho esses fetiches, ficar com idiotas apaixonados e tirar deles o Maximo que consigo e deixá-los. Não é com você, nem por você... Digamos que você não foi importante de verdade pra mim. Sinto muito.

Espero que seja feliz, tenho certeza que sabe lidar com rejeição.

Muitos beijos...

P.S.: Diga ao seu irmão que adorei a noite que passamos juntos ontem quando trabalhava.


– CADELA, PIRANHA, COMO PODE FAZER ISSO COMIGO...?????????????? FAZ O QUE FEZ E FOGE, EU TE MATO SE TE CONCONTRAR SUA CACHORRA...

Ele gritava da janela do apartamento enquanto suas lagrimas teimavam em cair de seus olhos.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Bonnie ria muito com aquelas crianças, quem diria que pirralhos poderiam ser tão divertidos. Mas algo naquelas crianças lhe era muito familiar, principalmente aquela ruiva. Algo chamava muito sua atenção, ela conhecia esse sobrenome de algum lugar...Weasley... O sobrenome do moreno também... Potter... Ela precisava saber mais.

Foi quando algo veio em sua mente.

– Rose, qual é o seu nome do meio? Acredito que tenha, não é? – perguntou amigavelmente.

– Tenho sim, meu nome é Rose Granger Weasley.

– Granger?!

– Sim...

– Sua mãe por acaso chama Hermione?

– Exatamente. – Bonnie abriu um imenso sorriso.

– Sabe, eu conheci sua mãe e fui amiga dela, por um tempo curto, mas fui.

– Você conheceu a tia Mione? – perguntou Alvo.

– Conheci, você deve ser filho do Harry Potter?

– Sou! – sorriu o moreno.

– Estive com seu pai uma vez. Nem sei se ele se lembra de mim... – sorriu falsamente, só agora percebeu o tempo que havia passado. Havia treze anos que não via Hermione e nem tinha noticia dela.

– Minha mãe nunca me disse de nenhuma Angelina.

– Isso, Rose, é porque ela me conheceu por outro nome.

– Qual?

– Morgan DeMarco.

– Você é a Morgan?? – perguntou Alvo Potter – Rose ela é a Morgan que morreu?

– Que morreu? Eu não morri!

– Mas todos acham que sim. A tia Mione ficou muito triste no dia da condenação, todos em casa conhecem sua historia com a Tia. – disse Alvo – Mas até onde sabemos, você foi condenada à morte.

– Fala baixo! – repreendeu. – Eu fugi, por isso uso nome falso, você não pode sair falando assim...

– Desculpa. – disse Alvo.

– Tudo bem! Vocês têm irmãos?

– Eu tem um mais novo, chama-se Hugo. – disse Rose

– Eu tenho dois, a mais nova, Lily, e um mais velho, o Tiago. – disse Alvo.

Pelo que via Hermione estava muito bem, parecia ter uma vida invejada por muitos. Invejada até por ela, uma fugitiva. Onde estava com a cabeça quando confidenciou a crianças seu maior segredo, mas foi inevitável, foi só ouvir o nome da Hermione que perdeu a razão. Ela sempre foi sua única amiga. Tinha que parar de agir por impulso.

As horas se passaram e logo chegaram na estação King’cross, As crianças saíram pela porta com as bagagens, mas ela ficou para trás, era mais que provável que Mione estivesse ali fora... Tantos anos sem ver sua amiga. Mas antes que o medo lhe fizesse recuar e se esconder, Rose chegou e puxou-a.

– Minha mãe vai adorar vê-la.

– Ai Rose, eu não sei, ela deve estar ocupada...

– Que nada...

Saíram do vagão e aquela cena a comoveu. Hermione conversava com seu marido Ron distraidamente nem se dado conta da sua presença. O garoto ruivo que deduziu ser Hugo falava algo que os dois riam muito. Era algo que ela nunca teve. Uma família de verdade. Sem pensar, quando Rose soltou sua mão, ela saiu sem ser vista, como na maior parte do tempo ficava.

– Mãe, eu quero te mostrar alguém... – apontando para trás.

– Quem Rose?

– É a... – olhou para trás e percebeu que ela já não estava mais lá – Não ninguém...

– Tia Mione, conheci sua amiga Morgan, ela é muito bonita... – expressão de Hermione fechou em confusão.

– Morgan morreu, Alvo.

– Morreu não, ela estava no vagão com a gente, não é Ro.

– É verdade mãe, ela era quem eu queria te mostrar, mas ela sumiu.

Hermione ficou com uma expressão vaga que preocupou Ron que havia ouvido toda a historia. As crianças não costumavam mentir descarada mente com algo assim. Precisava conversar com Harry.

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